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Comentários às músicas FC 2014: Rui Andrade - Ao Teu Encontro


RUI ANDRADE - "AO TEU ENCONTRO"



Andreia Fonseca: Um instrumental simples, que peca por isso mesmo: ser demasiado simples. Talvez este facto tenha sido ponderado, de forma a dar mais ênfase ao poder vocal de Rui, mas desta forma estão a perder a força da música. Não digo que a balada não me cative minimamente (até porque eu aprecio baladas), no entanto acaba por ser demasiado “morna”. Falta-lhe poder, mas, mesmo assim, não consigo deixar de achar este tema extremamente ternurento e agradável de se ouvir – muito à semelhança do tema português de 2010. E sim, para os mais céticos, este tema faz recordar os da Disney, mas isso para mim não é negativo, uma vez que esse tipo de temas costuma ser bastante popular.

Catarina Gouveia: Meh… As músicas que Rui leva ao festival parecem-me todas iguais, o que me parece uma tremenda falta de originalidade. Apesar de ser uma balada, onde esperamos um instrumental “leve”, a verdade é que podia ter sido um pouco mais rebuscado. 

Cláudia Peres de Matos: Verdadeira banda sonora da Disney, num filme de príncipes e princesas. Até poderia cair na graça dos eurofãs, mas não é o meu estilo predileto. 

Diogo Canudo: "Ao Teu Encontro" é uma autêntica música Disney. Talvez seja a melhor proposta do Rui Andrade no Festival da Canção, no entanto considero que não tem capacidade para vencer. A terceira parte da música é bastante orelhuda e com impacto, além disso o coro ajuda muito a enaltecer a canção. No entanto, o fim, em vez de arrebatar, baixa a intensidade e torna o tema vulgar. É uma balada gira, nada mais. 

Elizabete Cruz: Sim, reconheço a beleza deste instrumental, mas não lhe vejo capacidade para vencer seja o que for. Demasiado simples, não a acho propriamente cativante. O Rui já se apresentou com bem melhor.

Jessica Mendes: Primeiro que tudo esclareço que sou fã do Rui e que ficaria muito feliz com a vitória dele no entanto esta música parece-me muito Disney, muito fraca já que trago sempre na memória a fantástica “Em nome do amor”.

Miguel Rodrigues: Um instrumental muito fraquinho, monótono e sem a força necessária, para uma música que já estava feita à bastante tempo precisava de bastantes ajustes nomeadamente no instrumental que é onde a música se revela bastante fraca.

Ricardo Mendes: Uma poderosa balada com sonoridades muito semelhantes a algumas que surgem em  filmes da Disney, o que encanta  e é do agrado de qualquer público, seja ele o qual for. Não é por acaso que as baladas/canções em filmes Disney são nomeadas para Óscares de Hollywood!

Sérgio Ferreira: Faz muitas vezes lembrar uma canção de um filme da Disney (onde realmente se enquadraria bem). No entanto, é uma melodia bastante agradável e que não deixa ninguém indiferente, embora seja facilmente esquecível.


Andreia Fonseca: A voz já é bem conhecida, não fosse Rui um repetente. Sempre bastante competente, conferindo a todos os temas uma qualidade adicional por conta do seu poder interpretativo. Não posso desconsiderar o fantástico coro feminino que acompanha Rui – que ótima escolha! Não consegui deixar de denotar semelhanças entre a melodia entoada pelo coro e a do tema “So This Is Christmas”.

Catarina Gouveia: Penso que a qualidade vocal de Rui Andrade seja uma das razões para a mediocridade do instrumental. Tem um vozeirão, nunca o ouvi a falhar neste aspecto. Sem sombra de dúvida, a melhor voz desta edição.

Cláudia Peres de Matos: É a 3ª participação de Rui Andrade no FC, e todas com o mesmo estilo musical, as baladas, em que se realça a sua capacidade vocal, da qual ninguém tem dúvidas.

Diogo Canudo: O ponto forte desta proposta. Rui Andrade já é conhecido nestas andanças e, de facto, a sua voz só fica bem em baladas - não consigo ver um tema dance a adequar-se à sua voz, peço desculpa. Sem falhas vocais, Rui consegue transmitir toda a força que a canção aparenta ter. O coro também é bastante feliz neste ponto - foram bem escolhidos.

Elizabete Cruz: Nada a apontar de negativo. Rui Andrade tem uma bela voz, que não falha e é perfeitamente adequada para este tipo de músicas. Para além disso, o coro ajuda a aumentar a emoção da música, fazendo aquilo que o instrumental não consegue fazer. 

Jessica Mendes: Parece-me que todos concordamos quanto a este ponto e portanto é melhor passar à frente porque já disse várias vezes que não consigo arranjar palavras que descrevam a voz do Rui.

