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Apreciações Musicais - ESC 2018: Moldávia




DoReDos - "My Lucky Day"



André Sousa: A pior composição deste ano. Um instrumental bastante antiquado, ultrapassado e visto. Algo medonho.

Andreia Valente: E o prémio para “Canção Mais Azeiteira do Ano” vai para…

Catarina Gouveia: Ai, como eu gosto desta cheesiness. Lembrou-me instantaneamente de “Hora din Moldova” e a nostalgia da Eurovisão desses tempos fez com que “My Lucky Day” se tornasse numa das minhas canções favoritas do ano. O Philipp Kirkorov é perito em fazer guilty pleasures antiquados, e, imaginem, ele fê-lo de novo.

Daniel Fidalgo: É divertido, eletrónico, dançante, mas demasiado datado. Seria um sucesso em 2012. A canção em si não é propriamente interessante, mas vai por Lisboa a dançar, mesmo que seja só na semifinal.

Diogo Canudo: “My Lucky Day” relembra-me as músicas dos anos 80 dos Broa de Mel, esse duo ilustre da história portuguesa. Na altura podia fazer sentido, em 2018 não o faz. A música da Moldávia é do mais foleiro possível, com um instrumental pouco inovador e azeiteiro, e que me causa insónias.

Elizabete Cruz: Impossível não ouvir isto e ficar com aquela cara de “o que é que está a acontecer?”. A primeira reação é que a música é uma porcaria, já que não segue os padrões de modernidade que se tem visto no concurso, mas no final acaba por ser uma proposta bastante divertidade e com identidade.

Jessica Mendes: É divertido. E esta é a única coisa boa que tenho a dizer. Isto já era datado se fosse enviado para o ESC 2005.

João Vermelho: Um instrumental um pouco datado, talvez nos remete a 2008, 2009, mas gostei da melodia bastante animada e dançante.

Neuza Ferreira: Eu simplesmente não consigo lidar com este instrumental... Que pânico.

Patrícia Leite: Um instrumental muito animado marcado pelo ritmo pop caraterístico da região dos Balcãs. No entanto não há progressões, o que pode fazer com que seja um pouco “esquecível”.

Pedro Anselmo: Moldávia continua na senda das canções alegres, contudo esta é uma canção datada e muito fraca. Faz-me lembrar aqueles grupos que vão atuar a festas da terrinha, a hotéis ou casamentos.

Pedro Lopes: Instrumental ao jeito de bater o pezinho, a acompanhar com umas palminhas, assim como de levantar a bandeira, mas com aquele trago a “azeite”, sabem? Ui. Não fui eu que disse isto.

Tiago Lopes: Mais uma música que não é nada original, tem sempre o mesmo seguimento. Vai ser o guilty pleasure de alguns ouvintes.


André Sousa: Se a canção por si já era má, as vozes só vêm completar o desastre total. 

Andreia Valente: Vozes dignas de fazerem playback no “A Tarde é Sua”.

Catarina Gouveia: Os DoReDos já andam a virar frangos em trio há muito tempo. Todos eles, em especial a Marina, são brilhantes no que fazem.

Daniel Fidalgo: Não gosto muito. Vozes fracas e a conjugação é desinteressante e pouco trabalhada. 

Diogo Canudo: Há um homem que tem uma voz irritante e no geral não há nenhum que eu diga que tem uma qualidade vocal invejável. Podem até cantar bem, mas não me encantam de todo…

Elizabete Cruz: Não sei onde conseguiram arranjar dois homens com voz tão irritante. Pelo menos a vocalista sabe cantar, mas eu fugia se tivesse que cantar com eles.

Jessica Mendes: É incrível como conseguiram a proeza de fazer uma música em que nenhum deles está 100% confortável. 

João Vermelho: Não são as 3 vozes do ano, mas soam bem juntas, existe uma harmonia entre as vozes.

Neuza Ferreira: As vozes conjugam bastante bem e pessoalmente adoro a voz feminina no meio das duas masculinas.

