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Apreciações Musicais - ESC 2015: Dinamarca




ANTI SOCIAL MEDIA – “THE WAY YOU ARE”



André Sousa: Um típico pop rock nada arrojado que remete para uma banda sonora “teenager” e sem qualquer interesse nem novidade. Parece que por momentos estou a visualizar o American Pie que já passou há uma série de anos. Muito americanizado.

Andreia Fonseca: Mistura de sonoridade “oldschool” com espírito juvenil. O refrão até que é orelhudo, mas quando se fala de um país como a Dinamarca espera-se mais. São três minutos bem passados, mas nada que deixe uma marca.

Catarina Gouveia: Dinamarca, meu ódio de estimação por terem tão boas canções no Melodi Grand Prix e escolherem sempre porcarias genéricas, nunca me surpreendes! Mais uma porcaria de música, daquelas que são tão genéricas que uma pessoa nem gosta de formular opinião sobre elas. Vá lá que este ano não é nenhum plágio (ou será que é e não se sabe?). Parece que estou a ouvir a banda sonora de um American Pie!

Cláudia Peres de Matos: Esta canção tem um grande insucesso. Até é um instrumental animado e bastante comercial (aspeto em que a Dinamarca é perita) mas não caiu na graça dos eurofãs. Para mim não é péssimo, mas também não é a melhor proposta do mundo. 

Diogo Canudo: Um instrumental completamente desenquadrado dos anos modernos, muito ao estilo dos filmes colegiais dos finais do século XX, e sem graça alguma. Não sei mesmo onde é que a Dinamarca teve a cabeça este ano.

Elizabete Cruz: Estas é daquele tipo que nem sei ria ou se chore! Sei que me apetece desligar a música só de a ter começado a ouvir. Não posso, detesto. Para além de ser uma melodia vulgar, não vai a lado nenhum para além do meu sistema nervoso. É tortura musical.

Jessica Mendes: O instrumental não é muito complexo e o início não me agrada nada mas é incrivelmente alegre. Confesso que era da opinião da maioria à primeira audição e também achava que a Dinamarca tinha enviado das piores músicas da final nacional, agora acho que é a melhor que tinham.

Joana Martins: Típica música banal sem um instrumental que chame à atenção. 

Rita Pereira: Bom instrumental pop se bem que soe a uma versão mais rock de All Night Long, levado em 2008 pelo mesmo país.


André Sousa: Uma voz mediana que se enquadra no tema que, por si, não se destaca nem marca a sua presença. As back vocals, na minha perspetiva, não contribuem em nada, para o destaque do intérprete e a melodia acaba por se tornar chata e enfadonha.

Andreia Fonseca: Competente, mas nada de extraordinário. 

Catarina Gouveia: Digamos que qualquer ser humano “canta” isto, porque isto é mais falar do que cantar, portanto não vejo muito por onde analisar. 

Cláudia Peres de Matos: O vocalista desafina um pouco. No entanto, os coros ajudam a cobrir as imperfeições.

Diogo Canudo: Não acho nada de especial a voz do intérprete, e sei que a música não puxa muito pela voz. Competente, nada mais.

Elizabete Cruz: Competente, não desafina e tal. Mas das mais fracas que existem este ano. É só um cantor vulgar com uma voz vulgar.

Jessica Mendes: Não é nada do outro mundo mas integra-se tão bem na canção. Não é preciso ver nada para perceber que também a voz me transmite alegria.

Joana Martins: Nada de especial só o essencial para a música. 

Rita Pereira: O vocalista tem uma voz segura, afinada, apropriada à canção em causa.


André Sousa: Uma presença estática, sem grande interação nem estímulo visual. Muita desta postura deriva do instrumento que o intérprete utiliza o que por um lado pode conferir alguma segurança e por outra tornar-se uma barreira. 

Andreia Fonseca: Bem-disposta. No fundo funciona como um bom momento de lazer, para descomprimir da carga dramática de alguns temas do certame. A roupa é adequada para o estilo, e os instrumentos em palco são os adereços apropriados para uma atuação que nos transporta para um conserto. 

Catarina Gouveia: A típica apresentação que não me aquece nem arrefece. Bandinha com os seus instrumentos – que nem estão ligados-, e umas palhacinhas atrás a fazer de coro.

Cláudia Peres de Matos: Todos os elementos da banda são carismáticos e sabem o seu trabalho em palco para a interpretação resultar. Espera-se ainda mais energia na eurovisão.

Diogo Canudo: Completamente parado em palco, com pouca expressividade corporal em palco. Terá de investir muito mais neste aspecto, porque a música só tem a ganhar com melhorias na apresentação.

