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Apreciações Musicais - ESC 2018: Irlanda



Ryan O'Shaughnessy - "Together"


André Sousa: Algo que parece já muito batido. A sonoridade não é nada de especial e parece que, mais uma vez, a Irlanda joga pelo seguro. Quando é que será que voltam a apresentar-nos algo sem ser mediano/mau? Sinceramente, para participações como estas, mais vale retirarem-se do certame. 

Andreia Valente: Parece sempre que a Irlanda, por mais que se esforce, anda sempre na faixa errada da Eurovisão. “Together” é uma balada singer-songwriter doce que resultaria em muitos outros contextos que não a maior competição de música do mundo. 

Catarina Gouveia: A Irlanda é Portugal na Eurovisão antes de 2017. Convivem com as não-qualificações ano pós ano sem se preocuparem em ver onde está a raiz do problema. Pois bem, após o desastre que foi “Dying to Try”, “Together” é mais uma canção digna de uma snoozefest, pela qual ninguém se interessa a não ser os próprios irlandeses. 

Daniel Fidalgo: Together” é um tema que vai na linha das anteriores propostas de Irlanda. A canção é um momento agradável, sem grandes histerismos. É apenas um bonita canção, não sendo, de todo, algo depreciativo. Sinto que se poderia ter feito muito mais a nível de produção, mas, se calhar, perdia-se a sinceridade do tema. 

Diogo Canudo: Um pop à moda do antigo Ed Sheeran que em nada me surpreende. “Together” é talvez a música mais banal deste ano.

Elizabete Cruz: Parece que a Irlanda não aprendeu nada nos últimos anos e continua na mesma linha. É uma música bonita, mas não mais do que isso.

Jessica Mendes: Chata até mais não. Não há nada que a torne memorável e nem no final acontece qualquer coisa de relevante. Este método tem funcionado tão bem que há que continuar a apostar nele.

João Vermelho: Uma balada simples, algo que vejo facilmente vindo da Irlanda, uma doce e contagiante melodia.

Neuza Ferreira: Um instrumental adequado à letra e que vai de encontro com as necessidades vocais do Ryan.

Patrícia Leite: A canção da Irlanda traz-nos um instrumental com uma leveza agradável. Contudo a sua progressão não faz com que haja uma “explosão”. No entanto, o refrão emite alguma boa energia. Acho que este ano a Irlanda marcará presença na final.

Pedro Anselmo: Uma canção com um instrumental suave mas demasiado lamechas, que se vai tornando bastante irritante. Parece-me um bocado datada.

Pedro Lopes: Simples e bonito. Um pouco monótono, vai ser das propostas mais esquecíveis da noite, acredito.

Tiago Lopes: “Together” é uma balada muito doce, fácil de se ouvir e que pode levar a haver uma lágrima no canto do olho.


André Sousa: Nada de mal a apontar, contudo também nada de bom. É uma voz que se ouve, que passa ao lado e que, passados alguns segundos, se esquece. Nada mais do que isso. 

Andreia Valente: Ryan O'Shaughnessy tem uma das melhores vozes masculinas do ano: o timbre é mágico, o vocal range é mágico, a facilidade com que ele canta em falsete é mágica e ele não é um cantor, mas um artista completo. Acho que foi um erro em apostar num refrão todo em falsete porque ele tem um registo mais grave que é igualmente especial quando em contraste. Tenho perfeita confiança que ele não vai ser um Brendan Murray 2.0.

Catarina Gouveia: Ryan tem a voz adequada para a música. É uma voz que embala e acalma, que funciona muito bem com a rapariga corista. Já agora, falsetes estão ultrapassados.

Daniel Fidalgo: Ryan canta do coração e expressa muita sinceridade enquanto canta, o que torna “Together” em algo ainda mais caloroso e bonito.

Diogo Canudo: Não faço a mínima ideia de como o Ryan é ao vivo, no entanto se seguir as pisadas do representante do ano anterior… então mais vale ir já para umas aulas de canto. Não espero grande coisa daqui.

Elizabete Cruz: Ryan segue também a linha dos agudos. Depois da experiência do ano passado, estou até com medo.

