SANNA NIELSEN - "UNDO"
Andreia Fonseca: Um tema que foge ao habitual pop sueco, com as típicas sonoridades ABBA. Mas isso não é mau! Significa que existe muito para além do comum… Um tema forte, que cresce ao longo dos três minutos. Não é extremamente rico em termos instrumentais, porque abre espaço à parte interpretativa, que o complementa na perfeição. Esta música foi construída a pensar no ouvinte, em como mexer com o nosso íntimo e nos cativar à medida que se desenvolve.
Catarina Gouveia: Num ano em que não há grandes favoritas, a Suécia, que apoia a Eurovisão como nenhum outro país, teria de apresentar uma grande música. Uma música que cresce imenso, que é marcante, que é, simplesmente lindíssima.
Cláudia Peres de Matos: O Melodifestivalen continua com uma enorme qualidade musical. No meu top, “Undo” era a 10ª. Não esperava esta vitória. E por isso, apesar de ser um bom instrumental, continua a não ser o meu género favorito para levar à Eurovisão.
Diogo Canudo: Fico parvo em ver que a Suécia apostou numa balada. Apesar de muitos falarem mal do pop sueco, eu gosto imenso. Mas há que sempre levar coisas diferentes à Eurovisão - também concordo! "Undo" não me enche por inteiro as medidas, apesar de ter um instrumental competente. O final está muito bem e dá a força que a música necessita.
Elizabete Cruz: A Suécia apresenta-se este ano com uma balada, com um instrumental ligeiro no início mas que vai intensificando com o avançar da música. O início da melodia transmite uma sensação de fragilidade da qual eu gosto bastante, e vai evoluindo a partir daí, até chegar ao auge. É um dos meus instrumentais preferidos, este ano.
Jessica Mendes: A música é de facto muito bonita e tem um crescendo muito poderoso. A nível de baladas, é das melhores que a Suécia já nos apresentou.
Miguel Rodrigues: Não posso mentir, é um instrumental giro, mas também não traz nada de novo. Pode-se dizer que é uma balada com mais força e não aquela que se está sempre a ver. O Fredrik Kempe tratou bem dela.
Ricardo Mendes: Com já vem sendo hábito, a Suécia apresenta-se este ano em grande! Um instrumental arrepiante! Uma balada arrepiante! Tudo perfeito! Isto sim, é uma balada eurovisiva, que nos transporta para outro mundo! Magnífico!
Sérgio Ferreira: Balada… À partida, não me parece mal, com um tom comercial, especialmente a meio (faz-me lembrar algumas coisas que se apanham na Mega Hits ou na Cidade FM).
Andreia Fonseca: Não é perfeita, mas também é complicado sê-lo com aqueles agudos e com tanto enfoque na voz. Mesmo assim, está acima da média, e acredito que venha a melhorar (principalmente aquelas notas finais). O coro dá mais vida e força ao tema.
Catarina Gouveia: Das melhores vozes femininas neste festival, competente, sem falhas, facilmente apaixonante.
Cláudia Peres de Matos: É o melhor de tudo. Sanna tem uma voz excepcional, com uma clareza e afinação perfeitas. Para mim, a melhor voz do Melodifestivalen, e talvez da Eurovisão 2014.
Diogo Canudo: É difícil ter uma boa voz numa música como esta. No entanto, Sanna Nielsen safa-se bastante bem neste campo, e, de certeza, que nos dará uma grande atuação sem quase falhas vocais.
Elizabete Cruz: Perfeita para aquilo que se pede. Frágil quando é preciso, potente no refrão, o auge da música. Sanna Nielsen não falha.
Jessica Mendes: Sanna não me parece a pessoa mais indicada para cantar a música. A voz é muito esganiçada e os vibratos são extremamente irritantes. A música já começa muito aguda e no final quase não se pode ouvir a voz de Sanna. Além disso no início da música (apesar de este ser agudo) Sanna tem dificuldades em atingir as notas mais agudas. Muito tem de ser melhorado.
