
Todos os anos há aquele período de tempo em que se espera com muita ansiedade pela escolha de representantes, músicas, logótipo do ano, design dos scoreboards, e toda uma data de coisas. Mas há algo que sustenta todas essas coisas: o palco. Há muita, muita curiosidade, todos os anos, para saber se será pequeno, se será grande, se irá ter passadeira, se irá ter LEDs, como irá funcionar com o trabalho de câmaras… É no palco que a Eurovisão acontece. É a imagem do palco que reflete a grandeza da Eurovisão para milhões de espectadores.
Começámos a assistir assiduamente à Eurovisão há menos de 10 anos, sendo que, antes de 2004, são poucas as memórias que temos acerca do espetáculo visual eurovisivo.
O palco do Festival de 2001, em Copenhaga – uma das cidades que poderão abrigar a Eurovisão em 2014 –, apesar de ser um palco similar ao dos muitos concertos que vemos por aí, foi construído tendo em conta o logótipo desse ano, com os quatro círculos. Foi uma ideia que funcionou bem e que ficou esteticamente bonito. Algo que não foi visto no ano seguinte: um espaço pequeno com um palco um pouco pobre.
Em Riga tivemos um palco fabuloso. Não muito grande, é verdade, mas suficiente para todas as atuações. Visualmente, funcionou muito bem. Foi um palco tipicamente eurovisivo, a não fazer lembrar concertos aleatórios.
2005 foi um grande ano em todos os sentidos. Um palco completamente dinâmico, que sofria muitas mudanças entre atuações, o que teve o seu quê de inovador.
A Grécia, em 2006, fez um bom trabalho baseado na tradição do país, com um palco inspirado nos teatros antigos. Não é dos nossos palcos favoritos, mas prima certamente pela originalidade.
Em 2007 vimos um palco com um design moderno, mas que pouca versatilidade teve. O que ficou marcado na memória foi o grande painel de LEDs e a parte branca decorativa, nada mais.
Na arena de Belgrado voltou o painel de LEDs como fundo das atuações. Para nós, um dos melhores palcos de sempre. Adorámos as duas estruturas que marcavam o limite do palco, igualmente com LEDs, em forma de queda de água. Não primou, certamente, pela grandeza, mas o tamanho do palco não é tudo. O reflexo disso foi o que aconteceu em Moscovo, em 2009. Um palco extremamente grande, “banhado” a LEDs. Bonito? Completamente. As estruturas elevadas, que andavam para cá e para lá durante as atuações, funcionaram muito bem. Se era necessário um palco tão grande? Não. Muitas vezes, os artistas pareciam perdidos, ou até mesmo formigas aleatórias num painel cheio de cor. O tamanho foi desnecessário mas é inegável que a Mother Russia fez um excelente trabalho.
Muitos sentiram o choque do ano seguinte. Menos rebuscado, menos pomposo. Contudo, o palco era extremamente versátil, tinha o tamanho perfeito. Nada de LEDs, o que, para nós, foi algo bom, visto que a sua utilização já começava a saturar.
Em Düsseldorf vimos um palco sem grandes artimanhas, com um formato circular, com um satélite ao lado – que de pouco serviu visualmente – e com uma passadeira, o que é algo realmente bom.
O Azerbaijão presenteou-nos com um palco completamente fora do normal pela sua forma. Uma forma estranha, rematada com estruturas elevadas com formas igualmente estranhas. Apesar de termos adorado a passadeira que ligava a green room com o palco, não gostámos do palco em si.
E por último, Malmö! Este foi um ano em que todos estávamos curiosíssimos por já sabermos daquilo de que este país é capaz. Não foi totalmente aquilo de que estávamos à espera. Não nos surpreendeu, mas foi competente. Todas as atuações funcionaram bem e cumpriram o suposto. Ficamos a aguardar com ansiedade aquilo que a Dinamarca nos irá trazer em 2014!
Começámos a assistir assiduamente à Eurovisão há menos de 10 anos, sendo que, antes de 2004, são poucas as memórias que temos acerca do espetáculo visual eurovisivo.
Na arena de Belgrado voltou o painel de LEDs como fundo das atuações. Para nós, um dos melhores palcos de sempre. Adorámos as duas estruturas que marcavam o limite do palco, igualmente com LEDs, em forma de queda de água. Não primou, certamente, pela grandeza, mas o tamanho do palco não é tudo. O reflexo disso foi o que aconteceu em Moscovo, em 2009. Um palco extremamente grande, “banhado” a LEDs. Bonito? Completamente. As estruturas elevadas, que andavam para cá e para lá durante as atuações, funcionaram muito bem. Se era necessário um palco tão grande? Não. Muitas vezes, os artistas pareciam perdidos, ou até mesmo formigas aleatórias num painel cheio de cor. O tamanho foi desnecessário mas é inegável que a Mother Russia fez um excelente trabalho.
Muitos sentiram o choque do ano seguinte. Menos rebuscado, menos pomposo. Contudo, o palco era extremamente versátil, tinha o tamanho perfeito. Nada de LEDs, o que, para nós, foi algo bom, visto que a sua utilização já começava a saturar.
Em Düsseldorf vimos um palco sem grandes artimanhas, com um formato circular, com um satélite ao lado – que de pouco serviu visualmente – e com uma passadeira, o que é algo realmente bom.
O Azerbaijão presenteou-nos com um palco completamente fora do normal pela sua forma. Uma forma estranha, rematada com estruturas elevadas com formas igualmente estranhas. Apesar de termos adorado a passadeira que ligava a green room com o palco, não gostámos do palco em si.
Imagens: Google
26/07/2013
26/07/2013
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