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Apreciações Musicais - ESC 2015: Estónia




ELINA BORN & STIG RASTA - "GOODBYE TO YESTERDAY"



André Sousa: Um instrumental agradável que não aposta em muitas inovações. Algo que prima mais pela atuação intimista que favorece toda a interpretação do tema e que, ao mesmo tempo, leva ao foco nas vozes dos intérpretes. 

Andreia Fonseca: Um duo, uma guitarra, uma música agradavelmente bem conseguida. Foge do típico estilo eurovisivo e consegue manter-nos interessados durante os seus três minutos de duração. A música tem um toque americano, charmoso. Uma boa aposta por parte da Estónia!

Catarina Gouveia: Gosto bastante da Estónia na Eurovisão e não podia ter ficado mais desiludida com esta canção à primeira audição. Após ouvir algumas vezes comecei a gostar. Acho que é daquelas músicas perfeitas para se ouvir no carro, nem tanto na Eurovisão, mas que acaba por resultar muito bem.

Cláudia Peres de Matos: Adoro! Há qualquer coisa neste instrumental que me encanta, ainda não sei bem o quê. Por mais que se oiça, ainda não cansei. 

Diogo Canudo: Um instrumental não muito inovador, talvez um pouco antiquado, que flui bem e que se assemelha bastante para a proposta holandesa de 2014.

Elizabete Cruz: Este é um instrumental que me faz tanta comichão! Se por um lado sei que tem qualidade, pelo outro, não consigo gostar dele. Acho que será simplesmente porque não me identifico com o género musical. 

Jessica Mendes: Não vejo o que quer que os eurofãs vejam nesta música. Demasiado melancólica, sem história.

Joana Martins: Adoro tanto. O Stig sabe o que faz.

Rita Pereira: Um dos melhores instrumentais deste ano; um pop apelativo!


André Sousa: São duas vozes que se conjugam numa simbiose perfeita. Ele com uma voz bastante demarcada deixa que ela assuma a parte mais melódica da canção. Uma “conversa” entre ambos que soa muito mas muito bem ao ouvido de quem é um apaixonado por música.

Andreia Fonseca: Não gosto particularmente da voz do intérprete masculino. O timbre agudo da cantora (que se assemelha ligeiramente ao da Adele) também não é propriamente muito cativante, mas é mais competente. Quando juntos, conseguem dar boa conta de si.

Catarina Gouveia: É uma dupla que condiz bem vocalmente e que é competente para a canção, apesar de nenhum deles ter nenhum vozeirão.

Cláudia Peres de Matos: Adoro a voz de Elina! Tem um timbre forte e seguro. Os seus agudos combinam na perfeição com os graves de Stig. 

Diogo Canudo: Adoro a singularidade da voz do Stig Rasta, completamente diferente, original e bastante subtil. Já a da Elina, que, apesar de ser muito boa, não me diz tanto por ser tão comum a outras. Juntos, criam um bom elo vocal.

Elizabete Cruz: Gosto das vozes dos dois, mas mais da dela. Em todo o caso, acho que as vozes combinam bem uma com a outra e acabam por ser um dos pontos mais fortes da música.

Jessica Mendes: Não faço ideia como é que a música foi pensada mas é claro que o tom da música não é o correto. Tanto ele como ela têm dificuldades em fazerem-se entender nas partes mais graves, mas no caso de a música subir uns tons seria a voz dela a ficar completamente irritante. Não penso que as vozes deles sejam complementares.

Joana Martins: Quer a Elina quer o Stig têm boas vozes. Sem problemas nesta parte. 

Rita Pereira: Artistas muito competentes no que toca à voz que a música pede.


André Sousa: Ambos apostam uma atuação mais contida e intimista que leva ao foque na voz e na letra, e não tanto no que se passa em redor dos dois. Uma postura que, sem qualquer dúvida, agrada-me bastante.

Andreia Fonseca: Ao vê-los, surge-me logo a memória do duo holandês de 2014… Embora, verdade seja dita, são bastante distintos! Esta interpretação é menos intimista, e igualmente menos marcante.  

Catarina Gouveia: Boring, boring, boring. Acho que não é canção para se estar parado do início ao fim, como aconteceu com a dupla holandesa do ano passado, onde fazia sentido. É uma música mais mexida e que pede alguma interação entre os dois.

Cláudia Peres de Matos: Apesar de soar muito a festival antiquado, eu gosto da apresentação em palco. Muitos vão comparar com a Holanda do ano passado mas acho que o conceito não tem muito a ver. Gosto como está e não mudaria quase nada. 

Diogo Canudo: Gosto da atuação intimista, no entanto acho que preto e branco não combina bem com a atuação. Podiam fazer algo demodé, como querem fazer, mas que seja requintado e fora do comum. Isto precisa de ser trabalhado!

