Em entrevista ao Crónicas de Eurofestivais, Knez falou-nos mais sobre a sua colaboração com Zeljko Joksimovic em “Adio”, confessou-nos a sua paixão pelo Fado e ainda a sua vontade de descobrir Lisboa.
Leia a entrevista na íntegra:
Está a gostar de estar em Portugal e particularmente em Setúbal?
É a minha primeira vez cá em Portugal. Os meus amigos disseram que eu ia ficar maravilhado porque eu sou um grande hedonista, aprecio boa comida, bons vinhos e boa música. As pessoas de Portugal e do Montenegro são muito parecidas porque temos uma vista de mar muito bonita, muito bom vinho, muito boa música e pessoas cheias de paixão. Quando cantamos, tocamos boa música, quando vamos às cafanas – sítios onde cantamos juntos e comemos muito bom peixe. E estou a adorar. Amanhã vou a Lisboa e ainda vou ficar mais dois dias porque quero ir a casas de Fado porque sou um grande fã de Fado. Nestes últimos três dias apreciámos os pratos típicos daqui e amanhã quero apreciar novos pratos nos restaurantes lisboetas.
E como foi a sua experiência no Festival Eurovisão da Canção – nomeadamente com Zeljko Joksimovic que os fãs eurovisivos tanto adoram?
Bom, o Zeljko é muito meu amigo. Conhecemo-nos quando ele estudava na Academia de Música em Podgorica e estivémos na mesma banda alguns anos. O diretor da televisão nacional montenegrina convidou-me para ir à Eurovisão e eu disse “Se o Zeljko escrever algo para mim, eu irei.” Então eu liguei ao Zeljko e perguntei “Queres-me escrever uma canção?” e ele disse “Para ti? Tudo, meu caro amigo”. E eu disse que iria à Eurovisão claro.
A primeira versão da canção era um pouco diferente da versão final mas a segunda versão era melhor, muito muito melhor. E no final de contas, no estúdio, soubemos que tínhamos uma grande melodia, um arranjo e produção muito boas, estava tudo estava perfeito. E fiquei muito satisfeito com a minha atuação em Viena.
Então não ficou nada desapontado com o seu resultado? Conseguiu o melhor resultado de sempre para o Montenegro.
Não, claro que não! O Montenegro é um país pequeno, só temos 6.000 pessoas. Mas temos muito muito bons músicos e cantores. Foi uma grande honra para mim fazer parte da Eurovisão e também foi um grande sucesso para o Montenegro.
E que músicas do Festival Eurovisão da Canção é que recorda e/ou gosta mais? E do seu ano?
Eu tenho um gosto esquisito... eu lembro-me de uma banda muito interessante da Turquia, o “For Real” dos Athena. Melodia muito interessante, um arranjo muito interessante. Do meu ano Itália, Suécia, Rússia... e Portugal era bom este ano! Muito! E Israel.
E se a convidassem novamente para participar no Festival Eurovisão da Canção? Aceitava?
Não. Talvez a minha filha, que esteve comigo no palco este ano. E ela quer ir pelo Montenegro. Ela está agora como coralista com o Zeljko e comigo.
E tem alguns projetos futuros?
Tenho um single novo, “Tears”, é uma canção muito triste e romântica e será um dueto com uma artista muito poderosa e forte. Ela é fabulosa e vocês conhecem-na; concorreu por um país da antiga República da Jugoslávia. Mas por agora o nome ainda é segredo. Será lançada em outubro.
13/09/2015
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