ILLINCA & ALEX FLOREA - "YODEL IT!"
André Sousa: Sinceramente gosto bastante do instrumental. Com uma linha bastante “clean” e com uma batida conjugada da melhor forma, possibilita que os interpretes coloquem todo o seu potencial neste tema.
Andreia Valente: Este ano, a Roménia trouxe-nos uma canção muito… peculiar. As opiniões sobre “Yodel It” são muito divididas, mas, para mim, ouvir tirolês no palco de Kiev vai ser épico. Não há nada que se assemelhe a esta canção. Embora nunca goste de ouvir rap na Eurovisão, nesta canção encaixa perfeitamente. Acho a energia desta música brilhante.
Catarina Gouveia: Bem… a Roménia bateu no fundo. Por mais que tente perceber o porquê de terem escolhido algo assim, não consigo. A única parte que se safa é o pré-refrão, pois os versos são uma tristeza e o refrão é simplesmente insuportável!
Daniel Fidalgo: Fraquíssimo. Não gosto nada deste instrumental fraco, banal e pouco original.
Diogo Canudo: Não tenho palavras para descrever esta canção. Além de ser bastante azeiteira, é super ultrapassada. Ouvia-se coisas destas em 2003 e em 2004, não em 2017. Não entendo como um país que tem músicas tão boas e dançantes como a Roménia consegue levar isto… E o mais grave é que acreditam que vão ter um bom resultado.
Elizabete Cruz: Não consigo lidar com esta piroseira. É só isto que tenho a dizer.
Jessica Mendes: Isto é uma mixórdia tão grande que os três minutos acabam e eu nem sei bem o que ouvi, só sei que foi mau.
Joana Raimundo: Eu estou sem palavras para esta “música”, nem sei como descrever isto.
Neuza Ferreira: É básico que dói.
André Sousa: A conjugação das vozes não casa na melhor forma. Mas a inovação do que toca a conjugar dos estilos de música tão incomuns de serem conjugados, dá um toque especial a este tema. Destaca a voz da interprete que eu gosto.
Andreia Valente: Ilinca canta tirolês na perfeição, mas, no resto da canção, as notas agudas são muito inseguras. Alex é um melhor cantor do que é rapper, mas agarra a canção com a garra que é precisa.
Catarina Gouveia: Ilinca tem uma voz incrível, e a dupla até funciona bem. É pena, de facto, que a música seja um horror.
Daniel Fidalgo: O ponto forte desta aposta romena. É sem dúvida o que dá vida a este tema.
Diogo Canudo: Ilinica e Alex podem até boas vozes e são bastante afinados (eu admito isso). No entanto, são tão irritantes, com o desenrolar da música, que no final eu fico contente porque eles finalmente se calaram. Isto é grave.
Elizabete Cruz: Mas alguém cala aquela mulher? Ela não se engasga? Haja paciência.
Jessica Mendes: A voz dela irrita-me. Muito. Como se a música não fosse já má o suficiente…
Joana Raimundo: Falando coisas sérias. A miúda tem bruta voz para conseguir fazer aqueles barulhos e o moço também não é assim tão mau.
Neuza Ferreira: As vozes conjugam maravilhosamente bem, tavez pela diferença de timbres. Ela tem uns bons vocais, se bem que por vezes , e com “por vezes” entenda-se quase sempre, desafina e saem uns gritos nada agradáveis.
André Sousa: Esta é uma daqueles canções que não se pede muito. Apenas uma cumplicidade entre ambos.
Andreia Valente: O meu problema com esta canção está na apresentação de palco. A dinâmica dos dois intérpretes transparece uma tendência um pouco predatória. A pequena coreografia que têm a meio da canção parece que foi ensaiada dez minutos antes da performance. No entanto, a energia em palco é muito positiva e trará um ambiente especial a Kiev.
Catarina Gouveia: Melhorem, por favor. A dupla está em palco de um lado para o outro sem sincronia nenhuma, fazem parecer que não sabem para onde se mexer.
Daniel Fidalgo: Espero algo mais organizado e mais bem pensado do que aquilo que se viu na final nacional.
Diogo Canudo: Pavorosa.
Elizabete Cruz: A única maneira de tornar isto interessante em palco era se algum deles tropeçasse e caísse.
Jessica Mendes: Aquela “coreografia” perto do fim não é do mais ridículo que já vi nem nada…
Joana Raimundo: Eu simplesmente não percebo e sinto que vou continuar sem perceber o que se vai passar em palco.
Neuza Ferreira: Estão ali no meio e vão-se mexendo... Nada de jeito. Há que melhorar bastante!
