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Apreciações Musicais - ESC 2018: Bielorrússia




Alekseev - "Forever"



André Sousa: Infelizmente, até este momento, vejo esta canção nos últimos lugares do meu top. Com uma potencialidade enorme, esta composição em termos de instrumental é quase irrepreensível. Gosto da batida, da melodia que se desenvolve de uma forma sequencial e sem apontamentos. 

Andreia Valente: “Forever” tem um instrumental misterioso, que consegue sentir-se moderno e clássico ao mesmo tempo. A Bielorússia deveria repensar a sua aposta e concorrer só com o instrumental. 

Catarina Gouveia: É um desafio ser imparcial quando um artista de que gostas vai à Eurovisão, mas tudo corre bem quando as nossas expectativas são preenchidas. “Forever” é uma típica balada do leste europeu, com um instrumental moderno, que tem o seu melhor momento durante a bridge. Tudo funciona bem aqui.

Daniel Fidalgo: Não me convenceu na primeira audição. No entanto, o meu gosto pela produção de “Forever” foi crescendo à medida que fui mergulhando neste tema. A canção tem uma característica fundamental que as destaca da maioria das adversárias: é hipnotizante. Gosto do lado obscuro do instrumental e do modo como está construído. “Forever” tem um cunho épico, que poderá surpreender em Lisboa.

Diogo Canudo: Um pop antiquado que me faz lembrar as músicas de 2006. Não é que músicas antigas sejam más, mas isto está mais do que ultrapassado.

Elizabete Cruz: Apesar de não ser nada de novo, este é uma instrumental que facilmente fica no ouvido. Banal, mas algo aceitável.

Jessica Mendes: Isto parece uma demo de uma música mediana qualquer digna de figurar num álbum de um sueco qualquer. Não tem nada de especial nem que se destaque.

João Vermelho: Um instrumental moderno e inovador, com um refrão apelativo e que fica na cabeça.

Neuza Ferreira: Adoro a sonoridade... É diferente.

Patrícia Leite: Este tipo de instrumental não é uma novidade nas canções da Bielorrússia. O típico pop russo. É esquecível e repetitivo. De facto houve mesmo uma regressão de 2017 para 2018. Não é de todo a minha favorita.

Pedro Anselmo: Acho o instrumental um bocado básico, do estilo que já se ouviu bastantes vezes antes. Apesar disso, gosto bastante, é dos que me atrai mais.

Pedro Lopes: O que eu mais gosto nesta proposta. Muito futurístico, moderno, com uma panóplia bastante aberta de sonoridades.

Tiago Lopes: Um tema que podia ser escutado em qualquer ano deste século que soaria sempre intemporal. 


André Sousa: Aqui reside o problema. O que poderia ser mais um ponto forte a juntar a tudo isto, torna-se um ponto bastante negativo. A interpretação ao vivo deixa muito a desejar, o artista não tem voz para o tema e isso vê-se claramente. Uma pena.

Andreia Valente: Péssimo. Quando vi o hype em volta do nome do Alekseev nas redes sociais presumi que ele soubesse cantar. Não estava preparada para tal surpresa!  

Catarina Gouveia: Alekseev não é o melhor intérprete do universo, demonstra alguns problemas a nível vocal, nomeadamente ao tentar atingir os tons mais graves. A mudança na canção feita repentinamente não ajudou neste aspeto, que precisa de melhorias.

Daniel Fidalgo: Alekseev precisa urgentemente de treinar a sua voz para maio. Na final nacional, o cantor destroçou o tema com sucessivas desafinações. Se em Lisboa for igual, o tema ficará, de certeza, pela semifinal, o que não deixa de ser angustiante, tendo em conta a grandiosa canção que ele está a tentar cantar…

Diogo Canudo: O ponto mais fraco nesta proposta é mesmo a voz do Alekseev. Nos momentos mais exigentes parece cumprir com o que é esperado, mas nos tempos mais baixos e graves deixa muito a desejar. Talvez estejamos perante o pior cantor desta edição.

Elizabete Cruz: Diria que o problema aqui é mesmo a falta de voz. A música até teria potencial se Alekseev a soubesse cantar.

Jessica Mendes: O que é que eu posso dizer sem ser extremamente desagradável? É mau. Bastante mesmo. 

João Vermelho: Fiquei desiludido com a versão ao vivo, desafinou um pouco e não teve muito bem, mas espero que com a versão original, em maio, melhore e arrase.

Neuza Ferreira: A versão estúdio é excelente, mas a voz ao vivo deixa um bocado a desejar; mesmo assim vou dar o benefício da dúvida e dizer que pode ser a qualidade do som bielorruso que não é o melhor. Contudo, sinto também que ele pode e deve melhorar o inglês.

