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Apreciações Musicais - ESC 2017: Rússia



JULIA SAMOYLOVA - "FLAME IS BURNING"



André Sousa: Primeiro que tudo não me vou pronunciar sobre este conflito Rússia-Ucrânia. Enquanto música “Flame Is Burning” é uma balada igual a tantas outras, no entanto não posso deixar que fico rendido ao piano utilizado.

Andreia Valente: Uma balada fraquíssima que nem no JESC faria boa figura. O refrão não tem energia nenhuma e a melodia é desinteressante. 

Catarina Gouveia: Como fã devota de pop russo, confesso que gostei desta música à primeira vez que a ouvi. Não acho que seja nada por aí além, mas toda a polémica e também o facto de ser uma canção da Rússia fez com que chovessem críticas baratas e fáceis. Abstendo-me disso, vejo uma balada bonita e agradável de ouvir.

Daniel Fidalgo: Começa de um jeito retrospetivo, que nos faz imediatamente entrar numa atmosfera diferente, em algo mais obscuro e, simultaneamente, delicado. No refrão, o instrumental encerra um sentimento de liberdade, quase como se a cantora se soltasse da sua condição, tornando-se tão capaz como qualquer um de nós.  

Diogo Canudo: Como música, é banal, igual a tantas outras que se ouvem na Rússia. Não tem nada que a distinga de todas as outras baladas. Mas isso é o menos importante desta proposta. 

Elizabete Cruz: Das coisas mais chatinhas deste ano. Ouve-se, mas ao fim do primeiro minuto já cansou.

Jessica Mendes: Como é que se avalia uma música claramente feita à pressa só para ir a Kiev dar um ar da sua graça? Uma das piores participações russas de sempre.

Joana Raimundo: Eu não consigo gostar disto. Perdoem-me, mas não funciona para mim. O piano é bonito, é isso que tenho a dizer. 

Neuza Ferreira: Safa um bocado a letra... Não é nada de especial. É idêntico a muitos que andam circulam por aí.


André Sousa: Sinto que a cantora está a ser bastante ajudada pelo coro que nem aparece em palco. Não acredito que Julia tenha uma voz assim tão boa…

Andreia Valente: Julia Samoylova tem uma amplitude vocal muito limitada e uma voz pouco segura. Os backing vocals vão ter que carregar esta canção nos ombros.

Catarina Gouveia: Julia tem um sotaque complicado, mas uma voz mediana capaz de interpretar o seu tema. Muitos países deviam aprender que nem toda a balada exige uma intérprete que berre.

Daniel Fidalgo: Uma voz bonita. Encaixa na canção, embora não seja muito exuberante. 

Diogo Canudo: É uma voz mediana, que a mim pouco ou nada me diz. A versão oficial da música tem imensos efeitos vocais, mas acredito que Julia não desiluda ao vivo – apesar de que cantar sentada é muito mais difícil (tiro-lhe o chapéu por isso).

Elizabete Cruz: Sinceramente não dá para perceber se Julia canta bem ou não porque a música não lhe dá nada para ela mostrar. Eu cantava isto na boa e não fui a nenhum X-Factor, então ela com certeza tem capacidade para mais que isto.

Jessica Mendes: Não acho que ela seja uma excelente cantora nem tão pouco acho que tenha sido escolhida pela sua bela voz.

Joana Raimundo: A versão estúdio já soa muito mal, imagino que não melhore ao vivo. 

Neuza Ferreira: Apesar de o inglês dela ser um terror autêntico, é a única coisa que salva este tema. Tem uma voz bastanta melodiosa e isso é uma mais valia.


André Sousa: Se utilizarem um bom fundo com imagens engraçadas, dançarinos à volta da cantora e excelentes planos de câmara, acredito que poderá ser um arraso em palco. Espero ansiosamente por ver o que a Rússia vai fazer, porque é sempre fantástica em palco.

Andreia Valente: Samoylova é lindíssima e tem uma apresentação muito expressiva. Ver uma cantora de cadeira de rodas é uma mensagem poderosa num ano destinado a celebrar a diversidade. Intenções à parte, o foco da performance deverá incidir em Julia, que inspirará imensas pessoas.

Catarina Gouveia: Ainda que não saibamos se a performance russa vai mesmo acontecer, a verdade é que o país sabe sempre como fazer um arraso em palco. Samoylova é adorável, mas admitamos que os efeitos visuais para esta atuação são obrigatórios, pois nem tudo se deve resumir na condição física da cantora.

Daniel Fidalgo: Uma certa inocência transmitida por Julia vai ao encontro da mensagem pura da canção.

Diogo Canudo: Um bom jogo de luzes e uns bons fortes planos de câmara são eficientes para passar a mensagem da música. 

Elizabete Cruz: Bem... não dá para exigir muito, não é verdade?

