Uma balada com um certo ritmo, o que faz com que não seja uma mera balada aborrecida, interpretada de uma forma competente. Não é uma música que tenha uma qualidade e inovação tremendas, porque não tem, cai um bocado no cliché da rapariga coitadinha, e há, de facto, muitas músicas "iguais" a esta. No entanto, numa perspetiva mais focada na Eurovisão, é um tipo de canção que até costuma resultar e que acaba por ser uma escolha inteligente. Elisa ficou-se pelo 3º lugar da final, sendo que a qualidade do tema da dupla vencedora é a suficiente para não haver uma revolta com a classificação de "Superlove".
ELLEN BENEDIKTSON - "INSOMNIA"
5º lugar na terceira semifinal do Melodifestivalen 2015
Não deverá haver ninguém que não tenha ficado surpreendido com o regresso de Ellen Benediktson. Um ano depois de apresentar a aborrecida e comum "Songbird", regressou completamente renovada, mais madura, e num género totalmente diferente com "Insomnia". Um tema com um bom instrumental, que ficou na cabeça de muita gente - algo muitíssimo importante no mundo eurovisivo -, que até pode ser comparado a algumas canções mas que tem força suficiente para ser marcante. Por mais impossível que isso pareça, "Insomnia" resultou muito pior que "Songbird", visto que, desta vez, nem à final passou. Para nós acabou por não ser uma surpresa, visto que já nos habituámos à imprevisibilidade do Melodifestivalen. Esperamos que a Ellen não desista, pois a sua oportunidade pode chegar numa próxima vez - não nos esqueçamos do caso de Sanna Nielsen!
MARKUS RIVA - "TAKE ME DOWN"
2º lugar do Supernova 2015
Markus Riva assume uma postura muito masculina e segura em palco, apesar de ter noção que a sua voz não tem o mesmo alcance que a de muitos cantores que concorrem a este tipo de eliminatórias. "Take Me Down" não seria uma proposta arriscada para a Eurovisão, mas seria das melhores que a Letónia tem levado nos últimos anos - ainda que "Love Injected" também represente muito bem o país. Apesar de alguns ligeiros clichés, no pré-refrão, a canção apresenta um instrumental contemporâneo e de qualidade - talvez precisasse de algumas melhorias, no que toca, por exemplo, em dar mais força ao tema no arranque do refrão. Seria uma proposta demasiado eurovisiva e Markus dava, com todas as certezas, uma boa representação ao país. É uma pena que ainda não tenha sido desta...
DECLARAÇÕES DE MARKUS RIVA:
"A competição este ano estava muito difícil e eu estou muito contente com o resultado, o segundo lugar é um lugar porque a música não é uma guerra. E eu sei que a minha canção irá perdurar por muitos anos."
No entanto, Markus Riva realça alguns problemas técnicos: "nós gostaríamos de ter tido uma melhor filmagem, porque há alguns erros"
Quanto a voltar a participar, Markus Riva confessara: "Ainda não sei. Eu tenho de parar com estes concurso e concentrar-me em nova música. O tempo dirá. Nunca digo nunca."
STATEMENT BY MARKUS RIVA:
"The competition this year was very tough and I am so happy about the results, even 2nd place is good because music is not the war. I know that my song TAKE ME DOWN is going to live longer."
However, Markus Riva highlights some technical problemas that was prejudicial for him in competition: "We would like to have better TV filming, because there were some big mistakes".
As to rejoin the contest, Markus Riva confessed: "Not sure yet. I have to take a brake form contests and focus on new music. So time will show. Never say never."
PANAGIOTIS KOUFOGIANNIS - "WITHOUT YOUR LOVE"
2º lugar do Eurovision Song Project 2015
Sem dúvida alguma que "Without Your Love" é de longe melhor que a proposta vencedora, e daria uma melhor classificação ao Chipre. A balada vai em crescendo para arrebentar no final, o que cria uma boa e positiva evolução. Além disso, o instrumental é divinal - os violinos ficam sempre bem em qualquer tema, e até costumam dar sorte na Eurovisão. Panagiotis, em palco, é competente, não fenomenal - é demasiado estático e força a interpretação para que o público sinta a letra - além de ter ligeiras falhas vocais. No entanto, todos estes pormenores podiam ter sido trabalhados até à Eurovisão. Mais uma vez a vontade do povo, que é quem mais ordena, não prevaleceu.
DECLARAÇÕES DE PANAGIOTIS KOUFOGIANNIS:
"É uma excelente sensação para mim saber que há imensas pessoas que amam a minha música, não só no Chipre mas como no resto do mundo".
No entanto, Panagiotis realça a votação do júri: "O júri gostou de algumas das canções mais do que outras, o que é totalmente tranquilo. Para ser sincero eu acho que podia ter dado uma interpretação mais pessoal à apresentação".
Quanto a voltar a participar, Panagiotis confessa: "Claro! Porque não?"
STATEMENT BY PANAGIOTIS KOUFOGIANNIS:
"It's really a great feeling for me knowing that so many people loved our song, not only in Cyprus but also all around the world."
However, Panagiotis highlights the results of jury: "The jury liked the rest of the songs more than they liked ours which is totally fine. To be honest I kind of feel I should have given a more personal style to the song/presentation."
As to rejoin the contest, Panagiotis confessed: "Sure! Why not?"
13º lugar do O Melodie Pentru Europa 2013
É impossível dizer que a Moldávia foi mal representada em 2013, ou que esta música merecia mais o lugar em Malmo do que “O’Mie”. Dizer isso seria passar algum tipo de atestado de mau gosto a nós mesmos. Isso não impede que este fosse uma das nossas músicas preferidas daquele ano. Comparativamente à maioria das que estavam presentes na final, esta é de longe muito melhor - e, com certeza, que achamos injusto o lugar em que ficou. Talvez esta não seja uma música extremamente memorável, talvez até nem conseguisse um bom lugar na Eurovisão. Mas certamente a música tem um ritmo muito atual e extremamente agradável de se ouvir. Podíamos ouvir isto umas quantas vezes seguidas sem enjoar. Felicia Dunaf também é bastante competente em termos vocais e o seu timbre tem um certo soul que nos agrada completamente.
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