Miguel Rodrigues: Sanna tem um vozeirão enorme, aguenta muito bem o tema, e chega aos graves e agudos muito facilmente, pode não ser das melhores vozes do ano, mas ninguém nega que tem uma grande voz.
Ricardo Mendes: A voz da Sanna adequa-se muito bem ao tema apresentado! E grande extensão vocal da cantora na parte final do tema! Uma performance fantástica e sem falhas!
Sérgio Ferreira: Boa voz, mas sem nenhum toque que lhe confira algo de diferente.
Andreia Fonseca: Presença sóbria, com um jogo de luzes eficaz. Acredito que no ESC venha a surpreender com alguns elementos cénicos para encher o palco – o jogo de luzes é bom, mas acaba por saber a pouco.
Catarina Gouveia: Deixem a Sanna sozinha em palco, com aquele jogo de luzes. Ponham uma “chuva” de pirotecnia lá para o fim e está “ganho”.
Cláudia Peres de Matos: Esta canção pede um palco simples. Vai, portanto, ser uma performance centrada na cantora, na sua voz e na emoção que transmite. O conjunto de luzes está adequada para esta apresentação.
Diogo Canudo: Gosto imenso das luzes e do palco centrado, como foi feito no Melodifestivalen 2014. Talvez apostaria noutros planos de câmaras que criem mais intensidade à canção. Apesar de não simpatizar muito com a cantora, tem uma forte presença em palco e consegue transmitir todas as emoções que a música exige.
Elizabete Cruz: Numa música é assim, o essencial é saber encher o palco só por se estar em cima dele. Sanna consegue isso, pois claramente o palco é dela. O jogo com as luzes também favorece bastante, já que parece dar também o aspecto de fragilidade que a música às vezes mostra.
Jessica Mendes: Se não soubesse que já participou mil vezes no Melodifestivalen dizia que era inexperiente. Sanna não me transmite absolutamente nada, não mostra garra.
Miguel Rodrigues: Excelente! É simpática, carismática, bonita, tem presença, sabe estar em palco e faz aquilo que a música pede (que não é muito). Do que precisa mais?
Ricardo Mendes: Esta canção não irá necessitar de muitos efeitos cénicos em palco, pois a canção em si já é suficiente para atrair atenção do público!
Sérgio Ferreira: Não gosto propriamente. Acho que precisava de uma postura mais contida e que desse, de facto, mais poder à atuação.
Andreia Fonseca: A dor, a agonia, o sofrimento... “Undo” é uma presença constante, que funciona bem no refrão. O inglês da intérprete é decente, mas ainda podia ser melhorado.
Catarina Gouveia: Mais uma com “bicos” no inglês: “Undo my sad”, mais uma relíquia eurovisiva. Fora isso, a letra é boa até, para o tema de que fala. As rimas estão muito bem pensadas.
Cláudia Peres de Matos: Não é uma letra extraordinária, mas soa bem com a melodia.
Diogo Canudo: Não é uma letra fenomenal, no entanto é bastante eficaz. No segundo refrão já estamos a cantar, pelo menos, a palavra "Undo". Em termos de versos e de rimas, também está tudo bem feito. No entanto, nada é original nesta proposta.
Elizabete Cruz: Uma história de alguém que sofre por amor, mas que está decidido a deixar para trás essa paixão louca e melhorar. Não é o topo de originalidade, mas é um poema forte.
Jessica Mendes: "Undo" é um nome horrível, mas tirando isso parece-me uma história bem construída sobre um relacionamento muito triste.
Miguel Rodrigues: Por incrível que pareça eu acho que esta música tem uma boa letra, e acaba por ser o melhor de toda ela. E fica logo na cabeça (o que é bom!). A Suécia por acaso não é muito criativa em termos de poesia, mas este ano até se “safa”.
