
MARIA YAREMCHUK - "TICK-TOCK"
Andreia Fonseca: Tenho mesmo de comentar? Que pobreza rítmica. A parte mais orelhuda acaba, mesmo, por ser o refrão – como costuma ser habitual. Mesmo assim, nem o refrão salva o tema da pobreza qualitativa que tem. Um país tão habituado a temas fortes, acaba por desiludir pela falta de ambição que demonstra no seu instrumental.
Catarina Gouveia: Adoro isto! É tão catchy, principalmente o refrão e os assobios. Nada que se iguale às apostas da Ucrânia nos últimos anos, é, realmente, algo inferior. Esta é uma música que vai, sem dúvida, destacar-se nesta semifinal. Nota positiva para o facto de ter sido ela mesma a compor a música.
Cláudia Peres de Matos: A Ucrânia já apresentou melhor qualidade. Mas esta é daquelas canções que ouvimos uma vez e logo a seguir já está na cabeça: “Tick Tock, tricky tricky TockTockTock”! Será essa a estratégia?
Diogo Canudo: Por mais versões que façam, a música nunca se vai tornar boa. Nem suficiente. O instrumental, agora, até está um pouco mais interessante do que estava, mas continua de facto a ser merecedor de um elogio.
Elizabete Cruz: Esta música já teve tantas versões, que nem sei exactamente qual irá ser a oficial. Em qualquer dos casos, continuo a achar que a música soa um pouco o horrível. Não gosto e nem tantas modificações na música me convencem.
Jessica Mendes: Assim que li o nome lembrei-me da Kesha. Agora quero pedir-lhe desculpas… Isto é bem pior que o "Tik Tok" da Kesha.
Miguel Rodrigues: Um instrumental que a mim não me “chega” da melhor forma, isto porque é fraco e não contem muita matéria. Os assobios são um bocado ridículos.
Ricardo Mendes: Que posso dizer da Ucrânia este ano! Quase nada! É um instrumental muito pobre e sem alma e brilho. Quase posso dizer que o mesmo baseado num musica qualquer da Rihanna, mas numa versão de Categoria B.
Sérgio Ferreira: É distinto do que temos ouvido neste Eurofestival.
Andreia Fonseca: Surpreendentemente, competente – demais para aquilo que o tema merece.
Catarina Gouveia: Melhora, querida. Na performance ao vivo, a Mariya não aguentou bem a música até ao fim, mas, penso eu, é algo que facilmente se melhora.
Cláudia Peres de Matos: Cheira-me que vai precisar de umas backing vocals para abafar as desafinações (é só um palpite).
Diogo Canudo: De facto, Maria tem uma belíssima voz. A única coisa que me entristece é como alguém com esta voz sujeita-se a cantar estas músicas horrendas.
Elizabete Cruz: Voz competente, mas não transcendente. Tirando um ou outro agudo que podia virar rasteira, Maria não tem muito por onde escorregar, nesta música.
Jessica Mendes: Façam a rapariga cantar uma música a sério, e depois eu comento a voz dela, pode ser?
Miguel Rodrigues: Não é dos timbres que mais gosto, mas ouve-se. Acompanha a música muito bem.
Ricardo Mendes: Não tenho muito a dizer sobre a voz da Maria Yaremchuk! Voz que se adapta ao tema! Também não é preciso ter grande voz para cantar o “Tick-Tock”. Qualquer cantor o faria!
Sérgio Ferreira: Interpretação simpática, mas não é nada de especial. Espero que ganhe força na Dinamarca.
Andreia Fonseca: Fórmula habitual: cantora “plus” bailarinos. O problema reside mesmo na falta de ritmo. No entanto, admito que, se a cantora fosse bem “aproveitada”, conseguiria apresentar-se em grande.
Catarina Gouveia: Espero que a equipa da Mariya esteja a pensar numa reestruturação desta performance, porque aquilo na seleção nacional foi uma hot mess. Algo menos sombrio, pelo menos.
Cláudia Peres de Matos: Marija vai ser condecorada como a mais sexy do concurso. Tem semelhanças físicas com a Rihanna e basta mexer-se um bocadinho que já faz sucesso! Mas os bailarinos também vão ser fundamentais para esta prestação.
Diogo Canudo: Este será, talvez, o ponto mais forte desta proposta. Além de ser a Ucrânia, Maria tem uma excelente presença em palco, e consegue dinamizar a atuação. Com uma boa coreografia e um bom cenário, acho que dará um bom momento televisivo.
Elizabete Cruz: Pelo menos gosto da atitude de Maria em cima do palco. Numa música que pouco diz, ela sempre consegue dar alguma expressividade. Aliás, até acho que ela sofre demais para aquilo que a letra diz.
Jessica Mendes: Mais uma coreografia foleira e desnecessária para uma música péssima!
Miguel Rodrigues: Vai ser aqui uma vez mais que a Ucrânia vai apostar tudo. Mas desta vez vai precisar de muita criatividade, porque o tema é fraco, e só com uma grande produção é que vão lá.