Miguel Rodrigues: O Rui Andrade tem uma grande voz e isso não é novidade para ninguém. Para mim é a voz que faz a música ser mais interessante. 

Ricardo Mendes: Já tive oportunidade de falar sobre a voz do Rui Andrade no Festival da Canção de 2012! Volto a repetir o que disse na altura! Um grande cantor, com uma extensão vocal enorme! Existem poucos cantores em Portugal com essa extensão vocal a cantar canções ligeiras/pop/baldadas! Para mim, o Rui Andrade será sempre um dos melhores artistas que temos em Portugal! Um artista completo!

Sérgio Ferreira: O talento do Rui Andrade é indiscutível. Grande voz, com uma segurança capaz de ter uma boa prestação lá fora.


Andreia Fonseca: Uma presença sóbria e bastante simpática para as câmaras – não fosse Rui um habitué nestas andanças. Um guarda-roupa bem conseguido, formal, que privilegia a interação entre o tom mais escuro do fato de Rui e o vermelho vivo dos vestidos do coro e da própria gravata do intérprete (digamos que o vermelho esteve bastante em voga neste evento!).

Catarina Gouveia: Apesar de, pessoalmente, não gostar muito da canção, tenho de admitir que a presença do Rui me contagia. Ele gosta mesmo do que faz, tem um sorriso fabuloso e preenche o palco com o seu “à vontade”. Quanto ao coro, ouvia-se demasiado os “aaaaaaaaah”, mas isso não foi culpa da equipa do Rui, creio.

Cláudia Peres de Matos: Com esta melodia não havia muito mais a acrescentar, a não ser um par de bailarinos. 

Diogo Canudo: De início, Rui aparece sozinho em palco, tal como "Em Nome do Amor". No entanto, a meio da música, o coro aparece e cria mais intensidade ao tema. Rui Andrade tem um guarda-roupa clássico, eficaz, e o palco está bem elaborado pelo coro. Rui Andrade, apesar de não surpreender, é bastante bom para as câmaras.

Elizabete Cruz: Este é um daqueles intérpretes que não precisa de correr em cima do palco para o encher. A música também pede alguém que tenha presença de palco suficiente para conquistar sem dar um passo. O vestuário é formal, bastante adequado ao tema.

Jessica Mendes: Simples e eficaz. Transmite-nos muita alegria, esperança. Vê-se que a música assenta perfeitamente nos sentimentos dele.

Miguel Rodrigues: Uma presença não muito forte, mas competente e demonstra também uma certa simpatia para as câmaras e isso é muito bom. Aquela cara laranja é que na televisão não funciona nada bem. Mas cada um sabe o solário que faz. 

Ricardo Mendes: Uma presença forte para o que se pretende de uma balada! Devo referir que as backsingers estavam lindíssimas! O preto e o vermelho resultam muito bem em TV!

Sérgio Ferreira: Nota-se que o cantor sente a música e transmite a emoção necessária. As backvocals ajudam a dar brilho à atuação.


Andreia Fonseca: Um poema autobiográfico, da autoria do próprio Rui. É verdade que não é o poema mais complexo e original já visto no Festival, mas também não é vazio de conteúdo. Acima de tudo, é algo que poderia ser aplicado a cada um de nós – a perseguição de um sonho. Cliché? Talvez. Desadequado? Não!

Catarina Gouveia: Fofinha, fofinha. Foi Rui quem a escreveu e reflete o seu sonho de ir à Eurovisão. Não é uma obra-prima, é certo, mas há que dar pontos por ser uma letra tão pessoal, com que Rui se identifica a 100%.

Cláudia Peres de Matos: Mais uma letra bonita, que tal como a melodia, também parece vinda de um filme de encantar. 

Diogo Canudo: Cliché, cliché, cliché... Eu gosto da letra, e os estrangeiros não a vão entender se for à Eurovisão. No entanto, podia ter sido muito mais elaborada e trabalhada. A letra de "Mea Culpa" não é perfeita, mas não torna a canção vulgar. Esta torna.

Elizabete Cruz: O poema é sem dúvida bonito e transmite esperança. Não é nada de transcendente, mas encaixa no toque Disney que toda a música tem.

Jessica Mendes: Das letras mais bonitas que tenho ouvido no FC e no ESC. 

Miguel Rodrigues: Uma letra muito bonita que demonstra uma certa que nunca devemos desistir e para nos mantermos fortes e firmes, pois um dia iremos “brilhar”. E que acima de  tudo devemos seguir sempre os nossos sonhos. 

