1995 – Baunilha e Chocolate sem sabor na Eurovisão
Começa a TV7Dias a relatar que “nunca este tão importante certame nacional se apresentou tão destituído de informações a dar à comunicação social”, o que causou um certo pânico à imprensa. O Festival RTP da Canção revestiu-se de uma “ridícula” falta de informação e secretismo nunca antes visto, segundo a publicação.
Acontece que a horas de o especial da Selecção Nacional ser gravado, quando já eram conhecidos seis finalistas, ainda não tinham sido tornados oficiais os nomes dos compositores escolhidos para escrever canções para os finalistas, muito menos os nomes dos temas que iriam prontamente ser interpretados.
A mesma publicação indica que cerca de 800 concorreram para esta chance de representar Portugal na Eurovisão. Foi aqui dado um toque de inovação a este processo de seleção: cada concorrente tinha de cantar, à sua maneira e personalizando de acordo com as suas habilidades, uma canção portuguesa conhecida, sendo que o seu potencial iria ser posto à prova para dois homens da música: Zé da Ponte e José Sarmento.
Nesta fase, foram apenas apurados 36 concorrentes, aos quais foi garantida a gravação de um CD duplo, que foram progressivamente abandonando a corrida, sendo que, no final destas eliminatórias, apenas oito foram finalistas: os seis melhores das sessões e os dois melhores segundos classificados.
A 32ª edição do Festival RTP da Canção aconteceu a 7 de março, no Cinema Tivoli. A apresentação ficou a cargo de Carlos Mendes. Herman José também participou no certame, desta vez como convidado especial para ser anfitrião da votação nacional via telefónica.
A lista de concorrentes e respetiva classificação final foi a seguinte:
1º - Tó Cruz – Baunilha e Chocolate – 158 pontos
2º - Ana Isabel – Tanto Amor, Tanto Mar – 135 pontos
3º - Teresa Brito – Plural – 132 pontos
4º - Pedro Miguéis – Ainda é Tempo – 119 pontos
5º - Ana Sofia – Travo Doce – 97 pontos
6º - Mário Sereno – Vem Um Tempo – 93 pontos
7º - Maria Enes – Atlântica – 82 pontos
8º - Filipa Campiã – Tiriri – 81 pontos
Como pôde ser visto, a vitória acabou por ir para Tó Cruz, com a canção “Baunilha e Chocolate”. Tó Cruz não chegou a mostrar nervosismo, mas ficou incrédulo quando soube que era o vencedor. “Foi uma sensação indescritível. Mas a minha vitória é uma vitória de todos os concorrentes. O mais importante foi o ambiente de solidariedade e amizade que houve entre nós. A mensagem da minha canção reflete um pouco isso.” O intérprete tocava em bares de Lisboa há cerca de nove anos e viu nisto uma oportunidade para assinar com uma editora.
Vimos nisto mais uma vitória para uma letra de Rosa Lobato Faria. Mas, segundo a autora, o mérito pertence ao cantor, que demonstra uma opinião contrária. “A letra da Rosa Lobato Faria puxou bastante por mim, é uma letra bastante forte. O mérito da vitória deve-se um pouco a mim e muito a ela e também à música do maestro Vitorino de Almeida”, refere o vencedor do festival. Este prometeu dar o seu máximo “para trazer o troféu para Portugal.”
Contudo, isso não aconteceu, mais uma vez. A Noruega foi o país vencedor na 40ª edição do Festival Eurovisão da Canção, realizado pela terceira vez consecutiva na Irlanda. “Nocturne”, interpretado por Secret Garden, deitou por terra as esperanças das restantes 22 representações, com um total de 148 pontos.
Esta canção marcou como que um momento de mudança no Eurofestival, isto por não ser a típica música normal de que estamos à espera. No entanto, conseguiu destacar-se de todas as outras e fazer com que a Noruega ganhasse o troféu de 1995. Houve uma certa polémica, pelo facto de “Nocturne” ser mais instrumental do que outra coisa – na canção apenas eram cantadas 24 palavras, pela voz de Gunnhild Tvinnereim. O nosso representante, quando questionado acerca da vitória, mostrou algum espanto: “Confesso que fiquei um pouco espantado. Afinal, trata-se, sobretudo, de um tema musical, onde o instrumental marca posição de primeiro plano. Mas não me desagradou. Foi aquela que não foi “cantada” e ganhou. Isso deve querer dizer alguma coisa.”
