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Apreciações Musicais - ESC 2025: França

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Louane - " maman"



OPINIÃO GERAL

Jessica Mendes: Senti-me muito defraudada quando ouvi “maman” pela primeira vez. As expectativas estavam muito altas, todos achávamos que a França vinha para vencer e, afinal, tem uma proposta inferior às de 2021 e 2024 (e vamos só concordar que ambas deviam ter ganhado o júri). Não que esta seja uma música má, muito pelo contrário. Mas a maneira como cresce faz-nos querer um clímax final que nunca chega. A letra é maravilhosa e o final com a voz que suponho ser da filha dela são fantásticos, mas, a certo ponto, a canção torna-se um tanto repetitiva. Não creio que seja a vencedora que todos esperavamos, mas será mais um excelente lugar para França.

João Vermelho: Estas canções de família, incomodam-me um pouco, nunca gostei. Contudo neste caso, a canção é muito boa, gosto muito do instrumental, da sua estrutura, tem um tom épico, que acredito que no palco da Eurovisão ganhará outro impacto e a Louane é uma excelente cantora, acompanho-a há vários anos. Contudo, confesso que esperava um pouco mais dela, do que um Voilá 2.0, a estrutura e o refrão têm semelhanças com o tema de Barbara Pravi, e acho que isso poderá não ajudar na receção das pessoas para com esta canção. Acredito que terá uma excelente pontuação do júri, mas mesmo assim, duvido que lute pela vitória.

Neuza Ferreira: A Louane é incrivelmente talentosa e isso notou-se na atuação ao vivo no Stade de France, contudo as expectativas que me foram plantando em relação a esta proposta foram tantas que acabei por sair defraudada. Sim, “maman” é boa, mas não é nada de wow: a versão estúdio é muito boa, tem um instrumental bem construído e um refrão que fica na cabeça, mas não creio que se destaque assim tanto.
Curiosa por ver como será o staging na Eurovisão, pois acho que é uma música que poderá ser elevada com uma boa apresentação em palco.

Pedro Lopes: As expectativas que tinha não foram defraudadas, e gosto muito de ver França, ano após ano, a apostar muitas fichas na Eurovisão. Podem dizer que são estratégias repetidas, mas se correm bem com outros, por que razão este país não haverá de fazer o mesmo? Claramente estão à procura de uma vitória, e não culpo por isso. A audição da versão estúdio causa mais impacto do que quando se ouviu a música pela primeira vez no Stade de France. Voz sublime, ainda que às vezes sinta que o tema é ligeiramente repetitivo. Acho que pode elevar-se ainda mais no palco da Eurovisão, se forem com atuações inteligentes como aconteceu em 2021 e 2024.

Tiago Lopes: “maman” não me deu o clique. Mesmo depois de ter ouvido este tema em repeat não consigo considerar uma das minhas favoritas. A letra é bonita, a melodia parece deixar espaço para a voz brilhar e Louane executa brilhantemente. França tem tentado e o isco um ano vai ser mordido, mas não vai ser já.



PONTUAÇÃO FINAL

 
Jessica Mendes: 10 pontos

João Vermelho: 7 pontos
 
Neuza Ferreira: 6 pontos

Pedro Lopes: 10 pontos

Tiago Lopes: 4 pontos

37 pontos


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Grécia - 42 pontos; 2.º Albânia - 39 pontos; 3.º Lituânia - 38 pontos; 4.º Áustria - 38 pontos; 5.º França - 37 pontos; 6.º Países Baixos - 36 pontos; 7.º Letónia - 34 pontos; 8.º Chéquia - 34 pontos; 9.º Dinamarca - 33 pontos; 10.º São Marino - 32 pontos; 11.º Suécia - 32 pontos; 12.º Finlândia - 31 pontos; 13.º Alemanha - 31 pontos; 14.º Noruega - 30 pontos; 15.º Luxemburgo - 29 pontos; 16.º Polónia - 29 pontos; 17.º Ucrânia - 28 pontos; 18.º Montenegro - 28 pontos; 19.º Malta - 25 pontos; 20.º Portugal - 24 pontos; 21.º Azerbaijão - 24 pontos; 22.º Espanha - 22 pontos; 23.º Chipre - 22 pontos; 24.º Bélgica - 21 pontos; 25.º Austrália - 20 pontos; 26.º Eslovénia - 20 pontos; 27.º Israel - 19 pontos; 28.º Estónia - 18 pontos; 29.º Geórgia - 17 pontos; 30.º Sérvia - 17 pontos; 31.º Arménia - 16 pontos; 32.º Croácia - 13 pontos; 33.º Islândia - 12 pontos; 34.º Irlanda - 11 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

