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Entrevista exclusiva aos Aarzemnieki (Letónia, ESC 2014)







Aarzemnieki


Katrīna Dimanta, violinista e vocalista da banda.

CE: Como se iniciou a vossa vida artística?

Katrīna Dimanta: Basicamente, Jöran começou a compor desde criança. Não existem músicos profissionais na sua família, apenas apreciavam diferentes tipos de música – o seu pai é pastor e a  mãe faz parte do clube de fãs dos Queen – deste modo ele ouvia de tudo, desde música de igreja até rock. Começou a ter aulas de guitarra aos 12 anos, tendo começado a escrever as suas primeiras músicas. Mais tarde, começou a escrever e cantar em quase todas as línguas europeias, e a aprendê-las desta forma. 
Quanto à história dos Aarzemnieki, esta é extraordinária – em forma de resumo: há algum tempo Jöran escreveu uma canção de despedida dos Lats, antiga moeda letã, “Paldies Latiņam!”. O entusiasmo na Letónia para com este tema foi inacreditável, ficaram tão maravilhados com o tema, que ele sentiu que tinha o dever de vir para a Letónia. Desde então, começou uma banda, chamada “Aarzemnieki” (estrangeiros) e é uma grande honra representar a Letónia no ESC. 


CE: Costumam seguir a Eurovisão com regularidade? Qual o vosso tema eurovisivo favorito de sempre? 

KD: Costumamos seguir o evento, porque é, para nós, fascinante a oportunidade da Europa celebrar a música. Apaixonei-me pelo “Fairytale” do encantador Alexander Rybak desde a primeira vez que o ouvi no final de 2008. Na realidade, gosto de bastantes temas. 


CE: Tinham, alguma vez, sonhado em fazer parte do ESC?

KD: Como somos bastante fãs do conceito eurovisivo, estamos realmente maravilhados por fazer parte do evento. Para mim e para os restante membros da banda este é um grande passo e uma enorme honra. 


CE: Como descrevem o vosso tema eurovisivo? 
KD: O tema já o diz – não seja demasiado orgulhoso para admitir as suas falhas e falta de conhecimento, mesmo perante coisas simples como “fazer um bolo”, vá, peça ajuda e aprenda algo novo! Basicamente – tudo é possível, como derreter o gelo dos calotes polares, por exemplo. 


CE: Podemos esperar alguma surpresa da vossa atuação? Têm alguma ideia de como esta será? 

KD: Sem grandes surpresas. Penso que o importante é a atitude e a energia que passamos para a audiência. Surpreender positivamente as pessoas com a nossa música – sim, isso seria fantástico! 


CE: Como se sentem em relação à semifinal em que foram colocados? 

KD: Esta é apenas uma forma de ordenar o modo como os temas atuam. Devemos tirar alguma conclusão daí?!
Sim, estamos contentes em estarmos numa semifinal. 


CE: Têm, até a data, algum tema favorito de outro país participante?

KD: Temos ouvido todos os temas, mas continuo sem ter nenhum favorito. Penso que tenho de os ouvir mais uma vez. 


CE: O que esperam da vossa participação eurovisiva? 

KD: Esperamos fazer um bom trabalho, ficar orgulhosos com aquilo que fizemos e passar algum tempo com pessoas do mundo eurovisivo. Queremos construir pontes, ao incluir algum letão no nosso tema - “Cep, cep kūku” significa “cozinhe, cozinhe um bolo”, mas esta é uma forma muito mais simples de juntar todas as pessoas e celebrar. 


CE: Existem novos projetos para o futuro? 

KD: Somos muito espontâneos e não temos muitos planos para o futuro. Faremos parte do ESC na Dinamarca e esta é atualmente a única coisa em que pensamos. 
Desejamos continuar no ramo da música no futuro, a escrever temas e a conhecer pessoas de diferentes países. 


CE: Desejamos-vos toda a sorte e muito sucesso! 

KD: Obrigado e desejamos também boa sorte à Suzy!! O tema é definitivamente uma boa forma de promover o vosso país. 



Imagens: eurovision.tv | delfi.tv

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