A Irlanda safou-se de uma quarta vitória consecutiva (correm boatos de que se escolheu propositadamente um tema fraco para que não conseguissem ganhar). No entanto, a estrela da actuação dos Secret Garden foi, nada mais, nada menos que Fionnuala Sherry, violinista da Orquestra da RTE (Radiotelevisão Irlandesa).
A TVGuia acompanhou o dia-a-dia de Tó Cruz na sua viagem a Dublin, criando um Eurodiário onde os leitores poderiam ver como é que funciona a semana eurovisiva para um concorrente. Tó Cruz conquistou o 21º lugar, com apenas 5 pontos, o que, segundo as regras da Eurovisão, faz com que para o ano não haja garantias de haver uma canção portuguesa em Oslo.
1996 – O coração dos portugueses volta a ganhar cor
O 32º Festival RTP da Canção realizou-se a 7 de março de 1996, e teve lugar no Teatro Politeama, em Lisboa. A apresentação esteve a cargo de Isabel Angelino e de Carlos Cruz. Este espetáculo pretendeu, para além da apresentação e votação das dez canções concorrentes, assinalar a comemoração do centésimo aniversário do cinema português. Fazia cem anos desde que Aurélio Pais dos Reis tinha rodado no Porto. Esta comemoração serviu também de tema para um espetáculo cuja criação e direção plástica foram de Filipe La Féria, com interpretação de artistas como Rita Ribeiro, Anabela e Wanda Stuart.
A lista de participantes foi a seguinte (destaque para nomes conhecidos, como Tó Leal, Patrícia Antunes, Pedro Miguéis e João Portugal).
Canção nº 1 - Vânia Maroti - "Start stop"
Canção nº 2 - Tó Leal - "Eu, mesmo"
Canção nº 3 - Patrícia Antunes - "Canto em Português"
Canção nº 4 - Bárbara Reis - "A minha ilha"
Canção nº 5 - Elaisa - "Ai a noite"
Canção nº 6 - SomSeis - "A canção da paz"
Canção nº 7 - Cristina Castro Pereira - "Ganhámos o céu"
Canção nº 8 - Lúcia Moniz - "O meu coração não tem cor"
Canção nº 9 - Pedro Miguéis - "Prazer em conhecer"
Canção nº 10 - João Portugal - "Top model (Check in check out)"
A luta foi renhida, mas “O Meu Coração Não Tem Cor” acabou por vencer a 33ª edição do Festival RTP da Canção, com 95 pontos.
Nascida em Lisboa, em junho de 1976, Lúcia Moniz foi aluna durante nove anos da Academia de Música de Santa Cecília. Depois disso, deslocou-se aos Estados Unidos para um ano de frequência na Eden Praire High School. Aquando da vitória do festival, a cantora estava a frequentar há dois anos aulas de percussão da Escola Metropolitana de Lisboa. Denominada “menina dos sete instrumentos”, no seu curriculum está a participação em produções discográficas e televisivas.
A representante portuguesa escolhida veio com uma canção de Pedro Osório e José Fanha. Note-se que pai e filha encontraram-se no mesmo palco, dado que o pai de Lúcia é Carlos Alberto Moniz, diretor musical do festival. “Sinto-me muito bem, porque foi um grande espetáculo de música portuguesa. Apercebi-me do alto profissionalismo dos participantes e de uma sã confraternização entre todos”, refere. Enquanto pai, “felizmente, e para salvaguarda dela própria, não tive intervenção nenhuma nem dirigi a canção (embora, se o fizesse, a dirigisse isentamente, claro.) Claro que fiquei contente! E que seja para bem dela!”
Mas nem tudo estava decidido. Aguardava-se a decisão do júri europeu, que teria de avaliar numa semifinal os temas dos países estreantes e daqueles com más médias de classificação, para saber se Portugal iria ou não a Oslo. Contudo, a TV7Dias prontificou-se a garantir que Lúcia iria, caso não fosse qualificada, assistir à final da Eurovisão ao vivo, um apoio de uma revista nada usual, nem antigamente, nem nos dias de hoje.
A verdade é que Lúcia conseguiu ganhar o passaporte para Oslo, fazendo parte das 23 canções a concurso.
Contudo, Lúcia nunca acreditou na vitória: “não, ganhar não acredito que possa acontecer. Para Portugal ganhar, não é preciso apenas a canção ser boa. É preciso muitas coisas estarem a funcionar bem cá. Não é só a canção que vai dar essa vitória. Não há possibilidade nenhuma de Portugal ganhar, eu admito isso.”