Apreciações Musicais - ESC 2025: Espanha

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Melody - "Esa diva"


OPINIÃO GERAL

Jessica Mendes: Não há apenas duas coisas certas na vida, há várias, e uma delas é o bottom 5 de Espanha. Alguém tem de ficar em último, mas esta luta constante que Espanha teima em ter com a Alemanha e o Reino Unido está a tornar-se chata. “Una diva” é uma canção datadíssima, com uma atuação a tentar replicar o que fez a Chanel. Acontece que a música é pior, a voz é pior e a atuação é pior. O método do Benidorm Fest de “vamos tentar copiar a única vencedora de jeito que tivemos em anos” não funciona, até porque a final nacional espanhola foi para lá de péssima. Como se todas as partes desta proposta não fossem más o suficiente, a cantora ainda se acha incrível. Coitada, vai levar um banho de realidade dos bons, em maio.

João Vermelho: Nunca gostei deste tipo de música, na verdade tenho um certo ódio, e acaba por ser um último lugar no meu top, demasiado óbvio, e com este revamp ainda conseguiram piorar, não sei como, mas conseguiram. A música já era datada, e ainda conseguiram manter datada, e agora com uma produção amadora, com elementos eletrónicos sem nexo nenhum, que nem consigo adjetivar, é preciso um talento imenso para isto. Se não fica no bottom 5, eu nem sei, mas também a Chanel ficou em 3.º e a Blanca (para contexto, era a minha favorita) em 17.º, por isso, eu já nem digo nada… 

Neuza Ferreira: Não desgosto, mas também não consigo compreender o hype que alguns eurofãs espanhóis (como sempre) mostram.
O instrumental tem um tom datado e parece saído da discografia de um artista de programa de domingo à tarde na televisão portuguesa. Talvez em 2015 “Esa Diva” se safasse, mas este ano dificilmente escapará a um bottom 10.

Pedro Lopes: Ainda que já comece a aceitar o revamp feito ao tema, a minha pergunta mantém-se: PORQUE É QUE O FIZERAM? Não havia necessidade. O tema era datado? Sim, e ainda continua a ser. Mas antes, meio que apresentava esse propósito, e quase que podia servir como justificação. Agora, gosto da canção? Sim, gosto sim, e venceu bem no ‘Benidorm Fest’. Não se negue também as capacidades da Melody, e penso que ela também já merecia a sua experiência na Eurovisão, daí ter gostado da sua vitória na final nacional de Espanha. Não sei o que poderão fazer no palco de Basileia, mas acho que há ingredientes para que haja mais votos do que aquilo que muitos pensam. Pode ter algum azeite, mas este é do bom.

Tiago Lopes: Foi difícil aceitar o revamp de “Esa Diva”, passou de uma música bem espanhola, para uma música quase amadora. Esta música ganhava o Benidorm Fest com este revamp? Alguém tem de proibir estas mudanças drásticas de música depois de ganhar a final nacional de cada país. A letra pode ser inspiradora para alguns, mas não discordo que é um tanto básica. Acredito num top 15, mas espero não acordar do sonho.



PONTUAÇÃO FINAL

 
Jessica Mendes: 0 pontos

João Vermelho: 0 pontos
 
Neuza Ferreira: 5 pontos

Pedro Lopes: 7 pontos

Tiago Lopes: 10 pontos

22 pontos


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Grécia - 42 pontos; 2.º Albânia - 39 pontos; 3.º Lituânia - 38 pontos; 4.º Áustria - 38 pontos; 5.º Países Baixos - 36 pontos; 6.º Letónia - 34 pontos; 7.º Chéquia - 34 pontos; 8.º Dinamarca - 33 pontos; 9.º São Marino - 32 pontos; 10.º Suécia - 32 pontos; 11.º Finlândia - 31 pontos; 12.º Alemanha - 31 pontos; 13.º Noruega - 30 pontos; 14.º Luxemburgo - 29 pontos; 15.º Polónia - 29 pontos; 16.º Ucrânia - 28 pontos; 17.º Montenegro - 28 pontos; 18.º Malta - 25 pontos; 19.º Portugal - 24 pontos; 20.º Azerbaijão - 24 pontos; 21.º Espanha - 22 pontos; 22.º Chipre - 22 pontos; 23.º Bélgica - 21 pontos; 24.º Austrália - 20 pontos; 25.º Eslovénia - 20 pontos; 26.º Israel - 19 pontos; 27.º Estónia - 18 pontos; 28.º Geórgia - 17 pontos; 29.º Sérvia - 17 pontos; 30.º Arménia - 16 pontos; 31.º Croácia - 13 pontos; 32.º Islândia - 12 pontos; 33.º Irlanda - 11 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

