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[Comentário] FC 2020: Blasted - "Rebellion"


Blasted - "Rebellion"




Andreia Valente: Desde o primeiro segundo percebe-se que Blasted não vieram para o Festival da Canção para jogar pelo seguro. Não costumo ser fã de guitarras portuguesas neste tipo de canções, mas a partir do momento que “Rebellion” se torna uma canção meio “Satanás vai à Catedral”, I’m all in. Não sei se “Rebellion” será a escolha acertada para a Eurovisão, mas ainda bem que temos alguém no Festival da Canção a ser arrojado (e a escolher cantar em inglês! A coragem!). 


Catarina Gouveia:  Não estou minimamente familiarizada com aquilo que os Blasted (Mechanism?) produzem habitualmente, mas qualquer pessoa percebe, ao ouvir “Rebellion”, que esta foi uma escolha ponderada e inteligente na medida em que não prescinde daquela tradicionalidade que o português não dispensa por nada. É toda uma salganhada, mas em bom. Diria até que é das poucas com possibilidade de fazer mossa na Eurovisão, mas há um ano pensei a mesma coisa acerca de “Telemóveis” (que, ainda que deixe menos impacto, até tem fórmula semelhante a “Rebellion”) e isso não correu lá muito bem. 


Daniel Fidalgo: A canção mais portuguesa cantada em inglês que alguma vez ouvi. O instrumental é grandioso como o nosso país e, ao mesmo tempo, internacional o suficiente, para piscar o olho à Europa e à Austrália. O refrão é repetitivo e a 1ª parte da canção é exatamente igual à 2ª, o que impede “Rebellion” de ser perfeita. No entanto, existe potencial e é, sem dúvida, a proposta com maior margem de evolução durante as atuações ao vivo. 


Jessica Mendes: Tenho uma relação de amor-ódio com esta música. Odeio o refrão em que apenas é gritado "Rebellion", mas amo a mistura feita entre o rock e os sons da guitarra portuguesa. Se me dissessem que ia funcionar, nunca acreditaria, mas a verdade é que funciona. Não sou adepta do inglês na Eurovisão, mas se é para ir com inglês, que seja com um toque português como tem esta música.


João Vermelho: É isto! Por mim era esta e pronto. Um dos pontos principais desta canção é conseguir apresentar elementos tradicionais, mas ao mesmo tempo ser bastante moderna. Acho a letra incrível, o refrão fica na cabeça e o instrumental é maravilhoso. No entanto, estou reticente ao que poderá ser a receção a esta canção numa possível participação na Eurovisão. Tenho as minhas dúvidas se seria bem aceite - espero estar enganado - caso ganhe.


Neuza Ferreira: Sem sombra de dúvida que os Blasted são os mais audazes desta edição do Festival da Canção. Cantar em inglês, por si só, já é um fator arriscado, mas cantar em inglês e meter guitarras portuguesas no instrumental excede tudo. E este é o factor que diferencia este tema dos restantes 15. “Rebellion” conquistou-me de imediato pelo facto de são ser uma simples canção mainstream e o meu desejo é que conquiste o restante público português, para que, uma vez mais, possamos levar algo diferenciador à Eurovisão. 



Pedro Lopes: Já sabíamos que podia vir algo bom daqui, mas confesso-me surpreendido! Não sou nem nunca fui o maior apreciador de rock, nem me importava com o facto de o género ser constantemente ignorado nos tempos mais arcaicos do FC. Mas ‘Rebellion’ está, efetivamente, muito bom. Aliás, considero que é uma música que, pela sua construção melódica, sobretudo pelos sons hipnotizantes do seu instrumental, consegue atrair muita gente, inclusive aquela que passa bem sem o rock, como é o meu caso. Aplaudo, para além do eletrizante instrumental, a audácia de se manterem no registo em inglês. O refrão também é forte, apesar de alguma repetição. Quanto ao resto, não sei também o que esperar da atuação ao vivo. Será muito visual, certamente, mas desejo que não esqueçam a vertente musical. Ou seja: que cantem bem e como deve ser.



Tiago Lopes: Wow! Era expectável que os Blasted apresentassem uma masterpiece, mas não dá para ficar indiferente a este tema. É diferente e inovador nestas andanças. Só podemos esperar uma grande produção em palco e certamente estão cá para lutar pela vitória na final. Lá fora não sei se seria um Chipre ou Montenegro 2016 a nível de votação.




 Andreia Valente: 8 pontos
Catarina Gouveia: 10 pontos
     Daniel Fidalgo: 10 pontos
    Jessica Mendes: 10 pontos
    João Vermelho: 12 pontos
    Neuza Ferreira: 12 pontos
       Pedro Lopes: 8 pontos
        Tiago Lopes: 7 pontos





1.º Blasted - "Rebellion" - 77 pontos

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