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Apreciações Musicais - ESC 2016: Espanha


BAREI - "SAY YAY!"



André Sousa: Pessoalmente, este ano a Espanha surpreende-me muito pela positiva. Com um instrumental bastante actual, este país, revela querer assumir um risco e levar uma aposta diferente das antes apresentadas. É tudo um caso de gostos mas, como sempre digo; “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”.

Carolina Pinto: Confesso que a primeira vez que ouvi o tema odiei, mas agora? É uma das minhas duas músicas favoritas à vitória. É o mais original, o mais diferente, prima por ser moderno. Adoro, e acho que é o que a Eurovisão precisa.

Catarina Gouveia: Uma proposta muito animada por parte da Espanha. Eu confesso que gostei logo na primeira vez em que ouvi. É diferente do que costumamos ver por parte da Espanha, o que reflecte um certo esforço em mudar o género musical para, quem sabe, mudar os resultados que tem obtido. 

Cláudia Peres de Matos: Nunca entendi o alarido à volta desta escolha. Para além de gostar de espanhol e de defender esta língua na eurovisão, não vejo assim tanto potencial para o sucesso desta canção. É agradável e enérgica, mas não é espetacular ao ponto de apontar como favorita!

Diogo Canudo: “Say Yah” apresenta um instrumental bastante antiquado e um pouco desenquadrado das músicas atuais eurovisivas. Comparado com as músicas espanholas anteriores, é uma autêntica desilusão!

Elizabete Cruz: Admito que sinto falta daquele toque espanhol. O instrumental é bastante actual, é cativante e eu não desgosto. Só lhe falta mesmo aquela coisinha que torna as músicas tão especiais!

Jessica Mendes: “Say yay” é uma música muito pobre neste aspeto. Há muito ritmo, mas muita coisa básica que podia ser melhorada. As transições podiam ser mais bem feitas e com mais sentido.

Joana Martins: A versão anterior era melhor. Contudo continua a ser muito interessante. 

Maria Silva: Mais uma música que nos faz mexer, uma das possíveis vencedoras!

Pedro Emídio: O ritmo da música vai acelerando, penso que é uma aposta certa. Adequado às pistas de dança, bastante diferente da última representação espanhola (o que não é bom).

Ricardo Mendes: Este ano a Espanha apresenta-nos um instrumental poderoso, se bem que um pouco já datado e algo já visto na Eurovisão! Não deixa de ser um instrumental interessante e rico em sonoridades! 


André Sousa: Com uma voz que em certas notas “arranha”, faz com que goste ainda mais de toda a composição. A diferença aqui apresentada fará com que a Espanha siga dois caminhos, ou a desilusão, ou até mesmo a surpresa e a óptima colocação – provando a muitos que, por vezes, deve-se cometer o risco.

Carolina Pinto: Arrasou! A voz de Barei é brutal, com muita personalidade. Houve alguns deslizes na atuação ao vivo, mas penso que foi pelo facto da cantora andar a dançaricar muito. Mas de resto, impecável.

Catarina Gouveia: Espero que a rapariga se controle um pouco e não comece a gritar “Vamos!” e “WOOOO” e “Siiing it” do nada. Já conseguimos ver que até aguenta bastantes movimentos sem desafinar, mas vamos lá ver se ela consegue não se entusiasmar tanto!

Cláudia Peres de Matos: Barei tem uma voz experiente e segura mas gostava de a ouvir num tom mais grave. E por favor não se ponha a gritar a meio da canção como fez na final nacional!

Diogo Canudo: Barei é competente vocalmente, e gosto da sua voz arranhada em alguns momentos. No entanto, tem de parar de gritar e ficar mais controlada – se não, desafina como aconteceu na sua final nacional.

Elizabete Cruz: Um dos pontos mais fortes da proposta. Barei tem uma excelente voz e em palco não apresenta falhas. Já os coros na final pareceram-me não sei bem o quê.

Jessica Mendes: É o único ponto que me agrada na proposta espanhola. Mesmo assim há coisas a melhorar e claramente não se pode repetir a gritaria entre versos que se viu na final espanhola. E os coristas também precisam de ser mudados.

Joana Martins: Uma voz competente ao vivo. Precisa é de um melhor coro. 

Maria Silva: Boa voz, contudo a música não demonstra qualidade vocal de Barei.