Ricardo Mendes: Poema escrito por Rui Andrade e com uma letra muito tocante! Todos nós temos um sonho, se ele qual for! Uma letra muito autobiográfica e quem conhece o percurso do Rui, sabe o que ele pretende transmitir! Letra que se enquadra perfeitamente na métrica da música 

Sérgio Ferreira: Fraca. Já ouvi dizer que se adequava mais à Eurovisão Júnior e até concordo. É uma balada forte, mas básica no que à letra diz respeito.


Andreia Fonseca: Não acredito que este venha a ser o nosso tema eurovisivo, uma vez que acaba por ser “tapado” por temas mais festivaleiros – se existisse um júri, o cenário mudaria de figura.

Catarina Gouveia: Sendo que não teremos júri este ano, é difícil prever o futuro para baladas. Não me parece que ganhe, nem que dispute sequer o topo da tabela de classificações.

Cláudia Peres de Matos: Acho que vai conquistar os telespectadores. Aponto para o 2º lugar. 

Diogo Canudo: Peço desculpa, Rui. Mas este ano ainda não é teu. Não o consigo ver a vencer o Festival, apesar de ser o mais popular dos 5 artistas a concurso. 

Elizabete Cruz: Duvido muito que ganhe. Mas se isso acontecer será pelo intérprete e pela capacidade vocal e não pela música.

Jessica Mendes: ei que iríamos à final eurovisiva com este tema (até porque este ano não há baladas em excesso e há já muitas vozes femininas) mas também sei que não vai ganhar o FC.

Miguel Rodrigues: Está longe de ser o representante de Portugal este ano, e já é muito bom estar na final. 

Ricardo Mendes: Uma balada muito forte, com sucesso eurovisivo sem sobra de dúvidas. Passará a uma final do Eurovision Song Contest sem problemas.

Sérgio Ferreira: 3.º ou 2.º lugar, embora seja capaz de ter um bom resultado, sendo o único homem na final.


Andreia Fonseca: 10 pontos

Catarina Gouveia: 6 pontos

Cláudia Peres de Matos: 8 pontos

Diogo Canudo: 8 pontos

Elizabete Cruz: 8 pontos

Jessica Mendes: 10 pontos

Miguel Rodrigues: 4 pontos

Ricardo Mendes: 12 pontos

Sérgio Ferreira: 6 pontos

Total: 72 pontos


Andreia Fonseca: Rui num país de baladas.

Catarina Gouveia: “Outra vez arroz”.

Cláudia Peres de Matos: Será que à 3ª será de vez?

Diogo Canudo: Chega de baladas!

Elizabete Cruz: Sim, ele tem um sonho… mas não o concretiza este ano.

Jessica Mendes: Ele tem um sonho, e nunca vai desistir!

Miguel Rodrigues: O tema mais secante da final.

Ricardo Mendes: O Sonho do Rui é ir à Eurovisão representar Portugal e o meu sonho é Portugal ganhar um dia a Eurovisão.

Sérgio Ferreira: Podia ser melhor.


Rui Andrade: "Ao Teu Encontro" - 72 pontos; 


Vídeo: Youtube
10/03/2014
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  1. Qual é a moral do Diogo Canudo que andas a fazer publicidade à canção Mea Culpa em escrever um artigo destes?

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    Respostas
    1. Boa noite,

      Fico contente porque tenho um fã meu que tem acesso ao meu mural. O que eu publico no meu mural é comigo, é o meu espaço privado, é onde eu posso publicar o que bem quero. Profissionalmente, aqui, no CE, tenho de ser isento, e penso que fui porque não desvalorizei a canção do Rui Andrade em prol da Mea Culpa.

      Ainda bem que a minha opinião é importante para ti, Anónimo.

      Cumprimentos,

      Eliminar
  2. Olá!
    "Tropecei" neste site um dia destes, aquando de uma pesquisa na internet, e gostei do que vi na altura (e o que tenho vindo a ver desde então).
    Algumas das crónicas estão bem conseguidas, outras considero desnecessárias em prol da qualidade e, certamente, do profissionalismo que pretendem imprimir ao vosso trabalho (bem como algumas das notícias veiculadas).
    Indo ao cerne deste tópico: o Rui Andrade tem, de facto, uma voz boa e poderosa mas esta música não o leva (nem nos levaria, penso) a lado nenhum... é uma balada mediana, sem nada que a destaque das demais... e olhem que eu sou um (grande) apreciador de baladas! Quanto à letra, não a considero assim tão magistral (recuem aos anos 60, 70, 80 - does 1984 rings a bell? magnífica! - e até 90, onde decerto encontrarão letras bem mais profundas e melhores construídas...). É a singela opinião de um fã que já acompanha fiel e intensamente este certame há mais de 20 anos (embora as primeiras memórias eurovisivas remontem aos anos 80, quando tinha poucos anos de idade).
    Continuem com o bom trabalho! ;-)
    Um abraço à equipa

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