Na verdade eu também não era lá grande adepta dos asiáticos a roubarem os lugares cimeiros da classificação, mas seguindo esta lógica a Rússia teria de ser dividida ao meio, para que pudesse participar. Já estou a imaginar tudo: "olha lá, ó Dima, tu podes participar, mas ali a Yulia Savicheva não, porque ela já é da parte asiática e nós não gostamos de asiáticos". Olhem que agora que penso nisto até tem a sua lógica!
Lamento imenso ser eu a dar-vos esta notícia, mas para participar na Eurovisão não é preciso fazer parte da Europa, mas sim ter um canal de televisão associado à EBU. Tendo em conta que países como Arménia, Azerbaijão, Israel ou Marrocos têm esse acordo, podem perfeitamente participar no festival. Aliás por mim faria mais sentido uma regra como "só participa quem enviar boa música" em vez de serem só países europeus. Há muita gente que até gostava de ver a Austrália na competição. Então a Austrália (que só por acaso está a 18555 quilómetros de Portugal) se participasse na Eurovisão era muito bem-vinda, mas meia dúzia de países aqui ao lado já é motivo para protesto.
A maioria dos países europeus nem quer saber da Eurovisão e portanto acho que só nos ficava bem agradecer aos nossos amigos asiáticos por propostas como “Hold Me” ou “Not Alone”. E quando digo que os europeus não querem saber, refiro-me obviamente a países como Portugal que há muito deixou de se importar. Ora se nós não queremos é bom que haja ainda alguém que se preocupe em dar aos europeus um serão bem passado – se são os europeus ou os asiáticos, por mim é igual.
Para perceberem que estes países já são praticamente europeus, dou-vos um exemplo muito prático: por acaso sabem qual é o grupo de qualificação de Portugal para o Euro 2016? Se não sabem, eu tenho o prazer de vos dizer que inclui a Dinamarca, a Sérvia, a Albânia e … a Arménia (curiosamente todos países muito superiores a nós em termos eurovisivos), mas aqui está tudo bem.
Lamento imenso ser eu a dar-vos esta notícia, mas para participar na Eurovisão não é preciso fazer parte da Europa, mas sim ter um canal de televisão associado à EBU. Tendo em conta que países como Arménia, Azerbaijão, Israel ou Marrocos têm esse acordo, podem perfeitamente participar no festival. Aliás por mim faria mais sentido uma regra como "só participa quem enviar boa música" em vez de serem só países europeus. Há muita gente que até gostava de ver a Austrália na competição. Então a Austrália (que só por acaso está a 18555 quilómetros de Portugal) se participasse na Eurovisão era muito bem-vinda, mas meia dúzia de países aqui ao lado já é motivo para protesto.
A maioria dos países europeus nem quer saber da Eurovisão e portanto acho que só nos ficava bem agradecer aos nossos amigos asiáticos por propostas como “Hold Me” ou “Not Alone”. E quando digo que os europeus não querem saber, refiro-me obviamente a países como Portugal que há muito deixou de se importar. Ora se nós não queremos é bom que haja ainda alguém que se preocupe em dar aos europeus um serão bem passado – se são os europeus ou os asiáticos, por mim é igual.
Para perceberem que estes países já são praticamente europeus, dou-vos um exemplo muito prático: por acaso sabem qual é o grupo de qualificação de Portugal para o Euro 2016? Se não sabem, eu tenho o prazer de vos dizer que inclui a Dinamarca, a Sérvia, a Albânia e … a Arménia (curiosamente todos países muito superiores a nós em termos eurovisivos), mas aqui está tudo bem.
Quer dizer, a Arménia no Euro 2016 é normal, mas a Arménia na Eurovisão já é estupidez! Bem, se calhar vendo bem as coisas, a Arménia no Euro também seria, além de um feito, estupidez!
26/06/2014
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