Apreciações Musicais - ESC 2025: Alemanha

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Abor & Tynna- "Baller"


OPINIÃO GERAL

Jessica Mendes: Toda a gente adorou isto e toda a gente está a agradecer à Alemanha o envio de uma música em alemão, mas, quando chegar a hora de votar, todos sabemos que a Alemanha vai receber uns belos zero pontos do público. “Baller” não é uma má música, mas tem um refrão muito pobre e perde-se, como um todo, no meio de tanta música animada. Ela também canta mal que dói (e não me venham com o “está doente”, que eu doente canto melhor que ela bem). Vai ser mais um bottom 5 certo para a Alemanha.

João Vermelho: Alemanha com uma canção em alemão, algo está a acontecer este ano, e eu estou a gostar. Gosto muito da canção, tem um excelente refrão, o ritmo e a batida são contagiantes, é provavelmente a música dançável que mais gosto desta edição. Gosto da voz da Tynna e recentemente já mostrou que consegue cantar o refrão, e muito sinceramente preferia que fosse ela, e não o que aconteceu na final nacional que sempre que havia o refrão, ela não cantava e era o som de fundo, acho que não funciona. Acredito que conseguirá fugir novamente do bottom 5, e quiçá obter um excelente resultado.

Neuza Ferreira: Alemanha está no meu top 5 e acho que isso diz bastante. “Baller” é uma música alemã que, pela primeira vez em muito anos, realmente me cativa. A canção está bem conseguida e vocalmente Tynna tem margem para melhorias. O ponto mais fraco desta proposta, e que me deixa de pé bem atrás, é a performance ao vivo, que não foi bem conseguida na final nacional e que poderá “enterrar” um pouco o país em Basileia.

Pedro Lopes: Decidi ignorar completamente a final nacional da Alemanha depois de ter percebido o esquema a que os seus participantes estavam sujeitos, no sentido de poderem passar ou não adiante consoante atuações… de covers. Pergunto-me onde terá ficado a noção. Portanto, isto para dizer que não sei se era ou não o melhor tema do alinhamento da seletiva, mas também acredito que não fosse propriamente difícil. À semelhança da Lituânia, no sentido de ser uma canção relativamente apreciada e a mim me passar ao lado, é exatamente o mesmo que acontece aqui. Gosto mais do instrumental do que da prestação vocal da intérprete, mas estou curioso com o resultado.

Tiago Lopes: Quão satisfeitos ficaríamos com uma vitória da Alemanha este ano? Dizem que os alemães são antipáticos e frios, mas "Baller" é um tema eletrónico bem ao jeito de “abanar o capacete” acompanhado de outras pessoas. O único ponto negativo desta proposta é não perceber nada do que é cantado e não poder fazer o meu lip sync direito no carro. O meu top 10 deve ter 15 músicas, mas a Alemanha também vai estar lá.



PONTUAÇÃO FINAL

 
Jessica Mendes: 6 pontos

João Vermelho: 7 pontos
 
Neuza Ferreira: 6 pontos

Pedro Lopes: 5 pontos

Tiago Lopes: 7 pontos

31 pontos


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Grécia - 42 pontos; 2.º Albânia - 39 pontos; 3.º Lituânia - 38 pontos; 4.º Áustria - 38 pontos; 5.º Países Baixos - 36 pontos; 6.º Letónia - 34 pontos; 7.º Chéquia - 34 pontos; 8.º Dinamarca - 33 pontos; 9.º São Marino - 32 pontos; 10.º Suécia - 32 pontos; 11.º Finlândia - 31 pontos; 12.º Alemanha - 31 pontos; 13.º Noruega - 30 pontos; 14.º Luxemburgo - 29 pontos; 15.º Polónia - 29 pontos; 16.º Ucrânia - 28 pontos; 17.º Montenegro - 28 pontos; 18.º Malta - 25 pontos; 19.º Portugal - 24 pontos; 20.º Azerbaijão - 24 pontos; 21.º Chipre - 22 pontos; 22.º Bélgica - 21 pontos; 23.º Austrália - 20 pontos; 24.º Eslovénia - 20 pontos; 25.º Israel - 19 pontos; 26.º Estónia - 18 pontos; 27.º Geórgia - 17 pontos; 28.º Sérvia - 17 pontos; 29.º Arménia - 16 pontos; 30.º Croácia - 13 pontos; 31.º Islândia - 12 pontos; 32.º Irlanda - 11 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