Pedro Emídio: A Barei é, claramente, uma cantora pop com uma voz bastante sólida para o tipo de canção que interpreta. Penso que teria ainda um melhor desempenho num tema mais calmo.

Ricardo Mendes: A de Barei tem uma extensão vocal incrível, e a voz adapta-se muito bem ao tema apresentado! 


André Sousa: Mas o que há mais a falar? Querem mais descontracção e mais domínio do palco? Ela dança, ela canta, ela interage. Se isto não for ser uma artista completa, o que é? Sinceramente, eu perco-me a ver ela a actuar. Grande escolha, Espanha. 

Carolina Pinto: Nossa, onde é que a moça vai buscar aquela energia?! Parece uma barata tonta, mas confesso que deu alma à atuação. O tema é mexido, a presença em palco encaixou perfeitamente no tema. Fiquei com vontade de saltar para o palco e dançar. 

Catarina Gouveia: A Barei não pára quieta um seguindo. Tem imensa energia, o que se enquadra perfeitamente na canção. Ainda assim, penso que a performance tem melhorias a fazer, quem sabe uma coreografia.

Cláudia Peres de Matos: Podiam aproveitar aquela dança de pés para chamar uns bailarinos e uma coreografia mais elaborada, como no vídeo oficial. Esta atuação também tem que ter um bom jogo de luzes. O resto a intérprete já faz com o seu carisma e o sucesso que já alcançou perante os eurofãs.

Diogo Canudo: Barei é descontraída em palco, talvez descontraída demais… A atuação não tem nada que me chame à atenção e tende a pecar um pouco por falta de originalidade e de esforço.

Elizabete Cruz: Vamos lá ver, copiar a ideia da dança dos pezinhos não foi inteligente, sim? De qualquer forma, Barei sabe bem como estar e encher o palco e tem imensa presença.

Jessica Mendes: Se não houver muitas alterações, vamos ver a Espanha a ser espezinhada novamente. Uma música destas sem dança não funciona. Veja-se o exemplo de “What about my dreams?”. 

Joana Martins: Típicos irmãos da RTP. Na final nacional não valeu muito. Na Eurovisão vai ser uma boa atuação. 

Maria Silva: Muito forte, dança, tema, fundo, efeitos, está perfeito.

Pedro Emídio: Este é, sem dúvida, um dos pontos fortes da apresentação. A Barei consegue dominar o palco desde o primeiro segundo. Parabéns!

Ricardo Mendes:  Para esta canção, requer-se uma presença poderosa, com jogo de câmaras mas não tão exagerado como foi o ano passado com a Edurne.


André Sousa: Uma letra descontraída, jovem, fresca e que vai contra as mentes mais fechadas, e estáticas. Se querem coisas pomposas, letras cheias de clichés, voltem a ver actuações antigas e deixem o certame evoluir.

Carolina Pinto: Como todos sabemos, gerou grande polémica o facto de a letra ser em inglês, e digamos que, apesar de ser apologista de os artistas cantarem na sua língua materna, “Say Yay” ganha outra vida cantado em inglês, fica mais atual. Sim, Barei arriscou e é a primeira artista espanhola a cantar em inglês, mas quem não gosta de uma bela revolução? Arriscou e arrasou!

Catarina Gouveia: Em primeiro lugar, ainda me está a causar uma certa estranheza ver a Espanha com um tema em inglês. Em segundo, esta é mais uma canção escrita com base no típico “bem, vamos lá ver o que é que rima com play… Ah, turn away!”

Cláudia Peres de Matos: Só pelo título já se consegue ver que a letra não transmite grande coisa.

Diogo Canudo: Basicamente, o refrão é gritos a dizer “Say yeah yeah yeahhh!”. E os versos continuam a pecar por falta de originalidade. Das letras mais fracas da competição de 2016.

Elizabete Cruz: Não consigo lidar com uma música de Espanha completamente em espanhol. Como amante de idiomas, simplesmente é muito difícil. Ainda por cima quando é para se cantar “say yay yay yay!”.

Jessica Mendes: Se há coisa que me chateia são letras destas. “Say yay yay yay” e “la la la la” é do que o mundo musical está mais cheio. Inovem. Se não têm ideias para coisas deste género perguntem ao Emanuel que ele arranja-vos um “wawawewawe”.

Joana Martins: Só o título diz tudo. 