Jessica Mendes: Ele tem uma voz lindíssima (das mais bonitas desta edição) e desperdiça-a nisto. Até dá vontade de chorar.

João Vermelho: É daquelas vozes que me apetece agarra num cobertor, num café e ficar a ouvir ao som da chuva, é daquelas vozes que de ser tão simples e tão bonita que me faz arrepiar.

Neuza Ferreira: Gosto da voz dele, é encantadora. Parece-me uma voz bastante comercial e não quero levar como aspeto negativo, mas sim positivo, pois este tipo de vozes entra facilmente no ouvido.

Patrícia Leite: A voz está de acordo com o instrumental. Remete-nos para um “mundo encantado” onde podemos esquecermo-nos de tudo e todos e fazer tudo aquilo que queremos sem ter que dizer nada a ninguém.  

Pedro Anselmo: Não gosto do facto de passar quase toda a música a cantar em falsete, mas não me parece ter grandes falhas.

Pedro Lopes: Irlanda continua no registo dos cantores com vozes mais agudas de toda a história da competição. O primeiro não resultou lá muito bem, será que o Ryan terá um destino diferente?

Tiago Lopes: As habilidades vocais de Ryan são inquestionáveis! Uma das melhores vozes a concurso.


André Sousa: Já imagino. Uma viola à frente, um micro e nada mais. Sinceramente, este tipo de actuações não me são nada relevantes.

Andreia Valente: Eu gosto do facto de as harmonias iniciais estarem a cargo de uma voz feminina. O Ryan nunca aparece sem guitarra. Portanto, parece-me que o staging será o comum “olhem a minha banda a fingir que está a tocar!”. Espero estar errada.

Catarina Gouveia: Ryan, a sua guitarra e o coro. Há canções em que não vale a pena inventar – nem colocar balões de ar quente aleatórios. 

Daniel Fidalgo: Estou à espera de uma apresentação sóbria, onde o trabalho de câmaras irá focar Ryan. Algo simples, a combinar com a atmosfera da canção. 

Diogo Canudo: Acredito que a Irlanda vá fazer alguma coisa este ano em palco. O ano passado ainda tentaram mas correu mal. Esperemos para ver.

Elizabete Cruz: Não espero grande coisa daqui. Imagino muita simplicidade em palco, mas não sei se isso vai marcar.

Jessica Mendes: Espero pouco mais que nada.

João Vermelho: Acho que um banco de um jardim mais a coreografia do videoclip seria perfeito para a atuação.

Neuza Ferreira: Creio que vai falhar no palco... As propostas da Irlanda não me têm surpreendido nada neste aspeto.

Patrícia Leite: Até ao momento não conheço nenhuma atuação desta música ao vivo, no entanto, penso que valorizava mais a interpretação se o cantor estivesse acompanhado por um ou dois bailarinos, pois só o cantor em palco iria tornar a atuação “chata” e “esquecível”.

Pedro Anselmo: A Irlanda, se quer passar à final terá de trabalhar muito na actuação. O cantor com uma guitarra penso que não será suficiente.

Pedro Lopes: Podem recriar aquele videoclip? Sim??

Tiago Lopes: Se os produtores da Irlanda levarem algo parecido com o seu videoclip, será seguramente das melhores atuações desta edição. 


André Sousa: O ponto positivo desta composição, a letra. Gosto da mesma, da conjunção entre versos e do refrão. 

Andreia Valente: Depois de “I’m dying to try” temos o segundo volume da saga Obsessão Com A Morte: “I thought we’d be together ‘til we die”. A letra de “Together” é sofrida e deixa-me com o coração apertado. Em suma, é uma letra honesta, frágil e bem escrita. 

Catarina Gouveia: Uma canção sobre não saber porque foi deixado numa relação, quando pensou que iam ficar juntos para sempre. Na verdade, se um namorado meu fizesse uma música como esta era abandonado nesse mesmo momento.

Daniel Fidalgo: Um texto que fala de uma entrega de amor. Um amor incondicional, independente do género! 

Diogo Canudo: A mensagem da música é querida, fala de um amor correspondido e que tem tudo para correr bem se o casal ficar unido. Apesar de ser mais do mesmo, não deixa de ser uma mensagem querida.

