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Apreciações Musicais - ESC 2016: Ucrânia


JAMALA - "1944"



André Sousa: Todo um instrumental simples que possibilita e que dá mote a uma interpretação bastante sentida e arrepiante.

Carolina Pinto: Confesso que a primeira vez que ouvi odiei, depois de ouvir uma segunda vez achei uma certa piada. Além de ser original, é inesperado, é neste instrumental que se deposita parte da força do tema. É um tema muito forte, representa muito bem a dor falada na canção. 

Catarina Gouveia: Um instrumental bastante simples mas muito eficaz, que me fez gostar da música desde a primeira audição. Não sendo a característica mais forte desta proposta faz dela um tema muito único.

Cláudia Peres de Matos: Uma canção de sons orientais, ou até turcos. Não é o mais importante. Dou-lhe mérito pelo que pretende transmitir. 

Diogo Canudo: “1944” apresenta uma mescla de sons modernos com sons ucranianos. Foi uma excelente conjugação e só demonstrou a versatilidade que a Ucrânia quer mostrar na Eurovisão!

Elizabete Cruz: Quando comecei a ouvir isto até me pareceu que ia sair algo de jeito daqui mas... não. A música parece que nunca sai do sítio e, apesar de eu saber que tem toda uma mensagem, soa a nada. Enfim, acho mau.

Jessica Mendes: Qual instrumental? Aquela batida que eu faço com um copo e uma colher que se ouve ao longo de toda a “canção”?

Joana Martins: Excelente instrumental. Muito bom mesmo. Adoro. 

Maria Silva: Um dos temas mais fortes deste festival! Espetacular!

Pedro Emídio: Opta pela diferença. Não existem grandes variações em termos de intensidade, mas é um tema que se vai destacar entre os pares. 

Ricardo Mendes: Que posso dizer da Ucrânia este ano! É um instrumental muito bom com alma e muito brilho. Excelente. 


André Sousa: Detentora de uma voz soberba, a interprete coloca na composição uma carga tão forte, capaz de ninguém conseguir igualar.

Carolina Pinto: Simplesmente maravilhosa! Grande capacidade vocal. Jamala esteve perfeita, representou muito bem o tema. 

Catarina Gouveia: Uma voz diferente, com umas mudanças bastante interessantes. Jamala defende o seu tema como mais ninguém o poderia fazer.

Cláudia Peres de Matos: Tem uma voz poderosa e apropriada ao instrumental, por demonstrar uma carga obscura. 

Diogo Canudo: Ai, Jamala… A voz de Jamala transmite tantos mas tantos sentimentos. Além de super afinada, sabe como interpretar um tema e como transmitir a mensagem que quer passar da melhor forma.

Elizabete Cruz: Não há como tirar crédito à voz de Jamala, que é extremamente eficiente e expressiva. A voz dela é praticamente a única coisa de que consigo gostar aqui e que para mim dá algum valor à proposta enquanto música.

Jessica Mendes: Demasiada gritaria e demasiado nasalada. Não é má, mas não é nada de especial.

Joana Martins: Provavelmente a melhor voz do ano. Excelente.

Maria Silva: Boa voz, surpreendente!

Pedro Emídio: O timbre da Jamala, provavelmente, será o mais original entre os concorrentes deste ano. Adapta-se, facilmente, a outros géneros musicais, basta revermos a performance de ‘Smile’ na seleção nacional da Ucrânia em 2011.

Ricardo Mendes: Não tenho muito a dizer sobre a voz da Jamala! Voz que se adapta ao tema!


André Sousa: Gostei muito da presença na final nacional. Agora espero mais.

Carolina Pinto: Sufocante, arrepiante, nem tenho vocabulário para me exprimir. Jamala representa o tema com uma potência arrepiante. 

Catarina Gouveia: As luzes e as projecções dão à performance a atmosfera misteriosa que a música pede. O carisma da cantora e a excelência com que defende o tema fazem com que não seja necessário muito mais.

