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Apreciações Musicais - ESC 2018: Malta



Christabelle - "Taboo"



André Sousa: A Malta este ano apresenta um instrumental já muito visto. A batida é muito semelhante a tantas outras que já ouvimos em qualquer rádio ou numa simples pesquisa pelo Youtube. No meu ver, este tema foi construído para jogar pelo seguro e para ir de encontro às limitações vocais da interprete. 

Andreia Valente: Não há nada em “Taboo” que me soe bem. A escolha de progressão de acordes das estrofes para o refrão é um turn off completo. Nem como canção genérica se safa.

Catarina Gouveia: Eu gosto deste instrumental genérico e sem sal, apesar de estar um pouco all over the place. E é só, tudo o resto não me convence.

Daniel Fidalgo: Fraco e mal produzido, apesar de ter potencial. Acho a produção confusa, mal ligada e sem grandes momentos de destaque. A canção vai crescendo até ao refrão, para depois culminar numa mistura de sonoridades dançantes mal executada. É uma pena, porque, melodicamente, “TABOO” até soa bem. 

Diogo Canudo: Malta é um país que se esforça ao máximo para inovar mas depois traz as músicas mais genéricas de sempre. “Taboo” é uma delas e perde pontos por isso. No entanto, não deixa de ser uma música má e de que eu gosto bastante.

Elizabete Cruz: Esta é aquela música em que se começa a ouvir e pensa-se “ah, até é interessante” mas após 1 minuto de música já não se consegue ouvir mais. A melodia até que é catchy, mas não tem nada que faça a música realmente interessante, então é como se já tivesse ouvido isto 800 vezes antes.

Jessica Mendes: É mais uma música igual a todas as outras que havia no MESC. A passagem dos versos para o refrão é terrivelmente feita. A parte final igual. Salva-se o refrão que, ainda assim, é mau. 


João Vermelho: O pop genérico, mas que acabei por gostar um pouco mais da canção com o revamp, ficou bem mais audível.

Neuza Ferreira: O instrumental não é nada de fenomenal, mas está bem pensado e vai de acordo com a capacidade vocal da intérprete.

Patrícia Leite: Um instrumental bem ritmado que primeiro começa um pouco lento, mas que, à medida que vai crescendo, explode. Malta está a mostrar a sua essência e, espero que assim continue. 

Pedro Anselmo: Malta a surpreender, com uma canção moderna e bem trabalhada. Tem bastante energia mas acaba por ser um pouco repetitiva.

Pedro Lopes: O instrumental não é mau, mas acho que peca sobretudo no facto de ao longo dos três minutos estarmos sempre à espera de, sei lá, de uma ‘subida’, de uma ‘change’, até de um clímax mais forte…, mas o registo acaba por se manter sempre o mesmo.

Tiago Lopes: Sons contemporâneos, mas dubstep em 2018?


André Sousa: Uma voz mediana, nada que nos prenda a atenção e nos faça voltar a querer ouvir o tema. Considero se a voz fosse mais pujante, a canção poderia ser muito valorizada.

Andreia Valente: Christabelle não tem uma voz notável.

Catarina Gouveia: Demasiado estridente para os meus ouvidos pouco tolerantes. É competente mas irrita-me, nada a fazer.

Daniel Fidalgo: Christabelle canta bem, acima da média, diria eu. Não acho que tenha um vozeirão, mas é um timbre que merece o seu destaque. 

Diogo Canudo: Christabelle é uma cantora profissional, dá para entender isso no momento em que canta. Apesar de alguns deslizes vocais (poucos), consegue confortavelmente cantar o tema e interagir com tudo o que acontece em palco.

Elizabete Cruz: Christabelle é uma grande artista para aguentar toda a intensidade em palco e não desleixar a voz. Se fosse eu a correr aquela maratona podiam-me ligar às máquinas de ventilação quando acabasse.

Jessica Mendes: Christabelle merecia uma música melhor. Apesar de algumas falhas nos agudos a voz da cantora é muito boa e dá força à música.


João Vermelho: Acho que pode melhorar a parte vocal até Maio, mas gosto da voz da Christabelle.

Neuza Ferreira: A voz não é má; é competente, mas acho que falta qualquer coisa. A mim não me deixa encantada.

Patrícia Leite: Christabelle apresenta uma voz segura, porém algumas vezes o seu timbre consegue ser “abafado” pelo instrumental. Uma coisa simples que pode ser melhorada em maio e, aumentar as hipóteses de vermos Malta brilhar na final. 

Pedro Anselmo: A voz de Christabelle não é a melhor, quando está em movimento acabar por lhe falhar, tem de trabalhar bastante e saber respirar.

