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Abecedário Eurovisivo - S... de Selecções Musicais





       Esta é uma peça fundamental para a Eurovisão, pois sem ela não existiria quase de certeza um festival com tanta qualidade. A verdade é que nem todos os países decidem seguir esta regra, pois há países que preferem escolha interna, algo que se vê muitas vezes não ser a melhor opção. Exemplo disso são países com menos capacidades financeiras que acabam por optar por esta via e os resultados no fim não são os melhores. 
         Cada país tem a sua seleção musical, com as suas regras, que de ano para ano podem vir a mudar. Também pode acontecer fazerem uma final nacional, e no ano seguinte o país já recorrer à escolha interna. Tudo depende da decisão da emissora estatal.


       Uma das selecções musicais mais arrojadas de sempre é a da Noruega – o Melodi Grand Prix. Nem sempre pode haver músicas de grande qualidade, mas tanto as suas semifinais como a final têm sempre uma característica especial, talvez por todo o trabalho produzido e realizado. Por isso, se as músicas não forem tão boas para a Europa, todo o espectáculo irá compensar.
       O próximo país é muito inconstante na Eurovisão. Este ano aprontou-se muito bem, pois criou um dos melhores espectáculos para escolher a sua canção para o Festival. Falamos da Hungria, que, apesar de não apreciarmos a música selecionada, ficou bastante bem classificada nesta edição. A final tinha músicas que não cabiam na cabeça de ninguém, e escolheram uma música um pouco monótona e estranha, quando tinham uma que agradaria a toda a Europa. Uma seleção estranha e que a nós nos fez muita confusão. Igualmente à Hungria este ano tivemos Israel, ainda assim com melhor qualidade musical, mas que no fim acabou por ficar pior classificado.


      Em relação a Portugal, não vale a pena continuar a bater no ceguinho… Algo precisa de mudar! Esperemos que a RTP perceba o que é, e que o mude o mais rápido possível. As músicas têm de melhorar bastante a nível de qualidade, para que possamos ter um bom resultado. Ao fim ao cabo temos bastantes exemplos de finais nacionais e não só podemos, como devemos, segui-los sem medos, com os recursos financeiros que nos são possíveis. RTP, acho que não é preciso muito! 


       Falando dos nossos vecinos, que de 2008 a 2010 tinham uma final parecida ao Festival RTP da Canção, onde cada artista enviava a sua música e a melhor vencia. Em 2011 as coisas mudaram quando apenas tiveram três artistas, cada um com três músicas, sendo que o público escolhia a melhor canção de cada artista e depois se elegia a melhor das três. No ano seguinte optaram por escolher internamente o artista e o público apenas pôde optar por várias músicas de compositores escolhidos pela sede televisiva. Aconteceu isso com Pastora Soler e este ano com a banda El Sueño de Morfeo. Uma selecção que poderá trazer um bom resultado, se optarem por bons compositores… e, é claro, bons cantores também.


       E como não podia faltar, tínhamos obviamente de falar na melhor das melhores selecções musicais: o sueco Melodifestivalen. Toda a Europa deveria anotar umas certas qualidades que este festival tem. É trabalhado durante todo o ano e por isso é que ele é tão bom. Será assim tão difícil criar um festival com tanta competência? Será difícil trabalhar num festival durante todo o ano? Se calhar a diferença está aí. É que, ao contrário de muitos países, a Suécia antes do Verão já está a trabalhar na sua final nacional. Pensa em todos os pormenores, o que faz com que na hora da verdade nada falhe. 

Imagens: Google
05/08/2013

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