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Apreciações Musicais - ESC 2014: Israel




MEI FINEGOLD - "SAME HEART"



Andreia Fonseca: Um pop-rock orelhudo, mas que não surpreende. Falta algo no tema que o torne marcante – assim sendo, é somente agradável. 

Catarina Gouveia: É um pouco estranho e, diria, confuso. Não é algo que eu tenha gostado à primeira audição, o que não é bom, pois a primeira impressão é que conta. 

Cláudia Peres de Matos: Tendo em conta os últimos anos, penso que seja o melhor instrumental. Israel costuma apostar em sons menos contemporâneos.

Diogo Canudo: Para Israel, o instrumental é super arrojado. Se fosse uma potência eurovisiva, era mais do mesmo. Para quem ouve pela primeira vez, considera-o muito estranho e bastante agressivo. Depois, ao ouvir com mais calma, é bastante competente. No entanto, como bem sabemos, na Eurovisão só conta a primeira vez, normalmente.

Elizabete Cruz: O instrumental não está nada mal. Não é dos meus preferidos, daqueles que eu vou ouvir mil vezes até cansar, mas sem dúvida que não causa impressão nenhuma nos ouvidos. 

Jessica Mendes: Parece-me a proposta mais arrojada de Israel nos últimos anos. Uma música muito moderna em inglês e hebraico que vai crescendo.

Miguel Rodrigues: Forte, poderoso e rico. Acho que a par da Itália é dos melhores do ano. As batidas que contém dão nos essa ideia de robustez. Mas quando sobe e acontece aquele auge o instrumental torna-se rico. 

Ricardo Mendes: Israel apresenta-nos um instrumental muito actual e muito comercial. Um electro pop bem ao gosto dos fãs eurovisivos e que fica no ouvido de qualquer um que o escuta. 

Sérgio Ferreira: Tem uns apontamentos interessantes e distintos. Ficam bem.


Andreia Fonseca: Uma voz sonante, que combina bem com o instrumental – incutindo algum poder no tema (poder esse que falta ao instrumental).

Catarina Gouveia: A cantora tem uma grande voz, mas diria que inadequada ao tipo de canção que é. Simplesmente não combina!

Cláudia Peres de Matos: A voz da intérprete tem tudo a ver com o seu país: uma voz poderosa, forte, com garra. Vamos ver como fica ao vivo mas acredito que mantenha as características que apontei. 

Diogo Canudo: Até que não fica mal no instrumental, mas é bastante agressiva e grave. Na hora da semifinal, as pessoas vão sentir receio da atuação, e não se vão identificar tanto por mostrar algo que tende a ser negativo.

Elizabete Cruz: Adoro o timbre quase violento. É tão grave e ao mesmo tempo tão agressivo que é impossível ficar indiferente. Penso ser o melhor da música, mesmo.

Jessica Mendes: A voz da cantora é muito poderosa e apesar de ser também ela muito grave adequa-se bastante bem à música dando-lhe mais garra.

Miguel Rodrigues: Grande, grande voz, aquela rouquidão é perfeita e torna a música poderosíssima. Contribui naquele auge, que torna a música mais forte. Das melhores do ano. 

Ricardo Mendes: A voz grave da Mei dá um toque especial ao tema! Voz adequada e sem falhas! Perfeito! 

Sérgio Ferreira: Não me agrada muito e tenho receio de que se espalhe ao comprido no Eurofestival.


Andreia Fonseca: Não espero nada de surpreendente desta atuação, até porque vi sempre Israel como um país “modesto” neste aspeto. Mesmo assim, a intérprete tem uma presença arrojada, o que poderá beneficiar o tema – aliás, o vídeo do tema é bastante bem conseguido. A inclusão de bailarinos não pode ser prescindida. 

Catarina Gouveia: Mei Finegold tem uma presença em palco bastante competente. A coreografia que vemos no vídeo oficial, se utilizada, irá resultar bem em Copenhaga.

Cláudia Peres de Matos: A performance em palco ainda é uma incógnita. Com este instrumental existem boas possibilidades de surgir daqui um óptimo espectáculo. 

Diogo Canudo: Espero ver uma louca em palco. Algo ainda mais louco que a Amandine Bourguois. Uma lunática em palco, e sem falhas vocais. Se assim acontecer, Israel passa do último para o primeiro lugar. Irreverência: exige-se! 

Elizabete Cruz: Já que existe uma coreografia no videoclip, não me importaria de ver a própria cantora dançar essa coreografia. Não faço ideia se ela é capaz disso, mas seria uns bons pontos extra.

Jessica Mendes: Vamos esperar para ver, no entanto penso que com uma proposta tão arrojada Israel não vai desiludir na presença de palco.

Miguel Rodrigues: Vai ser forte e imagino uma louca no palco. Espero que assim o façam. 

Ricardo Mendes: Esta canção não irá necessitar de muitos efeitos cénicos para atrair atenções pois, a canção em si, já é muito boa!

Sérgio Ferreira: A presença é forte, mas dependerá da atuação.