Pedro Lopes: Também não é das vozes mais fortes da edição deste ano, e também não precisava de o ser. Tem capacidades suficientes para agarrar o tema em questão.

Tiago Lopes: Embora consiga ser responsável nesta música, Christabelle parece ter uma voz algo frágil.


André Sousa: Gostei dos efeitos visuais da apresentação. Julgo que esse é mesmo o ponto mais forte da composição da Malta. Contudo, comparando com outras atuações já conhecidas anteriormente no certame, a Malta é muito fraca também em termos desses mesmos efeitos. 

Andreia Valente: Na final nacional, pareceu que Christabelle tinha subido a um palco pela primeira vez: desde os saltinhos à criança hiperativa aos movimentos demasiado dramáticos.

Catarina Gouveia: Já vi atuações mais profissionais e menos cringey em festas da terrinha. Fiquei confusa com tanta salganhada sem sentido a acontecer, tanto que achei mais interessante olhar para os anúncios em rodapé.

Daniel Fidalgo: A atuação no MESC 2018, com alguns retoques, poderá ser apresentada em maio, sem comprometer o resultado final do tema. Tem uns efeitos visuais bastante interessantes, que ligam muito bem com a canção e poderão elevar a canção no palco eurovisivo.

Diogo Canudo: “Taboo” é uma música visual. Da maneira como foi apresentada em palco e até mesmo daquilo que a cantora considera sobre a música, ganha pontos pela maneira como é posta em televisão. Nota-se que a cantora está à vontade com os adereços em palco e com as câmaras, e consegue ser carismática o suficiente para as pessoas se identificarem com ela e com o tema.

Elizabete Cruz: Toda a atuação foi bem pensada e acaba por ser o ponto alto da proposta. Talvez o stage consiga impressionar em maio.

Jessica Mendes: Foi aqui que “Taboo” se destacou das outras 10 músicas iguais que havia no MESC. É original e prende-nos mas os gestos dela são demasiado forçados.

João Vermelho: Acho que a nível cénico a atuação de Taboo, pode ser bem trabalhada e elaborada, se seguirem o conceito do videoclip acho que até pode vir a surpreender a níveis visuais.

Neuza Ferreira: Até tenho medo que vão apresentar no palco eurovisivo... medo que seja algo idêntico ao que foi na final nacional.

Patrícia Leite: Espetáculo! Parece que Malta acordou das trevas! Um à vontade enorme que faz com que a música ainda se torne mais apelativa, no entanto, acho que os bailarinos deveriam de estar mais “ativos” em palco. De resto, estão de parabéns!

Pedro Anselmo: Uma atuação como na final nacional seria engraçada, mas terá de ser melhor organizada.

Pedro Lopes: Gostei da sua atuação na final nacional, acho mesmo que foi um elemento chave para a sua vitória. A sua total entrega foi mesmo notória. Acho que podem mudar um pouco a estratégia no ESC. Manter a ideia inicial, mas não tornar a ideia tão confusa, talvez. Mas espero que a Christabelle continue com toda aquela energia. E sim, continuamos a querer muitos ‘pulos’!

Tiago Lopes: Malta sabe o que fazer com o palco, se mantiver a performance da final nacional


André Sousa: Uma letra simples, desprovida de uma grande mensagem e que, pessoalmente, não me diz muito. 

Andreia Valente: “But sticks and stones won't break my soul” – alguém que lhes diga que o provérbio não é assim. Que letra fraquíssima.

Catarina Gouveia: Mais uma letra digna de escrever na sala de aula durante o secundário, num dia de revolta com a vida. Não descurando a importância da nossa saúde mental, a verdade é que esta coisa tenebrosa afetou a minha. 

Daniel Fidalgo: Não é, de todo, um destaque de “TABOO”. É mais um lugar comum, cantado no abusado inglês e que não acrescenta nada a ninguém. 

Diogo Canudo: É uma letra com uma mensagem, disso ninguém pode duvidar. Apesar de ter várias redundâncias e repetições, ganha exactamente por querer transmitir uma mensagem. Eu gosto.

Elizabete Cruz: Suponho que a letra se refira à sociedade e às barreiras, ao tabus, que criamos que fazem os outros infelizes e não nos deixam ser melhores. Por outro lado, acredito que possa ser outra coisa qualquer sem sentido que eu simplesmente não estou a apanhar.

Jessica Mendes: Honestamente não vejo qualquer tipo de lógica nesta letra. É possível que o problema seja meu mas para mim isto são frases soltas que alguém achou super obscuras.

