Netta Barzilai, vencedora do Festival Eurovisão da Canção 2018, está a ser acusada de apropriação da cultura japonesa.
O quimono, o penteado, os gatos da sorte em palco e as referências ao universo Pokémon são as influências orientais que mais saltaram à vista dos espectadores da Eurovisão na passada semana. Muitos deles consideram que se trata de apropriação cultural, o que supostamente vai contra o discurso de vitória no qual Netta agradeceu por terem escolhido diferente e por terem celebrado diversidade. Na opinião de muitos telespectadores, apropriação cultural é o contrário de diversidade.
Apesar das vozes críticas, há quem defenda que "apropriação cultural" está a ser confundida com "admiração cultural". Muitos telespectadores chegaram até a explicar a definição de apropriação cultural, sendo que a definição base é que a mesma ocorre quando uma cultura dominante adota traços de uma cultura minoritária - e assim considerarem que não acontece porque há uma dominância da cultura japonesa sob a israelita, ou vice-versa.
Veja alguns exemplos:
Can I, however, ask if anyone here has already commented on the quite shocking Japanese cultural bastardisation-appropriation going on in Netta's song?— Joana Ramiro (@JoanaRamiroUK) 12 de maio de 2018
Netta: "Celebrating diversity" - you do know that cultural appropriation is not diversity, right? #Eurovision #Eurovision2018 #Israel #ISR pic.twitter.com/vcC1LmY6Ud— Jay | JaMaaL (@jaydarcy7) 12 de maio de 2018
Relembramos que Israel venceu o ESC 2018, pela quarta vez, com Netta e a música "Toy", que arrecadou um total de 529 pontos.
Fonte/Imagem: jn.pt
Mundo chato, sinceramente.
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