Maria Silva: Simples mas que fica facilmente na nossa cabeça, já ando a cantarolar isto pela casa…

Pedro Emídio: A letra é bastante fraca e pouco elaborada. Não representa Espanha, mas adequa-se ao tipo música apresentada. 

Ricardo Mendes: Uma letra fraca mas assenta muito bem na métrica da música! A decisão de cantar em inglês é de louvar. Pode ser que a Espanha tenha vantagem com essa decisão!


André Sousa: Se tudo dependesse de mim, uma classificação bem boa para abafar as vozes de quem critica a diferença.

Carolina Pinto: Vencedora, obviamente. 

Catarina Gouveia: Penso que ficará a rondar o fundo do top 20.

Cláudia Peres de Matos: Na minha opinião será o flop do ano. Segunda metade da tabela. 

Diogo Canudo: Bottom 5?

Elizabete Cruz: Apesar do favoritismo, cheira-me a flop.

Jessica Mendes: Disse-o no ano passado em relação a “Amanecer” e digo-o este ano: vai ser um flop!

Joana Martins: Depende da atuação ao vivo, mas é música para levar Espanha ao top 15. 

Maria Silva: Cheira-me a vitória.

Pedro Emídio: Não terá um grande futuro. O conjunto acaba por funcionar mas não é uma forte candidata ao prémio final. 

Ricardo Mendes: Top 10.


André Sousa: 8 pontos

Carolina Pinto: 12 pontos

Catarina Gouveia: 6 pontos

Cláudia Peres de Matos: 7 pontos

Diogo Canudo: 2 pontos

Elizabete Cruz: 5 pontos

Jessica Mendes: 4 pontos

Joana Martins: 7 pontos 

Maria Silva: 12 pontos

Pedro Emídio: 6 pontos 

Ricardo Mendes: 10 pontos

Total: 79 pontos


André Sousa: Say ai ai ai, que vais dar muitas dores de cabeça às inimigas.

Carolina Pinto: Esta riquinha rebelde levou tudo à frente!

Catarina Gouveia: Fica a tentativa, Espanha. Bom esforço.

Cláudia Peres de Matos: Espanha, ganha isso de uma vez!

Diogo Canudo: Volta, Edurne! Estás perdoada!

Elizabete Cruz: Chamem lá o Kurt Calleja para ajudar na coreografia!

Jessica Mendes: Quero ouvir todos a dizer “say yay” quando isto acabar nos últimos lugares!

Joana Martins: Say yay Espanha! Mas ainda não é um say yay e vamos todos para Madrid… Esperem mais um pouco.

Maria Silva: Eu digo “YAY YAY”!

Pedro Emídio:  Um tema, talvez, demasiado comercial com uma letra fraca…fica bastante àquem da Edurne e de “Amanecer”.  

Ricardo Mendes: Todos com Espanha a dizer “Say Yay”.


 Rússia - 113 pontos; 2º Chipre - 101 pontos; 3º Hungria - 99 pontos;  Austrália - 88 pontos;  Sérvia - 85 pontos;  Bósnia & Herzegovina - 84 pontos;  Ucrânia - 83 pontos;  Islândia - 83 pontos; 9º República Checa - 83 pontos; 10º Azerbaijão - 80 pontos; 11º Letónia - 79 pontos; 12º Espanha - 79 pontos; 13º Arménia - 78 pontos; 14º Malta - 77 pontos; 15º Estónia - 75 pontos; 16º Holanda - 71 pontos; 17º Macedónia - 71 pontos; 18º Croácia - 70 pontos; 19º Lituânia - 70 pontos; 20º Israel - 70 pontos; 21º Bulgária - 69 pontos; 22º Noruega - 66 pontos; 23º Alemanha - 65 pontos; 24º Dinamarca - 64 pontos; 25º Irlanda - 62 pontos; 26º Bélgica - 58 pontos; 27º Polónia - 58 pontos; 28º Albânia - 50 pontos; 29º Suíça - 49 pontos; 30º Roménia - 48 pontos; 31º Geórgia - 41 pontos; 32º Bielorrússia - 41 pontos; 33º Moldávia - 41 pontos; 34º Áustria - 40 pontos; 35º Finlândia  - 39 pontos; 36º Grécia - 39 pontos; 37º Eslovénia - 35 pontos; 38º Montenegro - 30 pontos39º São Marino - 5 pontos. 

Vídeo: Eurovision.tv
24/04/2016

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