Cláudia Peres de Matos: Jamala balança-se de um lado para outro e não sai daquilo. O cenário com as projeções já dá mais vida ao tema. 

Diogo Canudo: Espero por um cenário mais escuro no início e que termine com as cores vermelhas no final. Em relação à posição da cantora, não é preciso muito mais. O final da canção é completamente arrasador com a expressão corporal da cantora e com os jogos de câmara. 

Elizabete Cruz: Mesmo sem grandes floreados, Jamala consegue impor-se e captar a atenção. Mais uma vez, a sua expressão corporal ajuda bastante toda a proposta.

Jessica Mendes: Primeiro que tudo: os desenhos nas roupas perderam a piada em 2013. Uma música desta tem muito por onde pegar para uma atuação bastante melhor e no entanto algo me diz que tudo se vai resumir à cantora parada em palco a espetar-nos a seca da nossa vida.

Joana Martins: Grande atuação já na final nacional. Em grande escala ficará ainda melhor. 

Maria Silva: A melhor presença em palco desta edição, na minha opinião!

Pedro Emídio: A intérprete faz uma apresentação sem grandes artifícios, mas consegue passar a intensidade das palavras. O jogo de luzes e as projecções encaixam na perfeição.

Ricardo Mendes: A presença da Jamala em palco é atraente, mas necessita de algo mais para atrair atenção dos 3 minutos de actuação! 


André Sousa: A letra mais poderosa que se encontra este ano a concurso. Detentora de uma carga psicológica bastante demarcada, passa uma mensagem política e social de relevo. Uma escolha arriscada da Ucrânia, que só vem mostrar que temos liberdade de expressão. Parabéns!

Carolina Pinto: É um dos poucos temas que me arrepia de início ao fim, pela mensagem. É a mensagem mais real, mais verdadeira. Acho que é importante passarmos este tipo de mensagens na Eurovisão para que os erros do passado não sejam cometidos no presente, além disso, se o âmbito do concurso é representar o país, a Ucrânia neste ano, é o único que o faz na perfeição. 

Catarina Gouveia: Já todos sabemos do que se trata o tema, de coisas que se calhar não deviam estar a ser discutidas no festival ou que devem mesmo ser discutidas aqui, depende da perspectiva de cada um. Eu concordo que temas assim sejam cantados no festival, para todos vermos que este concurso não se trata apenas de músicas sobre amor e paz.

Cláudia Peres de Matos: É o que mais valorizo em todo o conjunto. A Ucrânia, após a sua ausência devido ao conflito na Crimeia, resolveu trazer uma canção que fala da guerra.  Para dar mais intensidade, junta-se a língua inglesa com o turco. Esta proposta é mais valorizada por esta letra, sem dúvida nenhuma.

Diogo Canudo: A melhor letra da edição. Além de ser uma letra muito inteligente, é bastante acutilante nas críticas que quer passar. Não ofende ninguém, não se refere a ninguém, mas é eficaz nas críticas que pretende passar, na forma como os telespectadores devem sentir a mesma. A Eurovisão não serve apenas para músicas com letras de amor. Aliás, a Eurovisão é um concurso com demasiadas implicações sociais, económicas, políticas e culturais… e uma letra histórica nunca fez mal a ninguém. Pelo contrário, num tempo tão perigoso como o que estamos a viver...

Elizabete Cruz: A parte mais importante e mais tocante da música, já que fala da guerra e de vivências pessoais de Jamala. A letra é bastante crua e foi feita para ser sentida dessa mesma maneira, crua, porque assim é a realidade. Interessante terem ainda colocado uma parte da letra em tártaro, que torna tudo ainda mais pessoal.

Jessica Mendes: Dizem as regras que músicas com conteúdo politica não podem participar! Excelente piada. Se “1944” não é desclassificada, nenhuma há-de ser. A menos que tenha “Put in” no nome!

Joana Martins: A melhor letra do ano. Não há mais nada a dizer. 

Maria Silva: Forte, exprime a cultura e história ucraniana da melhor forma!

