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Apreciações Musicais - ESC 2018: Espanha



Amaia & Alfred - "Tu Canción"



André Sousa: Destaco o piano como ponto forte deste tema. A simplicidade com que o instrumental aparece em toda a composição, faz com que o resultado seja algo bastante positivo. Eu gosto. 

Andreia Valente: O instrumental de “Tu Canción” é simples e clássico. Não deixa de ter o seu tom épico que não deixa ninguém indiferente. 

Catarina Gouveia: A ideia de tentar reproduzir a fórmula que resultou com o Salvador nem dá para disfarçar. Alguém que diga aos espanhóis que raramente ganham fórmulas repetidas, visto que eles estão a dormir na Eurovisão desde 1860.

Daniel Fidalgo: Este arranjo não passa de um momento de pouca inspiração do seu autor/a. É demasiado meloso… mas dou a braço a torcer a admito: dou por mim a cantar “Tu Canción”. Não é o melhor tema da edição e está demasiado acima nas apostas, mas também não é uma porcaria de se deitar ao lixo, não é Manel? 

Diogo Canudo: Uma simples balada e com um fraco instrumental mas que ao mesmo tempo funciona. A Espanha volta a apostar numa música bastante fraca.

Elizabete Cruz: Espanha traz este ano aquilo que muitos consideram uma tentativa de fazer o mesmo que o Salvador. Não acho que seja uma composição brilhante ou original, mas a verdade é que eu gosto e não acho que a música mereça todo o hate que tem recebido.

Jessica Mendes: É uma tentativa de pegar naquilo que funcionou no ano passado mas falta-lhe a magia. “Tu Cancion” perde o interesse passados 30 segundos e demora imenso tempo a “explodir” para depois ser mais do mesmo.

João Vermelho: Pura magia, pura arte, das melodias mais bonitas deste ano, o piano e o violino encaixam na perfeição, principalmente na parte final, e aquela paragem ficou no ponto.

Neuza Ferreira: Não sou nada fã deste tipo de balada completamente parada. No entando, quero realçar que é dos melhores instrumentais que os espanhóis apresentaram nos últimos anos.

Patrícia Leite: Com um instrumental muito calmo, a Espanha este ano decidiu apostar na simplicidade. Harmonicamente, é uma canção muito bem composta e, aquele arranjo de cordas está simplesmente, lindo! 

Pedro Anselmo: Qualquer canção tocada ao piano consegue ganhar uma magia. Tem uma melodia linda e muito suave, que é muito agradável de se ouvir.

Pedro Lopes: Sinceramente, ao início não tinha apreciado o “revamp” dado à música. Sentia que se tinha perdido alguma coisa. De facto, houve mesmo partes do instrumental que desapareceram por completo, afim, penso eu, de se dar mais destaque às vozes dos intérpretes. Mas, mal “se entranhe”, voltamos a gostar de novo. E sim, aconteceu!

Tiago Lopes: Uma balada que não tem nada de especial.


André Sousa: Não gosto da voz do intérprete, contudo gosto da voz da intérprete. Mas a conjunção dos dois até resulta bem. Algo mediano. Nada mais. 

Andreia Valente: Alfred e Amaia têm vozes doces que encaixam bem. 

Catarina Gouveia: A Amaia tem uma voz de rouxinol. O Alfred… É estranho dizer que ele tem uma voz que dá vontade de o esmurrar? 

Daniel Fidalgo: Este é um aspeto positivo de “Tu Canción”. Belos timbres e bom controlo vocal. A conjugação das duas vozes está no ponto.  

Diogo Canudo: Amaia tem uma voz angelical e que faz com que cada um se identifique com a música. Já a do Alfred tem o efeito contrário, mas que é completamente esbatido quando a Amaia se apodera quase todo o tempo da música.

Elizabete Cruz: Tem algo com a voz de Álfred que me incomoda. Provavelmente é o tom demasiado nasalado, mas para mim a voz dele fica a anos luz da de Amaia, que tem uma voz bem mais doce e agradável. No entanto, no final as coisas entre os dois acabam por resultar.

Jessica Mendes: Amaia salva a música do assassinato que Alfred comete sempre que abre a boca.

João Vermelho: As duas vozes encaixam na perfeição, duas vozes doces que só de os ouvir já se fica derretido.

Neuza Ferreira: Não gosto do registo do Alfred e parece-me que canta com esforço. Por outro lado, gosto bastante da voz da Amaia; é bastante melódica.

Patrícia Leite: A Amaia e o Alfred transportam-nos para um sonho, onde tudo é possível. A voz deles combinam um com o outro e fazem uma harmonia perfeita. 

Pedro Anselmo: Se Alfred e Amaia chegaram à final da Operación Triunfo (com Amaia a vencer, até), por alguma razão foi. No entanto, o Alfred parte um pouco em desvantagem e penso que deva melhorar um pouco.

