ANN SOPHIE - "BLACK SMOKE"
André Sousa: A Alemanha apresenta uma instrumental mais simplista que deixa o caminho aberto à voz da própria artista. Eu considero bastante agradável ao ouvido e ao mesmo tempo o destaque do piano está muito bom.
Andreia Fonseca: Já ouvi melhor, vindo de terras germânicas, mas também já ouvi bem pior. É a típica música alemã, que não desilude, mas que nos deixa a sonhar com algo mais.
Catarina Gouveia: Digo-vos sinceramente: ainda bem que o moço recusou representar a Alemanha. Lembra-me músicas dos anos 90 nos versos, o que, para mim, é bom. Gosto do ritmo da canção, ainda que não tenha grande destaque.
Cláudia Peres de Matos: A desistência do vencedor da final nacional trocou uma balada por uma canção mais fresca. Por vezes a Alemanha tem o dom de levar canções que no início são grandes hits e depois tornam-se esquecíveis. E esta canção lembra-me a do ano passado pelo seu estilo retro, que no início gostava muito e depois saturei-me.
Diogo Canudo: Se não é o instrumental mais moderno e atual do ano, é quase. Completamente original e muito bem construído. E, acima de tudo, completamente viciante!
Elizabete Cruz: A música é bastante atual, talvez demasiado atual para o Eurovisão. Não é uma coisa má, obviamente, mas sabe-se lá o quanto pode prejudicar. Ainda assim, realmente gosto do instrumental.
Jessica Mendes: É um género diferente daquele a que a Eurovisão nos tem habituado mas é uma canção bem construída no geral e bastante boa.
Joana Martins: Interessante, tem algo ali que me faz adorar a música mas não sei bem o que é…
Rita Pereira: Um soul moderno atual e catchy.
André Sousa: Uma voz peculiar que prima por um apontamento fora do vulgar. Gosto de ouvir estas vozes diferentes e que roçam a irreverencia.
Andreia Fonseca: Confesso, a voz da intérprete irrita-me… É aquele timbre agudo que me pica nos ouvidos. Mas não nego que ela é competente.
Catarina Gouveia: Minha nossa senhora, voz bem irritante no refrão. Não vale grande coisa.
Cláudia Peres de Matos: Não consigo ficar cativada por este timbre.
Diogo Canudo: Sou suspeito. Adoro vozes diferentes, e Ann Sophie canta muitíssimo bem, e cheia de personalidade.
Elizabete Cruz: Provavelmente a coisa de que menos gosto na proposta. Apesar de Ann Sophie ser uma boa cantora, acho o timbre nasalado dela um pouco irritante.
Jessica Mendes: Ann Sophie tem uma voz muito competente e treinada. A canção vai da nota mais alta à mais baixa numa questão de segundos e cantora consegue acompanhar na perfeição essa mudança o que é de louvar.
Joana Martins: Adoro! Muita boa. Tem algo de especial.
Rita Pereira: Soul, bastante poderosa e que nos faz lembrar as vozes soul britânicas, que têm surgido nos últimos anos.
André Sousa: Das presenças mais descontraídas e que para mim mais me cativam. Gosto da forma desprendida, forte e cativante da interprete-te.
Andreia Fonseca: Isto precisa de mais energia… Uma cantora com um coro de fundo não chega. Eu acredito que a Alemanha vai inventar algo até a final eurovisiva.
Catarina Gouveia: A rapariga tem carisma, conseguirá bons planos de câmara se tudo for pensado como deve ser.
Cláudia Peres de Matos: Sinto falta de qualquer coisa, mas também não estou a ver o que poderá faltar que consiga conjugar com este instrumental.
Diogo Canudo: Apesar de achar que deve haver melhorias, Ann Sophie é um monstro de palco. Ela dá conta do recado com muita facilidade.
Elizabete Cruz: Ann Sophie tem carisma e isso faz grande parte da música. Ela sozinha em cima do palco era perfeitamente capaz de aguentar toda a atuação.
Jessica Mendes: Ann Sophie tem uma presença fantástica. Consegue encher o palco inteiro e não me parece que a Alemanha vá apostar em mais nada.
Joana Martins: A Ann Sophie tem carisma e em palco a música ainda melhora.
Rita Pereira: Ann transmite muita força e garra em palco, aproveitando-o bem.
André Sousa: Uma letra que fala do amor, do que um dia foram e que já não são. Nem sempre se consegue ver aquilo que uma pessoal, realmente, é. Gosto muito.
