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Apreciações Musicais - ESC 2017: França



ALMA - "REQUIEM"



André Sousa: Pensei que a França estava a ter uma viragem no seu percurso eurovisivo, mas “Requiem” é a maior desilusão que eu, como fã, posso ter. Apesar de ser uma canção curiosa, não desenvolve, não capta atenção, é facilmente esquecível e, por vezes, chega mesmo a ser irritante.

Andreia Valente: “Requiem” é uma representante perfeita para a música francesa. Tem uma sonoridade claramente muito própria e o instrumental é estranhamente satisfatório. 

Catarina Gouveia: Acredito que 2016 foi um ano de viragem para a França. Conseguiu sair do bottom 5, onde se encontrava consecutivamente desde 2012. Com boas apostas, tudo se consegue. “Requiem” é uma música pop bem construída, com certas características que fazem lembrar os festivais de há 10 anos atrás, o que me agrada. 

Daniel Fidalgo: Bastante interessante. O típico pop francês. Conjuga elementos clássicos com elementos contemporâneos de uma modo muito inteligente, sem esquecer as raízes francesas. Um grande gosto para o instrumental.

Diogo Canudo: Gosto da ousadia da França em continuar a apostar em música anti-comerciais, que puxem mais para a world music e para a identidade da música europeia. No entanto, “Requiem” é demasiado simples, enfadonho, tem um instrumental chato e antiquado. Que desilusão!

Elizabete Cruz: Admito que o novo instrumental da música me custou a entrar, mas depois de entrar comecei a apreciar de verdade a música! Muitos chamam de “pimba” francês mas se queremos ir por aí, chamemos de “pimba” com qualidade, porque a música tem realmente qualidade. A sonoridade é especial, mantendo um toque moderno, entretém e dá vontade de ouvir de novo. É mais do que a maior parte das músicas deste ano.

Jessica Mendes: Básico. É aquele tipo de música que nos deixa a cantar e dançar e que funcionará nas rádios francesas mas nunca será para a Eurovisão.

Joana Raimundo: Eu não entendo a necessidade desta gente ir mexer do que não precisa de ser mexido. O instrumental original era lindíssimo, tinha uns toques de música francesa fabulosos, e agora, isso não existe. Tirou todo o carisma que a música tinha. 

Neuza Ferreira: É um instrumental que se pode adaptar a qualquer letra e que qualquer um pode usar, mas a voz de Alma torna-o tão bonito. Complementam-se na perfeição!


André Sousa: A Alma tem uma excelente voz e sabe perfeitamente como dar o seu melhor para a canção. Boa escolha!

Andreia Valente: Alma não tem das melhores vozes da competição mas é muito bonita. 

Catarina Gouveia: Alma tem uma voz razoável para a canção, ainda que se note que é uma voz muito fraquinha e com algumas fragilidades, sobretudo no final.

Daniel Fidalgo: Dá para notar que Alma canta com imensa técnica. Mas falta um pouco mais de alma…

Diogo Canudo: Gosto da voz da Alma. A música, apesar de não ser muito expansiva em mudanças de notas, é difícil de cantar pois não tem pausas, não se consegue quase respirar entre os versos. A Alma está perfeitamente capaz para colmatar esses obstáculos.

Elizabete Cruz: Do que ouvi, Alma ainda tem que melhorar até pisar o palco em Kiev. Mas a verdade é que as melhorias têm acontecido, ela já esteve pior, então há esperança.

Jessica Mendes: Tenho de dar o braço a torcer. Depois do Amir que desafinava até mais não ao vivo, escolhem uma cantora que até na versão estúdio desafina. Sempre a surpreender.

Joana Raimundo: Do que mais gosto da música é a voz doce de Alma, acho-a mesmo muito bonita e espero que ela não se atrapalhe a cantar. 

Neuza Ferreira: So good. Uma voz jovem e muito limpa... Bem diferente do ano passado. Uma surpresa.


André Sousa: Tenho visto algumas atuações de Alma e considero que ela é bastante carismática em palco e simpática para as câmaras. De certeza que vai fazer uma atuação excelente em maio. 

Andreia Valente: Alma tem mostrado ter dificuldades em estar confortável em palco e a sua presença de palco é um tanto desconcertante. Espero que a estratégia de apresentação cubra este detalhe um pouco.

Catarina Gouveia: Estou a bocejar só de pensar. A França é perita em estragar canções com a pobreza das atuações, e, pelo que tenho visto, Alma deve ficar estática em palco enquanto dois bailarinos dançam. Boring!

Daniel Fidalgo: É daquelas que mais me custa a imaginar em palco. Espero que a França surpreenda, jogando com a sobriedade e não com uma pirosada cheia de fogo-de-artifício. 

Diogo Canudo: Gostei da atuação de Alma na final polaca, é carismática, sabe como cativar as câmaras, tem aqueles gestos delicados e femininos que ficam sempre bem, é elegante na forma de cantar. Com uma música tão má, Alma até faz muito!

Elizabete Cruz: : A França é muito boa em fazer apresentações em palco miseráveis. Sinceramente não espero nada de especial daqui.

Jessica Mendes: O que esperar? Nada. Absolutamente nada. Já sabemos que vai ser básico.

Joana Raimundo: Espero que tenham os dançarinos como têm no videoclip porque isto peca por mais do que apenas a cantora em palco. 

Neuza Ferreira: Não consigo imaginar como isto será em palco. Espero que consigam transmtir a letra.


