Os doze pontos são, atualmente, a votação máxima que um país pode receber de outro. É interessante saber que nem sempre isso foi assim e aproveitaremos este tópico para percorrer a história do sistema de voto da Eurovisão.
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Aquando da criação do festival, em 1956, as votações eram feitas da seguinte forma: dois membros do júri atribuíam dois pontos à sua canção favorita. Tão simples quanto isso, daí que fosse provável que alguns países tivessem null points.
Em 1957 o sistema de voto mudou, sendo que, aqui, um total de 10 júris dava um voto ao seu país favorito. Este, à parte do sistema atual, foi o método mais utilizado ao longo dos anos. Prolongou-se até 1961 e regressou entre 1967 e 1969, onde o verdadeiro problema surgiu, refletindo uma verdadeira desorganização do evento. Neste último ano, quatro países ficaram empatados no primeiro lugar, e nenhum método de desempate estava no regulamento de voto – Portugal, entre outras nações, ficou de fora do festival no ano seguinte como forma de protesto.
Desde 2009 até aos dias de hoje, a votação na Eurovisão é feita por um sistema de votação posicional, o que significa que cada país pontua as canções com 12, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, sendo que os doze pontos são atribuídos à canção favorita, conjugando os votos atribuídos pelo público e o televoto com igual percentagem. Com este método, é praticamente impossível de acontecer algo equiparável a 1969, sendo que, ainda que um empate acontecesse, ganharia o país votado pelo maior número de países.
Os doze pontos são, muitas vezes, previsíveis, sendo que já estamos praticamente à espera de que, todos os anos, os nossos doze pontos sejam para a Espanha. Vale a pena ainda referir a relação entre a Grécia e o Chipre, a Roménia e a Moldávia e por aí em diante.
A Suécia bateu o recorde do maior número de países a dar a pontuação máxima, que tinha sido conquistado pela Noruega em 2009. Loreen recebeu os maravilhosos doze pontos de 18 países!
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Os doze pontos são, muitas vezes, previsíveis, sendo que já estamos praticamente à espera de que, todos os anos, os nossos doze pontos sejam para a Espanha. Vale a pena ainda referir a relação entre a Grécia e o Chipre, a Roménia e a Moldávia e por aí em diante.
Imagens: Google
09/08/2013
09/08/2013
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