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Porque é que MARO deveria ir ao Festival da Canção


Nos últimos anos, o Festival da Canção tem tido como objetivo revelar novos nomes da música portuguesa e MARO, sendo uma das grandes promessas nacionais, sem dúvida deveria estar nas próximas edições do certame.

Mariana Secca, conhecida por MARO no mundo da música, de 23 anos tem sido apontada como uma das grandes promessas da música portuguesa por variados artistas portugueses como António Zambujo, Luísa Sobral, Ana Moura, Rui Veloso, Carolina Deslandes ou Samuel Úria. 

Escreve músicas desde os 11 anos. Lançou o primeiro álbum em 2018, constituído por 3 partes com 22 músicas no total e cada parte retrata etapas específicas da vida da artista. 

Atualmente MARO vive nos Estados Unidos da América na cidade de Los Angeles, após ter estudado música durante 3 anos em Berklee, mas sonha com o regresso a Portugal. Tem como inspiração o músico brasileiro Milton Nascimento que, por palavras da artista “é das razões mais óbvias pelas quais estou a cantar”. Tem como objetivo criar uma editora independente própria.


Em palavras do Diário de Notícias, MARO é “a jovem talentosa que nos traz esperança”. Esperança em alguém que tão intrinsecamente mistura a melancolia portuguesa com a alegria amargo-doce de Boston.

MARO destaca-se pela voz e pelo o seu timbre, como também pelas letras das suas músicas, quer em português e inglês, e os seus instrumentais diversificados



Surge então a questão: “Porque é que Maro deveria participar no Festival da Canção?”

Em primeiro porque o Festival da Canção é um lugar que deveria apresentar nomes novos da música portuguesa e seria uma forma de dar a conhecer esta excelente artista que é a MARO.

Acredito que ela se encaixaria no que é hoje o Festival da Canção e que facilmente conseguiria compor um tema original que abraçasse o clássico e o moderno, que agradasse tanto ao público como ao júri.

Embora MARO ainda não seja um nome proeminente da indústria musical portuguesa, o sucesso dos seus vídeos no Youtube e o louvor que está a embainhar o seu álbum, indicam que MARO não precisaria de uma base de seguidores para conquistar votos e novos fãs.



Não há nenhuma canção no álbum de MARO que realmente tenha um appeal mainstream e, portanto, no palco da Eurovisão jogaria com regras diferentes.

Não tem o tom épico que é adorado pelos fãs da Eurovisão, não tem mudanças de tom, nem ritmos dançáveis. Em vez disso, tem um nível de intimidade e honestidade musical que faz parecer, em cada canção, que estamos a ouvir um segredo que está a ser revelado só a nós.

Uma composição de MARO seria menosprezada de uma forma quase criminal num contexto eurovisivo. No entanto, essa é uma das poucas vantagens de termos um Festival da Canção tão desligado da Eurovisão quanto possível: uma artista que não seria valorizada no palco eurovisivo, seria completamente adorada pelo povo português que a visse durante 3 minutos, a cantar de coração e alma, no palco do Festival da Canção.


Fonte: DN, RTP, Público, JN/Imagem: RTP/Vídeos: MARO
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