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Porque é que Allamedah deveria ir ao Festival da Canção


Allamedah é uma banda de metal português que agradaria não só os fãs do género, mas também todos que se queixam da monotonia do Festival da Canção.

As Caldas da Rainha não são apenas conhecidas pelas suas termas excepcionais, mas são também pela origem de talento excepcional. Allamedah, banda formada em 2015, é composta por David Coutinho (voz e guitarra), João Faria (bateria) e Tiago Marinho (guitarra).

Num país como Portugal, onde o metal (ou qualquer estilo que não seja pop mainstream) tem dificuldades em chegar à sua audiência, Allamedah faz uma contra-proposta interessante. Pelas palavras dos próprios artistas: 

“A banda procura juntar a agressividade do Metal com a beleza e melancolia da música tradicional portuguesa (bem como de outras culturas), sem deixar de parte influências mais modernas, de qualquer género musical”.

Allamedah aproveita-se do melhor que outros estilos musicais têm para dar e aproveita-se de qualquer que seja a língua que melhor sirva a sua música, seja inglês ou português. E o trabalho de solos na guitarra? Os vocais seguros e caraterizantes? Sempre fenomenal. Soa tudo a revolucionário para a indústria musical portuguesa. 


Porque é que os Allamedah deveriam estar na conversa para o Festival da Canção?”, perguntam.

Para começar, lembremo-nos do que é a Masterclass da Antena 1. Durante todo o ano, António Manuel Ribeiro trabalha com autores nas suas composições e junta-os, uma vez por mês, num programa de rádio para trocar ideias. A equipa Masterclass, por fim, proporciona a um dos seus participantes a oportunidade de participar no Festival da Canção.

Nos participantes da Masterclass 2018, encontra-se o trio Allamedah. Parece matemática básica, não parece?



Seja a Finlândia com Lordi, a Turquia com maNga ou a Hungria com AWS, vários países veem o potencial de apostar num estilo sub-representado para um programa infetado com um conformismo pop. 

Se a RTP realmente quer diversidade no Festival da Canção, então deveria dar a oportunidade aos fãs de metal (que também pagam a taxa de contribuição audiovisual nos impostos) de mostrar que os portugueses não comem só arroz. 

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