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Apreciações Musicais - ESC 2016: Grécia



ARGO - "UTOPIAN LAND"





André Sousa: Não desgosto do instrumental. É tão característico. Talvez dos mais característicos desta edição do certame. O buscar das raízes, o preservar das tradições é bastante importância, e nisso a Grécia não desilude. 

Carolina Pinto: Tem partes interessantes, nomeadamente, as partes com ritmos árabes, mas a infusão destes ritmos com ritmos de hip hop não foi muito feliz, tornando o instrumental um pouco desinteressante, não captando tanto a atenção dos ouvintes, e fazendo parecer não ter um ritmo definido. 

Catarina Gouveia: Que grande falhanço por parte da Grécia. Uma autêntica salada grega em ácidos. É só mais uma prova do quanto este país tem empobrecido na Eurovisão ao longo dos últimos anos. Não tem pés nem cabeça.

Cláudia Peres de Matos: É o melhor de toda a proposta. No início da canção, assim que ouvi as gaitas-de-foles pensei: vem aí grande instrumental grego. No entanto, com o decorrer da música o som perde-se. 

Diogo Canudo: O início promete e o instrumental, muito tradicional, não desilude. O problema nesta proposta não é o instrumental, que é bastante eclético… Saudades das deusas gregas que costumavam ir à Eurovisão.

Elizabete Cruz: Há que dar valor à Grécia por tantas vezes tentar trazer-nos sons tradicionais. Infelizmente desta vez não resultou muito bem, toda a música soa a uma mistura atabalhoada. Mas valeu pela intenção. 

Jessica Mendes: É o ponto alto da canção. Os gregos fazem isto muito bem e sabem que os europeus gostam da sua música mais tradicional. Mas o início da canção promete muito mais do que aquilo que esta vem a ser.

Joana Martins: Gosto bastante. Algo original e diferente.

Maria Silva: Um instrumental que demonstra alguma cultura grega, contudo um pouco diferente de todos os outros temas a concurso.

Pedro Emídio: A Grécia conseguiu juntar uma sonoridade atual com elementos tradicionais. Excelente aposta. 

Ricardo Mendes: Um instrumental com sonoridades étnicas! Lembra-me a Cróacia ESC 2008! Não me impressionou! A parte final da música chega a ser massacrante!


André Sousa: Uma mistura de vozes que não considero que seja bem conseguida. As quebras são constantes, o refrão é fraco e as vozes masculinas não são nada de mais. O que safa isto tudo e o instrumental que abafa a desgraça. 

Carolina Pinto: Horrível. Ponto bastante negativo, não pela vertente hip hop utilizada, mas por esta conjugação do clássico e hip hop não criar nenhum momento entusiástico, não trazer qualquer tipo de emoção.

Catarina Gouveia: É que nem as vozes combinam entre si!

Cláudia Peres de Matos: menina parece ter uma voz característica das cantoras soul. Pelo pouco que intervém não terá dificuldades. A parte masculina é um rap simples. 

Diogo Canudo: Não gosto de nenhuma das vozes que cantam. A da mulher é demasiado irritante e sem personalidade alguma, bem como a do homem. Das piores vozes do ano.

Elizabete Cruz: Não é preciso ter uma excelente voz para se cantar isto. Claro que rap não é para todos e vocalmente parece-me que não há muito a apontar, no entanto são vozes e timbres extremamente banais.

Jessica Mendes: É difícil avaliar-se alguém que faz rap, mas receio que, tal como em 2011, a parte rap seja bastante mal cantada. Já a vocalista, também não tem grande voz.

Joana Martins: Espero bem que isto resulte ao vivo.

Maria Silva: Uma voz bastante diferente, que irá ser bem recebida em Estocolmo.

Pedro Emídio: Os coros funcionam na perfeição. A voz do intérprete deixa um pouco a desejar, mas como apresenta um género musical diferente daquele que a Eurovisão está habituada, deve conseguir cativar o público. 

Ricardo Mendes:  Nada a dizer sobre os intérpretes! Adequados ao tema apresentado.


André Sousa: Não sei o que esperar, mas também não espero grande coisa.

Carolina Pinto: Vamos ver o que vai sair daqui, mas não se espera grande coisa...

Catarina Gouveia: Até tenho medo de imaginar. Só imagino a família dos Flinstones a tocar tambor e a fazer a dança da chuva.

Cláudia Peres de Matos: Espero que a Grécia inove para que a performance consiga salvar a canção. 

Diogo Canudo: Como é a Grécia, devem arriscar em palco. E só mesmo surpreendendo em palco que esta proposta poderá ser levada um pouco a sério. Veremos…

Elizabete Cruz: Quando imagino isto em palco, parece-me tudo tão atabalhoado como o instrumental. Admito que tenho um bocado de medo.

Jessica Mendes: Neste aspeto a Grécia é muito forte. Talvez alguns elementos a fazer lembrar o país seja o suficiente. 

Joana Martins: É a Grécia. Vai resultar bem ao vivo. Não sei como mas eles vão arranjar forma. 

