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Apreciações Musicais - ESC 2014: Letónia




AARZEMNIEKI - "CAKE TO BAKE"



Andreia Fonseca: Nem é desagradável de todo… Pena é ser demasiado minimalista. Gastaram tudo no bolo e esqueceram-se de compor um pouco mais o instrumental. Ah e não contem com as palmas dos eurofãs para encher o tema, têm de o preencher vocês mesmos – nem que seja a bater com umas panelas ou formas para bolo.

Catarina Gouveia: Uma pessoa até fica um pouco “abananada”. Isto é a coisa mais aborrecida de sempre. As músicas da Phoebe, da série Friends, parecem ser uma grande inspiração para a Letónia neste ano.

Cláudia Peres de Matos: Fica no ouvido e é divertido. Mas é um instrumental pobre… então a versão studio…!

Diogo Canudo: Uma música para adormecer, ou uma música para as criancinhas adorarem. Esta música só deverá ter sucesso no público infantil, e esse quase não vota no certame. Tudo mal feito, tudo mal delineado. Que horror!

Elizabete Cruz: Só me consigo lembrar de uma música saída de um filme que se passa numa quinta. Um instrumental que parece coincidir com o sentimento de união entre os cantores, mas que definitivamente não está ali para impressionar e muito menos conquistar.

Jessica Mendes: Que verdadeira seca! Muita guitarra e pouco desenvolvimento. Os primeiros segundos são bonitinhos e tudo mais mas qualquer pessoa se farta depois de ouvir 3 minutos o mesmo. O “ta ta ta” é terrível.

Miguel Rodrigues: Fraco, parece que fabricaram uma música no chinês e que decidiram usá-la. Não consigo arranjar sequer mais alguma coisa para dizer. O uso da guitarra é bastante interessante mas durante a música perde-se, parece que foi tudo feito à pressa.

Ricardo Mendes: A Letónia apresenta-nos um instrumental na linha do que temos escutado por parte do Bruno Mars! Portanto um instrumental muito actual e muito comercial, mas duvido, que a nível de Eurovisão, cause impacto. 

Sérgio Ferreira: Cá está a categoria da “guitarrinha”. A meio ganha alguma graça e torna-se agradável. Acho que gostaria mais de ouvir se fosse só o instrumental.


Andreia Fonseca: No limiar do desagradável. Sussurrar não é cantar, já agora. Quanto todas as vozes se juntam, em pura harmonia (qual massa para bolo?!), até que fica mais agradável.

Catarina Gouveia: Uma voz rouca, sussurrada e um bocado boring. O coro funciona bem.

Cláudia Peres de Matos: Péssima. Tanto do vocalista como dos restantes elementos. Desafinações constantes.  

Diogo Canudo: As vozes são bastante limitadas, até quase sussurram. Eu, apesar de ser uma cana rachada, também cantaria completamente o que eles cantam.

Elizabete Cruz: Uma voz extremamente monótona, sem força e sem expressividade. E nem o coro melhora isso. Enfim, pelo menos não há desafinações, senão seria uma tortura musical. 

Jessica Mendes: Nada de especial, mas o tema também não o pede. Nem a melhor voz do mundo podia resolver o problema que há nesta música. 

Miguel Rodrigues: Fica tão bem como a música.  Sinceramente a mim não me agrada nada, é aquele tipo de voz que num cantor não fica bem. 

Ricardo Mendes: A adequada ao tema! Se bem que ao vivo demonstre algumas fragilidades! Espero que a performance melhore até Maio

Sérgio Ferreira: Não gosto da voz inserida neste tipo de música, ainda por cima desafina.


Andreia Fonseca: Só falta um forninho – podem sempre pedir às Avozinhas Russas, dado que são vizinhos.

Catarina Gouveia: Não estou a ver por onde vão pegar para fazerem uma atuação na Eurovisão com isto. Façam bolinhos para o público!

Cláudia Peres de Matos: Todos têm um ar simpático e “acromalhado”! E divertem-se a fazer isto. Vendo por um lado, isso até pode ser um ponto a favor.

