Kyle Alessandro - "Lighter"
OPINIÃO GERAL
Jessica Mendes: Havia uma altura em que gente que não sabia cantar em condições fazia playback e tinha alguém a cantar lá atrás. Agora, usam-se os coros gravados, que eram só para prevenir que as delegações fossem maiores por causa do covid, mas, como muitas outras medidas ridículas, acabaram por vir para ficar. Kyle Alessandro tem uma voz muito limitada, não canta praticamente os refrões e temos de dar graças aos céus por quase não o ouvirmos. A música e a atuação já todos as vimos mais de uma centena de vezes na Eurovisão e no Melodifestivalen (onde deve ter sido, e bem, rejeitada). Numa final nacional tão fraca, não era de espantar que ganhasse uma música fraca. Sinceramente, tem sorte de estar na pior semifinal, senão, arriscaria dizer que não se qualificava.
João Vermelho: Dentro dos temas pop mais genéricos desta edição, este é o que consegue ser mais redondo e bem produzido sem se exceder, tem uma boa melodia, uma boa estrutura, boa performance, o refrão fica na cabeça e acaba por ser dos temas que mais me agrada, dentro deste registo. Acho que passa facilmente à final, e dependendo do stanging, pode conseguir um bom televoto e ficar bem posicionado.
Neuza Ferreira: A Noruega tem uma proposta sólida e bem conseguida. “Lighter” tem uma sonoridade moderna e bem composta, o que funciona bem tanto para o público como para os jurados. O Kyle parece-me vocalmente competente, conseguindo conjugar a interpretação com uma coreografia apelativa. Ainda há espaço para melhorias no palco eurovisivo, a nível de staging e da forma como a energia da música é transmitida ao público. Se conseguirem tornar “Lighter” mais impactante do que na final nacional, poderão alcançar um bom resultado.
Pedro Lopes: Palmas para quem acha que um tema destes não passa a final porque de facto coragem nessa perspetiva. Percebo os argumentos de que a canção pode não passar de um tema pop sem demasiada essência, mas no meu do alinhamento desta semifinal, é o bastante para causar impacto. A sonoridade é contagiante o suficiente para captar a atenção, e a isso junta-se uma prestação vocal muito eficiente do Kyle Alessandro. Por mim só mudava umas coisas na atuação ao vivo – e acredito que seja diferente do que o que vimos no MGP, mas, por favor, ele que deixe alguns dos seus maneirismos de lado, por favor, eh eh eh. Fora isso, é uma proposta muito consistente!
Tiago Lopes: Ao início não me convenceu, mas “Lighter” era mesmo a proposta mais forte da final do MGP. Como já vem sendo hábito, a Noruega apresenta-nos uma proposta bastante atual. Quanto a Kyle, há algo na voz dele que me agrada bastante e estou curioso como soa ao vivo, sem todas as “ajudas” que existem no MGP. Talvez mais um top 10 para a Noruega.
PONTUAÇÃO FINAL
Jessica Mendes: 2 pontos
João Vermelho: 5 pontos
Neuza Ferreira: 5 pontos
Pedro Lopes: 10 pontos
Tiago Lopes: 8 pontos
30 pontos
CLASSIFICAÇÃO GERAL
1.º Suécia - 32 pontos; 2.º Noruega - 30 pontos; 3.º Polónia - 29 pontos; 4.º Ucrânia - 28 pontos; 5.º Portugal - 24 pontos; 6.º Eslovénia - 20 pontos; 7.º Estónia - 18 pontos; 8.º Islândia - 12 pontos.
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