Maria Silva: Penso que neste tema, o fundo deveria ter um papel fundamental tal como desempenha no vídeo oficial. Os Jogos de Luz deviam também estar muito presentes durante toda a atuação.

Pedro Emídio: Deverá apostar em projeções e num jogo de luz que valorize a sua performance e que o permita estar à vontade em palco. 

Ricardo Mendes: Umas meninas a dançar, outras a amassar a massa com o pau!  Uns meninos a bater tambores, outros a tocar pífaro (Isto sou eu a imaginar, onde já vi isto?)


André Sousa: Que letra tão pouco interessante. Mas pronto… a Grécia este ano apostou em perder.

Carolina Pinto: É o ponto menos negativo que encontramos. É um tema bilingue, em inglês e em grego, o que faz com que haja uma pretensão de demonstrar a cultura do país, mas simultaneamente querer partilhar o momento com o público, de modo a que o mesmo entenda o conteúdo da mensagem da canção. 

Catarina Gouveia: Coisa mais básica e repetitiva. Tirando a parte em grego (que sugiro a todos que a leiam, porque é dito qualquer coisa como: "a minha avó está a fritar peixe, nós estamos a dançar no avião), o que a maioria do público consegue perceber são dois versos que se repetem do início ao fim.

Cláudia Peres de Matos: Pelo menos o refrão, não transmite grande coisa: vamos todos para uma terra utópica dançar e divertir-nos. 

Diogo Canudo: Não comento esta letra. É má demais. É ridícula demais. A pior do ano.

Elizabete Cruz: Mais uma vez, é de louvar o uso da língua grega. E mais uma vez, a Grécia tenta passar a sua mensagem social de uma forma subtil. É sempre um gosto ler e desvendar estas mensagens.

Jessica Mendes: Para quem prometeu uma letra sobre a crise dos refugiados e a crise económica, está muito fraca. O refrão é chato e repetitivo, mas fica na cabeça e o resto, sendo sobre um tema tão marcante, não me diz absolutamente nada!

Joana Martins: A parte em inglês não é má. A parte em grego dá personalidade à música. 

Maria Silva: Parte da letra é na língua materna, o que será um ponto que poderá conduzir a um mau resultado à semelhança do que tem acontecido não só com Portugal mas também com todos os países que arriscar cantar na língua materna.

Pedro Emídio: Não é fantástica, nem é o género de poemas que acabam por ficar na memória dos fãs eurovisivos. 

Ricardo Mendes: Palhaçada atrás de palhaçada “Rising sun dance with us and have some fun”! Letra infantil que poderia entrar a concurso no Junior Eurofestival.


André Sousa:  Sinceramente que se fiquem pela semifinal, é um favor que fazem. 

Carolina Pinto: Não passará na semifinal. 

Catarina Gouveia: A passagem à final nem é questionável, pois a Grécia passa sempre. É uma injustiça que já sabemos que vai acontecer.

Cláudia Peres de Matos: estam poucos lugares na final. Só aponto para uma eventual presença porque é a Grécia. 

Diogo Canudo: Espero que a Grécia aprenda com o facto de ficar retida na primeira semifinal.

Elizabete Cruz: Não acho que a vida esteja muito facilitada para a Grécia este ano.

Jessica Mendes: Muitos dizem que a Grécia não vai à final mas eu acho que vai e acaba nos últimos lugares!

Joana Martins: Passa à final. Dependendo da atuação ao vivo deve ficar no top 15. 

Maria Silva: Penso que não conseguirá um bom resultado.

Pedro Emídio: Não irá muito longe na competição. 

Ricardo Mendes: Por ser Grécia passa à final, mas tenho as minhas dúvidas.


André Sousa: 1 ponto

Carolina Pinto: 4 pontos

Catarina Gouveia: 1 ponto

Cláudia Peres de Matos: 5 pontos

Diogo Canudo: 0 pontos

Elizabete Cruz: 4 pontos

Jessica Mendes: 5 pontos

Joana Martins: 6 pontos

Maria Silva: 5 pontos

Pedro Emídio: 4 pontos

Ricardo Mendes: 4  pontos

Total: 39 pontos


André Sousa: Volta Maria Elena, que tu sim eras de valor.

Carolina Pinto: Arrítmica 

Catarina Gouveia: Salganhada sob o efeito de estupefacientes.

Cláudia Peres de Matos: Melhorou desde o ano passado, mas ainda não voltamos à qualidade do costume. 

Diogo Canudo: Eu não teria orgulho se isto representasse o meu país.

Elizabete Cruz: Conseguir fazer música tradicional e bem feita não é mesmo para todos.

Jessica Mendes: Podemos ouvir só os 3 minutos de instrumental?

Joana Martins: É estranho, é diferente mas é bom. 

Maria Silva: Não entendi nada!

Pedro Emídio: Valeu a pena o esforço, mas só o instrumental e os coros é que se destacam. 

Ricardo Mendes: Convite à dança ao raiar do sol! Não me convidem para esta dança!


 Arménia - 78 pontos;  Croácia - 70 pontos;  Finlândia  - 39 pontos; Grécia - 39 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest
20/03/2016

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