Patrícia Leite: Penso que estas vozes não são as mais adequadas ao tipo de instrumental utilizado. Têm muitas desafinações. Para além disso, quando os cantores cantam o refrão dá a ideia que a voz com tom mais grave passa um pouco “despercebida” e a voz com tom mais agudo “grita” mais vezes. Para além disso, tal como o instrumental, no final da música dá a ideia de que ouvimos sempre a mesma coisa. Não há nada que cative.  

Pedro Anselmo: Apenas a voz da cantora se safa entre os três, as vozes dos rapazes são fraquitas.

Pedro Lopes: Só gosto mais da voz do elemento feminino, sinceramente. Mas as vozes até que não encaixam muito mal. E então no registo da música, encaixam na perfeição…

Tiago Lopes: Os três intérpretes são competentes, cada um com o seu tom, sendo que o inglês é bastante percetível.  


André Sousa: A atuação em palco foi deveras inovadora. Só que não. 

Andreia Valente: Nem as piruetas salvam este desastre azeiteiro.

Catarina Gouveia: “My Lucky Day” pode não ser do gosto da maioria do fandom, mas no que toca à apresentação em palco eu tenho a certeza absoluta que eles vão ser excelentes. Já prometeram que farão algo muito maior do que foi feito na seleção da Moldávia e eu não estou pronta para o arraso, não estou.

Daniel Fidalgo: Não gostei nada da atuação na final nacional. Espero que sejam um pouco mais arrojados na Eurovisão. 

Diogo Canudo: Se levarem para palco aquilo que apresentaram na final da Moldávia, eu vou ali e já venho. Fico triste por a Moldávia ter parado no tempo na Eurovisão.

Elizabete Cruz: Este é um ponto que vai do bom ao mau muito depressa. O elemento surpresa funciona muito bem, porque não bastava o choque de ouvir a música ainda tem pessoas a aparecer por todos os lados sem ninguém perceber porquê. Os dançarinos e a coreografia são pontos positivos, mas os vocalistas em palco ficam um bocado àquem. O melhor de tudo? Ver o reflexo do público a morrer na plateia.

Jessica Mendes: É possível que isto seja tão à frente que eu não consiga perceber o que se passa naquele palco, mas quer-me parecer que é só estupidez. 

João Vermelho: Quero mais cor e mais dança e mais animação, não gostei nada da atuação a níveis visuais na final nacional.

Neuza Ferreira: Não tenho dúvidas que a presença de palco vai ser o ponto mais forte desta proposta da Moldávia. Espero uma atuação brilhante.

Patrícia Leite: A atuação no início não tem nada a ver com o instrumental, pois quando se ouve o mesmo, pensa-se que os intérpretes em palco estarão a fazer algum tipo de coreografia, no entanto não é isso que acontece. O início parece ser “cada um por si”. Apenas mais para o meio da música se começa a ver um pouco mais de “organização”, com uma coreografia entre todos, o que chama um pouco a atenção. Outra coisa que se destaca no palco são os “espelhos ambulantes”, no entanto não percebo o seu uso. 

Pedro Anselmo: Espero uma atuação dinâmica e bem colorida. Espero que surpreendam como no ano passado, sendo este o aspeto de onde podem tirar mais partido.

Pedro Lopes: Que isto vai ser uma alegria em palco, não tenho as mínimas dúvidas disso! Mas melhorem a apresentação ao vivo. Nem repitam aquilo que fizeram lá na final nacional.

Tiago Lopes: Se há algo comum entre os três intérpretes é a energia! Curioso para ver a magia que estará no palco da Eurovisão.


André Sousa: Há muito mais a dizer sobre isto?

Andreia Valente: A moda do ano é enumerar instruções? 

Catarina Gouveia: Esta é aquela parte para a qual eu tapo os meus olhos de fã. Vou continuar a ignorar.

Daniel Fidalgo: Fraquíssima. Não há mais nada para se dizer. 

Diogo Canudo: Repetições até mais não, encha-chouriços para compor versos e uma letra sem qualquer tipo de significado. Uma das piores do ano.

Elizabete Cruz: Aquela típica música de flirt que estranhamente envolve três pessoas.

Jessica Mendes: Se me perguntassem se me sentia como eles tantas vezes em 3 minutos, acabava por dizer que sim só para ver se se calavam.

