NINA SUBLATTI – “WARRIOR”
André Sousa: Dos instrumentais de que mais gosto nesta 60ª edição. Apresenta-se como algo forte, que desperta a atenção e marca a sua presença. Os tempos estão brutais, a intensidade que se altera constantemente, só leva à apoteose do tema.
Andreia Fonseca: Começamos a ouvir o tema na expectativa que se desenvolva em algo estrondoso, no entanto, ao fim do primeiro minuto e meio começamos a perceber que nada de especial está para vir. Aquela batida eletrónica, que no início aguça a nossa curiosidade, acaba por funcionar de forma tão repetitiva como os sons de uma linha de produção de sapatos. No final, numa mistura de sonoridades eletrónicas e étnicas, acabamos com a sensação que perdemos mais três minutos da nossa vida.
Catarina Gouveia: Este tema vive muito da sua interpretação, não tanto do seu instrumental. Ainda assim é forte, potente, tudo de bom! Sem dúvida das melhores canções este ano. A Geórgia raramente falha (vamos esquecer a da couve andante do ano passado) e este ano volta a estar de parabéns!
Cláudia Peres de Matos: Fraquinho. Faz-me lembrar a Moldávia do ano passado, mas ainda pior. Até surgir a nova versão, já nem conseguia ouvir. Agora melhorou, mas mesmo assim não me convence.
Diogo Canudo: Um tema eletrónico, que tem muito de pujante. É talvez o instrumental mais interessante da edição, e também o mais trabalhado. Uma música moderna, que se adapta facilmente às músicas de agora. Parabéns! A minha favorita.
Elizabete Cruz: Provavelmente um dos instrumentais mais poderosos e o que mais chama a atenção a nível pop por ser tão diferente. A mistura de instrumentos correu muito bem e a música será certamente recordada pelos ritmos mais bruscos.
Jessica Mendes: No geral é mau, mas a pior parte é a seguir ao segundo refrão quando não há acompanhamento vocal. Péssimo mesmo. Parece feito em cinco minutos.
Joana Martins: É giro mas não me chama à atenção.
Rita Pereira: Um pop elétrónico e elétrico que se destaca de todas as outras canções.
André Sousa: Uma voz soberba capaz de ressuscitar os mortos. A intérprete incorpora o tema de uma forma arrebatadora e cria toda a envolvência que se pede. Um tema é mesmo inqualificável, a Geórgia este ano encontra-se, sem qualquer dúvida, no meu top 5.
Andreia Fonseca: Confesso que não sou propriamente fã do timbre da cantora, uma vez que em algumas partes me parece um pouco desafinado. Mesmo assim, concordo que a interpretação é competente. É sempre importante sublinhar o suporte dado pelo coro.
Catarina Gouveia: A voz da Nina é excelente, uma das melhores do ano. A interpretação dela faz a canção, sem sombra de dúvida.
Cláudia Peres de Matos: Não gosto muito. Mas a canção também não ajuda, é sempre o mesmo tom. Além disso, Nina não parece carismática em palco.
Diogo Canudo: Nina Sublatti tem uma voz incrível e parece que a música estava mesmo destinada a ela. Assenta-lhe que nem uma luva, tanto a nível vocal como a expressão corporal.
Elizabete Cruz: Acho que a Nina tem uma óptima voz, mas não acho que seja o suficiente para acompanhar o instrumental. A música é forte demais e ela acaba por não se sobressair tanto.
Jessica Mendes: Gritos, gritos everywhere. Ela é afinada mas os meus tímpanos não aguentam. Haverá alguma rapariga neste mundo que gostasse de ir à Eurovisão com uma música menos aguda?
Joana Martins: Gosto e dá força à música.
Rita Pereira: A voz roqueira, poderosa e afinada de Nina é uma das melhores a concurso em 2015.
André Sousa: Uma presença arrebatadora, firme e a roçar o arrogante. Talvez a “Diva” deste ano.
Andreia Fonseca: Na final nacional, duas particularidades “saltaram à vista”: os imponentes olhos azuis da intérprete e, claro, o corte do seu vestido. Para um tema mais ritmado (embora não seja um ritmo interessante) é muito parado. Não é justo colocar este “fardo” todo sobre os ombros da intérprete. Nina bem tenta aliciar o espetador com uns movimentos mais sensuais, no entanto, tal não é suficiente para camuflar a pobreza do tema.
Catarina Gouveia: Ela tem carisma suficiente para não sair do mesmo sítio durante toda a interpretação e ainda assim fazer um brilharete. Um bom jogo de câmaras irá ajudar bastante.
Cláudia Peres de Matos: Mau. Uma canção destas, toda ritmada, e a intérprete mantém-se praticamente estática. Falta muita coisa.
Diogo Canudo: Adoro a postura corporal de Nina. Arrogante, sem medo do "inimigo", sempre a olhar em frente, uma mulher de armas. Espero uma grande produção em palco e que deixe o espectador sem fôlego no final!
