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Apreciações Musicais - ESC 2018: Islândia



Ari Ólafsson - "Our Choice"



André Sousa: Sinceramente, uma balada que a mim não me acrescenta muito. Parece algo antiquado, que já foi ouvido tantas vezes, que já se torna cansativo e enfadonho. Com um fundo de piano, que é aquilo que destaco de mais positivo, poderia ser melhorado este instrumental para a Eurovisão.

Andreia Valente: Ari Ólafsson teria ganho o ESC 1990. “Our Choice” é tão antiquado que chega a ser ofensivo.

Catarina Gouveia: Ouvi esta canção uma vez e espero não ter de a ouvir muitas mais. É um poço de falta de originalidade (tal como todas as canções que participaram no Söngvakeppnin, a pior seleção nacional do ano), está completamente desenquadrada desta semifinal fortíssima e vem à Eurovisão ocupar a categoria de “alguém tem de ficar em último”.

Daniel Fidalgo: Bem, há uma grande diferença entre datado e atemporal.  Um exemplo de uma canção atemporal já todos conhecemos. Um exemplo de uma canção datada é esta que a Islândia traz para a edição de 1988 da Eurovisão! Desculpem! 2018… é das baladas mais desinteressantes que ouvi em vários anos de Eurovisão. Isto já não resulta em lado nenhum! Saudades dos anos de ouro da Islândia, onde eram boas canções atrás de boas canções elegidas para o certame. E mesmo tendo sido há 10 anos atrás, conseguem ser mais atuais do que “Our Choice”. 

Diogo Canudo: Estas canções já estão mais que ultrapassadas, baladas de há 15 anos. Nada que surpreenda, mais do mesmo.

Elizabete Cruz: Parece que a Islândia apostou na música sem sal. Não é desagradável, mas também não agarra.

Jessica Mendes: Uma balada básica que dá para cantar centenas de músicas por cima. 

João Vermelho: É uma balada um pouco datada, mas tem a sua qualidade, para mim o instrumental é o melhor da música.

Neuza Ferreira: Instrumental bastante harmonioso. A mim faz-me lembrar um bocadinho os hits dos anos 80.

Patrícia Leite: É um instrumental demasiado calmo, onde as progressões são poucas. Depressa cai no esquecimento. 

Pedro Anselmo: Instrumental com o ritmo básico de qualquer música, música extremamente datada.

Pedro Lopes: Ai… nem sei que dizer. Tão batida. Mas não no sentido de ser uma música com alguma batida ou ritmo. Está já mesmo um pouco batida e data no ESC.

Tiago Lopes: Instrumental simples, mas bonito.


André Sousa: A voz tem imensas falhas. Não sei se é pela imaturidade do rapaz que é novo, ou pela falta de experiência. Esta canção pedia uma voz mais madura. Com muita pena minha, vejo que este ano a Islândia não está nada bem representada.

Andreia Valente: A única coisa tolerável desta aposta é mesmo o Ari. Uma voz doce vinda de um rapaz humilde. Merecia uma canção melhor.

Catarina Gouveia: É sempre uma pena quando alguém com boa voz tem uma canção sem ponta por onde se pegue. Ari merecia uma canção melhor, mas dá ao tema o seu único ponto positivo.

Daniel Fidalgo: O rapaz até canta bem, mas não aprecio muito o género. Falta-lhe força nas palavras e muito mais carisma. E aquele agudo tem de ser muito melhor trabalhado. 

Diogo Canudo: Ari Ólafsson é suficiente vocalmente e dá facilmente conta do trabalho que tem a desempenhar. Mas continua a não surpreender, até mesmo nas partes mais altas da canção.

Elizabete Cruz: Ari tem uma voz mais do que competente e que com certeza é o melhor da proposta, mas não a salva.

Jessica Mendes: Está tudo muito bem até que chega a nota mais alta e o rapaz não consegue subir mas toda a gente aplaude na mesma. Conselho de amiga: se não és capaz de chegar a essa nota, deixa-te estar na anterior porque assim não estragas o trabalho impecável que fizeste até aí.

João Vermelho: O Ari peca um pouco a nível vocal ao vivo, tem uma grande voz, mas por vezes desafina.

Neuza Ferreira: Gosto deste registo. Para mim é o melhor desta proposta da Islândia.

Patrícia Leite: Apesar de não ser fã do instrumental, a voz é segura e poderosa, contudo não sei se chegará para ir à final. Os agudos eram escusados.

Pedro Anselmo: O ponto mais forte e mesmo assim não achei nada de especial. Seguro.

Pedro Lopes: Gosto da voz do cantor. Bastante clara e limpa. Tem força suficiente para as algumas exigências da música, como notas mais agudas. Que é o melhor momento da proposta…

Tiago Lopes: Uma voz delicadamente harmoniosa. Timbre bonito e relaxante com uma boa capacidade vocal, principalmente nos agudos.


André Sousa: Não há muito a apontar. Apenas que acabo por nem reparar um pouco nisso porque enquanto ele canta, só me apetece mudar de canal. 

Andreia Valente: Ele é jeitoso e está bem vestido. Não tenho mais nada de bom para dizer.

Catarina Gouveia: A atuação no festival islandês fez lembrar a de “My Heart Is Yours”, da Noruega em 2010. Pois bem, se não resultou para a Noruega, que tinha uma excelente canção, não é aqui que vai resultar de certeza. 

Daniel Fidalgo: A atuação mais perfeita, o melhor jogo de luzes, o melhor jogo de câmaras seriam incapazes de levar este tema à final… espero eu.