Ricardo Mendes: A presença da Maria em palco é atraente, mas necessita de algo mais para atrair atenção dos 3 minutos de actuação! Fogo pirotécnico! Adereços! Maquina de vento! Whatever!
Sérgio Ferreira: Gosto, mas quero vê-la a andar mais pelo palco dinamarquês.
Andreia Fonseca: Boring! (Possíveis críticas sociais e políticas de parte) Um suposto poema de amor, repleto de metáforas sem qualquer originalidade e adjetivos em abuso. Letra bastante básica!
Catarina Gouveia: Ai, que salganhada. Rimas hiper-mega-fáceis, uma letra digna de miudinha do liceu a quem mandam fazer poemas sobre o namorado swagger. Big no no no.
Cláudia Peres de Matos: Habitual temática do amor, mas com uma letra mais básica.
Diogo Canudo: Uma das piores letras da edição. Um poema de amor, super cliché, nada original. No entanto, o refrão, em termos de versos, está bem construído!
Elizabete Cruz: Mais uma letra que pouco tem de especial. A única originalidade é mesmo o tick tock, e nem isso eu acho uma coisa boa. É o tema cliché, o amor, mas neste caso com uma letra bastante banal.
Jessica Mendes: Esperava-se o quê? Tinha de ser também a letra má, senão nem se fazia a música!
Miguel Rodrigues: Só me lembra a Drip Drop mas com o Tick Tock, são muito criativos estes letristas. Acho que qualquer dia nem é preciso pôr-se palavras. Põe-se antes onomatopeias...
Ricardo Mendes: Uma letra que começa com uns Oh oh oh oh e continua com uns Tick-Tock muito repetido no seu refrão! Uma letra muito pobre e sem criatividade nenhuma!
Sérgio Ferreira: Onde anda a Kesha? Já chamaram a Micaela para cantar isto?
Andreia Fonseca: Bem, é a Ucrânia, uma (quase) inevitável finalista. Mas, nem por sonhos, conseguirá alcançar o mesmo lugar de 2013!
Catarina Gouveia: Não fica pela semifinal. Na final, não faço a mínima ideia até que ponto o público e o júri vão gostar disto.
Cláudia Peres de Matos: Dizem que como a Ucrânia está mal politicamente, também terá um mau resultado no ESC. Eu cá acredito na habitual presença na final e num bom lugar, apesar de tudo.
Diogo Canudo: Deve ficar na segunda metade da tabela da final.
Elizabete Cruz: Por mim nem à final ia. Mas é a Ucrânia, por isso…
Jessica Mendes: Aposto num lugar na segunda metade da tabela, sendo que, se não fosse a Ucrânia, ficava no último lugar de todos!
Miguel Rodrigues: Infelizmente, passa à final.
Ricardo Mendes: Por ser a Ucrânia, quase posso garantir que passa à final, mas não pela qualidade da música - mas sim pelas amizades politicas e pela situação atual!
Sérgio Ferreira: A música não é má, e está na final.
Andreia Fonseca: 3 pontos
Catarina Gouveia: 8 pontos
Cláudia Peres de Matos: 7 pontos
Diogo Canudo: 4 pontos
Elizabete Cruz: 4 pontos
Jessica Mendes: 0 pontos
Miguel Rodrigues: 5 pontos
Ricardo Mendes: 4 pontos
Sérgio Ferreira: 7 pontos
Total: 42 pontos
Andreia Fonseca: Tick-Tock, Tick-Tock, Tick-Tock… Não vejo a hora disto acabar!
Catarina Gouveia: Ke$ha quer a sua “Tik Tok” de volta!
Cláudia Peres de Matos: Eu oiço o tic tac, tic tac, oiço o tic tac… (ai desculpem, estava a confundir!)
Diogo Canudo: Ucrânia, voltaste a desiludir-me...
Elizabete Cruz: A contar segundos vou estar eu, enquanto esta música tocar!
Jessica Mendes: Ouvir esta música sempre é “melhor que falecer”!
Miguel Rodrigues: A Ucrânia desde 2008 que não consegue ter pelo menos dois anos consecutivos a trazer boa música.
Ricardo Mendes: Qualquer semelhança entre o Tick–Tock da Maria e o Tik Tok da Kesha é pura coincidência!
Sérgio Ferreira: Epá, é mais uma.
1º Suécia - 85 pontos; 2º Arménia - 74 pontos; 3º Azerbaijão - 66 pontos; 4º Estónia - 57 pontos; 5º Rússia - 46 pontos; 6º Ucrânia - 42 pontos; 7º Albânia - 34 pontos; 8º Islândia - 28 pontos; 9º Letónia - 20 pontos.
Vídeo: Youtube
01/04/2014
Uma canção com este título, à partida, nunca seria muito promissora... tal veio a confirmar-se: música francamente mediana, não particularmente apelativa; uma letra fácil e básica; uma interpretação vocal pouco notável (a canção não dá para mais). Em suma, uma representação muito apagada da Ucrânia neste ano. 3 pontos
ResponderEliminarQuanto mais a oiço mais gosto...:)
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