Elizabete Cruz: Nina parece a filha do demónio, mas a sua imagem está à altura da sonoridade da música. A sua imponência é suficiente e realmente ela não precisa de mais ninguém em palco.
Jessica Mendes: Nina tem muita atitude e uma grande presença de palco. Parece muito mais uma guerreira que Amber.
Joana Martins: Vão trabalhar nisso mas não me agrada até agora.
Rita Pereira: A artista terá de abandonar o microfone de pé e movimentar-se pelo palco para se adequar à força da canção.
André Sousa: Uma letra forte, que visa pormenores bastante demarcados na sociedade e na vida social. É sem dúvida das letras que mais gosto e da que me transmite um maior significado.
Andreia Fonseca: Uma sucessão de palavras, como se estivessem a enumerar vocábulos relacionados com a palavra “guerreiro/a”. Ainda que não faça muito sentido, acaba por ser ligeiramente melhor que a melodia. No fundo, temos a história de uma guerreira, presa em si mesma (nos seus receios?), que anseia por ser ouvida. Se a mensagem era só esta, o Mundo não precisava mesmo que a ouvir.
Catarina Gouveia: Fraquinha e um bocado repetitiva. A Nina deverá melhorar o inglês, o que, para a quantidade de repetições da música, não será difícil.
Cláudia Peres de Matos: Para ajudar à festa, a letra também é má. Sem comparação possível com a “guerreira” maltesa.
Diogo Canudo: Comparando a letra desta "Warrior" com a de Malta, esta tem tudo do que é verdadeiramente um guerreiro. Uma letra forte, provocante, sem clichés e sem medo de arriscar. Gosto!
Elizabete Cruz: É uma letra que prima pelas palavras soltas, sugerindo que a personagem criada por esta música é rude e de poucas palavras. É uma letra forte, para um instrumental forte e para uma presença forte.
Jessica Mendes: É, de facto, melhor que a “Warrior” de Malta, mas mesmo assim falta alguma coisa. Ir para a Eurovisão dizer que é uma guerreira consegue ser pior que ir falar no nosso belo fado.
Joana Martins: É interessante mas nada de especial.
Rita Pereira: Uma letra que se destaca, claramente das restantes, pela força que transmite – sendo que é essa força interior que a própria canção refere.
André Sousa: Uma passagem à final e um bom resultado a favor da Geórgia.
Andreia Fonseca: Acredito que passe à final: é a Geórgia. Além de que a sonoridade “diferente” do tema pode atrair fãs.
Catarina Gouveia: Na final e no top 10, no mínimo! Seria uma excelente vencedora.
Cláudia Peres de Matos: Semifinal, uma vez mais.
Diogo Canudo: Top 5!
Elizabete Cruz: Na final, provavelmente um dos melhores lugares da Geórgia.
Jessica Mendes: Não deverá passar à final.
Joana Martins: Deve conseguir chegar à final mas não sei se chega a um top 10.
Rita Pereira: Certamente será uma das classificadas para a Final e poderá conseguir uma das melhores pontuações de sempre para o país – top 10 será certo.
André Sousa: 10 pontos
Andreia Fonseca: 4 pontos
Catarina Gouveia: 10 pontos
Cláudia Peres de Matos: 2 pontos
Diogo Canudo: 12 pontos
Elizabete Cruz: 6 pontos
Jessica Mendes: 1 ponto
Joana Martins: 6 pontos
Rita Pereira: 10 pontos
Total: 61 pontos
André Sousa: Isto é música para os meus ouvidos.
Andreia Fonseca: Só um guerreiro consegue ouvir esta música por inteiro.
Catarina Gouveia: Arrasadora, divina, guerreira mais gata.
Cláudia Peres de Matos: Geórgia outra vez na liga dos últimos.
Diogo Canudo: A lacradora do ano.
Elizabete Cruz: Ela vai mesmo combater para a guerra!
Jessica Mendes: Se guerreira se entender por “pessoa que quase me destrói os tímpanos”, parabéns – és uma guerreira.
Joana Martins: És guerreira mas eu não lutava por esta canção.
Rita Pereira: A guerra será vencida!
1º Estónia - 79 pontos; 2º Albânia - 73 pontos; 3º Bielorrússia - 70 pontos; 4º Geórgia - 61 pontos; 5º Rússia - 58 pontos; 6º Roménia - 54 pontos; 7º Grécia - 50 pontos; 8º Macedónia - 48 pontos; 9º Sérvia - 47 pontos; 10º Bélgica - 46 pontos; 11º Holanda - 43 pontos; 12º Dinamarca - 35 pontos; 13º Arménia - 35 pontos; 14º Moldávia - 23 pontos; 15º Hungria - 22 pontos; 16º Finlândia - 5 pontos.
Vídeo: Eurovision.tv
09/04/2015
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