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A Eurovisão e o Festival da Canção na imprensa nacional - 2004, 2005 e 2006



2004 – Foi magia não ficarmos em último lugar?

O Festival da Canção 2004 foi bastante peculiar. Tudo começou com a segunda edição da "Operação Triunfo". Antes da grande final (que acabou por coincidir também com o FC), foram apurados os três preferidos do público português, numa votação que contou com cerca de 200 mil votos. Foram estes três participantes – Sofia, Francisco e Gonçalo – que disputaram a vitória no concurso e, consequentemente a ida à Turquia para representar o nosso país.


O FC 2004 teve três músicas apenas:

Canção nº1 – “Caminhos Singelos” - Francisco
Canção nº 2 – “Foi Magia” – Sofia
Canção nº 3 – “Novo e Clássico” – Gonçalo


Ao contrário daquilo que é habitualmente dito, não há certezas de que Sofia Vitória tenha sido a vencedora do programa de talentos. Na semana em que foram revelados os três primeiros lugares do formato (um deles ocupado por Sofia), não foi dito exatamente quem ocupava cada um dos lugares, o que não permite afirmar quem foi, de facto, o vencedor da segunda edição da OT. Sofia Vitória venceu a final nacional portuguesa e não a OT 2004, ao contrário do que é erradamente dito. No segundo lugar ficou Gonçalo e em terceiro Francisco.


   Sofia disse não se sentir a grande vencedora da noite, mas sim, apenas, a intérprete da canção vencedora, dizendo também que os portugueses votaram para a música e não para o intérprete. A mesma publicação da anterior imagem refere também a tristeza vivida nos intervalos da última gala da OT, uma vez que esta aconteceu no dia 25 de janeiro de 2004, dia marcante para o desporto português, pois foi neste dia que Miklos Fehér acabaria por morrer, em Guimarães, ao serviço do Sport Lisboa e Benfica, depois de uma paragem cardíaca, em pleno jogo a contar para o campeonato nacional. O Festival da Canção deste ano acabou então por ser “apagado” pela morte do eterno camisola 29 do Benfica.
Na noite da grande gala, houve espaço também para receber três antigos vencedores do Festival da Canção: Simone de Oliveira, Carlos Mendes e António Calvário, que cantaram os seus temas “festivaleiros” com os três concorrentes e sucessores. Simone cantou “Sol de Inverno” com Francisco, Carlos Mendes cantou “A Festa da Vida” com Gonçalo, e a vencedora da noite interpretou com António Calvário a primeira representante portuguesa no ESC: “Oração”.


Também estes três ícones do Festival Eurovisão da Canção e autores de músicas conhecidas de todos os portugueses comentaram aquele que seria o futuro da vencedora no ESC. Simone disse que os três cantores em competição tinham grandes vozes mas não tinham músicas à altura, à semelhança do que já vinha acontecendo em anos passados. Para António Calvário, que classificou Sofia como “uma belíssima cantora”, a música vencedora foi a mais adequada, uma vez que tem características internacionais. Finalmente, na ótica de Carlos Mendes, a música apenas teria sucesso se se apostasse numa grande promoção de nível europeu,  já que esta não tinha qualidade suficiente para um concurso desta envergadura.
 

Quando já estava em Istambul, Sofia Vitória confessou à TV7Dias estar muito feliz com a sua estada, uma vez que estavam no melhor hotel da Turquia onde também estavam todas as outras delegações. “Quem está de fora, aí em Portugal, não tem a noção da grandeza que é a Eurovisão, um evento realmente espetacular”, disse a cantora à revista.


Em dia de semifinal, os jornais destacavam esta mesma novidade. 2004 foi o primeiro ano em que se viram semifinais (neste caso apenas uma) no Festival Eurovisão da Canção. Pela nossa má classificação do ano anterior, teríamos de “passar pelo crivo” da semifinal, onde mais 21 países competiam pelas dez vagas da grande final. No certame, estrearam-se quatro países: Sérvia e Montenegro (que acabaria por conseguir o segundo lugar na estreia), Bielorrússia, Andorra e Albânia. As semifinais foram introduzidas em 2004 devido ao alargamento da EBU (European Broadcasting Union) aos países de leste e ao desejo de muitos deles de fazerem parte da competição, uma vez que iria significar um grande aumento de audiências televisivas para estes.


Depois de se conhecerem as pontuações, e de, mais uma vez, Portugal cair para os últimos lugares, pairava a desilusão no ar. Sofia Vitória ficou no 15º lugar com 37 pontos, mas, se virmos as coisas pelo lado positivo, esta foi a melhor pontuação obtida por Portugal desde 1996, quando Lúcia Moniz arrecadou aquele que é, até hoje, o nosso melhor lugar de sempre.


