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Apreciações Musicais - ESC 2018: Noruega




Alexander Rybak - "That's How You Write a Song"



André Sousa: Sinceramente esperava bem mais. O que se destaca na composição é que o instrumental é bastante energético, bastante intuitivo e quase convidativo a um pé de dança.

Andreia Valente: Existe alguma coisa mais irritante do que “That's How You Write A Song”? Não absoluto.

Catarina Gouveia: Isto é a proposta mais inteligente que já vi a Noruega a escolher desde que vejo a Eurovisão, diria até que é mais minuciosa do que “Fairytale”. É uma canção tão irritante quanto contagiante e, apesar de não ser particularmente fã (ou estar a tentar ao máximo não ser), foi a melhor escolha que podiam ter feito.

Daniel Fidalgo: É um pop que eu não aprecio, mas que deixa qualquer um a bater o pé. A canção fica no limiar do ridículo, mas é isso que a torna tão característica. E sejamos honestos, a canção não é assim tão desagradável quanto isso. 

Diogo Canudo: Não gostei desta música do Alexander Rybak, mas quanto mais oiço mais viciado fico. No entanto, continuo a achar que é uma música péssima para o Rybak voltar à Eurovisão. Isto lembra-me às músicas do canal Panda ou às músicas que ouvia no ATL quando tinha 5 anos.

Elizabete Cruz: Parece claramente o instrumental para uma música de crianças. Alexander Rybak consegue fazer bem melhor que isto, como já todos vimos. Mas mesmo não sendo um produto de alta qualidade, pelo menos vale por ser uma música divertida.

Jessica Mendes: Esta música é estupidamente má e incrivelmente inteligente. Tudo nesta proposta nos dá vontade de dançar e cantar. O violino dá-lhe o toque memorável e diferente que uma canção má e repetitiva precisa. Conclusão: odeio, mas não me sai da cabeça.

João Vermelho: Acho o instrumental muito bem construído e com uma boa melodia, o Rybak sabe o que faz, e aquele violino no final, maravilha! A melhor parte da canção.

Neuza Ferreira: É um instrumental bastante moderno e que ganha imenso com o violino.

Patrícia Leite: Comparando ao ano de 2009, o instrumental desta música não tem nada a ver com o lindo “fairytale” que fez com que me apaixonasse pela atuação de Alexander Rybak. Este é instrumental muito mais animado sem dúvida, no entanto, à primeira vista faz lembrar uma canção destinado a adolescentes. Estava com receio de “humilhação” na Eurovisão depois de ter conseguido aqueles 378 pontos em Moscovo, mas, cada vez acho que isso não vai acontecer. A música não sai da cabeça. 

Pedro Anselmo: Alexander Rybak a voltar com a canção mais fraca da sua autoria. Seria bom para a Eurovisão Júnior. O melhor do instrumental é o seu solo de violino, a sua imagem de marca, de resto, não tem grande ciência.

Pedro Lopes: Violinos, violinos everywhere. E eu que sou amante de violinos. Atacam-me assim. No meu ponto fraco.

Tiago Lopes: Tantos instrumentos e muito contagiante! Dá para bater o pé, abanar a anca no sofá.


André Sousa: Questiono-me seriamente o que leva a um vencedor eurovisivo a voltar ao certame. Além disso, o que leva esse artista a apresentar uma composição mais fraca do que aquela com a qual ganhou. Acho que o Rybak não necessitava disto, só isso. 

Andreia Valente: Já não achava nada de especial em 2009 quando ele tinha uma canção tolerável, agora com esta amostra de canção criei mesmo uma aversão.

Catarina Gouveia: É competente, que é o que importa. A voz dele é de monitor de ATL que se veste de palhaço de vez em quando. Acho que se adequa.

Daniel Fidalgo: Rybak canta muito bem. Chego a preferir a voz dele em “That´s How You Write a Song” do que em “Fairytale”. 

Diogo Canudo: Toda a gente sabe que Alexander Rybak não tem a melhor voz do mundo, no entanto é competente e não tem falhas para aquilo que se compromete. Sem problemas neste aspeto.

Elizabete Cruz: Não sendo um cantor brilhante, Alexander Rybak também não falha e a voz ajuda bastante a que a música não soe terrível.

Jessica Mendes: Alexander Rybak está longe de ser um grande cantor mas e um dos músicos mais inteligentes desta edição e, conhecendo a sua voz a fundo, fez a música perfeita para se sentir 100% confortável em palco.

João Vermelho: Estou tão habituado à voz dele que para mim está tudo perfeito.

Neuza Ferreira: É mesmo preciso elaborar qualquer comentário em relação à voz?! É excelente e pessoal adoro o timbre.

Patrícia Leite: A voz angélica do Alexander não muda, seja em que ritmo for. Sempre segura, sorridente, capaz de conquistar qualquer um!

