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Apreciações Musicais - ESC 2017: Croácia



JACQUES HOUDEK - "MY FRIEND"




André Sousa: Só destaco mesmo os violinos. Nada mais. De resto é uma misturada enorme. 

Andreia Valente: Esta aposta croata é o exemplo que, de vez em quando, arriscar e investir na estranheza para impressionar não dá bom resultado. O início falado não resulta e o contraste de vozes de Jacques Houdek deixa-me desconfortável. O quarteto de cordas precisa de se acalmar, se faz favor!

Catarina Gouveia: A Croácia adora inventar. O ano passado foi o que foi e este ano, só de pensar, já dá dor de cabeça. Para além de ser uma canção onde se nota uma influência claríssima de “Let It Go”, é uma música chata e enfadonha sem nada por onde se pegue. 

Daniel Fidalgo: Muito datado, uma pirosada pegada, que servia perfeitamente como fundo de um filme da “Barbie”. 

Diogo Canudo: “My Friend” apresenta um instrumental lírico e clássico, mas ao mesmo tempo faz lembrar as baladas dos anos 80-90 dos grandes artistas pop dos Estados Unidos da América. Não sei como avaliar esta música, mas parece tudo feito em cima do joelho.

Elizabete Cruz: Esta música é uma piada logo desde o início. Ouço o homem a falar e já me parti a rir. Pior que a música é tão má que nem limpa esta imagem. Nem dá para comentar um só instrumental porque parece que misturaram umas quantas músicas num programa de som e saiu esta coisa que eu só consigo adjetivar com palavras ofensivas.

Jessica Mendes: Ouvi o instrumental antes da música completa (como muita gente deve ter feito) e pensei: “é engraçadinha”, apesar de um momento ou outro me fazer lembrar “Let it go”. Mal eu sabia o que aí vinha…

Joana Raimundo: Aquelas baladas do início dos anos 2000 vieram matar as saudades. 

Neuza Ferreira: Que instrumental tão antigo. Faz lembrar aquelas músicas da Disney. Nem sei o que dizer.


André Sousa: Não digo que a voz do interprete é má, contudo não gosto nada de ver a mistura. 

Andreia Valente: Eu gosto da voz que não é de um Pavarotti wannabe. Se a canção fosse toda com essa voz, a canção não merecia muito escrutínio. 

Catarina Gouveia: É inegável a incrível amplitude vocal de Jacques, mesmo que a música seja uma autêntica porcaria. No entanto, Cezar há só um!

Daniel Fidalgo: A introdução de uma voz lírica tornou o tema ainda mais datado… demasiado Eurovisão 2008, no mau sentido… 

Diogo Canudo: Jacques Houdek tem, com toda a certeza, uma das melhores vozes masculinas que passaram pela Eurovisão nos últimos anos. De certeza que vai ser completamente mágico ouvi-lo no palco da Eurovisão.

Elizabete Cruz: Jacques é bastante capaz, disso não há dúvidas! Mas por favor. Não, a sério... para que é isto? Deixavam o homem cantar num tom e estava lindo.

Jessica Mendes: Jacques Houdek tem um vozeirão e mostra as várias facetas do mesmo nesta música. Não acho que faça sentido misturar o lado mais pop com o mais ópera, mas é inegável que impressiona. 

Joana Raimundo: Oh meu deus, por onde começar? Para já, não se pode duvidar da capacidade vocal do Jacques Houdek, acho que é algo de fenomenal. Contudo, esta junção das duas vozes do cantor, não ficaram lá grande coisa.

Neuza Ferreira: Nota-se que não é nenhum iniciante na música. Tem uma voz poderosa e uns vocais invejaveis. É o que sobressai nesta proposta da Croácia!


André Sousa: Só espero mesmo que não se torne ridícula a caracterização em palco. 

Andreia Valente: Embora a canção tenha realmente um tom épico, a performance repartida em personas de Houdek dificilmente resultará.

Catarina Gouveia: Julgo que se irão espalhar ao comprido no que toca à performance, que vai acabar por resultar numa completa palhaçada, se o cantor se apresentar com duas personagens diferentes, como já li por aí…

Daniel Fidalgo: Espera-se uma apresentação cliché, que segue as outras apresentações do género que passaram pela Eurovisão.

Diogo Canudo: Parece que o cantor quer fazer uma apresentação peculiar na Eurovisão: com maquilhagem quer ter um lado do seu corpo representado por si próprio e o outro pelo seu ídolo Luciano Pavarroti. Acho interessante esta ideia se for posta em prática conveniente: para isso é preciso, além de uma excelente qualidade vocal, uma extraordinária componente teatral, e maquilhadores à séria.

Elizabete Cruz: Eu já li umas coisas e eu quero muito ver o que vai sair daqui. Cheira-me que se isto já é uma piada, em palco vai ser uma paródia.

Jessica Mendes: Imagino a câmara a focar um lado do cantor quando ele canta em inglês e outra a focar quando canta italiano. Cada um destes lados vestido de maneira diferente. Ia-me rir bastante se isto acontecesse.

Joana Raimundo: Eu juro que tenho uma curiosidade brutal acerca desta atuação, especialmente pela parte das duas vozes. Nem consigo imaginar como será a apresentação.