   Dava-se já como favorita, no Diário de Notícias (DN), a música ucraniana, de Ruslana, que acabaria por ser a grande vencedora. Na mesma publicação criticava-se ainda o facto de a RTP não ter transmitido o interrval act, que tinha sido um vídeo de homenagem aos ABBA. Também a música da Sérvia e Montenegro mereceu um comentário específico não só por ser a estreia do país no Festival como pelo facto de trazer a sonoridade tradicional da região.


Também no Correiro da Manhã (CM) (imagem acima) se dava como “pobre” a classificação portuguesa, visto que a grande vencedora da OT (em quem eram depositadas muitas esperanças) se ficou pela semifinal.


O extinto 24 Horas voltava a fazer um título muito pouco parcial em relação à eliminação de Portugal, afirmando “Quem não votou nela, levante a mão”, que sucede uma foto bastante explícita daquilo que o título afirma.


Quanto à vitória ucraniana, não houve grande destaque para a mesma, apenas umas quantas breves espalhadas por vários jornais no domingo seguinte à finalíssima. Apenas o CM ocupou com o concurso meia página e deu destaque ao tema com uma imagem da grande vencedora. O mesmo diário refere ainda o que disse a estrela ucraniana quando venceu o festival: “vou lutar pelos direitos homossexuais”, bem como o excelente esquema publicitário que os ucranianos fizeram em 14 países. Ruslana e o seu tema “Wild Dances” acabaram por levar a melhor na 49ª edição do festival, deixando para trás Zeljko Joksimovic, com “Lane Moje”, pela Sérvia e Montenegro, e também o grego Sakis Rouvas, com “Shake It”. Terceiro e segundo lugares acabaram por não ser satisfatórios para ambos os artistas. Por essa razão, voltaríamos a vê-los outra vez na Eurovisão (Sakis em 2009 e Zeljko em 2012).


2005 – Nem o sistema de som amou a nossa música

Em 2005, muito do sistema da RTP mudou para selecionar a sua música para a Eurovisão. É certo que não foi a primeira vez que a estação pública portuguesa optou pela escolha interna, mas já há vários anos que tal não acontecia (leia-se escolher artistas e música internamente). Rui Drumond (participante da Operação Triunfo 1) e Luciana Abreu (concorrente do Ídolos) formavam a dupla que haveria de ir a Kiev cantar “Amar”, uma música encomendada propositadamente para o evento a José da Ponte, Alexandre Honrado e Ernesto Leite. 
Os jornais portugueses destacaram um facto que continua a ser comum aos dias de hoje: Portugal foi o último país a revelar a sua música a concurso, o que, para muitos, é algo mau, uma vez que há menos tempo para lhe fazer melhorias consoante a reação das pessoas à mesma. Os dois intérpretes da música, que formaram os 2B, iam para a Ucrânia a pensar nos dez primeiros lugares e, na conferência de imprensa que antecedeu a semifinal, diziam até que estavam lá para ganhar.
Nuno Resende, o representante belga de origem portuguesa, teve também direito a fazer parte das notícias portuguesas relativas ao festival.  


O DN realçava também o facto de o Líbano se ter inscrito neste ano no ESC. A verdade é que depois da sua candidatura ter sido negada neste ano, não voltámos a ver um país de fora da Europa com vontade de se estrear. O Líbano foi proibido de fazer a sua música desfilar uma vez que os responsáveis pelo canal público do país não queriam transmitir a música israelita. O grande destaque deste órgão de comunicação social prendeu-se com a música moldava, que foi um “concentrado de energia pop com pontual travo local que poderá surpreender”.


“Enérgica, poderosa e propositadamente catada em português e inglês”. Foi assim que Nuno Santos, o diretor de programas da RTP na altura, descreveu “Amar” ao DN, adiantando que queria mostrar um Portugal mais moderno deixando para trás a ideia de tristeza expressa na maioria das músicas que apresentámos a concurso.


Baseando-nos no que a imprensa nacional disse sobre os dois cantores era visível perceber que estavam descontraídos e confiantes na passagem à grande final (o que acabou por não se verificar). Os jornais diziam também que as pessoas não paravam de lhes dizer que eles eram “os maiores” e de lhes pedir autógrafos e fotos.


Quando se soube que Portugal não passaria à grande final, o principal alvo de culpas foi a organização do festival e respetivo sistema sonoro, que, segundo o presidente da comitiva portuguesa, José Poiares, prejudicou claramente a nossa atuação. Outro dos fortes motivos para Rui Drumond e Luciana Abreu não terem passado foi a abertura aos países de leste, que tornou mais difícil a passagem à final uma vez que há mais temas a concurso. José Poiares salientou também que em cinco ensaios (dois apenas para a música portuguesa e outros três gerais) apenas no quarto se resolveu um problema de iluminação e houve imenso desgaste. Várias foram as queixas dos espetadores quando perceberam que as condições dos microfones de Rui e Luciana não teriam sido as melhores, pressionando a RTP a enviar uma reclamação oficial à EBU.