Diogo Canudo: Deverá ser bastante esquecível. Os cantores com as suas guitarristas, parecendo que vão cantar para criancinhas. Sem comentários...

Elizabete Cruz: Claramente nota-se a cumplicidade entre os cantores e eles estão mesmo a delirar com o que cantam. Pelo menos o povo da Letónia eles devem ter conseguido animar, mas vão precisar do triplo da animação para conseguir fazer a música valer.

Jessica Mendes: Também nada de especial que não acrescenta nada à música (que bem precisa).

Miguel Rodrigues: Mais uma vez é aqui que conseguem ter a melhor categoria, já no ano passado foi o mesmo. Se tivessem uma música decente com alegria que transmitem, conseguiam ir mais longe. 

Ricardo Mendes: Não é preciso muitos efeitos cénicos para esta canção! Julgo que a banda no seu conjunto será o suficiente para atrair as atenções do público!

Sérgio Ferreira: Fraco, especialmente os backvocals.


Andreia Fonseca: Há bolinho à fartazana neste ESC… Estes estão com pressa, não vá o bolo queimar e a mãe não dizer a receita. Este era um bom tema para ensinar as crianças a cozinhar.

Catarina Gouveia: Uma música sobre fazer um bolo. Há comentários a fazer a isto? É mesmo suposto eu comentar uma letra sobre fazer um bolo? Pois.

Cláudia Peres de Matos: Não posso comentar agora. Tenho um bolo a cozer no forno… volto já!

Diogo Canudo: Isto é vergonhoso. Eu teria vergonha se fosse da Letónia. A letra não tem qualidade, não tem uma mensagem a passar, os versos estão mal feitos, está tudo errado. Porque é que há pessoas que fazem músicas destas com letras destas? Que horrível!

Elizabete Cruz: Nem sei que diga! A letra é sobre uma espécie de herói que sentiu necessidade de fazer um bolo e até pediu ajuda à mãe para o fazer. Não acharam profunda? Eu achei.

Jessica Mendes: Ou isto é demasiado absurdo ou eu não ouvi bem ou há metáforas escondidas que eu não percebi. Seja o que for parece-me muito mau!

Miguel Rodrigues: Pois parece que foi também comprada no chinês, isto é o quê? O festival da culinária? Queriam imitar as velhinhas e eu não sabia?

Ricardo Mendes: Letra com um refrão bastante orelhudo e facil pronunciar por qualquer europeu (dizem Bake, Bake a Cake vezes sem conta). Curiosa a referencia a Atlantida e aos Sateadores da Arca Perdida! 

Sérgio Ferreira: Soa mal, não é um refrão com uma letra propriamente bonita.


Andreia Fonseca: Estes vão ficar com um grande “bolo” no final da semifinal.

Catarina Gouveia: Não tem a mínima hipótese – esperemos.

Cláudia Peres de Matos: Fica na semifinal, como já é habitual.

Diogo Canudo: Último ou penúltimo lugar da semifinal.

Elizabete Cruz: Fica pela semifinal.

Jessica Mendes: Obviamente não passa da semifinal.

Miguel Rodrigues: A final é quase impossível. 

Ricardo Mendes: Passar à final? Tenho algumas dúvidas, mas quem sabe! 

Sérgio Ferreira: Fica pela semifinal, ainda por cima sendo a Letónia.


Andreia Fonseca: 4 pontos

Catarina Gouveia: 1 ponto

Cláudia Peres de Matos: 1 ponto

Diogo Canudo: 1 ponto

Elizabete Cruz: 1 ponto

Jessica Mendes: 2 pontos

Miguel Rodrigues: 2 pontos

Ricardo Mendes: 5 pontos

Sérgio Ferreira: 3 pontos

Total: 20 pontos


Andreia Fonseca: Culinária e música em pura desarmonia. 

Catarina Gouveia: Voltaremos a ter um forno em palco?! Voltem, avozinhas russas!

Cláudia Peres de Matos: Letónia, quando é que acordas para a vida?!

Diogo Canudo: Vocês sabem fazer bolos! Eu faço bolachas que ficam mesmo deliciosas! 