Ricardo Mendes: Uma letra que descreve um grito de desespero de uma pessoa com um desgosto amoroso profundo e na falta de vontade de viver! Uma letra que tem poucos versos e tem um refrão orelhudo! Uma letra de conteúdo pobre! Nada de fantástico!
Sérgio Ferreira: Não há nenhuma parte que se destaque especialmente, exceto a palavra que dá o título à canção.
Andreia Fonseca: Vai lutar pelo top10.
Catarina Gouveia: Top5, muito facilmente. Confesso que seria giro ver a Suécia a vencer outra vez!
Cláudia Peres de Matos: Está na final. Mas não sei se ficará aquém das espectativas. No entanto, defendo uma boa posição para a Suécia que continua a ser, para mim, um dos países com mais relevo na Eurovisão.
Diogo Canudo: Top15, não mais que isso.
Elizabete Cruz: Uma história de alguém que sofre por amor, mas que está decidido a deixar para trás essa paixão louca e melhorar. Não é o topo de originalidade, mas é um poema forte.
Jessica Mendes: Aposto no top10.
Miguel Rodrigues: Vai à final, e deve conseguir um top 10, sem muita dificuldade.
Ricardo Mendes: Passagem à final garantida.
Sérgio Ferreira: Deverá passar um pouco à rasca.
Andreia Fonseca: 12 pontos
Catarina Gouveia: 12 pontos
Cláudia Peres de Matos: 10 pontos
Diogo Canudo: 8 pontos
Elizabete Cruz: 10 pontos
Jessica Mendes: 7 pontos
Miguel Rodrigues: 8 pontos
Ricardo Mendes: 12 pontos
Sérgio Ferreira: 6 pontos
Total: 85 pontos
Andreia Fonseca: Suécia, (quase) nunca me desiludes.
Catarina Gouveia: À sétima foi de vez. Mas a sério, o que é “undo my sad”?
Cláudia Peres de Matos: Eu é que estou desfeita com os resultados do Melodifestivalen...
Diogo Canudo: ACE WILDER! ACE WILDER! ACE WILDER!
Elizabete Cruz: Depois de sete vezes a tentar, Sanna Nielsen vai arrasar.
Jessica Mendes: Podem trazer a Helena para cantar a música?
Miguel Rodrigues: Será que vai “andar” para cima? Ou será que vai para baixo? (Nos resultados).
Ricardo Mendes: Nunca se poderá fazer “Undo” a uma canção inesquecível como esta! Ficará na minha memória para sempre!
Sérgio Ferreira: Não me encanta muito.
1º Suécia - 85 pontos; 2º Arménia - 74 pontos; 3º Estónia - 57 pontos; 4º Letónia - 20 pontos.
Vídeo: Youtube
27/03/2014
Esse vosso cronista Sérgio percebe tanto disso como eu de barcos à vela... Enfim!
ResponderEliminarFalando da musica, sem dúvida uma das favoritas a vencer em Copenhaga! Apenas State of drama com "All We Are" poderia ser melhor que esta canção e nem à final do melodi chegou...
Suécia novamente em grande!
Uma música que... "desfaz a minha tristeza". Gosto muito da Sanna, e a Suécia a mudar de estilo, se bem que na última vez que escolheu uma balada não passou na semi-final, em 2010.
ResponderEliminarAcho que foi uma boa aposta da Suécia e seria muito bom vê-la no top 3 na semi-final e no top 10 na final. Acho esta música melhor que a "You" do ano passado.
Acho que a Europa vai desfazer a tristeza da Sanna e eu desfaço com a atribuição de 10 pontos.
A Suécia é um dos países que mais aposta actualmente no ESC e raramente desilude nas propostas que apresenta... (só por isso já merece pontos) - este ano não é excepção! Uma excelente balada, na bonita e expressiva voz da Sanna. E como é bom ver apresentações sóbrias, focadas na canção e não numa parafernália de adereços mais ou menos circenses. É uma das minhas favoritas à vitória... 10 pontos!
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