“Os fãs LGBTI da Eurovisão necessitam de uma zona segura” refere Julle Bergenholtz, presidente da Federação Sueca dos direitos dos LGBTI. Bergenholtz defende que a cidade de Estocolmo deve preparar-se para oferecer aos visitantes LGBTI um ponto de encontro seguro.
A Eurovisão tem vindo a ganhar grande visibilidade, principalmente entre a comunidade LGBTI. A Europa tem, neste sentido, vindo a desenvolver a visão sobre esta mesma comunidade, o que tem resultado efetivamente, numa incrementação e visibilidade positiva dos direitos da comunidade.
Contudo, o desenvolvimento não tem sido somente positivo, ouvindo-se muitas vezes testemunhos e histórias de perseguição, ódio, discriminação e injustiça para com pessoas LGBTI nos seus países de origem. Em países como a Sérvia, Lituânia, Hungria e Rússia há uma grande discriminação e não-aceitação.
Na Suécia, apesar de todo o trabalho desenvolvido ao nível da não discriminação, há uma alta taxa de crimes de ódio, discriminação e exclusão, que explica o facto de a taxa de tentativa de suicídio entre os jovens LGBTQ ser mais alta comparativamente com a população em geral.
Neste sentido, a Federação pretende que Estocolmo ofereça aos LGBTI um seguro e aberto ponto de encontro durante o festival, proporcionando festas, contatos com organizações e companhias com atividades direcionadas aos mesmos, e igualmente atuações e entrevistas com as delegações dos países participantes. Com esta iniciativa não se pretende apenas fomentar e promover Estocolmo como uma cidade acolhedora, mas também incentivar futuras cidades-sede do Festival da Eurovisão a incluir pessoas LGBTI.
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