Diogo Canudo: Nota-se perfeitamente a inexperiência de Ari em palco, e ele tem mesmo de trabalhar este ponto. É preciso um trabalho de câmaras fenomenal para marcar pela diferença.

Elizabete Cruz: Tirando a carinha bonita de Ari, não tem muito mais que chame a atenção no palco. Só ajuda a que a música seja facilmente esquecida.

Jessica Mendes: É mais do mesmo mas music is felling.

João Vermelho: Esta música não apela a nada muito complexo, algo simples e uma atuação mais carismática são capazes de dar outra vida a esta canção.

Neuza Ferreira: O Ari estático, no centro do palco, com bons planos de imagem é o ideal.

Patrícia Leite: A presença de palco é quase sempre igual durante todo o tempo. No entanto a canção também para a realização de muitas manobras. 

Pedro Anselmo: Não há nada que salve isto, nem sorrir para a câmara. 

Pedro Lopes: O Ari tem um ar muito simpático e carinhoso. Mas não é com caras ou com atitude que se singra na Eurovisão. Mas pode ajudar.

Tiago Lopes: Na atuação na final nacional da Islândia, Ari Ólafsson está acompanhado de uma banda, encontra-se a sorrir durante toda a música e é comunicativo com as câmaras.


André Sousa: É o único ponto mais positivo nesta composição, contudo também encontro algumas incongruências na mesma. 

Andreia Valente: Algo digno de um panfleto dos Testemunhas de Jeová. 

Catarina Gouveia: Mais uma canção sobre a união entre todas as raças e culturas, por um mundo mais tolerante e menos desigual. Para além de a mensagem estar mais do que gasta neste formato, a sua escrita é pobre e previsível.

Daniel Fidalgo: Mais um lugar comum. Não há rigorosamente nada de especial na mensagem desta canção. 

Diogo Canudo: “Our Choice” é uma mensagem de paz e de força que pouco ou nada diz e é semelhante a todas as outras. Há um vazio gigante na profundidade desta letra.

Elizabete Cruz: Esta letra é nada junto de algumas outras letras humanitárias deste ano. Chegou no ano errado.

Jessica Mendes: Fartos de ouvir músicas destas no ESC estamos todos. É preciso uma mestria tremenda com as palavras para fazer apelos à união funcionarem. Não é o caso.

João Vermelho: A letra é muito bonita e a mensagem é bastante forte, outro dos pontos a favor desta canção.

Neuza Ferreira: É uma letra bastante bonita, mas que eu simplesmente não consigo tolerar neste instrumental.

Patrícia Leite: O tema destaca-se. Fala de escolhas e oportunidades ao longo da vida. Será que a Islândia terá oportunidade de pisar o palco duas vezes?

Pedro Anselmo: Uma versão má de uma música do Live-Aid.

Pedro Lopes: Sim, todos nós estamos conscientes das escolhas que podemos fazer. Mas obrigado pelo aviso!

Tiago Lopes: Uma composição que fala da igualdade entre o ser Humano, que há possibilidade de ajudar, estando todos juntos em volta do mesmo. Torna-se repetitiva ao longo da música.


André Sousa: Um belo lugar no fundo da tabela na semifinal. 

Andreia Valente: A Islândia não só vai ficar na semifinal, como também vai ficar em último lugar na semifinal.

Catarina Gouveia: Vai ficar pelo bottom 5 da semifinal.

Daniel Fidalgo: Fica pela semifinal.

Diogo Canudo: Mais um ano sem a Islândia na final.

Elizabete Cruz: A Islândia fica com certeza pela semifinal.

Jessica Mendes: Fica na semifinal.

João Vermelho: Penso que não vai chegar à final.

Neuza Ferreira: Não passa à final.

Patrícia Leite: Só um milagre para passar à final. 

Pedro Anselmo: Último lugar da semifinal.

Pedro Lopes: Mais uma vez, a Islândia mantém-se de fora da final.

Tiago Lopes: Últimos lugares da tabela na semifinal. 


André Sousa: 1 ponto.

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 0 pontos.

Daniel Fidalgo: 2 pontos.

Diogo Canudo: 2 pontos.

Elizabete Cruz: 2 pontos.

Jessica Mendes: 3 pontos.

João Vermelho: 5 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Patrícia Leite: 3 pontos.

Pedro Anselmo: 1 ponto.

Pedro Lopes: 3 pontos.

Tiago Lopes: 3 pontos.

Total: 31 pontos


André Sousa: Não confundas representares um país, com cantares no duche.

Andreia Valente: Eu não sei porque é que a Islândia vai viajar 5 mil quilómetros para se humilhar.

Catarina Gouveia: A minha escolha é nunca mais voltar a ouvir isto depois da semifinal.

Daniel Fidalgo: Noruega 2010 manda lembrança e um recado de como se fazer uma boa balada nestes termos. 

Diogo Canudo: Islândia, ultimamente tens feito choices tão erradas.

Elizabete Cruz: Ora aqui está uma música boa para hipertensos.

Jessica Mendes: Because my heart is yours, I’ll never leave you…

João Vermelho: A escolha da Islândia poderia ter sido melhor.

Neuza Ferreira: A Islândia é 8 ou 80.

Patrícia Leite: Uma escolha infeliz.

Pedro Anselmo: “We Are The World” só há um.

Pedro Lopes: Balada um pouco frouxa.

Tiago Lopes: Choices...


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Bélgica - 115 pontos;  3.º Bulgária - 105 pontos; 4.º Albânia - 76 pontos; 5.º Azerbaijão - 69 pontos; 6.º Bielorrússia - 48 pontos; 7.º Islândia - 31 pontos. 

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Vídeo: Thorunn Erna Clausen

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