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Apreciações Musicais - ESC 2015: Israel




NADAV GUEDJ - "GOLDEN BOY"



André Sousa: O instrumental assume uma multiplicidade de tempos e estados que o torna bastante rico. Com isto tudo não sei se esta mistura toda beneficia ou prejudica toda a canção.

Andreia Fonseca: Sinceramente, não acho muita piada a algumas partes do instrumental. O refrão é muitíssimo orelhudo, mas o resto do tema parece tentar misturar sonoridades que não “casam” muito bem. Vivo uma grande dualidade ao longo deste tema – ora odeio, ora adoro. 

Catarina Gouveia: Quando comecei a ouvir a música pela primeira vez pensei: “Ok… Mais uma calminha. Não, afinal é um bocado Justin Timberlake. Ei, calma lá que isto afinal é música das arábias.” Nunca pensei vir a gostar tanto quando comecei a ouvir. A verdade é que já tinha saudades de uma canção assim na Eurovisão porque para mim a Eurovisão é este tipo de músicas! Muito bom!

Cláudia Peres de Matos: Este instrumental tem três fases distintas: Um jeito de balada, depois um beat e termina com um tom árabe. Gosto imenso!

Diogo Canudo: Quando a ouvi pela primeira vez, odiei. Mas a música é tão cativante, que é impossível não gostar dela. Um dos instrumentais mais ricos do ano, talvez até mesmo de ouro. Isto é de génio!

Elizabete Cruz: Adoro, amo, quero ouvir isto o dia todo! Simplesmente é a mistura perfeita entre música actual e música tradicional e das músicas étnicas a concurso fica anos-luz à frente das outras! 

Jessica Mendes: Uma música muito moderna mas que conta também com sonoridades israelitas. Uma mistura muito bem feita e que prova que podemos inovar mantendo a nossa cultura nas músicas que enviamos. A RTP que ponha os olhos nisto!

Joana Martins: Quando chega ao refrão é qualquer coisa de épico. 

Rita Pereira: Um som étnico, que nos parece não só israelita como grego muito bem produzido que é do agrado de todos.


André Sousa: É dos intérpretes que numa só canção mostra mais variedade em termos vocais. Contudo, fico na dúvida se isto não serão tempos e estilos muitos diferentes numa só atuação.

Andreia Fonseca: Vamos lá ver como isto vai correr: já vi muitos “meninos de ouro” israelitas a desafinar muito na Eurovisão. Sem falar que este tema, de tão frenético que é, não será muito fácil de interpretar.

Catarina Gouveia: É competente. Não estamos muito habituados a ver uma voz masculina a interpretar este tipo de temas mas acho que resulta bastante bem.

Cláudia Peres de Matos: Tenho um pouco de receio desta voz ao vivo. É uma canção que requerá um esforço redobrado do intérprete, com coreografia, mudança de tons e a afinação em simultâneo. 

Diogo Canudo: Eu acho que a voz enquadra-se totalmente no instrumental. É muito bem conseguida!

Elizabete Cruz: 16 anos e com essa voz? Estás-me a enganar, certo? Para um adolescente simplesmente arrasa ao parecer que tem voz de trintão. E visto que ele saiu de um talento show, não tenho qualquer dúvida de que será óptimo em palco.

Jessica Mendes: Não sendo a voz mais agradável encaixa-se bastante bem neste género mais moderno. 

Joana Martins: Não sei se é ideal para esta música mas pode funcionar. 

Rita Pereira: Uma boa voz de Nadav que nos transmite, juntamente com o instrumental, a cultura israelita.


André Sousa: Promete ser uma presença bastante proactiva e repleta de energia. Espero mesmo ver uma “explosão” em palco visto que toda a mistura de estilos proporciona e favorece isso. 

Andreia Fonseca: O intérprete tem muita pinta, e já imagino uma grande festa em palco. Sinto que neste tema teremos três minutos de muito entretenimento. 

Catarina Gouveia: Esta canção pede um estrondo de atuação, com algum cuidado para não roçar o arraial da nossa senhora das arábias. 

Cláudia Peres de Matos: Aquela “coisa” que eles fazem com os braços fica super engraçado. Se a coreografia mantiver as mesmas linhas, será um sucesso. 

Diogo Canudo: O Navad vai dar um bailinho a todos e mostrar como se faz realmente a festa na Eurovisão. É das atuações que estou mais ansioso este ano!

Elizabete Cruz: Pelo que vi do Nadav, o palco é dele. Tenho a certeza que vai dançar e pôr todos a dançar com ele. Vai ser o momento perfeito para acordarmos depois de tanta balada. E espero que ele não me desaponte e façam aquela espécie de dança com os ombros e ele abane o quadril!

Jessica Mendes: É esperar para ver mas, se ele é o “king of fun”, esperemos por algo divertido.

Joana Martins: Precisa de uma boa atuação. Precisa ali de algum trabalho. 