Andreia Fonseca: A letra relata as mudanças inerentes a uma relação, onde já não conseguimos ver da mesma forma o outro, e o fim se torna iminente. Uma letra bem construída, mas nada de extasiante.
Catarina Gouveia: Traduzida à letra é o terror. A metáfora do fumo não pegou em mim.
Cláudia Peres de Matos: Uma coisa depois de queimada já nunca mais volta a ser a mesma. Esta temática é abordada no sentido de uma relação entre duas pessoas, mas também poderá ser dirigida a outras circunstâncias da vida.
Diogo Canudo: Também, por acaso, uma das letras mais originais do ano. Joga um pouco com a ironia e está muito bem construída, e adequa-se perfeitamente à personalidade da intérprete.
Elizabete Cruz: Uma letra de amor que foi amor e que já não é. Pelo menos nisso existe variação. A letra está bastante bem constituída, com algumas metáforas e escrita de forma a que obrigue a interpretar. Bom trabalho nesta parte!
Jessica Mendes: Não é nada de extraordinário mas não deixa de adequada ao género de música que a Alemanha nos apresenta este ano.
Joana Martins: Gosto. Faz sentido na música.
Rita Pereira: Mais uma vez sobre amor, mas extremamente bem escrita, não caindo nos usuais clichés.
André Sousa: Um lugar no top 15, assim espero.
Andreia Fonseca: Acredito que possa lutar pelo Top 10, dado que é a Alemanha.
Catarina Gouveia: Penso que ficará lá para o fundo.
Cláudia Peres de Matos: Não prevejo grande classificação.
Diogo Canudo: Acredito num top 10.
Elizabete Cruz: Acredito que a Alemanha poderá conseguir um resultado melhor que nos últimos dois anos.
Jessica Mendes: Penso que temos top 10 para a Alemanha.
Joana Martins: Um top 15 provavelmente. Pode beneficiar se houver muitas baladas na final.
Rita Pereira: 10 primeiros lugares. Porque tem de ser.
André Sousa: 6 pontos
Andreia Fonseca: 6 pontos
Catarina Gouveia: 6 pontos
Cláudia Peres de Matos: 6 pontos
Diogo Canudo: 12 pontos
Elizabete Cruz: 6 pontos
Jessica Mendes: 10 pontos
Joana Martins: 7 pontos
Rita Pereira: 10 pontos
Total: 69 pontos
André Sousa: “Excentricidade quanto baste não faz mal a ninguém.”
Andreia Fonseca: A austeridade chegou à Alemanha, e já atingiu a criatividade!
Catarina Gouveia: Era perfeita se a mulher não parecesse louca a cantar o refrão.
Cláudia Peres de Matos: Fumo Preto, mas este ano não “habemus” vitória.
Diogo Canudo: Vejam e aprendam com a Alemanha!
Elizabete Cruz: Fumo branco costuma ser sinal de coisa boa, fumo preto já não sei!
Jessica Mendes: O drama da final alemã acabou por não ser um drama assim tão grande.
Joana Martins: Só sinto falta de fumo em palco…
Rita Pereira: Um fantástico soul alemão.
1º Azerbaijão - 87 pontos; 2º Israel - 86 pontos; 3º Suécia - 80 pontos; 4º Estónia - 79 pontos; 5º Montenegro - 73 pontos; 6º Albânia - 73 pontos; 7º Bielorrússia - 70 pontos; 8º Alemanha - 69 pontos; 9º Noruega - 68 pontos; 10º Eslovénia - 65 pontos; 11º Geórgia - 61 pontos; 12º Islândia - 58 pontos; 13º Rússia - 58 pontos; 14º Malta - 56 pontos; 15º Irlanda - 55 pontos; 16º Roménia - 54 pontos; 17º Lituânia - 54 pontos; 18º Suíça - 52 pontos; 19º Portugal - 51 pontos; 20º Letónia - 50 pontos; 21º Grécia - 50 pontos; 22º Macedónia - 48 pontos; 23º Sérvia - 47 pontos; 24º Bélgica - 46 pontos; 25º República Checa - 45 pontos; 26º Holanda - 43 pontos; 27º Polónia - 43 pontos; 28º Dinamarca - 35 pontos; 29º Arménia - 35 pontos; 30º Chipre - 29 pontos; 31º Moldávia - 23 pontos; 32º Hungria - 22 pontos; 33º São Marino - 16 pontos; 34º Finlândia - 5 pontos.
Vídeo: Eurovision.tv
27/04/2015
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