Neuza Ferreira: Espero que haja bastante expressividade por parte do intérprete, pois é a forma mais apropriada de dar a conhecer o tema.


André Sousa: O ponto mais positivo da canção. Algo que fala de sentimento, de verdade, de vontade. 

Andreia Valente: Transcrição de um livro de autoajuda que veio de oferta com o Jornal de Notícias croata. Até o Tumblr faria melhor.

Catarina Gouveia: Adoro completamente canções em bilingue, confesso! É o único fator que me dá alguma pena por não gostar minimamente desta canção, porque de resto… A letra em si é péssima. Depois da chuva vem o sol? Uau, nunca pensei.

Daniel Fidalgo: Mais um lugar comum no meio de tantos outros. 

Diogo Canudo: “Os sonhos podem tornar-se real, meu amigo”. Letras mais que batidas, e que chegam a roçar o azeiteiro. A única coisa boa desta letra é que é cantada em duas línguas. Parabéns por isso!

Elizabete Cruz: Espera, ele canta em italiano? Como assim... ah? Por favor, não... desisto. Quem fez esta música sofre muito de múltipla personalidade

Jessica Mendes: Entendo que metade da letra seja em italiano para ir de acordo ao estilo vocal dessa parte da música, mas não vejo o que é que isso tem a ver com a Croácia nem tão pouco acho que esta letra seja original. É só mais confusão.

Joana Raimundo: Bem, a letra demonstra bem toda a bipolaridade que é a canção. Por um lado diz que podemos viver a vida sabendo que tudo é um milagre, por outro não é.  Ahn? Mas no fundo, basicamente, é uma música que nos diz para não pararmos de acreditar nos sonhos. Que lindo. <3 

Neuza Ferreira: Não sei até que ponto a letra bilingue será uma vantagem. É uma letra com uma mensagem deep capaz de deixar por os ouvintes a pensar, mas um pouco banal. 


André Sousa: Não acredito numa passagem à final. 

Andreia Valente: Esperemos que esta canção fique na semifinal. 

Catarina Gouveia: A Croácia é um país mesmo fraco na Eurovisão. Se em 2016 passaram à final em 10.º lugar, este ano não devem ter hipótese alguma.

Daniel Fidalgo: Semifinal.

Diogo Canudo: Se resultar bem em palco, consigo ver isto perfeitamente na Eurovisão. Mas também só porque têm um excelente cantor a interpretá-lo.

Elizabete Cruz: Fica pela semifinal, espero.

Jessica Mendes: Fortíssima na luta pelos últimos lugares.

Joana Raimundo: Fica-se pela semifinal. 

Neuza Ferreira: Duvido que passe da semifinal.


André Sousa: 3 pontos.

Andreia Valente: 1 ponto.

Catarina Gouveia: 3 pontos.

Daniel Fidalgo: 1 ponto.

Diogo Canudo: 3 pontos.

Elizabete Cruz: 1 ponto.

Jessica Mendes: 0 pontos.

Joana Raimundo: 4 pontos.

Neuza Ferreira: 6 pontos.

Total: 22 pontos.


André Sousa: Isto é um exemplo claro que revela que mais é menos. 

Andreia Valente: Pior que um Houdek, só mesmo dois Houdeks. 

Catarina Gouveia: Conseguir ouvir isto até ao fim é um martírio. 

Daniel Fidalgo: Se quisesse ver o “Frozen” ia ao cinema, não via a Eurovisão.

Diogo Canudo: O Luciano Pavarrotti ressuscitou dos mortos?

Elizabete Cruz: Acho que nem os teus amigos vão votar em ti, meu querido.

Jessica Mendes: Alguém levou demasiado a sério o slogan do ESC deste ano.

Joana Raimundo: Já disseram ao Jacques que existem comprimidos para a bipolaridade?

Neuza Ferreira: Entre este tema e o do ano passado, venha o diabo e escolha.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Bulgária - 75 pontos; 4.º Sérvia - 71 pontos; 5.º Dinamarca - 70 pontos; 6.º Finlândia - 68 pontos; 7.º Polónia - 65 pontos; 8.º Suécia - 65 pontos; 9.º Hungria - 64 pontos; 10.º Bélgica - 63 pontos; 11.º Arménia - 60 pontos; 12.º Austrália - 60 pontos; 13.º Islândia - 59 pontos; 14.º Holanda - 58 pontos; 15.º Albânia - 56 pontos; 16.º Macedónia - 56 pontos; 17.º Bielorrússia - 54 pontos; 18.º Áustria - 49 pontos; 19 Geórgia - 46 pontos; 20 Moldávia - 45 pontos; 21.º Montenegro - 41 pontos; 22.º Rússia - 37 pontos; 23.º Grécia - 37 pontos; 24.º Irlanda - 33 pontos; 25.º Chipre - 32 pontos; 26.º República Checa - 30 pontos; 27.º Letónia - 29 pontos;  28.º Roménia - 27 pontos; 29.º Malta - 23 pontos; 30.º Croácia - 22 pontos; 31.º Eslovénia - 14 pontos.

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