Rita Pereira: Esperemos que dinâmica e divertida, mas sem perder o controlo da voz nem soltar uns “let’s go” a meio da atuação – que soam sempre mal.


André Sousa: Aqui está um lamento de quem amou e o coração foi quebrado. Se há coisa que as pessoas gostam e identificam-se são males de amor.

Andreia Fonseca: Não é uma letra de “ouro”, mas enquadra-se no clima festivo do instrumental.

Catarina Gouveia: Terrível mas ignora-se bem o facto de ser má com o quanto orelhuda é. “I’m a golden boy, come here to enjoy” ficou na minha cabeça durante séculos! Ah, e pelos vistos não somos o único país a falar da nossa capital, também em Israel há letristas com capacidade criativa abaixo de zero.

Cláudia Peres de Matos: Mãe, alguém partiu o meu coração, por isso agora vou dançar para esquecer. Aposto que muita gente já disse isto um dia!

Diogo Canudo: O pior desta canção. A letra, de tão má que é, até passa por suportável e engraçada. Mas continua a ser muito má. É um desastre.

Elizabete Cruz: Quero lá saber que a letra não diga absolutamente nada de jeito! Eu odeio que me mandem ir ver Lisboa, mas se o Nadav me manda ir para Telavive eu vou! E vou a cantar a música, que a letra já sei de cor.

Jessica Mendes: Não é nada de extraordinário e confesso que não associaria o nome da canção a este género de música o que acaba por ser surpreendente.

Joana Martins: Dou um prémio a quem escreveu isto. “Let me show you Tel Aviv” é muito bom. 

Rita Pereira: O ponto mais fraco da canção; é sobre amor mas sobre divertimento também? Um pouco fraca mas adequa-se ao instrumental.


André Sousa: Uma passagem à final pela irreverência apresentada.

Andreia Fonseca: Acredito que passe à final, quanto ao resto esperemos para ver…

Catarina Gouveia: Quero, preciso, necessito disto na final! E penso que se irá destacar o suficiente para isso acontecer.

Cláudia Peres de Matos: Aguardo que se faça justiça para Israel, de uma vez por todas. Este ano é obrigatório estar na final. 

Diogo Canudo: É claro que passa à final e vejo perfeitamente no top10.

Elizabete Cruz: Se Israel não passa à final, deixo de ver a Eurovisão! Isto é uma promessa!

Jessica Mendes: Tem de ir à final e acredito mesmo que consiga um bom lugar.

Joana Martins: Não sei se consegue passar à final. Merece mas não sei se se vai destacar. 

Rita Pereira: Uma passagem à Final garantida e, se a prestação for muito boa, um lugar nos 15 primeiros na Final.


André Sousa: 10 pontos

Andreia Fonseca: 7 pontos

Catarina Gouveia: 12 pontos

Cláudia Peres de Matos: 10 pontos

Diogo Canudo: 10 pontos

Elizabete Cruz: 12 pontos

Jessica Mendes: 10 pontos

Joana Martins: 7 pontos

Rita Pereira: 8 pontos

Total: 86 pontos


André Sousa: "Não sei como é possível em apenas 3 minutos parecer que ouvi 100 Cd´s de artistas e estilos diferentes.”

Andreia Fonseca: Bollywood no grande palco europeu.

Catarina Gouveia: A mais festivaleira do ano! 

Cláudia Peres de Matos: Nadav, show me Telavive!

Diogo Canudo: Bollyword eurovisivo!

Elizabete Cruz: “Do you like my dancing?” Oh filho, mas ainda não deu para perceber que sim? 

Jessica Mendes: Se és de ouro não sei, mas a música aproxima-se disso!

Joana Martins: Vais mostrar Tel Aviv em Viena? Tenho medo de saber como. 

Rita Pereira: “Um dos momentos da noite!!!”


 Israel - 86 pontos; Estónia - 79 pontos;  Montenegro - 73 pontos;  Albânia - 73 pontos;  Bielorrússia - 70 pontos;  Noruega - 68 pontos;  Geórgia - 61 pontos; 8º Rússia - 58 pontos;  Malta - 56 pontos; 10º Irlanda - 55 pontos; 11º Roménia - 54 pontos; 12º Lituânia - 54 pontos; 13º Portugal - 51 pontos; 14º Grécia - 50 pontos; 15º Macedónia - 48 pontos; 16º Sérvia - 47 pontos; 17º Bélgica - 46 pontos; 18º República Checa - 45 pontos; 19º Holanda - 43 pontos; 20º Dinamarca - 35 pontos; 21º Arménia - 35 pontos; 22º Moldávia - 23 pontos; 23º Hungria - 22 pontos; 24º São Marino - 16 pontos; 25º Finlândia - 5 pontos.


Vídeo: Eurovision.tv
18/04/2015
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  1. só uma emenda Tel Aviv não é a capital de Israel é Jerusalém.
    Mas excelente crónica Tel Aviv é das cidades mais avançadas e conhecidas de Israel

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