André Sousa: Não aponto nada de negativo na letra. Uma conjunção de atitudes e de gestos que se encontram muito presentes nas nossas vidas, e nossos quotidianos.
Andreia Valente: “Yodel It” é sobre mudar a monotonia do dia-a-dia e apostar nos nossos sonhos. A letra não anda de mão dada com mais nenhum aspeto da performance. Mais valia escreverem uma letra sobre ordenhar mamíferos.
Catarina Gouveia: Que coisa mais pavorosa, obviamente escrita por alguém que percebe pouco de inglês, com a ajuda do Google Tradutor.
Daniel Fidalgo: Não há muito a dizer da letra. É mais uma no meia de tantas cantadas em inglês. Fraca.
Diogo Canudo: Yodeleeiiiii, yodeleeiooooo, é isto só a letra? Ah, falta estes lindos e fundamentais versos: “se nunca tentares, nunca te sentirás vivo”, “hoje é o dia em que podes fazer tudo isso” ou “vem ver, eu vou-te mostrar tudo”. Poesia pura, autêntica obra de arte!
Elizabete Cruz: Só distingo aquele maldito Yodil It na voz da senhora que me irrita e só rezo para que ela se cale logo.
Jessica Mendes: Só oiço “yodel it” o tempo todo. Como é que é suposto concentrar-me no resto da letra se fico com aqueles guinchos irritantes na cabeça?
Joana Raimundo: Imagino que haja um grande significado, que vai para além da minha compreensão, do yodel.
Neuza Ferreira: Não é má de todo... É aquela típica letra banal, mas que se torna diferente com os yodeleeii, yodeleeii, yodeleioo.
André Sousa: Duvido da passagem, mas acredito que tenham potencial para isso.
Andreia Valente: Esta canção tem o potencial de ser a surpresa do ano ou um major flop.
Catarina Gouveia: Vai à final por ser a Roménia e por ser quase uma joke entry à qual o povo vai achar piada.
Daniel Fidalgo: Vai alcançar a qualificação sem qualquer problema. Destaca-se muito facilmente e é acaba por ser cativante.
Diogo Canudo: Vão ficar na semifinal, e justamente!
Elizabete Cruz: Podem nem lá ir, por favor?
Jessica Mendes: Não vai à final.
Joana Raimundo: Isto ainda me vai surpreender com bruto lugar na final, até estou com medo.
Neuza Ferreira: Passa à final.
André Sousa: 6 pontos.
Andreia Valente: 7 pontos.
Catarina Gouveia: 1 ponto.
Daniel Fidalgo: 5 pontos.
Diogo Canudo: 1 ponto.
Elizabete Cruz: 0 pontos.
Jessica Mendes: 0 pontos.
Joana Raimundo: 1 ponto.
Neuza Ferreira: 6 pontos.
Total: 27 pontos.
Total: 27 pontos.
André Sousa: Quando vês que existem estilos que se misturam, e que tu nunca pensaste em ouvir.
Andreia Valente: Convertam-se à magia do tirolês.
Catarina Gouveia: Como é que os eurofãs todos estão a ficar com isto na cabeça se isto é completamente horrível?
Daniel Fidalgo: Ninguém vai cantar este refrão em Kiev… porque ninguém consegue cantar este refrão…
Diogo Canudo: Os meus ouvidos estão a sangrar.
Elizabete Cruz: A única expressão que tenho para isto é facial e é mesmo feia.
Jessica Mendes: Hora da casa-de-banho antes que os meus ouvidos explodam.
Joana Raimundo: Estes dois ainda vão yodelitar para a final.
Neuza Ferreira: Primeiro estranha-se e depois entranha-se.
1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Dinamarca - 70 pontos; 4.º Finlândia - 68 pontos; 5.º Polónia - 65 pontos; 6.º Suécia - 65 pontos; 7.º Hungria - 64 pontos; 8.º Bélgica - 63 pontos; 9.º Arménia - 60 pontos; 10.º Austrália - 60 pontos; 11.º Islândia - 59 pontos; 12.º Holanda - 58 pontos; 13.º Albânia - 56 pontos; 14.º Macedónia - 56 pontos; 15.º Áustria - 49 pontos; 16.º Geórgia - 46 pontos; 17.º Moldávia - 45 pontos; 18.º Montenegro - 41 pontos; 19.º Grécia - 37 pontos; 20.º Irlanda - 33 pontos; 21.º Chipre - 32 pontos; 22.º República Checa - 30 pontos; 23.º Letónia - 29 pontos; 24.º Roménia - 27 pontos; 25.º Malta - 23 pontos; 26.º Eslovénia - 14 pontos.
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