Um dia antes da realização do Eurofestival, o Diário de Notícias (DN) publicou um artigo onde anunciava que o marketing da RTP tinha falhado em Oslo, admitindo que a campanha da canção era das piores de todos os países.
Até aí, a delegação portuguesa não tinha nem CDs nem cassetes com a canção para entregar aos jornalistas para promoção, quando os outros países iam devidamente munidos. A situação foi constrangedora, até para Lúcia Moniz: “os elementos das outras delegações já vieram ter connosco e pediram material. Nós, com grande cara de pau, dissemos que nada tínhamos. Eu, pelo menos, fico envergonhada e com pena de dar essa resposta”, refere.
Note-se que até os países mais pequenos “como a Estónia, têm uma máquina promocional enorme.” Por exemplo, a delegação austríaca ofereceu aos jornalistas e aos outros participantes uma mochila com o CD da participação e outros brindes, enquanto que os portugueses tiveram de suplicar a produtoras norueguesas para gravarem algumas cópias de cassetes para distribuírem.
Muitos chegaram inclusive a dizer que parece “que a RTP tem medo de que a canção venha a vencer.”
Para além disso, a falta de organização fez com que as roupas para a atuação de Portugal, até um dia antes da realização do festival, ainda não tivessem chegado. Algo embaraçoso para Lúcia, visto que todos os países já tinham ensaiado com a indumentária final.
No entanto, a equipa que acompanhava Lúcia fez o possível para que a canção fosse divulgada entre o maior número de pessoas. Logo no avião, Nuno Gama, designer do vestido que Lúcia iria utilizar na final, distribuiu t-shirts com as cores e o escudo da bandeira nacional.
Nas conferências de impresa, a equipa portuguesa animava os jornalistas com várias interpretações de êxitos da música nacional. Além disso, havia até um refrão em grego para "O Meu Coração Não Tem Cor".
Complicações e esperanças de uma vitória à parte, a verdade é que Portugal alcançou a melhor posição do país até à data.
A organização da Noruega superou as expetativas. Intitulado Eurosong 96, organizado pela estação norueguesa NRK, o concurso foi transmitido para cerca de 300 milhões de telespetadores, em 17 línguas diferentes. A alta tecnologia televisiva e a realidade virtual surpreenderam pela positiva, assim como a apresentação em palco, dotada de juventude e informalidade por parte dos apresentadores – Morten Harket (vocalista dos A-Ha) e Ingvild Bryn, uma jornalista da NRK colocada em Washington.
No Spektrum Hall, de Oslo, a 18 de maio de 1996, tudo bateu certo. Os concorrentes foram inclusivamente apresentados em montagens “irrepreensíveis de luz e cor”, com uma abertura e apoteose do concurso de cortar a respiração.
Filha de pais intimamente ligados à vida musical, Lúcia deixou a Noruega levando consigo um inédito e honroso 6º lugar entre 23 concorrentes, com 92 pontos. Era a melhor classificação de sempre, que foi celebrada efusivamente pela imprensa. Em declarações à TVGuia, a jovem mostrava-se muito feliz: "estou muito contente! Não esperava esta classificação!" Curiosamente, o mesmo artigo refere-se à presença de membros da OGAE portuguesa na capital norueguesa.
No que toca aos resultados gerais, e já sem surpreender, a Irlanda voltou a ganhar o festival. A canção “The Voice”, interpretada por Eimear Quinn, venceu a 41ª edição do concurso Eurovisão da Canção, com um poema de Brendan Graham, com 162 pontos. Uma das grandes favoritas, a proposta do Reino Unido, ficou apenas pelo 8º lugar.
A Irlanda arrecadou assim a sua sétima vitória no festival. Eimear não ficou surpreendida: “É uma grande canção, porque representa os sons dos primórdios da civilização europeia”, disse.
1997 – Antes do adeus à Eurovisão, o null points
António Sala e Cristina Caras Lindas estiveram à frente da apresentação do 34º Festival RTP da Canção, que se realizou a 7 de março no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, por volta das 21 horas e 45 minutos.
A concurso apresentaram-se oito temas, cinco dos quais selecionados pelo público através do programa "Há Horas Felizes". Os restantes foram pedidos pela RTP a três compositores com bastante experiência nestas lides festivaleiras: Thilo Krasman, José Cid e João Mota Oliveira.
As canções desfilaram num cenário concebido por Moniz Ribeiro. A produção esteve a cargo de Manuel Rosa Pinheiro, cabendo a realização a Jorge Rodrigues, assistido por Filipa Lucena.