João Vermelho: Uma letra muito simples e genérica mas fica na cabeça!

Neuza Ferreira: Um bocado medíocre, mas até é aceitável e engraçada. Há bem piores.

Patrícia Leite: A letra não é de todo a mais espetacular... Fala de algo que não sabiam que conseguiam fazer, mas que no final conseguiram realizar. O tal “Lucky day”.

Pedro Anselmo: Letra banal, tem toda uma tentativa forçada de fazer rimas.

Pedro Lopes: Tosca. Acho que será a melhor palavra para descrever esta letra, que tem momentos em que não faz mesmo sentido nenhum o que se está para ali a dizer.

Tiago Lopes: Composição a acompanhar a melodia, básico.


André Sousa: O último lugar deste ano vai para… a Moldávia. 

Andreia Valente: Bottom 5 da semifinal.

Catarina Gouveia: Vai ser a surpresa desta semifinal, e, contra tudo e contra todos, vai passar.

Daniel Fidalgo: Acho que vai ficar pela semifinal. 

Diogo Canudo: Fica nos últimos lugares da semifinal.

Elizabete Cruz: Do top 3 para o bottom 3.

Jessica Mendes: Séria candidata ao último lugar.

João Vermelho: Duvido que passe à final e penso que ficara no bottom 5 da sua semi final.

Neuza Ferreira: Vão ficar pela semifinal.

Patrícia Leite: O esforço não será suficiente para passar à final.

Pedro Anselmo: Não passará da semifinal.

Pedro Lopes: Depois do sucesso do ano passado, vem o fracasso deste ano.

Tiago Lopes: Fica pela semifinal.


André Sousa: 0 pontos (só porque não posso dar menos). 

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 10 pontos.

Daniel Fidalgo: 6 pontos.

Diogo Canudo: 0 pontos.

Elizabete Cruz: 3 pontos.

Jessica Mendes: 0 pontos.

João Vermelho: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Patrícia Leite: 6 pontos.

Pedro Anselmo: 1 ponto.

Pedro Lopes: 3 pontos.

Tiago Lopes: 2 pontos.

Total: 43 pontos


André Sousa: O horror, o pavor, o sangrar compulsivo dos ouvidos.

Andreia Valente: Petição para o Kirkorov se reformar.

Catarina Gouveia: Um pró é um pró. Kirkorov, you slay.

Daniel Fidalgo: Seria um sucesso há uns anos. Agora já ninguém quer saber. 

Diogo Canudo: O meu dia de sorte é quando não oiço a música da Moldávia do ESC 2018.

Elizabete Cruz: Já que vamos estar em Portugal, acho digno haver alguma música de baile de festa da terrinha.

Jessica Mendes: Deve ter sido mesmo o dia de sorte, para conseguirem vencer.

João Vermelho: A Moldávia quer é animar a malta!

Neuza Ferreira: Dá para chamarem os SunStroke Project outra vez?! 

Patrícia Leite: O lucky day da Moldávia será um rainy day na Eurovisão. 

Pedro Anselmo: Temos pimba moldavo.

Pedro Lopes: Sim, já devem ter lido isto mais acima, mas eu também só penso em DoRiTos!

Tiago Lopes: My lucky day é o dia do casamento ou do divórcio com a música do ano passado?


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Áustria - 107 pontos; 6.º Dinamarca - 106 pontos; 7.º Bulgária - 105 pontos; 8.º Grécia - 103 pontos; 9.º Arménia - 100 pontos; 10.º Holanda - 88 pontos; 11.º República Checa - 86 pontos; 12.º Suíça - 83 pontos; 13.º Austrália - 82 pontos; 14.º Lituânia - 77 pontos; 15.º Albânia - 76 pontos; 16.º Chipre - 75 pontos; 17.º Macedónia - 70 pontos; 18.º Azerbaijão - 69 pontos; 19.º Croácia - 66 pontos; 20.º Irlanda - 61 pontos; 21.º Bielorrússia - 48 pontos; 22.º Moldávia - 43 pontos; 23 Islândia - 31 pontos. 

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