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Apreciações Musicais - ESC 2015: Grécia




MARIA-ELENA KYRIAKOU - "ONE LAST BREATHE"



André Sousa: Um bom instrumental, acompanhada por um piano e um violino que contribuem e dão alguma magia ao tema e à profundidade do mesmo.

Andreia Fonseca: Até se torna estranho ouvir a Grécia sem o pop que tanto a caracteriza. É verdade que ouvi muito pior por parte da Grécia, mas também é verdade que a primeira metade do tema é muito monótona. A transição para a parte mais ritmada é muito abrupta, parecendo desconexa. A intenção é boa, mas o resultado final parece inacabado – um bom exemplo grego para estas lides das baladas é, por exemplo, o de 2006.

Catarina Gouveia: Em tempos a Grécia chegou a ser o meu país favorito devido a mandarem, maioritariamente, canções éticas, com cantoras a mostrar muita perna e a abanar o bumbum. Ultimamente, isso tem vindo a desaparecer e a prova está na canção deste ano. Apesar de ser uma canção que cresce bastante, acaba por ser mais uma balada - mas penso que acaba por ser a melhor balada da semifinal.

Cláudia Peres de Matos: Senti tanta falta dos sons típicos gregos. Para mim, é obrigatório numa canção deste país. Sem isso, fica muito a perder. 

Diogo Canudo: Tenho saudades de músicas à la Helena Paparizou, Kalomira ou Eleftheria Eleftheriou. E até mesmo do Loukas Giorkas. O instrumental de "One Last Breathe" é competente mas não se distingue em nada com os outros a concurso. É uma balada em crescendo, não mais que isso.

Elizabete Cruz: Um instrumental agradável mas não acho que seja um dos que mais se destaca no meio de tanta balada. Diria que não tem força suficiente e a que adquire acaba por ser graças à cantora. No entanto, não é mau e é interessante ver a Grécia num registo tão diferente.

Jessica Mendes: As músicas da final nacional grega eram uma miséria mas este foi uma das piores que podiam ter escolhido. Mais uma balada no meio de tantas. A Grécia tem o poder de me fazer sempre lembrar de si nas músicas que apresenta, o que não é o caso este ano. Uma das propostas gregas mais fracas dos últimos anos.

Joana Martins: Típico de uma balada. Não gosto. 

Rita Pereira: Uma balada em que o piano e os violinos se destacam - que, apesar de poderosa, fica aquém do que esperaríamos.


André Sousa: Uma voz melodiosa que começa de forma doce e equilibrada que nos faz agarrar a atenção à espera da “explosão”. Nos minutos finais marca-se pela intensidade e pela força, que faz com que a música termine muito melhor do que começou. 

Andreia Fonseca: Aqui reside a principal aposta do tema… Esta mulher canta muito, e a sua interpretação dá poder à música.

Catarina Gouveia: Um vozeirão, sem sombra de dúvidas. Só não gosto quando começa numa gritaria.

Cláudia Peres de Matos: Apesar de ser uma boa voz, não é espectacular. Dá a sensação que se deixa muito levar pelas emoções, o que poderá trazer alguns deslizes. 

Diogo Canudo: A voz é fantástica, mas não perfeita. Além disso, a dicção em inglês também não é perfeita. Há muito que melhorar neste campo para depois fazer brilharete na Eurovisão. E Maria-Elena, se treinar, consegue facilmente.

Elizabete Cruz: Com certeza o ponto forte da música. A força deste tema está na voz de Maria-Elena, que consegue transmitir as emoções que a própria canção pede. Ainda assim, acaba por não ser das minhas preferidas.

Jessica Mendes: É boa mas falta-lhe qualquer coisa, desde logo uma melhor dicção no inglês.

Joana Martins: É o que uma balada precisa. Nada demais. 

Rita Pereira: O timbre da cantora faz-nos lembrar de Céline Dion. É competente mas poderá dar mais – e terá de o fazer – na Eurovisão.


André Sousa: Uma interpretação característica de uma balada em que o foco é sempre a artista e a sua postura firme em palco. 

Andreia Fonseca: Já vi coisas maravilhosas por parte da Grécia, mas em estilos mais ritmados. Acredito que a interpretação não fuja muito do que já foi visto: cantora e piano.

Catarina Gouveia: O que há para falhar quando temos uma boa voz, uma carinha bonita, um vestido esvoaçante e uma máquina de vento? Nada!

Cláudia Peres de Matos: Aqui faltarão os elementos de cenário e jogo de luzes. O resto provavelmente irá manter-se, com a performance centrada na intérprete acompanhada do pianista. 