Apreciações Musicais - ESC 2025: Finlândia

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Erika Vikman - "Ich komme"


OPINIÃO GERAL

Jessica Mendes: Se eu já não percebia o que viam as pessoas na primeira música com que a Erika Vikman tentou representar o país, percebo ainda menos agora. “Ich komme” parece-me um mix de várias músicas e nenhuma delas é boa. A atuação na final nacional ficou muito àquem das expetativas e não há nenhum momento de explosão que, sobretudo nesta música, tendo em conta ao que ela alude, seria de esperar. Mas, sendo ela mulher, fica-se pelo fingimento de um êxtase que nunca chega a alcançar.

João Vermelho: Confesso que quando ouvi pela primeira vez não gostei muito da canção, talvez pelo videoclip, não foi muito fácil conseguir concentrar-me. A sonoridade e estrutura da canção não são muito comuns e eu gosto disso, e ao contrário da maior parte dos comentários, a canção com a performance ao vivo transformou-se drasticamente para mim, consegui perceber as ideias artísticas por de trás da canção e a Erika é um monstro de palco, que elevou o tom épico da canção para outro nível, e aquela produção também ajuda sempre. Com isto, tenho várias questões, e mesmo não sendo, a minha favorita, como é que isto não está com uns 50% nas odds para vencer o ESC? Vimos a mesma coisa, ou? E depois, o que é que a EBU irá permitir à Finlândia recriar ou mudar na atuação para maio, dependendo disso poderá mudar um pouco as coisas, ou não, mas qualquer das formas, não é claro Helsínquia 2026? Sério?

Neuza Ferreira: “ICH KOMME” é qualquer coisa de ousado... É também marcante, digamos. Erika Vikman tem uma atitude incrível e é vocalmente bastante capaz.
Apesar de considerar esta proposta uma proposta forte, estou um pouco de pé atrás por conta do staging apresentado na final nacional, que ficou um tanto ou quanto aquém das minhas expectativas. Felizmente, há espaço para melhorias até ao ESC, e a Finlândia tem um bom histórico no que toca a stagings, pelo que espero algo mais elaborado e visualmente mais envolvente.
Acho que é mais que certo que a Finlândia vai terminar nos lugares cimeiros do ESC 2025.


Pedro Lopes: Como já disse várias vezes, estas apostas causam-se sentimentos duplos. Entrar no registo de alguma irreverência excessiva (para não dizer aquela tal palavra que já deve ter aparecido aqui, sabem?) dá-me uma certa comichão, sobretudo pensar que a estratégia no ESC possa estar apenas na fase de ‘não queremos boa música, queremos só showoff. Não digo que estejamos perante uma proposta mais fraca, mas o objetivo aqui é vender uma ideia, uma temática, e não tanto a canção em si. Ainda assim, acho que é difícil ficar-se indiferente ao que Erika apresenta. Ela vai claramente ser uma Loreen 2.0 (não na vitória, óbvio!!) muito devido ao facto de ter tido a possibilidade de fazer um act num palco fantástico como o do UMK, e agora no ESC claramente vai sofrer da necessidade de certos reajustes, que podem desmerecer a atuação ao vivo – e aqui vive-se muito disso…

Tiago Lopes: Depois de 2020 esperava um pouquinho mais de Erika. “ICH KOMME”, não me convenceu no início, mas a atuação esteve soberba na Finlândia. Vai fazer transpirar Basileia se mantiverem, ou aperfeiçoarem a apresentação do UMK. Não acredito que esta música esteja perto de levar a vitória, mas vai manter a Finlândia nos bons lugares.


