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[Crónica FC 2015]: 'houve um maior esforço por parte da RTP este ano'

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Aconteceu sábado a final do Festival RTP da Canção 2015. Leonor Andrade foi a vencedora da noite com o tema "Há um mar que nos separa", autoria de Miguel Gameiro.

Comparando a edição de 2015 com a anterior, temos de admitir que houve um esforço por parte da RTP mas também dos apresentadores e dos artistas (compositores e cantores). É de louvar a aposta e a diversidade dos apresentadores - apresentadores esses com um enorme currículo e com renome no panorama televisivo português. Além disso, a presença de grandes génios da indústria musical, como Simone de Oliveira, Sara Tavares, Adelaide Ferreira, Renato Júnior, Nuno Feist e José Cid. 


O local escolhido para a realização do evento, estúdio da RTP, foi muito melhor, e também acredito que mais barato, que, por exemplo, no Convento do Beato. Por vezes, mais vale jogar pelo seguro e apresentar o Festival dentro da própria casa. Além disso, houve um maior esforço em relação aos planos de câmara, apesar de não terem sido perfeitos. 

Em relação aos interval acts, a destacar a atuação fenomenal de Suzy, que calou, mais uma vez, imensas pessoas que não têm mais nada para fazer na vida do que falar mal dos outros; bem como a humilde e simpática Lúcia Moniz. No entanto, os reis da noite foram Paulo de Carvalho e Agir - principalmente, este último porque foi o único que conseguiu puxar pelo público. Por mim, até o Agir podia ir à Eurovisão, não me importava minimamente. Qualidade é o seu nome do meio.


Aos não-apurados, destaca que a final precisava da presença da fantástica Adelaide Ferreira, mas também de Filipe Gonçalves. Este último trouxe ao Festival uma das músicas mais orelhudas dos últimos tempos - e é sempre ótimo investir em novos estilos musicais. Uma das melhores coisas deste ano foi a variedade de estilos.


Em relação aos seis finalistas, foi mostrada ao público uma final nacional razoável. Penso que o Festival subiu alguns degraus em termos de qualidade. Simone de Oliveira trouxe-nos uma música sentida e com um excelente poema e instrumental, mostrando que ainda está para durar! Teresa Radamanto fez jus ao que tem vindo a mostrar nos últimos anos ao público português, não desiludindo. José Freitas, bem no seu estilo musical, foi o que teve melhor presença em palco e arrebatou em termos vocais com o público. 

No entanto, não entendo a presença de Gonçalo Tavares na finalíssima. Apesar de o mesmo ter feito uma excelente atuação e de ter uma excelente voz, considero que foi a mais fraca da noite e notou-se claramente que os compositores escolheram a proposta mais fraca para evitar a concorrência feroz. Se assim o foi, é triste, porque uma pessoa não deve temer os outros - mas sim acreditar no que realmente acredita.



Pensei mesmo que este ano fosse o ano dos Feist, que eles já bem merecem. Nuno Feist trouxe Yola Dinis, com a fantástica "Outra Vez Primavera", o que equiparo, em certa medida, com a nossa "Senhora do Mar". Muitos dizem que a música é para comércio interno. A "Senhora do Mar" também o é, e conseguiu a melhor classificação portuguesa na década 21. Por vezes, temos deixar de lado o "comércio internacional" e apostar mais em "qualidade". Se os Feist não ganharam com a Yola, não sei mesmo se algum dia o irão conseguir...



Por fim, Leonor Andrade! Apesar de adorar a proposta de Nuno Feist, não desgosto de "Há um mar que nos separa". Era a proposta mais arrojada da noite, e também mais moderna, e a Leonor esteve fantástica. Melhor que a semifinal, esteve com a voz melhor colocada e uma presença de palco mais forte. Além disso, a sua imagem vende, a cara dela é bastante comercial. Talvez não consiga um ótimo lugar, por também ser já um estilo musical que é repetido imensas vezes nas rádios europeias (o que não traz nada de novo). No entanto, estamos, este ano, na final! 

Só tenho a desejar boa sorte a Leonor Andrade e a Miguel Gameiro, e que consigam a melhor classificação de sempre portuguesa!  

Vídeos: Jaime Aragão da Rocha e GeorgePap
09/03/2015

[EXCLUSIVO]: as primeiras palavras de Nuno Feist após o anúncio

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Nuno Feist, em exclusivo ao Crónicas de Eurofestivais, disse como se sentia após o anúncio da sua participação, bem como alguns pormenores da sua música.