Patrícia Leite: Na atuação ao vivo, a voz de Alekseev deixa muito a desejar. Desafina várias vezes e, há alturas em que parece que o intérprete está a cantar debaixo de um enorme esforço para atingir as notas mais agudas. Para além disso, a respiração não se encontra de acordo com os “tempos” de cada nota. O timbre da voz também não será o melhor para esta canção, a meu ver.

Pedro Anselmo: A voz de Alekseev ao vivo foi uma desilusão, um desastre. Espero que entretanto treine e consiga melhorá-la para que esteja no ponto na semana decisiva e que nos surpreenda a todos.

Pedro Lopes: A voz na versão estúdio está on point. Mas, quando ouvimos Alekseev ao vivo, há sempre qualquer coisa que escapa… 

Tiago Lopes: Para além de Alekseev não ter uma boa pronúncia, a voz parece não estar no seu potencial máximo, certamente terá evolução a nível vocal para maio.  


André Sousa: Espero que não continuem a apostar naquele fato cheio de leds que depois aquilo fica ali perdido no meio do palco. Esperei que aquilo tivesse alguma implicação com os grafismos, mas nada! Então para que serve uma roupa daquelas? Para dispersar a atenção no que realmente interessa, a voz?

Andreia Valente: Péssimo. Vamos jogar o meu jogo favorito: “Descubram o quão má uma canção é pelo quão distrativo é o staging”. 

Catarina Gouveia: Se na final nacional da Bielorrússia já tivemos direito a uma performance excelente a nível visual, não espero nada inferior a isso para Lisboa. O maior objetivo será contornar a falta de painéis LED do palco eurovisivo.

Daniel Fidalgo: Espero que ele deixe o casaco iluminado para trás e que faça uma apresentação em condições. A canção não precisa de acessórios para chamar a atenção: naturalmente “Forever” já é magnetizante.  

Diogo Canudo: Meteram imensos efeitos visuais em palco para o pessoal não perceber a fraca qualidade da canção e do cantor. Mas as pessoas não são burras... percebem à mesma.

Elizabete Cruz: Bem, quando uma pessoa não sabe cantar, disfarça com luzes e árvores de Natal, não é verdade?

Jessica Mendes: Quando se tem uma música mediana e não se sabe cantar, é preciso apostar no palco. Pelo menos esta parte foi bem pensada.

João Vermelho: Com aquelas luzes todas, Alekseev só teve que cantar, espero mais ativo e com mais emoção no palco em maio e um cenário mais criativo.

Neuza Ferreira: Visto que o palco da Eurovisão este ano não vai ter leds, eu espero que comecem desde já a pensar em algo diferente do que foi feito da seleção nacional.

Patrícia Leite: Sendo uma canção que fale de amor e de conquista, não percebo o porquê de o palco estar quase sempre escuro. Para além disso, acho o fato de leds um pouco exagerado. Não percebo o porquê do seu uso. 

Pedro Anselmo: Tem uma apresentação moderna e visualmente atrativa, que é o ponto mais forte da sua atuação e isso pode dar-lhe mais pontos.

Pedro Lopes: Sinto um certo desconforto quando vejo o Alekseev em palco. A sua primeira atuação na seletiva nacional do país foi muito boa, mas faltava o fator fundamental, quer era cantar. Na final do concurso, ele esteve sempre muito estático, foi quase constrangedor ver o quão nervoso ele estava com aquela atuação. E não, nem vamos falar no tamanho da boca… espero mais confiança no ESC.

Tiago Lopes: Toda a atuação é baseada nas luzes do fato do Alekseev, não é uma coreografia que puxe pelo cantor. Curioso para saber a fórmula para maio, sendo que a Bielorrússia não costuma desiludir neste parâmetro.  


André Sousa: Nada de especial. Um tanto ou quanto vazia. Um tanto ou quanto descontextualizada. 

Andreia Valente: Péssimo. Parece que foram buscar frases aleatórias ao Tumblr e uniram-nas com conjunções. Deixa-me um bocadinho desconfortável quando ele canta “I know you’ll be mine forever” – parece uma frase que o Norman Bates cantaria para a sua mãe.

Catarina Gouveia: A língua russa na Eurovisão é quase que um mito. Mais uma vez, foi trocada por um inglês mal falado com uma escrita pouco rebuscada, onde as frases parecem incluídas quase que à toa. Deviam ter aprendido alguma coisa com o resultado aceitável do ano passado.

Daniel Fidalgo: Uma visão acerca do amor, onde Alekseev diz estar de portar abertas para ser amado. Uma vida em função de alguém. As partes em que são cantadas o título do tema são impactantes e desperta emoção em quem está a ouvir. 