Mas a RTP já falava em “sabotagem” antes da final, segundo avançou a TVGuia. Segundo a revista, os problemas de luz anteriormente referidos, para a RTP, teriam sido propositados para que Portugal não alcançasse um bom lugar no Festival de 2005.
Na mesma publicação (imagem acima) Nuno Galopim, autor de um pequeno artigo de opinião, refere a justiça presente na nossa eliminação do festival, devido ao abuso no que à dança dos nossos representantes diz respeito. No final da música, “ela berrava e ele nem se ouvia”, diz o autor. 
José Poiares, no final da semifinal, falou nos valores gastos com o ESC 2005 ao CM. Ao todo, adiantou o jornal, foram gastos 250 mil euros com a participação portuguesa. O chefe da delegação portuguesa confirmou ainda que o grupo 2B não iria continuar, pois fora feito propositadamente para representar Portugal, e tanto Rui como Luciana queriam seguir uma carreira a solo.


Nuno Resende encheu, por si só, uma página da Nova Gente quando era o representante belga. O cantor falou do seu percurso musical salientando participações em vários musicais, nomeadamente “A Bela e o Monstro”, que lhe valeram o sucesso na Bélgica e também em França onde representou várias vezes.

 

No dia da final destacava-se a história do concurso e os grandes nomes, como ABBA ou Céline Dion, que viram na Eurovisão a rampa de lançamento de que necessitaram para atingir o sucesso mundial. Salientava-se também o facto de Portugal falhar, mais uma vez, a grande final. Nuno Resende não escapou também à sátira do autor, que afirmou que a balada que este defendia pela Bélgica era “mais velha que o Marquês de Pombal”. Uma página foi, em média, aquilo que a imprensa portuguesa dedicou àquela que era a comemoração das bodas de ouro do ESC. 
Apontavam-se como favoritas à vitória várias músicas: Noruega, Suíça, Hungria, Grécia, Chipre, Sérvia e Montenegro e Turquia.


O 24 Horas voltou de novo a falar no festival e, apesar de lhe conceder muito poucas palavras, as imagens são até bastante grandes e houve espaço para uma pequena referência na capa. “O Festival da Eurovisão ainda existe para suprema alegria de todos nós”, é assim que o jornal sensacionalista começa o seu pequeno parágrafo sobre o certame, salientando as roupas das cantoras lituana e austríaca.


O ESC 2005 acabou por alcançar resultados até bastante bons (se os compararmos com anos posteriores): a semifinal foi o terceiro programa mais visto do dia e o mais visto da RTP; a final ocupou a quinta posição na lista dos mais vistos.

O CM guardou um espaço na última página para falar na grande vencedora do certame em 2005. Helena Paparizou – que participava pela segunda vez no ESC – levou para a Grécia aquela que é, até à data, a única vitória no concurso. O jornal salientava também as origens suecas da cantora (relembre-se que Helena nasceu na Suécia mas é filha de pais gregos e viveu a maior parte da sua vida no país helénico).

2006 – Pediram que não estragássemos a noite, mas alguém a estragou por nós


Foi no Centro de Congressos de Lisboa que se realizou o Festival da Canção em 2006. Depois de mais um mau resultado alcançado pelos 2B no passado ano, Portugal tinha de encontrar a representação mais digna para pisar o palco grego.
Eládio Clímaco, veterano nas lides eurovisivas, revelava que os portugueses perderam muito do interesse que tinham no festival porque nunca conseguimos ganhar lá fora, o que acabava por desmotivar o público. Por outro lado, o apresentador dizia que a RTP fez do FC a sua prioridade no ano de 2006, trabalhando neste mais afincadamente para que tudo estivesse perfeito no dia. Com cerca de 200 profissionais e várias performances além das músicas a concurso, o Festival da Canção de 2006 tinha tudo para ser um enormíssimo espetáculo musical. Ao todo, foram 6 os apresentadores que este FC teve: Helena Coelho, Isabel Angelino, Jorge Gabriel, Daniel Oliveira, Helena Ramos e Eládio Clímaco.
Há vários anos que o FC não tinha tantas músicas. 2006 teve, ao todo, 10 músicas, todas, claro, em português:

