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Apreciações Musicais Eurovisão'12 - Estónia!



Andreia Fonseca: Depois da deceção decorrente da sua participação no ESC 2011, a Estónia optou por nos presentear com uma bonita balada. Para quem acompanha a Eurovisão há já algum tempo, certamente encontrará algumas familiaridades entre este tema e sonoridades da década de 90. Embora possa parecer antiquado para alguns, para mim trata-se de uma música digna de se ouvir.

Diogo Canudo: “Kuula” tem um instrumental simples, onde há uma subtil inclusão de instrumentos de corda. Apesar da música ser muito parada em palco, existe uma boa progressão até chegar ao clímax (o final).

Miguel Rodrigues: Uma música simples, mas que chama a atenção. Neste caso o piano foi muito beneficiado.

Rafael Lopes: Instrumental em crescendo, acompanhado por piano, muito bem produzido. Gosto da atmosfera criada ao longo da canção, acompanhada pela bonita voz de Ott Lepland, sem dúvida, uma canção inesquecível.

Ricardo Mendes: Instrumental simples, mas muito tocante e comovente! Super arrepiante…


Andreia Fonseca: O cantor interpreta cada nota com o sentimento que esta exige… Enriquecendo o tema com o seu bonito timbre, ligeiramente, rouco.

Diogo Canudo: Ott Lepland tem uma grande voz e umas expressões faciais perfeitas para interpretar e “representar” o tema. O cantor, além de ter a voz grossa, não tem quaisquer problemas nos agudos.

Miguel Rodrigues: Que voz! É estrondosa e está sempre no tom!

Rafael Lopes: Apesar de ter uma voz bonita, o Ott não possui uma grande extensão vocal, o que pode tornar a atuação um pouco enfraquecida. No entanto, esperemos que, até dia 24 de Maio, ele melhore nesse aspeto e nos ofereça uma atuação irrepreensível.

Ricardo Mendes: A voz do Ott enquadra-se bem na balada! Voz potente! Uma das melhores vozes masculinas deste festival!


Andreia Fonseca: A interpretação cinge-se ao próprio cantor. Com um ambiente intimista, o tema pode lucrar de um cenário escurecido, focando somente o intérprete.

Diogo Canudo: Numa música como “Kuula”, não há muito a fazer em palco. O cantor tem de saber transmitir a mensagem da música e criar uma ligação com o público.

Miguel Rodrigues: Não vejo grande processo para esta música, algo simples ficará bem.

Rafael Lopes: No Eesti Laul, “Kuula” foi interpretada por Ott somente ao piano na semi-final, e na final já apenas estático e com o microfone à frente. Pessoalmente prefiro vê-lo ao piano, sempre torna a atuação mais marcante.

Ricardo Mendes: A que se pretende numa balada (com carisma)! 


Andreia Fonseca: O sujeito do poema permanece no silêncio, esperando por “outro alguém”… Nesse entretanto pede-lhe que “oiça” fragmentos do presente e do passado…

Diogo Canudo: Finalmente fiquei realmente feliz por “Kuula” não ter uma letra como tantas que existem este ano! A letra cria um mundo simplista onde prevalecem as sensações e as emoções! Palmas!

Miguel Rodrigues: A letra é fantástica, apresenta-nos uma mensagem de carinho.

Rafael Lopes: Mais uma letra com uma mensagem fabulosa. “Ouve”... diz Ott. Apenas um aparte, parece que, este ano, os países esmeraram-se em apresentar músicas com conteúdo. Aplausos para eles!

Ricardo Mendes: Esta letra faz-me lembrar uma outra já bem nossa conhecida: Eduardo Nascimento, representante de Portugal em 1967. Só que a nossa falava do vento e dela que não voltou! Novidade das novidades: a da Estónia fala do vento também! Agora a sério, uma das melhores letras deste festival! Tive oportunidade de ver a tradução em inglês e, de facto, é fantástica! Fala de sentimentos, saudade, amor! Mesmo que eu não entenda nada do que o Ott canta, consigo sentir o que ele está a transmitir.


Andreia Fonseca: Acredito numa passagem à final, mais que não seja com uma ajudinha do júri!

Diogo Canudo: Final garantida!

Miguel Rodrigues: Será difícil, pois a música não chama muito a atenção. A semifinal também é dificílima. A ver vamos…

Rafael Lopes: 100% finalista. De ambas as partes deve receber montes de pontos, muito merecidamente.

Ricardo Mendes: Esta balada tem toda a possibilidade de estar na final!


Andreia Fonseca: Numa era de plasticidade, “Kuula” é uma música que nos leva a viajar por sonoridades “de verdade”.

Diogo Canudo: “Kuula” é uma das melhores baladas dos últimos tempos da Eurovisão!

Miguel Rodrigues: “Kuula” é uma balada moderna que pode ser esquecida.

Rafael Lopes: Ouve... o meu coração tem uma voz”.

Ricardo Mendes: Oiçam, sintam! 

Andreia Fonseca: 8 pontos
Diogo Canudo: 7 pontos
Miguel Rodrigues: 7 pontos
Rafael Lopes: 10 pontos
Ricardo Mendes: 10 pontos

Total: 42 pontos
CLASSIFICAÇÃO GERAL:

1º Suécia - 56 pontos;  Eslovénia - 50 pontos; 3º Dinamarca - 47 pontos;  Portugal - 46 pontos;  Chipre - 45 pontos;  Sérvia - 44 pontos;  Islândia - 43 pontos;  Estónia - 42 pontos; Croácia - 36 pontos; 10º Hungria - 35 pontos; 11º Grécia - 35 pontos; 12º Finlândia - 34 pontos; 13º Bielorrússia - 32 pontos; 14º Roménia - 32 pontos; 15º Turquia - 30 pontos; 16º Albânia - 29 pontos; 17º Ucrânia - 29 pontos; 18º Bulgária - 28 pontos; 19º Macedónia - 28 pontos; 20º Bélgica - 28 pontos; 21º Holanda - 28 pontos; 22º Suíça - 27 pontos23º Israel - 22 pontos; 24º Moldávia - 22 pontos; 25º Irlanda - 21 pontos; 26º Letónia - 20 pontos; 27º Malta - 20 pontos; 28º Áustria - 14 pontos; 29º Rússia - 13 pontos; 30º Geórgia - 8 pontos; 31º São Marino - 5 pontos; 32º Montenegro - 3 pontos. 


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24/04/2012

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