Pedro Anselmo: O Alexander já nos provou que sabe cantar, mas para isto também não é preciso grande técnica.

Pedro Lopes: Tem também alguma partes ‘meias faladas’, mas acaba por ser bastante tolerável com a voz do Rybak, que está sempre on point.

Tiago Lopes: Aparecendo num registo diferente da sua última atuação como representante da Noruega, Alexander consegue mostrar os seus dotes vocais mesmo com tanta dança. O seu histórico fala por si.


André Sousa: A energia com que ele vai para palco é contagiante. Basta um sorriso, como sempre nos habitua, e tudo corre sempre da melhor maneira.

Andreia Valente: A única razão para “That's How You Write A Song” ter ganho a seleção nacional norueguesa é porque o Rybak sabe conquistar um palco. Afinal, ele anda a virar frangos há muito tempo (e já está na hora de ele se reformar para o bem universal humano).

Catarina Gouveia: O Rybak é brilhante em palco. É um cantor mediano mas tem imenso carisma e energia. A temática da canção é a papinha toda feita para uma apresentação excelente.

Daniel Fidalgo: Se a eurovisão fosse um concurso de presença de palco, o Rybak seria o vencedor! Não há nada a ser alterado relativamente à final nacional. 

Diogo Canudo: É aqui que a proposta ganha milhares de anos. Rybak é um monstro de palco, ele não para em palco, sabe como interagir com os efeitos especiais, relaciona-se muito bem com os dançarinos e no violino… é um arraso total. É bom ter-te de volta!

Elizabete Cruz: Com certeza o que fez esta música ganhar. Há efeitos, há dança, há carisma e há dinâmica. Vai com certeza valer muitos pontos.

Jessica Mendes: A música é péssima? Sim, mas ele vende-a maravilhosamente bem em palco. Ninguém vai ficar indiferente.

João Vermelho: É o Rybak, ele vai deitar o pavilhão atlântico abaixo.

Neuza Ferreira: O Rybak é um excelente intérprete e sabe como encher um palco, como ficou mais uma vez provado na final nacional. Vai brilhar no palco da Altice Arena sem sombra de dúvidas.

Patrícia Leite: É aqui que a Noruega acaba o que começou. Se a música já dava vontade de abanar o pé, então com esta atuação explosiva dá vontade de dar saltos. O carisma e o talento de Alexander Rybak faz qualquer um render-se e dançar esta música do início ao fim! Ele nem sequer precisa de coros para cantar as partes da música que faltam, pois o público canta com ele! 

Pedro Anselmo: É de onde pode tirar mais partido para a sua atuação. A sua energia é contagiante, a sua jovialidade e o seu carisma podem fazer um milagre aqui. Se fizer como na final nacional, pode conseguir alguma coisa.

Pedro Lopes: O melhor de Rybak, nesta proposta. Já o tínhamos visto em 2009, e mantém-se o mesmo para 2018. Poucos artistas conseguem um à vontade daqueles em palco, que equilibra com momentos mais doces.

Tiago Lopes: Alexander é um entertainer! Cantar, dançar, “tocar” instrumentos, cara, tem os pontos todos para cativar o espectador.  


André Sousa: Uma letra bastante positiva que passa uma mensagem de força e de vontade de vencer. Eu, particularmente, até gosto. 

Andreia Valente: E o prémio de “O Menor Esforço Possível” vai para…

Catarina Gouveia: Se eu tivesse feito “ Love Love Peace Peace” punha um processo em cima deste homem. 

Daniel Fidalgo: O Rybak já mostrou como se escreve uma canção em 2009, mas fez questão de deixar as instruções em papel.

Diogo Canudo: “That's How You Write A Song” explica de que forma se consegue escrever uma música. Apesar de ter uma história, penso que não se enquadra de todo com o certame – posso estar enganado.

Elizabete Cruz: O título da música já diz sobre o que é a música, é um manual para escrever canções. Espero que quem o siga consiga uma música com melhor qualidade.

Jessica Mendes: Se acreditar numa música e cantá-la o dia todo chegasse para escrever uma música, eu estava farta de compor. Sucede que é preciso mais que isso. Isto é uma brincadeira mas nem chega a ter piada.

João Vermelho: Acho a letra um pouco infantil demais, acho que ele podia ter abordado o tema e conceito por de trás da música de uma maneira mais madura, acho que a letra estraga a música, porém fica na cabeça.

Neuza Ferreira: Talvez seja o pior desta proposta. Contudo, não é péssima de todo, é bem gira, catchy e fica no ouvido. Há alguém que ainda não a esteja a cantar?!

Patrícia Leite: Apesar da letra parecer um manual de instruções de “como escrever uma música”, ela está muito bem escrita. Parece ao mesmo tempo uma receita, onde no início juntamos os ingredientes que necessitamos, depois começamos a “cozinhar”... et voilá! É assim como se escreve uma música!