Elizabete Cruz: Alguém não ama mais o Ryan. É isto.

Jessica Mendes: Uma letra de alguém com o coração partido cheia de lugares comuns.

João Vermelho: Talvez a letra mais bem conseguida deste ano, pode ser cliché, mas gostei.

Neuza Ferreira: Não gosto. Na minha opinião é demasiado simples e facilmente esquecível.

Patrícia Leite: Uma música que fala de amor e união. É bonita, contudo, para um país de língua oficial inglesa esperava-se mais. 

Pedro Anselmo: Fala de alguém que ficou com o coração partido. É chata e repetitiva.

Pedro Lopes: Encontro-lhe um significado muito especial e, por isso, atribuo-lhe um significado especial.

Tiago Lopes: Uma letra básica, mas muito bonita e tocante sobre o fim de uma relação.


André Sousa: Acredito que se fiquem pela semifinal. 

Andreia Valente: Na primeira semifinal, a Irlanda vai ser completamente aniquilada.

Catarina Gouveia: Bem no fundo da tabela da semifinal, é onde merece estar. Tendo em conta a concorrência, muito dificilmente consegue mais do que isso.

Daniel Fidalgo: Deve ficar pela semifinal, por não ser impactante o suficiente. Mas, se tal acontecer, será injusto. 

Diogo Canudo: Não acredito que chegue à final.

Elizabete Cruz: A Irlanda vai continuar na semifinal, pelos vistos.

Jessica Mendes: Houve uma altura em que era vitória atrás de vitória e agora é não qualificação atrás de não qualificação. Pelo menos há coerência.

João Vermelho: Temo que não vai chegar à final.

Neuza Ferreira: Não passa à final.

Patrícia Leite: Meio da tabela.

Pedro Anselmo: Acredito que fique pelos últimos lugares da semifinal.

Pedro Lopes: Não vai ser desta que a Irlanda volta à final, e, sinceramente, já é triste que isso seja ‘habitual’.

Tiago Lopes: Num bom dia conseguirá a qualificação para a final.


André Sousa: 2 pontos.

Andreia Valente: 5 pontos.

Catarina Gouveia: 0 pontos.

Daniel Fidalgo: 7 pontos.

Diogo Canudo: 5 pontos.

Elizabete Cruz: 3 pontos.

Jessica Mendes: 4 pontos.

João Vermelho: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Patrícia Leite: 8 pontos.

Pedro Anselmo: 1 ponto.

Pedro Lopes: 5 pontos.

Tiago Lopes: 10 pontos.

Total: 61 pontos


André Sousa: Desde quando é que jogar pelo seguro significa fazer boa figura na Eurovisão?

Andreia Valente: O Ryan O'Shaughnessy é uma dádiva para todos nós. 

Catarina Gouveia: Irlanda, pára de gastar o teu dinheiro desnecessariamente.

Daniel Fidalgo: Aquela chapada na cara da sociedade preconceituosa!

Diogo Canudo: Porque razão a Irlanda só traz rapazes com vozes fininhas?

Elizabete Cruz: A ideia da Irlanda com sete vitórias começa ser um mito.

Jessica Mendes: Por mim desistiam ou mandavam os U2 para o José Cid se entreter a dizer que canta melhor que o Bono.

João Vermelho: Como fazer um música simples e bonita.

Neuza Ferreira: Ainda não é este ano que voltamos a ver a Irlanda na final.

Patrícia Leite: Uma boa música para ver o por-do-sol.

Pedro Anselmo: A Irlanda já nem tenta…

Pedro Lopes: Sente-se mas, infelizmente, não convence.

Tiago Lopes: Quem é que partiu o coração a esta voz doce?



1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Áustria - 107 pontos; 6.º Bulgária - 105 pontos; 7.º Grécia - 103 pontos; 8.º Arménia - 100 pontos; 9.º República Checa - 86 pontos; 10.º Lituânia - 77 pontos; 11.º Albânia - 76 pontos; 12.º Chipre - 75 pontos; 13.º Azerbaijão - 69 pontos; 14.º Croácia - 66 pontos; 15.º Irlanda - 61 pontos;  15.º Bielorrússia - 48 pontos; 16.º Islândia - 31 pontos. 

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