Nuno Feist é um dos nomes mais conhecidos dos eurofãs e já tentou a sua sorte no Festival da Canção por diversas vezes. Desta vez afirma que está numa fase "de escrever o que me vai na alma e aquilo que acho que pode fazer boa figura lá fora porque é esse o objetivo". Questionado sobre o género musical de "Outra vez primavera", Nuno Feist diz que não gosta de "rótulos" mas que a música "não é tão mexida quanto a do ano passado mas também não é uma balada no sentido exato da palavra. É uma música forte". O maestro falou ainda sobre a clara diferença entre escrever uma canção para o FC e para o ESC: "claro que primeiro é preciso ganhar cá mas se ganhar cá também temos de fazer boa figura lá fora. Se faço uma música para ganhar o festival é provável chegar à Eurovisão e espalhar-me, mas também posso pensar só na Eurovisão e cá não passa". Como que respondendo a alguns críticos, o compositor da música de Yola Dinis diz: "uma das criticas que fazem às minha músicas é que eu sou muito antiquado a escrever; é um crítica que eu aceito, mas só tenho uma palavra a dizer a essas pessoas: Conchita. A canção da Conchita basicamente é James Bond e baseada nos anos 60/70 e conquistou a Europa toda". Nuno Feist disse ainda sentir-se "honrado com o convite" mas que antes de aceitar quis "saber um pouco mais das regras do jogo". Questionado sobre estas mesmas regras disse que "nunca vamos encontrar o método perfeito".

O Festival da Canção 2015 será dividido em duas semifinais, a decorrer nos dias 3 e 5 de março de 2015, e uma final, que se irá realizar no dia 7 de março. De cada semifinal passarão para a final os dois concorrentes mais votados pelo público e um terceiro escolhido pelos compositores das outras canções.

Portugal estreou-se no Festival Eurovisão da Canção em 1964 e o seu melhor resultado é um sexto lugar: em 1996, com Lúcia Moniz e a canção “O meu coração não tem cor". Em 2014 o país foi representado por Suzy e a canção “Quero Ser Tua”, alcançando o 11º lugar na semifinal com um total de 39 pontos.


Recorde "Sonhos Roubados" composta por Nuno Feist:


Imagem: Facebook Nuno Feist/Vídeo: RTP
19/02/2015

Portugal: Homenagem ao Festival pela canção 4

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A equipa da canção número 4 (Sonhos Roubados) irá no próximo Sábado fazer uma homenagem ao FC.

      É este ano que se completam 50 anos de Festival da Canção e, sem revelar pormenores, a equipa de "Sonhos Roubados" irá fazer uma homenagem ao evento. Relembre que a equipa é constituída por Raquel Guerra (a intérprete), Nuno Feist (compositor), Nuno Marques da Silva (autor do poema), Ana Ferreira, Jonas Cardoso, Ricardo Quintas e Tânia Tavares (back vocals). Integram ainda esta equipa António Augustus (estilista) e Paulo Jesus (coreógrafo). A verdade é que mais nada foi adiantado e teremos de esperar pela grande final de Sábado para ver que homenagem é esta.

Fonte: Festivais.sapo/Imagem: Google

13/03/2014


Portugal: Equipa completa de Sonhos Roubados

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A equipa da canção número oito, Sonhos Roubados, com letra de Nuno Marques da Silva e música de Nuno Feist já está completa. 

Para além de Raquel Guerra, a intérprete desta canção, vamos poder ver em palco Ana Ferreira (elemento do coro de Sabrina no ESC 2007), Tânia Tavares (FC 2011 e backing vocal no FC 2012), Jonas Cardoso e Ricardo Quintas. 

Fonte: Festival.sapo
13/02/2014

Portugal: Reação de Nuno Feist

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O maestro Nuno Feist reagiu na sua página do Facebook ao convite da RTP para participar no Festival da Canção 2014, a sétima da sua carreira. O também compositor afirmou ter sido "com muito prazer" que aceitou o desafio, anunciando a parceria na autoria do tema: a canção concorrente no FC2014 resultará "mais uma vez em parceria com o meu querido companheiro de armas Nuno Marques da Silva". Esta dupla já esteve em concurso por quatro ocasiões, em 2007, 2008, 2010 e 2012. 

Recorde os temas:

FC2007: ALÉM DO SONHO (3.º LUGAR)

FC2008: DO OUTRO LADO DA VIDA (7.º LUGAR)

FC2010: ALVORADA (3.º LUGAR)

FC2012: GRATIA PLENA (4.º LUGAR)

Fonte e imagem: ESCPortugal
31/01/2014

Portugal: Nuno Marques da Silva é letrista da canção de Nuno Feist

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Nuno Marques da Silva é o autor da letra da canção do compositor Nuno Feist. Já não é a primeira vez que esta dupla participa no Festival da Canção.

        A primeira vez que estiveram juntos foi em 2007, com o tema "Além do Sonho" e a interpretação de Henrique Feist e Vanessa Silva. Depois, em 2008, com "Do outro lado da vida", interpretada por Vannesa Silva. A mesma artista voltou em 2010 com os mesmos compositores e o tema "Alvorada". Por fim, em 2012, Ricardo Soler contou com a colaboração destes dois homens no tema "Gratia Plena". 

Fonte: Festivais.sapo/Imagem: Google
31/01/2014
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