Elizabete Cruz: Não sei se chore, não sei se ria. Acho que vou fazer um bolo.

Jessica Mendes: Cake? Por acaso já se comia!

Miguel Rodrigues: Se cozinhassem em casa fariam melhor figura. 

Ricardo Mendes: O Cake to Bake eurovisivo é o novo produto da Dancake

Sérgio Ferreira: Quero um bolo!


 Arménia - 74 pontos; Letónia - 20 pontos.


Vídeo: Youtube
25/03/2014
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  1. Uma melodia simples e despretensiosa... e pouco ambiciosa!
    Uma canção simples e algo "silly".
    Não lhe auguro um grande futuro no ESC 2014.
    2 pontos

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  2. Tudo o que tenho a dizer sobre esta música é: tragédia letã na cozinha.
    1 ponto

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  3. Olá a todos!
    Acompanho o vosso site desde o início e exatamente pelo facto de o ter em grande estima, vejo-me na obrigação de criticar (positiva ou negativamente) o desenrolar do vosso trabalho.
    Eis que, no ano passado, reparei em algumas ''apreciações musicais'', pela altura do ESC que, não fosse a divisão que fazem da música em ''Letra, Melodia, etc. etc. etc.'' podiam ter sido grandes comentários. Uma música, enquanto composição é um todo. Não há lugar para apreciações de melodia, voz e balelas. O único elemento que aceito separar é a letra, e, digamos que para a tarimba do ESC não é DE TODO o mais importante (eu pelo menos não me dei ao trabalho de traduzir o ''Molitva'', por exemplo).
    Em segundo lugar, e no sentido de perpetuar o decréscimo de qualidade nos comentários musicais de alguns redatores/cronistas, deparo-me este ano, na apreciação à ''Not Alone'' da Arménia um comentário do género - ''Início calmo, suave, que cresce para um bom e forte Dubstep.'' - Não tendo sido estas as palavras certas, a ideia é a supra transcrita. Por amor de Deus... isto não é uma apreciação musical, é uma constatação de um facto, que, não fosse a fraca qualidade de escrita da cronista em questão, estupidifica o leitor. Eu sei que a ''Not Alone'' começa piano e faz crescendo... é um exercício elementar de inteligência primária.
    Por último, não fosse tudo isto que já referi, vejo aqui, neste mesmo post, comentários do género - ''voz rouca, sussurrada e um bocado boring'' (ainda gostava de saber o que é uma voz boring'' - e também - ''desafinações constantes''. Malta, vocês são jovens, eu também. Pelo que já vi a maior parte estuda jornalismo e tem um futuro promissor pela frente, porque de facto manter o ritmo do CE deve certamente ser complicado e o mérito é todo vosso. Agora, mandar bitaites sobre afinação (questão puramente musical e quase matemática) e falhar é que não. Não se esqueçam que sendo o ESC um certame de música, é visto por músicos e pessoas que realmente percebem de música, da parte técnica, sabem. Aquilo que fazem com esses comentários atirados ao ar porque ao vosso ouvido não soa bem só revela uma coisa: amadorismo sem precedentes.
    Posto isto, desejo-vos uma boa continuação, que o CE continue a crescer e que as (já estou a ajudar) redatoras/cronistas que se revirem neste comentário se comecem a reduzir aos seus verdadeiros talentos, que, ao que parece, não comportam a crítica musical. Podem escrever muito bem e informar ainda melhor, no que diz respeito a notícias, entrevistas ou às vossas rubricas (nas quais há um notório desiquilíbrio: umas muito boas e outras de fugir). De música, e já não é a primeira vez que assisto a uma situação destas, (peço desculpa por falar em nomes, mas principalmente a Sra. Catarina Gouveia) não percebem nada do assunto.
    Agora sim, boa continuação, façam alterações, remodelem o quadro de críticos, canalizem os vossos recursos humanos para o que sabem fazer, não inventem mais famílias torradas ou floppadas, como foi o caso e sobretudo, não deixem de nos informar.

    Boa Sorte! ;)

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