Diogo Canudo: Apesar de ser um poema que roça a lamechice, é um poema – e isso ninguém pode negar. Os versos estão bem construídos e as ideias da mensagem fazem sentido. Aprovado.

Elizabete Cruz: Tirando o fato de a música ser “cantada” num péssimo inglês, a letra é bem fácil de decorar e fica presa na cabeça ao fim de algumas audições.

Jessica Mendes: Destaque para o “rain falling down” como se fosse possível cair de outra maneira que não assim. Faz lembrar “rain falls from above”.

João Vermelho: A letra é bastante interessante, uma letra bonita de amor que é bem construída, um pouco repetitiva mas na medida certa, gostei.

Neuza Ferreira: Pessoalmente gosto da mensagem desta letra. Acho que também ganha força com o instrumental.

Patrícia Leite: A letra não é das piores. Está bem escrita, mas acho que não é a mais indicada para este instrumental, uma vez que o mesmo dá a ideia de que algo de mau se passou, o que, ao analisar a letra não é isso que se passa. 

Pedro Anselmo: A letra não é nada de muito especial, comum para uma canção deste tipo mas é atrativa e fácil de acompanhar e de cantar.

Pedro Lopes: A letra até é bonita, mas pronto, não é nada que não esteja já meio ‘batido na Eurovisão’. Mas sim, aquele destaque para “Rain keeps on falling and I know you’ll be mine forever” …

Tiago Lopes: “Forever” é mais uma letra que fala na certeza de um amor. Não é uma composição que acrescente nada de novo.


André Sousa: Acho que isto não passa à final.

Andreia Valente: Rezando que a Bielorrúsia fique pela semifinal. Acho que é provável. 

Catarina Gouveia: Quando foi escolhido, era um finalista óbvio. Ao percebermos o bloodbath que será a 1.ª semifinal, por ter imensas canções com qualidade, não fica tão óbvio assim para a Bielorrússia.

Daniel Fidalgo: Apesar se estar na semifinal mais exigente, espero ver a Bielorrússia na final, se as desafinações forem corrigidas. 

Diogo Canudo: Eu diria que ficava na semifinal, mas nunca se sabe.

Elizabete Cruz: Se não houver melhorias a nível vocal, a semifinal vai ser o lugar desta música.

Jessica Mendes: Vai ficar na semifinal.

João Vermelho: Se melhorar a prestação ao vivo, quer vocalmente quer a nível visual penso que poderá surpreender e chegar a uma posição muito boa e passar à final facilmente.

Neuza Ferreira: Vai ficar pela segunda metade da tabela.

Patrícia Leite: Uma má escolha da Bielorrússia. Não passará da semifinal. 

Pedro Anselmo: Se conseguir melhorar vocalmente, conseguirá passar à final e obter um bom resultado.

Pedro Lopes: Adorado pelo público, chacinado pelo júri.

Tiago Lopes: Passagem imprevisível, tudo dependerá da atuação na Eurovisão.


André Sousa: 1 ponto.

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 8 pontos.

Daniel Fidalgo: 10 pontos.

Diogo Canudo: 5 pontos.

Elizabete Cruz: 4 pontos.

Jessica Mendes: 0 pontos.

João Vermelho: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 7 pontos.

Patrícia Leite: 1 pontos.

Pedro Anselmo: 5 pontos.

Pedro Lopes: 7 pontos.

Tiago Lopes: 2 pontos.

Total: 48 pontos


André Sousa: Pena não existir photoshop para a voz.

Andreia Valente: Fico distraída a pensar quantas bolas de ténis é que caberão dentro da boca do Alekseev.

Catarina Gouveia: Os países de leste em competição para quem cria a melhor variação impercetível do inglês.

Daniel Fidalgo: Uma boca tão grande, para sair tanta desafinação. 

Diogo Canudo: I LOVE BELARUS! FOREVER AND EVER!

Elizabete Cruz: Algumas pessoas mereciam um prémio pela capacidade de arruinarem as próprias músicas.

Jessica Mendes: FUREVAHHHHH

João Vermelho: Tenho pena da música não ser em Russo.

Neuza Ferreira: Flop ou não flop?! Eis a questão

Patrícia Leite: Venha o country bielorrusso. 

Pedro Anselmo: Voz merecedora desta música precisa-se!

Pedro Lopes: Entra no álbum “mil vezes melhor em versão estúdio”.

Tiago Lopes: Se a voz conseguisse brilhar como o fato…


1.º Bélgica - 115 pontos; 2.º Albânia - 76 pontos; 3.º Azerbaijão - 69 pontos; 4.º Bielorrússia - 48 pontos.

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Vídeo: Alekseev

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