Elizabete Cruz: Para começar, se põe aquilo a preto e branco vou odiá-los para sempre! Em relação aos dois cantores, gostava realmente que eles não estivessem no palco simplesmente a ignorarem-se durante a música toda. Essa indiferença faz sentido mas só até certo ponto.

Jessica Mendes: Lá está um ponto que precisa urgentemente de ser alterado. Lembra demasiado a Holanda do ano passado. Guitarra, preto e branco, música melancólica! Podia ser mais óbvio?

Joana Martins: Devem trabalhar mais a atuação para a Eurovisão, mas a da final nacional já não é má.

Rita Pereira: A ideia de serem dois elementos num palco onde vemos a imagem a preto e branco foi, claramente, inspirada nos The Common Linnets. Espero que no festival, os dois intérpretes tenham um pouco mais de carisma e que o palco mude um pouco da final nacional.


André Sousa: Uma “conversa” a dois, bem escrita, bem composta que nem sempre é fácil de escrever e resultar.

Andreia Fonseca: Uma letra com sentido, bem construída, sobre os encontros e desencontros do amor, numa sucessiva descrição dos eventos. No entanto, acredito que o poema possa não agradar a todos, uma vez que não é tão linear quanto eu posso fazer parecer.

Catarina Gouveia: Ah, nós brigamos muito mas depois damos uns beijinhos e ficamos bem. É uma canseira, com o seu quê de querida. 

Cláudia Peres de Matos: Fala sobre o fim de uma relação mas de uma forma diferente. Descreve o dia em que ele se vai embora de uma vida em comum. 

Diogo Canudo: Uma letra bem feita, sem clichés e que consegue mostrar um outro lado do amor. Não é inovadora, mas é diferente, e só por isso merece aplausos.

Elizabete Cruz: Apesar de ser uma letra que também roça um pouco o cliché, eu gosto bastante dela e mesmo a lê-la é como se tivesse a voz de Elina na minha cabeça, nas partes cantadas por ela. É o tipo de letra perfeita para um dueto.

Jessica Mendes: É o ponto de que gosto mais nesta proposta. Conta uma história diferente daquilo a que estamos habituados, e tudo no cenário faz sentido com a letra, desde a roupa dela aos candeeiros.

Joana Martins: Adoro. Podia ser uma letra de treta, mas é totalmente original que me faz adorar ainda mais a música. 

Rita Pereira: Uma letra razoávelmente bem escrita mas nada de mais... sobre amor, mais uma vez.


André Sousa: Uma passagem à final, com toda a certeza.

Andreia Fonseca: Acredito que irá lutar pelo top 10.

Catarina Gouveia: Estónia tem tudo para passar à final.

Cláudia Peres de Matos: Está na final, e por mim era top 5. 

Diogo Canudo: Não vejo isto no top5, definitivamente. E, se calhar, nem no top10. Não vai ter o efeito da Holanda de 2014.

Elizabete Cruz: Um top10, pelo menos. Não pelo meu gosto, mas pela qualidade que sei que tem.

Jessica Mendes: Não acredito que saia vencedora, mas conseguirá um dos lugares cimeiros da tabela.

Joana Martins:  Espero que chegue à final, e merece no mínimo um top 10. 

Rita Pereira: Conseguirá apurar-se para a final quase certamente, mas não será a vencedora. Aliás, mesmo um top 5 será difícil.


André Sousa: 7 pontos

Andreia Fonseca: 8 pontos

Catarina Gouveia: 10 pontos

Cláudia Peres de Matos: 12 pontos

Diogo Canudo: 10 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 6 pontos

Joana Martins: 12 pontos

Rita Pereira: 8 pontos

Total: 79 pontos


André Sousa: A simplicidade vale ouro.

Andreia Fonseca: Uma receita de sucesso com inspiração holandesa.

Catarina Gouveia: Uma música que gira à volta do homem a não acordar a mulher…

Cláudia Peres de Matos: Europa, abre os olhos para esta qualidade musical!

Diogo Canudo: Holanda 2014 v.2.

Elizabete Cruz: Gostava de gostar mais disto.

Jessica Mendes: Calm after the strom 2.0

Joana Martins: Nunca um “I woke up at 6 am” me soou tão bem.

Rita Pereira: Música para os nossos ouvidos.


 Estónia - 79 pontos; Grécia - 50 pontos;  Bélgica - 46 pontos;  Holanda - 43 pontos;  Arménia - 35 pontos;  Moldávia - 23 pontos;  Finlândia - 5 pontos.


Vídeo: Eurovision.tv
31/03/2015
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  1. É mesmo a minha favorita deste ano. Estou absolutamente obcecada pelo tema! A seguir na minha tabela vem Israel. Portanto, digamos que estou mais ou menos em consonância com a classificação aqui da página:)))

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