Pedro Lopes: Dois intérpretes, duas vozes, duas características. Pouco há que dizer à voz da Amaia, por alguma razão ela ganhou a última edição da OT Espanha. O mesmo já não digo do Alfred, que, quando se distraí, consegue fugir um pouco das notas escritas na partitura. Mas elogio o arranjo vocal feito para ambos.

Tiago Lopes: Amaia parece ter a melhor voz do duo, mas com base na atuação ao vivo, as duas vozes são fraquinhas e a sua junção não parece ter resultado muito bem.


André Sousa: Que se preserve a cumplicidade entre ambos os interpretes porque é isso que dá aquela magia que a canção precisa. 

Andreia Valente: A química entre o Alfred e a Amaia não é forçada, mas a coreografia de palco é péssima. Eles não se mostram à vontade com as deixas que lhes foram impostas e esse é o ponto fraco de “Tu Canción”. Não é preciso muito para nos venderem este romance, ele vende-se a si próprio.

Catarina Gouveia: O staging da Operação Triunfo é uma completa imundice. Aquela dança deixa-me desconfortável de tão forçada e, sinceramente, isto só vai dar vontade de assistir caso a relação deles termine até lá.

Daniel Fidalgo: Juntar dois jovens no seu auge da puberdade em cima de um palco dá numa explosão hormonal incontrolável, pelo que a atuação na final nacional só poderia culminar num beijo para ganhar uns votos. Na final nacional foi tudo uma encenação pouco entusiasmante , desde Alfred e Amaia a fingir tocar piano até ao bonito beijo calculado… ai desculpem, de amor.  

Diogo Canudo: Gosto do uso do piano nos primeiros tempos da atuação, no entanto o que acontece logo de seguida faz-me adormecer. Basicamente os dois artistas estão a cantar para si e não cantam para o público. 

Elizabete Cruz: Óbvio que toda a performance foi criada com base no namoro dos dois com a intenção de criar empatia com o público. Mas pelo menos uma coisa é certa, ninguém se pode queixar da falta de química.

Jessica Mendes: A dança é forçada até mais não e vamos esperar que se mantenham namorados até maio, caso contrário isto vai ter bastante piada.

João Vermelho: Por mim os sofás do videoclip as folhas no chão e tá perfeito! Eles os dois transmitem todo o amor que é necessário para transmitir a mensagem.

Neuza Ferreira: Vai ser péssimo, já estou a imaginar. Vão estragar uma boa proposta.

Patrícia Leite: Apesar de simples, a presença de palco é muito forte. Transportam-nos para um mundo onde nada é impossível. 

Pedro Anselmo: A sua atuação foi bonita por parecerem muito apaixonados, mas foi muito desorganizada e parece que foi preparada em cima do joelho. Têm química mas não é suficiente, pelo que devem treinar mais a maneira de estar em palco e preparar uma actuação melhor.

Pedro Lopes: Por favor, esqueçam uma dança lenta ao longo de 2:30 minutos. Não vale a pena! Há tanto mais que podem fazer.

Tiago Lopes: Cada um tem a sua maneira de interpretar e sentir a música, mas as expressões de Alfred são um bocadinho difíceis de aceitar. Não espero muitas mudanças comparativamente à gala onde a música foi escolhida.


André Sousa: Uma letra repleta de amor, de bons sentimentos, de verdade, de vontade. É isso mesmo que é o ponto forte desta composição toda, e aquilo que me faz gostar dela.

Andreia Valente: Ainda bem que a Espanha não apostou num híbrido inglês este ano. “Tu Canción” não deixa de ser extremamente lamechas. “Tu giras tudo ao contrário e quando me beijas a testa descubro porquê” – algo digno de um livro de Nicholas Sparks, o lamechas profissional.

Catarina Gouveia: Uma das coisas mais lamechas que já li na vida. Ainda bem que cantam em espanhol, pois quanto menos for entendido melhor.

Daniel Fidalgo: Não há muito a dizer neste requisito. A letra vai de encontro à falta de originalidade. Mas lá está, entra na memória e de lá já não sai mais. 

Diogo Canudo: Mais uma letra lamechas mas que combina muito bem com a atitude deles e com o instrumental da música. Não acho que pudesse houver uma letra melhor para esta música tão fraca.

Elizabete Cruz: A letra acaba por não ser nada demais, mas tem a vantagem de ser em espanhol, então ninguém vai perceber como não há nada de muito original aqui.

Jessica Mendes: Cliché atrás de cliché. É uma letra de amor básica como já se viram tantas outras.

João Vermelho: A letra apesar de cliché e super melosa, é das letras mais bonitas que ouvi até hoje, emociono-me sempre que a ouço.

Neuza Ferreira: Uma letra romântica bonita. Até parece mentira algo assim vindo de Espanha.

Patrícia Leite: A letra desta canção parece uma carta de amor escrita de um para o outro. Muito simples, mas muito bonita. Apesar dos rumores, espero que a RTVE não altere a canção para inglês, pois deixaria de dar o toque especial à canção. 

Pedro Anselmo: A letra desta canção, embora possa parecer um pouco lamechas, não deixa de ser muito bonita.

