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Eurovisão virada do avesso 2 - Nono tema: E se o ESC fosse dedicado a músicas de intervenção?


Nono tema: 
E SE O ESC FOSSE DEDICADO A MÚSICAS DE INTERVENÇÃO?



Temos de admitir que só de pensar numa Eurovisão assim já nos dá uma volta ao estômago. Uma Eurovisão que deixaria de ser um festival de canções, dando lugar a uma Eurovisão onde os países iriam concorrer apenas e só com um único fim: queixar-se. Do governo, do sistema, do que for. E isso é, sem qualquer tipo de dúvida, assustador.


A Eurovisão é e sempre foi, para nós pelo menos, um espaço onde, actualmente, cerca de 40 países se reúnem para partilhar a sua música, mas não só... A sua tradição, os seus costumes, são partilhados entre países durante aquelas semanas. E, na nossa opinião, não há necessidade de trazer para um concurso musical os problemas de cada país. Até porque isso não irá ter grande efeito entre os que assistem ao festival – até agora nunca teve, a não ser aquelas canções que passaram despercebidas pela censura. Se uma canção de intervenção no festival já faz pouco sentido, imaginem a multiplicar por 30 e tal! Pura e simplesmente aterrador.


Não podemos, contudo, negar que já passaram grandes canções de intervenção pelo festival. “E depois do adeus” foi uma canção brilhante, com uma das melhores letras que o nosso país já levou à Eurovisão. Por outro lado temos “A Luta é Alegria”, onde se reivindica os direitos da população de uma maneira em que já se sabia que não ia arrancar sequer um lugar medíocre na classificação. Por essa mesma razão é que se é para trabalhar numa música de intervenção isso não deve ser sinónimo de simular uma salganhada de uma manifestação em palco com uma música de má qualidade. 


Mas imaginemos! Trinta e tal Rambo Amadeus em palco… A Eurovisão ficaria reduzida apenas a 10 milhões de telespectadores – sendo que o número atual é de 200 milhões. O certame perderia a camada de fãs que tem, seria ainda mais desvalorizado, não seria o mais visto na televisão mundial e… possivelmente poderia acabar. Ou mudar-se-ia o ritmo dos investimentos que se faz anualmente para este evento acontecer… ou simplesmente acabava-se com ele!


Além disso, a Eurovisão virava um autêntico circo. As manifestações e os gritos de mensagem podem ser feitos de variadas maneiras. Iríamos ver uma data de burlescos em palco: juntar Sílvia Night, Rodolfo Chikilicuatre, DQ, Dustin the Turkey, Verka Serduchka, Ping Pong… tantos e tantos que uma pessoa até se perder a pensar em todos eles! Sem querer ofender em particular nenhum deles, a Eurovisão deixava de ser um concurso de canções para começar a ser um desfile de burlescos!


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