André Sousa: Antes de tudo, parabéns pela música ser cantada em francês. Porém, se nos dermos ao trabalho, de a traduzirmos, trata-se de uma simples letra de amor.

Andreia Valente: Deveria ser ilegal os franceses cantarem noutra língua. Na parte francesa, a letra é um pouco obscura. Tem o humor negro da poesia francesa e é uma maravilha. Uma das melhores letras do ano, sem dúvida.

Catarina Gouveia: Ainda que tenha gostado do revamp e da introdução do inglês, não sei até que ponto é que isso irá ajudar no que toca a resultados. 

Daniel Fidalgo: Muito bem escrita, metricamente perfeita e, como se não bastasse, EM FRANCÊS!

Diogo Canudo: Primeiro, parabéns por Alma cantar em francês, é um feito hoje em dia. No entanto, quando se explora e se conheça a fundo a letra, uma pessoa desilude-se por completo. Uma letra banal, principalmente no refrão, que não acrescenta em nada este certame. Onde estão os grandes poetas franceses?

Elizabete Cruz: Engraçado como a letra da música, apesar de se relacionar com o título, vai exatamente em direção ao oposto do que o mesmo sugere. A letra não é nada de especial, mas este contraste entre o amor e a dor é delicioso.

Jessica Mendes: Estava melhor 100% em francês mas o inglês é tão pouco que acaba por não me fazer confusão. Gosto da história que nem se percebe bem se é feliz ou triste.

Joana Raimundo: Está ok. Não passa disso, e é uma bela trapalhada com as partes em inglês, que mal se percebe o que ela está a cantar.

Neuza Ferreira: É um história bastante bonita. Na minha opinião, o Inglês e o Francês combinam muito bem neste tema.


André Sousa:  Acredito no bottom 5.

Andreia Valente: Penso que a performance em geral vai ser um desilusão e a música vai acabar no último terço da tabela.

Catarina Gouveia: Parece-me difícil, para a França, igualar o resultado de Amir. Não me espantará ver o país fora do top 15.

Daniel Fidalgo: A maior incógnita para mim. A canção é um risco… tanto pode correr bem como mal. 

Diogo Canudo: Depois de um lugar até bom o ano passado, a França vai voltar às últimas posições da final. Se tivesse na semifinal nem iria à final.

Elizabete Cruz: Não vai ser um top 10, mas também não deverá ser tão mau quanto as pessoas acreditam que vai ser.

Jessica Mendes: A luta pelo bottom 5 está renhida mas acho que a França vai conseguir um desses sempre desejados lugares pelos big 5.

Joana Raimundo: Se não tivessem tocado na música, isto era facilmente um top 10, talvez perto do top 5. Assim, não penso que fique muito bem classificado. 

Neuza Ferreira: Meio da tabela.


André Sousa: 3 pontos.

Andreia Valente: 7 pontos.

Catarina Gouveia: 6 pontos.

Daniel Fidalgo: 10 pontos.

Diogo Canudo: 2 pontos.

Elizabete Cruz: 6 pontos.

Jessica Mendes: 6 pontos.

Joana Raimundo: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 7 pontos.

Total: 53 pontos.


André Sousa: Amir, volta, estás perdoado!

Andreia Valente: Warning: Música extremamente inadequada para ser cantada num requiem.

Catarina Gouveia: Bom esforço, mas se não foi em 2016 não será em 2017!

Daniel Fidalgo: Quando o pop e o clássico se fundem, nasce “Requiem”.

Diogo Canudo: Já tinhas saudades dos últimos lugares, não tinhas, França? 

Elizabete Cruz: Esperemos que a França não se enterre a ela própria.

Jessica Mendes: França de volta aos seus lugares de eleição.

Joana Raimundo: Uma desilusão à grande e à francesa. 

Neuza Ferreira: Aos poucos França vai começando a melhorar.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Bulgária - 75 pontos; 4.º Sérvia - 71 pontos; 5.º Dinamarca - 70 pontos; 6.º Finlândia - 68 pontos; 7.º Israel - 66 pontos; 8.º Polónia - 65 pontos; 9.º Suécia - 65 pontos; 10.º Hungria - 64 pontos; 11.º Bélgica - 63 pontos; 12.º Arménia - 60 pontos; 13.º Austrália - 60 pontos; 14.º Islândia - 59 pontos; 15.º Holanda - 58 pontos; 16.º Suíça - 57 pontos; 17.º Albânia - 56 pontos; 18.º Macedónia - 56 pontos; 19.º Estónia - 55 pontos; 20.º Bielorrússia - 54 pontos; 21.º França - 53 pontos; 22.º Áustria - 49 pontos; 23 Geórgia - 46 pontos; 24 Moldávia - 45 pontos; 25.º Montenegro - 41 pontos; 26.º Noruega - 38 pontos; 27.º Rússia - 37 pontos; 28.º Grécia - 37 pontos; 29.º Irlanda - 33 pontos; 30.º Chipre - 32 pontos; 31.º República Checa - 30 pontos; 32.º Letónia - 29 pontos;  33.º Roménia - 27 pontos; 34.º Alemanha - 27 pontos; 35.º Malta - 23 pontos; 36.º Croácia - 22 pontos; 37.º São Marino - 18 pontos; 38.º Espanha - 17 pontos; 39.º Eslovénia - 14 pontos; 40.º Lituânia - 14 pontos.

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