Pedro Lopes: Muitos dizem que é um cliché. Que até é ‘tonta’. Que não tem significado. Eu acho que ando é demasiado lamecha, porque eu sinto esta letra a tocar-me no coração.

Tiago Lopes: O facto de ser espanhol pode esconder o quão básico esta composição é.


André Sousa: Comparativamente ao ano passado, acho que a Espanha vai ficar melhor classificada. 

Andreia Valente: Gostava de ver a Espanha a entrar outra vez no lado esquerdo da tabela. Acho que este ano pode merecer.

Catarina Gouveia: Não quero acreditar que isto consiga sair do bottom 5.

Daniel Fidalgo: Espanha não chega ao top 10. Mas não deve ficar no final da tabela. 

Diogo Canudo: Fica entre o 15.º e o 20.º lugares da final, no máximo.

Elizabete Cruz: Possivelmente a Espanha vai voltar a ocupar o bottom 5, mas não acho que mereça.

Jessica Mendes: É possível que realmente a Espanha este ano se livre do bottom 5, mas o 21.º lugar ninguém lhes tira.

João Vermelho: Acredito num top 15, mas não vai ser fácil, eu gostava de os ver até num lugar mais alto.

Neuza Ferreira: Top 15.

Patrícia Leite: Certamente que virá aí um top 5 para “nuestros hermanos”.

Pedro Anselmo: Muitos gostam do casal do momento, no entanto, ou se ama ou se odeia esta canção. Gostaria que fosse bem sucedida, com um top 10, mas estou a prever que fique entre o 15.º e o 20.º lugar.

Pedro Lopes: Já é tempo da Espanha sair do bottom 5 e ascender a, pelo menos, um top 15!

Tiago Lopes: Por mim ficava no último lugar da final.


André Sousa: 6 pontos.

Andreia Valente: 8 pontos.

Catarina Gouveia: 2 pontos.

Daniel Fidalgo: 5 pontos.

Diogo Canudo: 1 ponto.

Elizabete Cruz: 6 pontos.

Jessica Mendes: 1 ponto.

João Vermelho: 10 pontos.

Neuza Ferreira: 7 pontos.

Patrícia Leite: 10 pontos.

Pedro Anselmo: 8 pontos.

Pedro Lopes: 8 pontos.

Tiago Lopes: 1 ponto.

Total: 73 pontos


André Sousa: Assim como foi na final nacional, apostem num beijo a ver se se safam.

Andreia Valente: “Tu Canción” é uma dose perigosa de mel. Entro quase em overdose de açúcar. 

Catarina Gouveia: Se isto é estar apaixonado, então estou muito bem assim, obrigada. 

Daniel Fidalgo: A solução para fugir ao final da tabela é dar dois beijos intensos no final da atuação e não apenas um como na final nacional!

Diogo Canudo: Que casal mais fake de sempre da Eurovisão.

Elizabete Cruz: Já imaginaram como vai ser se eles se chateiam até maio?

Jessica Mendes: Um dia vou conseguir ouvir isto até ao fim.

João Vermelho: Sinto que a ouço pela primeira vez.

Neuza Ferreira: Esta canção vai ter uma pontuação que os espanhóis já não estão habituados a receber.

Patrícia Leite: Um autêntico conto de fadas. 

Pedro Anselmo: Que o amor só acabe depois de Maio, senão vai ser bonito vai…

Pedro Lopes: Madrid é também já ali ao lado, porque é que não querem mesmo uma #EspañaGanadora?

Tiago Lopes: Já dizia a Lucía em 2011: “Que Me Quiten Lo Bailao”.


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Ucrânia - 110 pontos; 6.º Alemanha - 109 pontos; 7.º Áustria - 107 pontos; 8.º Dinamarca - 106 pontos; 9.º Bulgária - 105 pontos; 10.º Grécia - 103 pontos; 11.º Arménia - 100 pontos; 12.º Suécia - 91 pontos; 13.º Holanda - 88 pontos; 14.º República Checa - 86 pontos; 15.º Suíça - 83 pontos; 16.º Austrália - 82 pontos; 17.º Hungria - 81 pontos; 18.º Noruega - 79 pontos; 19.º Lituânia - 77 pontos; 20.º Albânia - 76 pontos; 21.º Chipre - 75 pontos; 22.º Letónia - 75 pontos; 23.º Espanha - 73 pontos; 24.º Montenegro - 73 pontos; 25.º Macedónia - 70 pontos; 26.º Azerbaijão - 69 pontos; 27.º Sérvia - 68 pontos; 28.º Croácia - 66 pontos; 29.º Roménia - 65 pontos; 30.º Irlanda - 61 pontos; 31.º Polónia - 61 pontos; 32.º Malta - 60 pontos; 33.º Eslovénia - 57 pontos; 34 Rússia - 56 pontos; 35.º Geórgia - 49 pontos; 36.º Bielorrússia - 48 pontos; 37.º Moldávia - 43 pontos; 38.º São Marino - 42 pontos; 39 Islândia - 31 pontos. 

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