Pedro Emídio: O facto de ser em bilingue já é um ponto a favor, vai destacar-se entre grande parte das restantes atuações. A letra é elaborada e funciona na perfeição com os outros elementos.

Ricardo Mendes: Nada a dizer sobre a letra! Interessante! 


André Sousa: Uma passagem à final. A Ucrânia merece.

Carolina Pinto: Top 5 na Eurovisão, não pela música em sim, mas pela força da letra e pelo mediatismo. 

Catarina Gouveia: Na final e no top 10, quase de certeza.

Cláudia Peres de Matos: Pela mensagem a transmitir, está na final. Mas ficará na segunda metade da tabela. 

Diogo Canudo: Top 5.

Elizabete Cruz: É óbvio que vai ser um top 10, mas não pelo meu gosto.

Jessica Mendes: Top 10 pela letra.

Joana Martins: Passa à final. Merece um lugar no top 5. 

Maria Silva: Top 10, sem dúvida!

Pedro Emídio: Este é uma das canções mais fortes que vai passar, este ano, pela Eurovisão. Terá um lugar garantido na grande final. 

Ricardo Mendes: Por ser a Ucrânia, quase posso garantir que passa à final - mas não pela qualidade da música, mas sim pelas amizades políticas e situação atual!


André Sousa: 8 pontos

Carolina Pinto: 8 pontos

Catarina Gouveia: 8 pontos

Cláudia Peres de Matos: 6 pontos

Diogo Canudo: 12 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 0 pontos

Joana Martins: 10 pontos 

Maria Silva: 10 pontos

Pedro Emídio: 10 pontos 

Ricardo Mendes: 5 pontos

Total: 83 pontos


André Sousa: O sentimento depositado num tema faz com a mensagem se torne mais forte. Este ano a Ucrânia é exemplo disso mesmo.

Carolina Pinto: Arrepiante, do início ao fim!

Catarina Gouveia: E o prémio para melhor guincho do ano vai para… Jamala!

Cláudia Peres de Matos: A Eurovisão não se faz só da canção”, lembram-se? 

Diogo Canudo: Porque só conhecendo os desastres do passado… podemos evitar os do presente!

Elizabete Cruz: Mediana.

Jessica Mendes: Intervalo para a casa de banho.

Joana Martins: Jamala, isto é uma categoria. 

Maria Silva: Putin, enche! Música espetacular!

Pedro Emídio:  Um tema com elementos étnicos, a letra é elaborada e a voz da cantora é diferente e atrativa. Well done, Ukraine!

Ricardo Mendes: Big Simile para a Jamala.


 Rússia - 113 pontos; 2º Chipre - 101 pontos; 3º Hungria - 99 pontos;  Austrália - 88 pontos;  Sérvia - 85 pontos;  Bósnia & Herzegovina - 84 pontos;  Ucrânia - 83 pontos;  Islândia - 83 pontos; 9º República Checa - 83 pontos; 10º Azerbaijão - 80 pontos; 11º Letónia - 79 pontos; 12º Arménia - 78 pontos; 13º Malta - 77 pontos; 14º Estónia - 75 pontos; 15º Holanda - 71 pontos; 16º Macedónia - 71 pontos; 17º Croácia - 70 pontos; 18º Lituânia - 70 pontos; 19º Israel - 70 pontos; 20º Bulgária - 69 pontos; 21º Noruega - 66 pontos; 22º Dinamarca - 64 pontos; 23º Irlanda - 62 pontos; 24º Bélgica - 58 pontos; 25º Polónia - 58 pontos; 26º Albânia - 50 pontos; 27º Suíça - 49 pontos; 28º Roménia - 48 pontos; 29º Geórgia - 41 pontos; 30º Bielorrússia - 41 pontos; 31º Moldávia - 41 pontos; 32º Áustria - 40 pontos; 33º Finlândia  - 39 pontos; 34º Grécia - 39 pontos; 35º Eslovénia - 35 pontos; 36º Montenegro - 30 pontos37º São Marino - 5 pontos. 

Vídeo: Eurovision.tv
22/04/2016

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