Elizabete Cruz: Não posso com os olhares pseudo-sedutores do vocalista! Amigo, canta de olhos fechados! Em relação ao resto é... estranho. Mas acho que não se podia esperar muito mais.

Jessica Mendes: O que foi apresentado no DMGP parece-me demasiado básico (até porque toda a gente odeia a música) mas esperemos para ver.

Joana Martins: Como é a Dinamarca acredito que não vão falhar mas até agora nada de especial. 

Rita Pereira: O vocalista não tem muita visto que terá de estar a tocar a guitarra. De facto, quem dá a dinâmica à actuação é o resto da banda que se deverá manter cúmplice e puxar pelo público como fez na final nacional.


André Sousa: Uma letra simplista e bastante senso comum. Não me agrada nem desagrada – é-me simplesmente indiferente.

Andreia Fonseca: O frenesim de uma paixão juvenil, onde o amor nos invade a cabeça como uma música viciante que ouvimos na rádio.

Catarina Gouveia: Como já referi, é mesmo uma música do género de um American Pie. Um crominho apaixonado e nada mais do que isso. Next!

Cláudia Peres de Matos: A letra também é bastante alegre: fala de como alguém, só com a sua forma de ser, é capaz de tornar tudo tão belo, os nossos dias bem melhores. Acho que é o que mais gosto de todo o conjunto. 

Diogo Canudo: Uma letra muito pouco aprofundada, muito teenager, e só dá má imagem à Eurovisão. Super vulgar.

Elizabete Cruz: “Summer’s here, winter’s gone” e não há nada como começar a letra a dizer coisas estúpidas. Acho que me vou repetir mas a letra é... vulgar. É tipo aquelas letras que se ouvem no Verão enquanto temos quinze anos e achamos a coisa mais bela do mundo. Desculpem, já passei a fase.

Jessica Mendes: Simples e feliz. Se há música que tem tudo em harmonia é esta!

Joana Martins: Just the way you are. Pronto, podia ser pior.

Rita Pereira: Outra letra muito simples – nada de extraordinário – em inglês sobre amor.


André Sousa: Decididamente pode ficar pela semifinal, que é o lugar deste tema.

Andreia Fonseca: A final é garantida – o tema vai cativar os mais jovens e… é a Dinamarca, duh!

Catarina Gouveia: Por mim não passava da semifinal, mas estou mesmo a prever que esta será daquelas que o povo ama e que faz com que uma das minhas favoritas fique de fora!

Cláudia Peres de Matos: A avaliar pela sua reputação, diria que não passava à final. Mas ainda assim, é a Dinamarca, acho que consegue passar. 

Diogo Canudo: Semifinal, por favor!

Elizabete Cruz: Dinamarca pela semifinal? Queria tanto!

Jessica Mendes: Aposto com quem quiser que isto vai à final mesmo com tantos haters.

Joana Martins: Deve chegar à final mas só se melhorarem a atuação em palco senão corre riscos de ficar pela semifinal.

Rita Pereira: Uma passagem à Final garantida e terá uma classificação média-baixa na Final.


André Sousa: 1 ponto

Andreia Fonseca: 6 pontos

Catarina Gouveia: 1 ponto

Cláudia Peres de Matos:  5 pontos

Diogo Canudo: 1 ponto

Elizabete Cruz: 2 pontos

Jessica Mendes: 7 pontos

Joana Martins: 5 pontos

Rita Pereira: 7 pontos

Total: 35 pontos


André Sousa: A Dinamarca a somar pontos – mas pela negativa.

Andreia Fonseca: Entretenimento descartável: ouve-se, gasta-se e esquece-se. 

Catarina Gouveia: Uma bosta!

Cláudia Peres de Matos: A incógnita do ano.

Diogo Canudo: Vulgaridade.

Elizabete Cruz: Já disse vulgar?

Jessica Mendes: No ano passado foi um Bruno Mars (ainda pior que o original) e este ano temos uma letra que me faz lembrar uma música do Bruno Mars. Para o ano chamem o original!

Joana Martins: Just the way you are, banal todos os dias.

Rita Pereira: A forma como tu és, mais um ano, resultará para ti, Dinamarca!


 Estónia - 79 pontos;  Bielorrússia - 70 pontos;  Rússia - 58 pontos;  Grécia - 50 pontos;  Macedónia - 48 pontos;  Sérvia - 47 pontos;  Bélgica - 46 pontos;  Holanda - 43 pontos;  Dinamarca - 35 pontos; 10º Arménia - 35 pontos; 11º Moldávia - 23 pontos; 12º Hungria - 22 pontos; 13º Finlândia - 5 pontos.


Vídeo: Eurovision.tv
06/04/2015

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