Diogo Canudo: Os gregos vão investir nesta atuação. No entanto, um piano, umas boas luzes e efeitos, e o vento vão dar logo outro ar à música.

Elizabete Cruz: Maria-Elena sabe perfeitamente como caracterizar este tema e o fumo cria uma envolvência que se adequa. Podiam era tirar aqueles confetis, acho que está completamente desenquadrado. 

Jessica Mendes: Não duvido da capacidade grega para me surpreender neste aspeto, e talvez seja por aí que conseguem alguns votos.

Joana Martins: Gregos que são gregos vão trabalhar nisto. 

Rita Pereira: Maria Elena tem uma boa atitude em palco mas poderá esforçar-se mais neste ponto também.


André Sousa: Um lamento cantado que expressa o cair para mais tarde levantar-se. Uma letra que encaixa muito bem na balada em questão. 

Andreia Fonseca: Algumas palavras tornam-se difíceis de perceber, dada a dição da intérprete. Um poema que retrata a perda, assim como o desespero que surge aquando da partida do outro. Embora seja um pouco repetitiva, esta letra ganha pontos por ser mais sombria, retratando uma outra faceta do amor.

Catarina Gouveia: Não é má. Fazer a linha de sofrida dá sempre certo, qual é a pessoa que não se relaciona?

Cláudia Peres de Matos: Letra muito melancólica, escrita por alguém que está no fundo e precisa de alguém para o salvar. 

Diogo Canudo: Uma letra que tenta fugir aos clichés do romantismo, mas que não consegue. No entanto, comparada com tantas letras este ano, é das que mais se destaca pela positiva. Talvez também seja das melhores letras que a Grécia levou à Eurovisão, mas isso também não é muito difícil.

Elizabete Cruz: Pelo menos não temos aqui uma letra que soa a cliché e que não se pode dizer que seja de todo vulgar. Para além disso interpretar o que é dito neste poema não é fácil, e a forma como Maria-Elena o faz é magnífica. 

Jessica Mendes: A Grécia nunca foi forte a nível de letras mas era escusado cair nestes clichés de balada romântica.

Joana Martins: Típica de balada romântica… 

Rita Pereira: Uma canção sobre o desespero de estar apaixonado, com uma letra pouco elaborada.


André Sousa: Uma passagem à final, pela música em si e pela intérprete que lhe dá voz.

Andreia Fonseca: Não sei se a Europa se vai render a esta balada grega.

Catarina Gouveia: Na final, certamente, e teremos a Grécia de volta ao top10.

Cláudia Peres de Matos: Perdeu pontos este ano, passa à final mas não deverá ir muito além na classificação. 

Diogo Canudo: Uma passagem à final ainda com dificuldades. Na final, estará nos 15 últimos.

Elizabete Cruz: A final é certa, e acredito um bom lugar.

Jessica Mendes: A Grécia anda com vontade de continuar de fora do top 10.

Joana Martins: Chega à final facilmente, mas espero que não chegue ao top 10. 

Rita Pereira: Uma passagem à Final asseguradíssima, mais uma vez. Mas caso não haja mais esforço, a Grécia deverá acumular outro baixo lugar, juntando-o aos de 2012 e 2014.


André Sousa: 5 pontos

Andreia Fonseca: 7 pontos

Catarina Gouveia: 8 pontos

Cláudia Peres de Matos: 3 pontos

Diogo Canudo: 5 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 7 pontos

Joana Martins: 3 pontos

Rita Pereira: 6 pontos

Total: 50 pontos


André Sousa: As baladas safam-se (quase) sempre.

Andreia Fonseca: Não é o “último fôlego”, mas a Grécia já respirou melhor.

Catarina Gouveia: Se fosse eu, a meio da música transformava o vestido longo numa mini-saia e começava a cantar a “My Secret Combination”!

Cláudia Peres de Matos: Só agora é que a crise chegou à Grécia, até agora ia tão bem… 

Diogo Canudo: Mais do mesmo. Tragam novamente a Helena Paparizou!

Elizabete Cruz: Que não seja o último suspiro da Grécia!

Jessica Mendes: Cara Grécia, podem enviar o Loukas Giorkas outra vez? O público feminino agradecia e sempre era menos uma balada!

Joana Martins: Isto é triste quando até a Grécia manda baladas. 

Rita Pereira: Pobre em ouro, mas rica em sonhos...


 Grécia - 50 pontos; Bélgica - 46 pontos;  Holanda - 43 pontos;  Arménia - 35 pontos;  Moldávia - 23 pontos;  Finlândia - 5 pontos.


Vídeo: Eurovision.tv
30/03/2015
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