PONTUAÇÃO FINAL

 
Jessica Mendes: 2 pontos

João Vermelho: 10 pontos
 
Neuza Ferreira: 6 pontos

Pedro Lopes: 7 pontos

Tiago Lopes: 6 pontos

31 pontos


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Grécia - 42 pontos; 2.º Albânia - 39 pontos; 3.º Lituânia - 38 pontos; 4.º Áustria - 38 pontos; 5.º Países Baixos - 36 pontos; 6.º Letónia - 34 pontos; 7.º Chéquia - 34 pontos; 8.º Dinamarca - 33 pontos; 9.º São Marino - 32 pontos; 10.º Suécia - 32 pontos; 11.º Finlândia - 31 pontos; 12.º Noruega - 30 pontos; 13.º Luxemburgo - 29 pontos; 14.º Polónia - 29 pontos; 15.º Ucrânia - 28 pontos; 16.º Montenegro - 28 pontos; 17.º Malta - 25 pontos; 18.º Portugal - 24 pontos; 19.º Azerbaijão - 24 pontos; 20.º Chipre - 22 pontos; 21.º Bélgica - 21 pontos; 22.º Austrália - 20 pontos; 23.º Eslovénia - 20 pontos; 24.º Israel - 19 pontos; 25.º Estónia - 18 pontos; 26.º Geórgia - 17 pontos; 27.º Sérvia - 17 pontos; 28.º Arménia - 16 pontos; 29.º Croácia - 13 pontos; 30.º Islândia - 12 pontos; 31.º Irlanda - 11 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

Apreciações Musicais - ESC 2025: Sérvia

Sem comentários

 


Princ - "Mila"


OPINIÃO GERAL

Jessica Mendes: O que se passou na Sérvia é uma previsão do que se vai passar no ESC. As músicas eram todas dentro do mesmo género e destacou-se uma diferente, porque as outras se anularam a si mesmas. Não que “Mila” seja uma grande música, mas é um tema mais clássico, que falta ao ESC, bem cantado e interpretado e que terá certamente um bom staging. A parte do instrumental é belíssima, a voz dele também e o cabelo ainda melhor. E sim, este ano está tão mau, que um cabelo bonito faz com que se tenham lugares mais altos no meu top.

João Vermelho: O meu único problema com esta canção, é ser bastante datada e não se destacar das demais, porque gosto da voz do Princ, da melodia da canção, de como soa a letra, é um tema agradável de ouvir, mas que não a consigo destacar mais do que isso, bem longe de ser das minhas favoritas, mas de facto consigo apreciar esta canção, pelo menos, mais do que a maioria das opiniões que tenho visto. Sendo apenas televoto, acredito que ficará pela semifinal.

Neuza Ferreira: É uma balada moderna e simples, que cresce de forma progressiva. A letra é muito bonita e transmite uma certa emoção, mas acho que é uma canção esquecível. Vocalmente, Princ mostrou-se competente na final nacional e o staging apresentado é razoável para criar atmosfera. 
No fundo, é tudo sem grandes excessos, mas também sem grande impacto. Não é uma música que faça o meu estilo. Acho que ficará pela semifinal.

Pedro Lopes: Nem o revamp salvou isto. Ando há anos a dizer que a Sérvia tem de ficar novamente de fora do leque de finalistas, e deixar de contar com votos de vizinhos, para voltar a ‘jogar a sério’. O tema do ano passado não era mau, mas desde 2022 que não nos apresenta um tema verdadeiramente potente, digno daquilo que este país é capaz e já provou. Nem sei o que aconteceu na final nacional deste ano, mas nada aqui é bom. Um tema que me passa completamente ao lado, estando claramente nos meus últimos lugares.

Tiago Lopes: “Mila” remete-nos para a antiga Sérvia, mas é uma proposta bastante mais fraca comparativamente a outros temas que este país já enviou. Não consigo tirar proveito deste tema e penso que vai passar ao lado desta semifinal.



