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Apreciações Musicais - ESC 2015: Portugal




LEONOR ANDRADE - "HÁ UM MAR QUE NOS SEPARA"



André Sousa: Um instrumental pop-rock que não aposta em muitas inovações nem se arrisca muito. Penso que Portugal jogou muito pelo seguro nesta escolha e só espero que tudo corra bem.

Andreia Fonseca: Depois de termos levado um pimba, esta música parece um luxo. O típico pop-rock que se consome (e bem!) por terras lusas. É verdade que falta intensidade, mais preenchimento no instrumental, mas podia ser bem pior. O problema do tema é que gera alguma apatia (não se ama, nem se odeia), acabando por passar despercebido.  

Catarina Gouveia: Não consigo ver a maravilha que muitos iluminados vêem, não consigo. Para mim é e sempre será uma música digna de banda sonora de novelas. É banal, esquecível. 

Cláudia Peres de Matos: Muita água já correu debaixo da ponte sobre este instrumental. Eu acho-o moderno, comercial, melhor que muitas propostas portuguesas que já apareceram por aí. Mas sem força suficiente para vingar. 

Diogo Canudo: A nova versão é completamente confusa e só piorou a música, que nem é das piores que Portugal já levou. Dentro dos últimos anos, é a melhor desde a Filipa Azevedo. No entanto, precisaria de mais bateria e mais rock, para chamar à atenção!

Elizabete Cruz: Acho que podia roçar um pouco mais o rock, mas terem inserido os sons electrónicos nem foi mau de todo. Tornou a música um pouco mais actual. Mesmo assim, algo continua a faltar, porque não sendo mau, podia ser melhor.

Jessica Mendes: A primeira versão da música era bastante melhor que esta. Está demasiado computorizada e perde a sua essência. Além disso o início feito em cima do joelho não me convence (parece cortado no movie maker) para não falar dos sons ridículos que se ouvem ao longo de toda a música e cobrem quase por completo os instrumentos. 

Joana Martins: A nova versão da música está uma confusão. Não entendo estas mudanças. 

Rita Pereira: A canção mais fresca e actual que Portugal leva ao ESC no séc. XXI. No entanto, falta-lhe força e os coros são completamente desnecessários.


André Sousa: A voz é a parte principal desta canção, a Leonor detém em si um bom aparelho vocal que dá corpo à música e dá o que falta. Penso que a mudança nos coros foi péssima, só veio tirar a intensidade e a garra da Leonor em todo o tema.

Andreia Fonseca: A Leonor tem uma boa voz, disso já sabemos… Os toques “à fadista” saem-lhe muito bem e ficam bem no tema. No entanto, existem momentos na música onde a intérprete parece um pouco desconfortável.

Catarina Gouveia: Não sei se é da canção mas do que pudemos ouvir no Festival da Canção a voz da Leonor é um pouco fraquinha, ou então tem apenas problemas de respiração. Notou-se que havia partes onde não conseguia aguentar a canção na totalidade.

Cláudia Peres de Matos: Confesso que já no programa “The Voice” não fui muito fã da Leonor. Acredito no seu talento mas ainda terá que aperfeiçoar muito. Ao vivo a sua voz chega a ser trémula e abafada pelo instrumental. 

Diogo Canudo: A voz da Leonor Andrade é bastante boa e não desafina, no entanto é completamente abafada pelo instrumental. Alguma coisa tem de ser feita neste campo.

Elizabete Cruz: Leonor sabe cantar, tem boa voz e disso ninguém duvida. O problema é quando parece que é engolida pelo instrumental. Aconteceu na primeira atuação dela e temo que vá acontecer igual em Viena.

Jessica Mendes: A Leonor tem de facto uma excelente voz mas não sei até que ponto se adequa a este estilo. Vi-a mais num jazz, mas não tenho dúvidas que até maio há muito tempo para aperfeiçoar. Os coros ficam mal (aliás, péssimos) no refrão.

Joana Martins: A Leonor não é má ao vivo, mas precisa de algum trabalho. 

Rita Pereira: Leonor tem uma voz boa mas não demonstrou todas as suas capacidades vocais no FC. É indispensável melhorar este ponto para dar ainda mais poder à canção! 


André Sousa: Uma presença descontraída, animada e em certo ponto “desleixada” que cai nas graças das pessoas. 

Andreia Fonseca: Precisamos de inovação, por favor. Não chega a nossa, bonita diga-se de passagem, intérprete. Jogo de luzes, máquina de vento, fumo, elementos cénicos, um fundo arrojado e interativo… Façam o que quiserem, mas façam por favor!

Catarina Gouveia: É boa. É uma cantora com algum carisma, que defende bem o que está a cantar, ainda que em certas partes tente abanar-se exageradamente. Guarda isso para os rockeiros, mulher.

Cláudia Peres de Matos: Gostei da atitude da Leonor na final do FC. É por aí que ela deve apostar na sua performance. Depois falta tudo o resto: jogos de luzes, vento, planos de câmaras (melhores do que os da RTP). 

Diogo Canudo: Só com jogo de luzes e pirotécnicos é que vamos lá. É preciso muita inovação neste campo.