Pedro Anselmo: Fez uma letra acerca de como fazer uma letra mas não deve ter levado à risca a sua maneira de fazer uma letra, porque a letra que fez é básica. Confuso? Também eu achei.

Pedro Lopes: Ensinar a como se faz a ‘melhor canção’, incluindo os passos todos? Well, até podia concordar com algumas frases da letra, mas sinto tanto que isto ainda pode ter um efeito contrário ao desejado…

Tiago Lopes: Melhor letra do que falar de como se escrever uma música e logo por parte de um vencedor eurovisivo?


André Sousa: Acredito numa passagem à final, mas também num mau resultado. 

Andreia Valente: Espero que floppe tão arduamente que o violino se reforme. Mas, infelizmente, conseguia ver esta amostra de canção a ganhar.

Catarina Gouveia: A final está garantida, o resto… Quem sabe. Eu não vejo um top 5 nem uma vitória como algo descabido.

Daniel Fidalgo: Aposto que vai facilmente à final e talvez alcance o top 10. 

Diogo Canudo: Top 10 na final.

Elizabete Cruz: Talvez esta música consiga um lugar decente por causa de quem a canta.

Jessica Mendes: Vai ficar no top 10 e, se reclamarmos muito, ainda temos Oslo 2019.

João Vermelho: Rybak? Top 15 sem problema algum.

Neuza Ferreira: Creio que vai conseguir alcançar o top 10.

Patrícia Leite: Esta é o grande dark horse da edição deste ano. Acredito que vai ficar muito bem posicionada pelo menos nas primeiras 10 posições. 

Pedro Anselmo: Teve sorte na semifinal em que calhou. Se conseguir passar à final é só mesmo porque é o Alexander Rybak.

Pedro Lopes: O Alexander Rybak pode tanto ser uma Lena Meyer-Landrut, ou então uma Dana International, assim numa comparação à la 2011. Será 8 ou 80, estou convencido.

Tiago Lopes: Passagem certa e top 20.


André Sousa: 5 pontos.

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 6 pontos.

Daniel Fidalgo: 6 pontos.

Diogo Canudo: 6 pontos.

Elizabete Cruz: 4 pontos.

Jessica Mendes: 6 pontos.

João Vermelho: 7 pontos.

Neuza Ferreira: 10 pontos.

Patrícia Leite: 12 pontos.

Pedro Anselmo: 3 pontos.

Pedro Lopes: 6 pontos.

Tiago Lopes: 7 pontos.

Total: 79 pontos


André Sousa: Se é para voltar, que se volte em bom, e não desta forma.

Andreia Valente: Não acompanhei a carreira do Rybak depois da Eurovisão, mas vou assumir que ele se tornou a maior estrela do Canal Panda lá do sítio.

Catarina Gouveia: Step one: tentar odiar. Step two: falhar redondamente.

Daniel Fidalgo: O mais engraçado é que o Rybak vai pedir um autógrafo ao Salvador Sobral e ele vai pensar “That´s How You Write a Bad Song”. 

Diogo Canudo: Continuo sem perceber porque razão um vencedor quer voltar à Eurovisão…

Elizabete Cruz: VOU VER O RYBAK AO VIVO QUERO NEM SABER DA MÚSICA!

Jessica Mendes: Ironia é voltares à Eurovisão com uma música chamada "That's How You Write A Song" e essa ser provavelmente a pior música que já escreveste.

João Vermelho: Se o Rybak tivesse trazido uma música épica das que ele costuma fazer, apenas com o violino, ele ganhava este ano.

Neuza Ferreira: Só não acredito em Oslo 2019 porque a concorrência está bastante elevada este ano.

Patrícia Leite: Step 1: Começar a dançar e não parar!

Pedro Anselmo: Se era para isto mais valia não ter voltado, honestamente.

Pedro Lopes: Achava que o Salvador Sobral já tinha vindo ‘quebrar’ com músicas que supostamente ensinavam a como se fazem músicas vencedoras da Eurovisão…

Tiago Lopes: Tantos steps e desaprendeste a fazer músicas vencedoras. 


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Áustria - 107 pontos; 6.º Dinamarca - 106 pontos; 7.º Bulgária - 105 pontos; 8.º Grécia - 103 pontos; 9.º Arménia - 100 pontos; 10.º Holanda - 88 pontos; 11.º República Checa - 86 pontos; 12.º Suíça - 83 pontos; 13.º Austrália - 82 pontos; 14.º Noruega - 79 pontos; 15.º Lituânia - 77 pontos; 16.º Albânia - 76 pontos; 17.º Chipre - 75 pontos; 18.º Macedónia - 70 pontos; 19.º Azerbaijão - 69 pontos; 20.º Croácia - 66 pontos; 21.º Irlanda - 61 pontos; 22.º Bielorrússia - 48 pontos; 23.º Moldávia - 43 pontos; 24 Islândia - 31 pontos. 


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