PONTUAÇÃO FINAL

 
Jessica Mendes: 5 pontos

João Vermelho: 5 pontos
 
Neuza Ferreira: 4 pontos

Pedro Lopes: 2 pontos

Tiago Lopes: 1 ponto

17 pontos


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Grécia - 42 pontos; 2.º Albânia - 39 pontos; 3.º Lituânia - 38 pontos; 4.º Áustria - 38 pontos; 5.º Países Baixos - 36 pontos; 6.º Letónia - 34 pontos; 7.º Chéquia - 34 pontos; 8.º Dinamarca - 33 pontos; 9.º São Marino - 32 pontos; 10.º Suécia - 32 pontos; 11.º Noruega - 30 pontos; 12.º Luxemburgo - 29 pontos; 13.º Polónia - 29 pontos; 14.º Ucrânia - 28 pontos; 15.º Montenegro - 28 pontos; 16.º Malta - 25 pontos; 17.º Portugal - 24 pontos; 18.º Azerbaijão - 24 pontos; 19.º Chipre - 22 pontos; 20.º Bélgica - 21 pontos; 21.º Austrália - 20 pontos; 22.º Eslovénia - 20 pontos; 23.º Israel - 19 pontos; 24.º Estónia - 18 pontos; 25.º Geórgia - 17 pontos; 26.º Sérvia - 17 pontos; 27.º Arménia - 16 pontos; 28.º Croácia - 13 pontos; 29.º Islândia - 12 pontos; 30.º Irlanda - 11 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

Apreciações Musicais - ESC 2025: Israel

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Yuval Raphael - "New Day Will Rise"



OPINIÃO GERAL

Jessica Mendes: Não é nada de especial, mas quando tudo à volta é mau, o mediano acaba por se destacar. É a balada básica que já ouvimos milhentas vezes, inferior à do ano passado, e com uma letra desinteressante. Ainda assim, e tendo em conta a voz dela, tanto o júri como o público vão amar isto.

João Vermelho: Estou até contente por esta canção ser uma banalidade, e muito dificilmente conseguirá ganhar, mesmo com o investimento absurdo do governo israelita, para mais um musicwashing. Yuval tem uma boa voz, a canção é bem produzida, gosto do instrumental, mas sinto que estrutura se perde um pouco, como se existissem várias canções em uma só, talvez a mudança de línguas também não ajude. O refrão é um pouco banal e não tem impacto nenhum. Já sabemos que passa à final e muito provavelmente conseguirá um top 5, porque, enfim…

Neuza Ferreira: A Yuval canta nas horas e fará uma atuação incrível em Basileia, mas a música em si não é nada especial; fiquei sempre à espera de algo mais e, no fundo, isto meio que parece uma tentativa de copiar a fórmula do ano passado. A letra é algo meio forçado.
Não é má, mas também não é assim tão bom como querem pintar. Se isto fosse uma proposta vinda de outro país qualquer, se calhar estaríamos a comentar uma possível não qualificação para a final, mas como é Israel (e temos todo um background) nem há discussão sobre isso.

Pedro Lopes: Mantém-se o motivo por detrás de uma canção de Israel, mas se o ano passado não se podia negar que estávamos perante uma boa canção, este ano também é impossível negar que o que aqui se apresenta é claramente mais fraco. O ponto forte será a prestação vocal da intérprete.

Tiago Lopes: A cada amanhecer, o sol despontará no horizonte como uma promessa renovada, trazendo consigo a esperança de que um “New Day Will Rise” e a paz prospere. Música a fazer lembrar quando a Rússia enviava músicas sobre dar as mãos e brilhar todos juntos. 




PONTUAÇÃO FINAL

 
Jessica Mendes: 4 pontos

João Vermelho: 5 pontos
 
Neuza Ferreira: 6 pontos

Pedro Lopes: 4 pontos

Tiago Lopes: 0 pontos

19 pontos


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Grécia - 42 pontos; 2.º Albânia - 39 pontos; 3.º Lituânia - 38 pontos; 4.º Áustria - 38 pontos; 5.º Países Baixos - 36 pontos; 6.º Letónia - 34 pontos; 7.º Chéquia - 34 pontos; 8.º Dinamarca - 33 pontos; 9.º São Marino - 32 pontos; 10.º Suécia - 32 pontos; 11.º Noruega - 30 pontos; 12.º Luxemburgo - 29 pontos; 13.º Polónia - 29 pontos; 14.º Ucrânia - 28 pontos; 15.º Montenegro - 28 pontos; 16.º Malta - 25 pontos; 17.º Portugal - 24 pontos; 18.º Azerbaijão - 24 pontos; 19.º Chipre - 22 pontos; 20.º Bélgica - 21 pontos; 21.º Austrália - 20 pontos; 22.º Eslovénia - 20 pontos; 23.º Israel - 19 pontos; 24.º Estónia - 18 pontos; 25.º Geórgia - 17 pontos; 26.º Arménia - 16 pontos; 27.º Croácia - 13 pontos; 28.º Islândia - 12 pontos; 29.º Irlanda - 11 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest
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