NONO FRACASSO:
ANNE KARINE STROM
(VOTE NA SONDAGEM NO LADO DIREITO DA PÁGINA)
Há
pessoas que definitivamente não aprendem! Se eu fosse à Eurovisão e ficasse em
último lugar é óbvio que nunca mais queria lá pôr os pés! Mas a norueguesa Anne
Karine Strom lá deve ter as suas próprias ideias. Estreou-se na Eurovisão em
1973 com a banda Bendik Singers. Acabou por ficar em sétimo lugar, o
que provavelmente lhe deu alento para voltar no ano seguinte, desta vez
acompanhada pelos outros cantores da banda, mas sendo ela a voz principal. Em
1974 ficou em último lugar e passados dois anos voltou, outra vez, ao festival
para outro honroso último lugar e, finalmente, desistiu de tentar ganhar um
festival que definitivamente não foi feito para ela.
Anne
Karine já tinha concorrido ao Melodi Grand Prix duas vezes antes de conseguir
ganhar pela primeira vez em 1973. Em 1974 voltou e ganhou. Mas na Eurovisão a
música não teve tanto sucesso como na Noruega. “The first day of love” até é
uma boa música, bem construída com uma melodia que fica na cabeça, mas não
conseguiu cativar o público presente. Talvez a música precisasse de uma melhor
presença em palco, afinal a cantora passou o tempo todo com os pés no mesmo
sítio. É certo que não podemos pedir danças elaboradas como as que vemos hoje
em dia (porque eram outros tempos), mas no mínimo a cantora podia mexer os pés! A
Noruega acabou por ficar em último lugar com apenas três pontos, os mesmos que
Portugal, Suíça e Alemanha.
Como não aprendeu à primeira,
Anne Karine voltou a participar no Melodi Grand Prix dois anos depois. E não
foi só ela que não aprendeu, os júris, que lhe deram mais uma vez a vitória na
final nacional, de certeza que não sabiam o que ela tinha feito dois anos antes.
Sempre fui defensora de que se alguém tem um bom lugar na Eurovisão
(principalmente se ganhar) não deve lá voltar (e o mesmo se passa com quem tem maus lugares). O que é que faz as
pessoas pensarem que se ficam em último num ano, passados dois anos vão conseguir
ganhar? É com os erros que aprendemos, mas há pessoas que gostam de bater na
mesma tecla.
Neste
ano a Noruega era uma das candidatas indiscutíveis à vitória. “Mata Hari” era
uma música diferente da anterior. Algo bastante mexido mas incapaz de
conquistar mais do que sete pontos (quatro deles dados por Portugal). Muitos
culparam a cantora pelo fraco desempenho vocal e com razão. Há partes em que
parece que Anne Karine está a gritar em vez de cantar, principalmente no final
da canção. Mas não foi só isso que falhou. A disposição das pessoas em palco
era igual à de 1974, mas a roupa era mil vezes pior. Um fato dourado que se
adequava à música e uns óculos de sol! Óculos de sol é algo que nunca me lembro
de ter visto em nenhuma boa atuação eurovisiva. Deve haver alguma boa razão
para isso!
De
qualquer das maneiras era impossível de algum modo a música norueguesa competir
com os vencedores: ABBA! Foi este o ano que consagrou a vitória que foi eleita
como a melhor de sempre, mas de qualquer das maneiras pedia-se muito mais à
cantora norueguesa que acabou por marcar a história eurovisiva pelos piores
motivos.
Todo o material, desde do texto às imagens e às suas aplicações, foi feito pelo autor.
Imagens: Google/Vídeo: Youtube
30/08/2012
Imagens: Google/Vídeo: Youtube
30/08/2012
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