João Vermelho: A letra tem um significado interessante e importante, mas a construção genérica e o refrão demasiado repetitivo acaba por estragar um pouco a forma como poderia ter sido abordado este assunto.

Neuza Ferreira: Letra bastante enfadonha e que a mim não me diz nada.

Patrícia Leite: A letra tem uma mensagem motivacional: quebrar barreiras e aproveitar a vida enquanto é tempo! 

Pedro Anselmo: A letra é interessante e diferente mas um pouco sem sentido.

Pedro Lopes: Gosto da letra, precisamente por ter em conta temas que ainda possam ser o tal “Taboo” dentro da sociedade. Será esse o principal objetivo da Christabelle, e isso é totalmente louvável! Uma letra forte, considero!

Tiago Lopes: Uma composição algo confusa com algumas metáforas. 


André Sousa: Acredito que a Malta nem consiga ver, novamente, a final.

Andreia Valente: Nem chega a avistar a final.

Catarina Gouveia: Malta, Malta… não me cheira.

Daniel Fidalgo: Deve ficar pela semifinal 

Diogo Canudo: É uma incógnita, talvez fique em 10.º lugar na semifinal e consiga a final.

Elizabete Cruz: Semifinal.

Jessica Mendes: Surpresa… fica na semifinal.

João Vermelho: Duvido que chegue à final.

Neuza Ferreira: Fica pela semifinal.

Patrícia Leite: Acho que conseguirá um top 20.

Pedro Anselmo: Malta vai conseguir chegar à final, mas ficará pelos últimos 10.

Pedro Lopes: Apesar de tudo, Malta não se vai juntar ‘à malta’ na grande final do ESC.

Tiago Lopes: Na luta pelo 10.º lugar com outros países.


André Sousa: 3 pontos.

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 3 pontos.

Daniel Fidalgo: 5 pontos.

Diogo Canudo: 7 pontos.

Elizabete Cruz: 4 pontos.

Jessica Mendes: 1 ponto.

João Vermelho: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 4 pontos.

Patrícia Leite: 7 pontos.

Pedro Anselmo: 6 pontos.

Pedro Lopes: 6 pontos.

Tiago Lopes: 7 pontos.

Total: 60 pontos


André Sousa: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Andreia Valente: Eu estou sempre a favor de quebrar tabus e de não me tornar animal e criminosa, mas podemos cancelar a viagem da Malta para Lisboa?

Catarina Gouveia: Onde está a boca gigante da Claudia Faniello para engolir esta proposta toda?

Daniel Fidalgo: Que se quebre o Taboo e estas última participações sem sal de Malta. 

Diogo Canudo: Nunca esperei ver-te na Eurovisão, minha querida Christabelle.

Elizabete Cruz: Cantar esta música deve ser melhor que ir ao ginásio.

Jessica Mendes: Mais uma artista a realizar o seu sonho de ir ao ESC 300 tentativas depois.

João Vermelho: Será que ela vai quebrar o Taboo em maio?

Neuza Ferreira: Valha-me Deus... e nem sou religiosa...

Patrícia Leite: A Malta está a quebrar o tabú!

Pedro Anselmo: Uma canção com potencial!

Pedro Lopes: Abaixo os Taboos, mas eu queria na mesma a Brooke!

Tiago Lopes: Com as críticas à sonoridade da Arena, os ecos não serão só na tua cabeça, Christabelle. 


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Áustria - 107 pontos; 6.º Dinamarca - 106 pontos; 7.º Bulgária - 105 pontos; 8.º Grécia - 103 pontos; 9.º Arménia - 100 pontos; 10.º Holanda - 88 pontos; 11.º República Checa - 86 pontos; 12.º Suíça - 83 pontos; 13.º Austrália - 82 pontos; 14.º Hungria - 81 pontos; 15.º Noruega - 79 pontos; 16.º Lituânia - 77 pontos; 17.º Albânia - 76 pontos; 18.º Chipre - 75 pontos; 19.º Letónia - 75 pontos; 20.º Macedónia - 70 pontos; 21.º Azerbaijão - 69 pontos; 22.º Sérvia - 68 pontos; 23.º Croácia - 66 pontos; 24.º Roménia - 65 pontos; 25.º Irlanda - 61 pontos; 26.º Malta - 60 pontos; 27.º Eslovénia - 57 pontos; 28 Rússia - 56 pontos; 29.º Geórgia - 49 pontos; 30.º Bielorrússia - 48 pontos; 31.º Moldávia - 43 pontos; 32.º São Marino - 42 pontos; 33 Islândia - 31 pontos. 

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