Jessica Mendes: Depois de um palco fenomenal em 2016, vamos passar a ter um como a Polónia 2015. Nada contra, mas da Rússia espera-se sempre mais.

Joana Raimundo: Já estou tão habituada a espetáculos brutos da Rússia, que isto foi uma desilusão autêntica. 

Neuza Ferreira: O que se pode dizer... apesar de estar numa cadeira de rodas faz com que a presença em palco não seja algo perfeito. A situação da cantora implica que se trabalhe mais os efeitos de luz e o todo o cenário envolvente.


André Sousa: Uma das piores letras do ano. Acho que não há muitos comentários positivos a fazer sobre este poema, todos percebem do que eu falo.

Andreia Valente: A letra é sobre perseverança e, quando as palavras saem da boca da intérprete ganham uma outra dimensão.  

Catarina Gouveia: Digamos que o inglês da cantora é péssimo, havendo palavras que nem dá mesmo para perceber. 

Daniel Fidalgo: Transmite uma mensagem de paz e de esperança, que nos faz repensar no que realmente importa para sermos felizes e capazes nas nossas vidas.

Diogo Canudo: A letra mais comum e cheia de clichés que se pode ter este ano. Péssima qualidade lírica, uma tristeza.

Elizabete Cruz: Acho ri-dí-cu-lo colocarem a cantar em inglês uma pessoa que claramente tem zero de capacidade de dicção. É que a letra nem sequer vale nada, ninguém precisava de a entender, podia bem ter ido em russo.

Jessica Mendes: A letra é tão mázinha como a música. Vê-se a milhas que foi escrita em 10 minutos.

Joana Raimundo: Uma letra tão boa, merecia uma canção bem melhor. Acho que está muito bem escrita.

Neuza Ferreira: É um pouco aborrecida e banal. O inglês dela também não ajuda, por isso, seria preferível enviarem algo em russo.


André Sousa: É a Rússia. É óbvio que, se participar, vai à final.

Andreia Valente: Deverá passar à final porque é a Rússia mas não será merecido.

Catarina Gouveia: Se a Rússia puder marcar presença, tem o top10 facilmente.

Daniel Fidalgo: Passa a final… e merecidamente!

Diogo Canudo: Deve ir à final. Mas sinceramente eu nem acredito ainda que a Rússia vai participar.

Elizabete Cruz: A questão é... será que ela vai sequer chegar a Kiev?

Jessica Mendes: Não duvido que vá à final, mas está longe de o merecer.

Joana Raimundo: Por mim, seria um bottom 5, mas como as pessoas têm pena provavelmente chegará a um lugar alto. 

Neuza Ferreira: Talvez passe à final.


André Sousa: 6 pontos.

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 7 pontos.

Daniel Fidalgo: 7 pontos.

Diogo Canudo: 4 pontos.

Elizabete Cruz: 2 pontos.

Jessica Mendes: 4 pontos.

Joana Raimundo: 0 pontos.

Neuza Ferreira: 6 pontos.

Total: 37 pontos.


André Sousa: Uma chama vai arder na Ucrânia se a Rússia participar este ano!

Andreia Valente: Quando a Rússia boicota, a Rússia não brinca!

Catarina Gouveia: “Flame is Burning” arrasará em Kiev. Se não for a Julia, será uma bomba a mando do presidente russo.

Daniel Fidalgo: Era bom se a Rússia seguisse a mensagem da canção com a qual se fará representar em Kiev.

Diogo Canudo: Não podemos mais compactuar com esta hipocrisia! Julia, estamos do teu lado!

Elizabete Cruz: “Flame is burning”, a música que é o novo hino do confronto Ucrânia/Rússia. 

Jessica Mendes: Se era para isto mais valia desistirem.

Joana Raimundo: Eu nem tenho palavras possíveis para a descrever. 

Neuza Ferreira: Flop autêntico.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Dinamarca - 70 pontos; 4.º Finlândia - 68 pontos; 5.º Polónia - 65 pontos; 6.º Suécia - 65 pontos; 7.º Hungria - 64 pontos; 8.º Bélgica - 63 pontos; 9.º Arménia - 60 pontos; 10.º Austrália - 60 pontos; 11.º Islândia - 59 pontos; 12.º Holanda - 58 pontos; 13.º Albânia - 56 pontos; 14.º Macedónia - 56 pontos; 15.º Áustria - 49 pontos; 16 Geórgia - 46 pontos; 17 Moldávia - 45 pontos; 18 Montenegro - 41 pontos; 19.º Rússia - 37 pontos; 20.º Grécia - 37 pontos; 21.º Irlanda - 33 pontos; 22.º Chipre - 32 pontos; 23.º República Checa - 30 pontos; 24.º Letónia - 29 pontos;  25.º Roménia - 27 pontos; 26.º Malta - 23 pontos; 27.º Eslovénia - 14 pontos.

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