BOGGIE - "WARS FOR NOTHING"
André Sousa: Um instrumental muitíssimo básico. A melodia torna-se bastante repetitiva e a meio da interpretação o interesse já se evaporou e o desinteresse aumenta. Algo que, decididamente, não me diz muito.
Andreia Fonseca: Lembram-se da receita de sucesso israelita? Os belos coros, com bonitas mensagens e músicas catitas? A Hungria decidiu seguir esta receia, só que sem uma música catita. A ideia é boa, mas a execução está demasiado monótona. Um hino eurovisivo não consegue sobreviver só de vozes.
Catarina Gouveia: Algo está pessimamente mal quando consigo preferir a maluqueira da Finlândia a isto. Instrumentalmente é super pobre, aborrecida, não é memorável. Gente, está encontrada a altura certa para ir fazer um xixizinho.
Cláudia Peres de Matos: É uma balada bonita mas calma demais. Não tem uma componente emocional, o que é pena, dado aquilo que a canção pretende transmitir.
Diogo Canudo: O instrumental é do mais simples possível, não se destaca em nada e acho ridículo trazer algo assim a um certame como o da Eurovisão. Além disso, apelos? Eu sei que estamos em tempos de guerra, mas nunca passam a mensagem que gostariam de passar.
Elizabete Cruz: Enfadonho e chato. Num ano com tanta balada, isto é o verdadeiro tiro no pé, porque jamais esta música se vai destacar. Não sinto evolução, não sinto força, não sinto nada. Enfim, demasiado esquecível.
Jessica Mendes: Passaram cinco segundos da música e eu já estou a dormir. Tinha tanta esperança que a Hungria enviasse “That’s how it goes” ou “Give me your love” para eu poder dizer qualquer coisa que não “isto é horrível” mas não aconteceu. Assim sendo, resta-me referir o facto de esta música cair no esquecimento passados dez segundos.
Joana Martins: Não consigo gostar disto. Bem tentei.
Rita Pereira: Muito simples, mas bonito que se vai destacar por esse primeiro elemento.
André Sousa: As vozes conseguem conjugar-se bastante bem mas, mesmo assim, o tema surge muito simples, muito monótono, muito chato.
Andreia Fonseca: É um coro, as vozes podem não ser excecionais, mas quando combinadas conseguem colmatar (esconder!) as suas dificuldades…e funcionam de forma harmoniosa.
Catarina Gouveia: É queridinha mas só me apetece enfiar-me por baixo dos cobertores e dormir. Que coisa mais monótona.
Cláudia Peres de Matos: A intérprete segura bem toda a canção. Penso que não será muito difícil de cantar por manter sempre o mesmo registo e pela ajuda dos coros.
Diogo Canudo: Uma voz mediana, que se enquadra bem com o tom quase monocórdico da canção. Nada de relevante.
Elizabete Cruz: A vantagem de ter um grupo a cantar é a quantidade de vozes diferentes que se consegue ter. Essa é, para mim, a melhor coisa da música, especialmente porque mistura vozes femininas com masculinas. Mas não salva a música.
Jessica Mendes: Não tem absolutamente nada que a destaque das demais. Não é má, mas está longe de ser fenomenal, no entanto a música não exige nada da voz.
Joana Martins: É interessante e é uma boa voz.
Rita Pereira: Para acompanhar, uma voz serena e doce de Boggie a qual é complementada pelos elementos do coro.
André Sousa: Existe uma interação entre os intérpretes que se torna uma mais-valia para a estética visual de toda a atuação.
Andreia Fonseca: Típica disposição de coro… Nada de inovador neste ponto.
Catarina Gouveia: A julgar pelo videoclip oficial, será tão monótona quanto a música. Guitarrinha a fingir que toca e a rapariga a sentir a mediocridade.
Cláudia Peres de Matos: Este aspeto irá ser crucial numa canção tão parada. É necessário criar algo que prenda a atenção do público. Lembremo-nos do que sucedeu com “running”, cujo seu sucesso foi muito graças à sua apresentação.
Diogo Canudo: Uma atuação em que se foca completamente a intérprete. Se esta tivesse uma voz poderosa, teria todo o sentido. Assim, só fará adormecer a audiência.
Elizabete Cruz: Que original, cinco pessoas a cantar com o planeta Terra atrás. Quase que me doeu o coração com tanta emotividade. Lembram-se da parte do esquecível? A sério, mudem isto tudo, ou as pessoas nem se vão lembrar que a Hungria participou.