Elizabete Cruz: Felizmente, vi muita garra naquele palco. Leonor tem carisma, sabe estar em palco e sabe interpretar a música. Provavelmente o ponto mais forte.

Jessica Mendes: Por favor não ponham a Leonor sozinha em palco. A música requer algo menos esquecível e com força.

Joana Martins: Espero, e precisam de melhorar muito esta parte. 

Rita Pereira: Leonor deverá continuar com a postura que teve no Festival da Canção.


André Sousa: A letra é um apelo à luta, à perseverança e sobretudo ao amor, que tudo consegue desde que se ame – verdadeiramente.

Andreia Fonseca: Não há música lusa sem fado, mar, saudade ou “descobrimentos”… E esta não é exceção. Um tema que poderá deixar cair uma lágrima nos apaixonados à distância. A interpretação integral em português vai afastar os restantes espetadores do certame da mensagem do tema… E são eles que podem votar.

Catarina Gouveia: Se calhar, o melhor desta proposta. Umas boas metáforas, uma boa construção. 

Cláudia Peres de Matos: É uma letra bem à Miguel Gameiro, pois revi as letras dos Pólo Norte. Fala sobretudo da saudade (o habitual nas letras portuguesas). 

Diogo Canudo: Portugal oferece à Eurovisão uma das melhores letras a concurso, apesar de ser irritante incluir palavras como "saudade", "mar", e coisas ligadas aos Descobrimentos. No entanto, muito bem escrita e construída!

Elizabete Cruz: Não é mais que todas as outras letras de amor, mas com certeza com as típicas referências ao mar e à saudade. Não há que enganar, é uma letra de Portugal.

Jessica Mendes: “Mar” e “saudade” , é assim que sabemos que estamos perante uma música eurovisiva portuguesa!

Joana Martins: Já levámos os Homens da Luta. Já ouvi bem pior. 

Rita Pereira: Uma canção muito bonita sobre amor, bem escrita, cheia de metáforas – bem “à” Portugal.


André Sousa: Espero que uma passagem à final. Pelo menos é a nossa melhor aposta a seguir à Filipa Azevedo – na minha opinião.

Andreia Fonseca: Infelizmente, não acredito na passagem à final… Embora a mereça!

Catarina Gouveia: Em 2014 merecíamos muito mais a final, de longe. Tenho pouca esperança que isso aconteça mas nunca se sabe… 

Cláudia Peres de Matos: Fazendo as contas, não passa à final. 

Diogo Canudo: Não passa à final.

Elizabete Cruz: Gostava de ver esta música na final, mas...

Jessica Mendes: Vamos, mais uma vez, ficar-nos pela semifinal.

Joana Martins: Tenho alguma esperança, mas infelizmente vamos ficar pela semifinal. 

Rita Pereira: Portugal não se deverá qualificar devido à forte concorrência. Não é canção que se destaque de entre as concorrentes mas esperemos que haja uma surpresa. 


André Sousa: 5 pontos

Andreia Fonseca: 8 pontos

Catarina Gouveia: 5 pontos

Cláudia Peres de Matos: 6 pontos

Diogo Canudo: 6 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 2 pontos

Joana Martins: 6 pontos

Rita Pereira: 7 pontos

Total: 51 pontos


André Sousa: “Se há um mar que nos separa, que exista uma vitória que nos una.”

Andreia Fonseca: Há uma linha que nos separa dos outros países… A vitória!

Catarina Gouveia: Bate uma saudade no meu peito, Suzy.

Cláudia Peres de Matos: Mas haverá algum ano que a gente diga assim: Porra, é desta!??? Já não estaremos cá certamente. 

Diogo Canudo: E que tal fazerem um convite interno à Ana Malhoa?

Elizabete Cruz: Veremos...

Jessica Mendes: Há um oceano que separa Portugal das vitórias eurovisivas.

Joana Martins: RTP, simplesmente, não aprendes. 

Rita Pereira: “O vento mudou... e a vitória não chegou.”


 Estónia - 79 pontos;  Montenegro - 73 pontos;  Albânia - 73 pontos;  Bielorrússia - 70 pontos;  Noruega - 68 pontos;  Geórgia - 61 pontos; 7º Rússia - 58 pontos;  Malta - 56 pontos;  Irlanda - 55 pontos; 10º Roménia - 54 pontos; 11º Lituânia - 54 pontos; 12º Portugal - 51 pontos; 13º Grécia - 50 pontos; 14º Macedónia - 48 pontos; 15º Sérvia - 47 pontos; 16º Bélgica - 46 pontos; 17º Holanda - 43 pontos; 18º Dinamarca - 35 pontos; 19º Arménia - 35 pontos; 20º Moldávia - 23 pontos; 21º Hungria - 22 pontos; 22º São Marino - 16 pontos; 23º Finlândia - 5 pontos.


Vídeo: Eurovision.tv
16/04/2015
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  1. A minha opinião está entre a do André Sousa e a da Elisabete Cruz.
    Quanto ao anónimo... Não creio k as opiniões sejam pessimistas, sendo apenas realistas (tirando uma ou outra, que seja 1 nadinha exagerada)

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