Canção nº 1 – “Um Dia Direi” – Bruno Nicolau
Canção nº 2 – “Alma Nova” – Lara Afonso
Canção nº 3 – “Na Noite És Tu E Eu” – Madison Lucia
Canção nº 4 – “Bem Mais Além” – MariaFolia
Canção nº 5 – “Nunca Mais Te Digo Adeus” – Ricardo Moraes
Canção nº 6 – “Sei Quem Sou (Portugal)” – Vânia Oliveira
Canção nº 7 – “Durmo Com Pedras Na Cama” – Natalie Insoandé
Canção nº 8 – “Coisas de Nada” – Nonstop
Canção nº 9 – “O Amor É Uma Fonte” – Beto
Canção nº 10 – “As Minhas Guitarras” – Cuca


As NonStop foram as grandes vencedoras da noite, no entanto, não era essa a vontade do público português, tanto que até se ouviram assobios aquando da consagração da música vencedora. O público, que votou em Vânia Oliveira e na sua canção “Portugal (Sei Quem Sou)”, ficou irritado quando um júri, constituído por Simone de Oliveira, Filipe La Féria, Tozé Brito, Fátima Lopes e João Gobern, fez do quarteto as vencedoras da noite. Vânia Oliveira mostrou-se desolada com o resultado mas não escondeu a felicidade (mesmo entre lágrimas) de ter vencido a votação do público.


Ainda pouco tempo tinha passado desde a chegada à Grécia e já se previam maus momentos para o lado português: a mala com equipamento técnico imprescindível para a realização dos ensaios não saiu de Lisboa e a representação portuguesa teve de esperar mais um dia por este equipamento. As quatro cantoras, formadas num programa da SIC, estavam confiantes na vitória, conforme contaram à revista TV7Dias
Antes do festival mais aguardado por nós, fãs eurovisivos, a TVGuia dedicava três páginas a uma análise retrospetiva do festival, salientando os pontos mais relevantes das participações portuguesas e as músicas que ficaram para a história do festival e que, hoje em dia, todos os portugueses sabem.


As quatro cantoras estavam confiantes e destacavam a sua garra e determinação como fator principal para garantir um lugar na grande final. A coreografia e o visual arrojado, bem como o refrão em inglês, eram, para as quatro raparigas, os elementos chave da sua participação no ESC.


“Pelo terceiro ano consecutivo, Portugal foi eliminado da final da Eurovisão” – era assim que começava o artigo do DN relativo a mais um ESC sem a presença portuguesa na grande final. Nesta mesma edição, refere-se o televoto como um dos principais culpados para as consecutivas más posições que Portugal tem vindo a ter na competição, uma vez que os países de Leste têm tendência a votar uns nos outros.


   De destacar as fantásticas audiências que o certame registou nesse mesmo ano. A semifinal onde as NonStop participaram foi o segundo programa mais visto daquele dia, enquanto a grande final (já sem representação portuguesa) foi o quarto programa mais visto desse sábado, com cerca de 1 milhão de telespetadores.


Também as quatro integrantes do grupo “puseram” as culpas no voto político e no facto de Portugal não investir o suficiente no festival, segundo adiantou o 24 Horas. O mesmo jornal colocou ainda a representante turca, Sibel Tüzün, como a "estrela do dia".


Já vinha sendo habitual o DN ser o jornal que mais destaque dá à Eurovisão, e tal não foi exceção em 2006, quando os “monstrinhos hard rock” levaram para casa o desejado troféu. “Os Lordi venceram destacadamente o 51º Festival Eurovisão da Canção, com uma canção hard rock de dieta no ruído, de melodia chunga e fórmula básica e banal” – é assim que o jornalista do DN vê a música vencedora do Festival em 2006.


     É referido que o grupo enfrentava várias críticas maioritariamente vindas da Igreja Católica, que não gostava da maneira como estes se apresentavam em palco.


     A canção sueca, “Invincible”, interpretada pela ex-vencedora Carola, foi dada no artigo em questão como a grande favorita que os finlandeses conseguiram ultrapassar e como “a reencarnação mil e um da fórmula ABBA”. Não foi um festival com surpresas: “vizinhos ofereceram votos entre si”, ganhou uma das favoritas, apesar de os finlandeses temerem que esta pudesse ser um enorme flop, e Espanha, França e Reino Unido ficaram-se pelos últimos lugares da tabela classificativa.


A Rússia, que alcançou o segundo lugar com Dima Bilan (que havia de voltar ao festival para o vencer, em 2008) contestava as votações dizendo que a Europa estava a fazer uma perseguição completa ao país. Segundo a população russa, os europeus votaram na Finlândia para que a Rússia não conseguisse alcançar uma vitória com “Never Let You Go”.


28/12/2013
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  1. O jornal de notícias e o comércio do Porto sempre deram grande destaque ao esc e vocês nunca os citam

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