Jessica Mendes: Básica, básica, básica. Onde está a Hungria de 2014 que conseguiu fazer com que eu votasse nela com aquela coreografia fenomenal?
Joana Martins: O que estava na final nacional é demasiado parolo.
Rita Pereira: A forma como os elementos estão no palco na final nacional é adequada à canção em questão. No entanto, apesar de não necessitar de muitos movimentos, poder-se-à fazer mais na Eurovisão.
André Sousa: É das mensagens mais fortes que temos nessa 60ª edição. Penso que seja mesmo o ponto mais forte de toda a canção e penso que foi a letra, esta letra que levou à escolha deste tema para representar a Hungria.
Andreia Fonseca: A típica mensagem “a guerra é má”, que até se enquadraria melhor na Ucrânia, não? A mensagem é digna, a forma como se apresenta é previsível.
Catarina Gouveia: Tem um bom conceito que acaba por já estar completamente batido na Eurovisão, por ser um conceito totalmente fácil para quem não quer puxar pela cabeça para fazer uma música para o concurso.
Cláudia Peres de Matos: Um tema bonito e importante, o porquê de haver guerra e as vidas inocentes que se perdem à conta disso.
Diogo Canudo: Nunca fui muito fã de músicas de apelos. Se nem com os Homens da Luta, pela mensagem da paz, muito menos com Boggie. É uma música de apelo mais do mesmo, que não traz nada de muito substancial à Eurovisão.
Elizabete Cruz: Devo ser muito insensível, porque acho esta letra super pretensiosa. É a típica letra sobre a paz mundial nunca pode faltar, mas eu sinceramente não lhes consigo dar assim tanto valor.
Jessica Mendes: “The war is not over everyone knows it” blá blá blá, vamos acabar com as guerras, vamos ser todos amigos”. É uma mensagem muito bonita, mas mais do que vista na Eurovisão. No ano passado a Hungria também mandou uma letra com uma mensagem muito boa, a diferença é que estava aliada a uma música muito bem construída e que prendia o espetador em vez de lhe dar vontade de dormir.
Joana Martins: Não consigo ter paciência para letras destas.
Rita Pereira: Um apelo à paz e um statement da Hungria que faz muita falta à Eurovisão, especialmente neste momento. Uma letra para reflectir.
André Sousa: Um tema que ficará pela semifinal e se passar, será por responsabilidade da mensagem que é passada.
Andreia Fonseca: Fica-se pela semifinal… A não ser que a queiram catapultar pela mensagem que representa.
Catarina Gouveia: Não passa.
Cláudia Peres de Matos: Passa à final mas não atingirá o 5º lugar do ano passado.
Diogo Canudo: Espero que isto não passe, por amor da santa!
Elizabete Cruz: Semifinal, ouvir isto uma vez já me vai chegar.
Jessica Mendes: Deverá ir à final pela mensagem, mas não ficará tão bem colocada como “Running”
Joana Martins: Deve chegar à final, mas nem devia de lá chegar.
Rita Pereira: Uma passagem à Final quase garantida mas um lugar reservado nos últimos.
André Sousa: 2 pontos
Andreia Fonseca: 3 pontos
Catarina Gouveia: 0 pontos
Cláudia Peres de Matos: 5 pontos
Diogo Canudo: 2 pontos
Elizabete Cruz: 1 ponto
Jessica Mendes: 1 ponto
Joana Martins: 1 ponto
Rita Pereira: 7 pontos
Total: 22 pontos
André Sousa: Melhor que a música do Vitinho para adormecer.
Andreia Fonseca: O estigma de dizermos que não gostamos de uma música que apela à Paz… Ouch!
Catarina Gouveia: Pausa para xixi!
Cláudia Peres de Matos: Surpreendam ou arranjem uma almofada!
Diogo Canudo: Penso que a Hungria está com uma guerra interior.
Elizabete Cruz: Concurso errado para esta música.
Jessica Mendes: Estou a ouvir as almas chorarem mas não é pelas guerras. É pela seca de ouvirem esta música.
Joana Martins: Estranho. Uma música de paz que me faz querer esganar alguém.
Rita Pereira: Simples, mas bonito.
1º Estónia - 79 pontos; 2º Grécia - 50 pontos; 3º Macedónia - 48 pontos; 4º Sérvia - 47 pontos; 5º Bélgica - 46 pontos; 6º Holanda - 43 pontos; 7º Arménia - 35 pontos; 8º Moldávia - 23 pontos; 9º Hungria - 22 pontos; 10º Finlândia - 5 pontos.
Vídeo: Eurovision.tv
03/04/2015
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