Andreia Fonseca: Uma mulher que conquista a sua independência, tendo como base toda a raiva e mágoa que carrega de um amor mal vivido. Uma letra simples, como habitual no certame, mas que pelo menos conta uma história razoável. 

Catarina Gouveia: “We don't beat from the same heart” é das poucas coisas memoráveis nesta canção, fica na cabeça. De resto, não compro esta letra de mulher sofrida.

Cláudia Peres de Matos: Continuo a não gostar da língua hebraica, e misturada com inglês não parece que resulte muito bem. Eu mantinha tudo em inglês embora compreenda que é importante defender a língua de origem na Eurovisão.

Diogo Canudo: A letra está muito bem conseguida. As rimas combinam, há uma excelente passagem dos versos para o refrão. A conjugação do bilingue está muitíssimo bem feita. E a mensagem da letra transmite exactamente o que o instrumental mostra: irreverência, independência...

Elizabete Cruz: Tal como o resto, também a letra apresenta o seu quê de agressividade. Acho que não podia ser de outra maneira. Agora não acho que a música deva ser cantada em duas línguas, porque penso que lhe tira o encanto.

Jessica Mendes: A letra é exatamente o que a música também é: poder, independência…

Miguel Rodrigues: Amor, traições, desamores. O normal. Está muito bem construída para toda a música. 

Ricardo Mendes: Uma letra em Bilingue Inglês/Israelita, muito bem estruturada e com refrão bem orelhudo. Retrata um momento da vida em que duas pessoas já não se amam e cada um precisa de ir à sua vida e fazer novas escolhas. 

Sérgio Ferreira: Soa bem. 


Andreia Fonseca: Mesmo que passe à final, não acredito que sobressaia. 

Catarina Gouveia: É difícil prever, não sei se o público irá gostar disto. Arrisca-se a seguir o mesmo caminho do ano passado.

Cláudia Peres de Matos: Após maus resultados consecutivos, este ano tem mais hipóteses de passar à final… e merece. 

Diogo Canudo: É a mais arrojada dos últimos anos de Israel, no entanto, à primeira audição, é demasiado agressiva. Se a cantora não fizer um bom trabalho de casa, fica na semifinal.

Elizabete Cruz: Fico na dúvida. Gostava mais da de 2013, e nem passou à final, por isso.

Jessica Mendes: Acho que passa à final e até é capaz de conseguir um lugar “decente”. Como disse, é a proposta mais arrojada de Israel em anos!

Miguel Rodrigues: Este ano Israel merece a final. Já o ano passado merecia, mas pronto. 

Ricardo Mendes: Passa à final, garantidamente.

Sérgio Ferreira: Israel? Semifinal.


Andreia Fonseca: 7 pontos

Catarina Gouveia: 6 pontos

Cláudia Peres de Matos: 10 pontos

Diogo Canudo: 6 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 7 pontos

Miguel Rodrigues: 8 pontos

Ricardo Mendes: 12 pontos

Sérgio Ferreira: 5 pontos

Total: 67 pontos


Andreia Fonseca: Cantas bem, mas não me conquistas o coração.

Catarina Gouveia: Menos berros, por favor.

Cláudia Peres de Matos: Melhor sorte para Israel? 

Diogo Canudo: Vocês tenham cuidado... A Mei está zangada... Fujam, fujam, fujam!

Elizabete Cruz: Não se metam na frente, que, com uma Mei que canta assim, não têm hipótese!

Jessica Mendes: Volta, Harel Skaat!

Miguel Rodrigues: Espero que a Europa não faça o mesmo este ano, e não deixe Israel pela semifinal. 

Ricardo Mendes: O coração da Mei é Eurovisivo, o meu também!  We have the “Same Heart”.

Sérgio Ferreira: Pop com um penteado diferente.


 Suécia - 85 pontos;  Arménia - 74 pontos; 3º Montenegro - 72 pontos;  Hungria - 71 pontos;  Israel - 67 pontos;  Azerbaijão - 66 pontos;  Bélgica - 62 pontos;  Malta - 62 pontos;  Holanda - 57 pontos; 10º Estónia - 57 pontos; 11º Portugal - 50 pontos; 12º São Marino - 49 pontos; 13º Moldávia - 46 pontos; 14º Rússia - 46 pontos; 15º Ucrânia - 42 pontos; 16º Albânia - 34 pontos; 17º Islândia - 28 pontos; 18º Letónia - 20 pontos.

Ver todas as apreciações: [AQUI]!


Vídeo: Youtube
10/04/2014
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  1. Depois de ver Israel a ficar pelo caminho em 2013, espero que os júris este ano se redimam e vejam o potencial de Israel!!!!
    10 pontos!

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  2. Foi "amor" à primeira audição... para mim, uma das melhores propostas deste ano e uma séria candidata à vitória (o que seria mais do que merecido). Uma voz extremamente competente e poderosa numa música cheia de potencial; a versão bilingue está muito bem conseguida. Parabéns, Israel! 12 pontos

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