A animação no festival, entre a apresentação das canções e a votação, foi um momento da autoria de Filipe La Féria e Carlos Paulo, que resolveram “investigar”, de forma divertida, por que motivo nunca vencemos na Eurovisão, com o título Porque é que Nunca Ganhámos. António Calvário, Simone de Oliveira e Tonicha cantaram os temas com que venceram o Festival da Canção. Pelo palco, desfilaram ainda Alexandra, Anabela, Carlos Quintas, Miguel Dias, Maria Vieira, Helena Isabel, Carlos Paulo e ainda onze bailarinos.
A lista de concorrentes (onde se destaca Telmo Miranda, corista de Lúcia em 1996) que desfilaram no Coliseu dos Recreios foi a seguinte, pela mesma ordem de apresentação:
Canção nº 1 - Oriundi – Nosso Canto Chão
Canção nº 2 - Raquel Alão – Quando Eu Te Beijo
Canção nº 3 - Cristina Almeida – Senhora da Saia Verde
Canção nº 4 - Telmo Miranda – Madrigal de Lianor
Canção nº 5 - Os meninos da sacristia – Canção Urgente
Canção nº 6 - Sónia Mendes – Da Primeira Vez
Canção nº 7 - Célia Lawson – Antes do adeus
Canção nº 8 - Susana Pinto – Rosa dos ventos
A vencedora foi Célia Lawson. E, novamente, Rosa Lobato Faria. Na noite no Coliseu, a emoção falou mais alto e a alegria da vitória misturou-se com algumas lágrimas. O normal num Festival da Canção.
Aos 26 anos, Célia tinha já a bagagem de 11 anos no meio da música. A cantora tem um passado musical ligado a seis bandas de bares e a alguns programas televisivos, tendo inclusive participado na final do Chuva de Estrelas, onde imitou Oleta Adams. Célia, quanto ao festival, tentou não alimentar grandes ambições. Segundo ela, o importante é participar cantando o melhor que pode e sabe. Tal como referiu a autora da canção, que já está neste meio há algum tempo, “não precisamos de ser as rainhas da festa para nos divertirmos. Basta ir!”
A 28 de novembro, deu-se o sorteio que decretou a ordem pela qual seriam apresentadas as canções, em Dublin. A meio da tabela ficou situado Portugal, que atuaria em 15º lugar. O alinhamento foi o seguinte: Chipre, Turquia, Noruega, Áustria, Irlanda, Eslovénia, Suíça, Holanda, Itália, Espanha, Alemanha, Polónia, Estónia, Bósnia-Herzegovina, Portugal, Suécia, Grécia, Malta, Hungria, Rússia, Dinamarca, França, Croácia, Reino Unido e Islândia.
O Festival Eurovisão da Canção realizou-se a 3 de maio. Pela terceira vez nessa década, o certame foi montado no Point Theatre, em Dublin, capital da Irlanda.
O regulamento voltou a ser alterado. Assim, este ano, ao contrário do que aconteceu em 1996, não houve uma pré-seleção. Segundo o novo regulamento, o apuramento das 24 canções, para além da Irlanda, que era automaticamente finalista devido à vitória no ano anterior, fez-se a partir da média de votações dos quatro últimos eurofestivais. Quanto aos países que não participaram em todas essas edições, foi decisiva a pontuação do ano anterior.
O Reino Unido venceu o festival, algo que não se verificava há 16 anos, desde a vitória em 1981, com a canção “Making Your Mind Up”. Todos diziam em Dublin: “Irlanda outra vez não!”, quer os organizadores da Eurovisão como pessoas anónimas que lá estavam, e assim foi. Ainda assim, a balada irlandesa, “Misterious Woman”, interpretada por Marc Roberts, era uma das favoritas, e acabou mesmo na segunda posição.
Acabaram por vencer Katrina and the Waves, com a canção “Love Shine a Light”. Uma vitória destacadíssima, com 239 pontos, a 82 de distância da Irlanda (que, se não fosse o Reino Unido, tinha mesmo ganho outra vez), com 157 pontos. Em terceiro lugar ficou a Turquia, com 121 pontos.
A delegação britânica sempre se mostrou confiante, não fosse “Love Shine a Light” um dos temas favoritos. Contudo, Katrina nunca esperou ganhar. Mesmo quando já tinha o troféu nas mãos, a cantora disse que nunca pensou que aquilo pudesse acontecer e que tinha sido mesmo uma surpresa.
Katrina and the Waves tocavam juntos há 17 anos e, depois de alguns anos em que estiveram na “prateleira”, esperavam que esta vitória significasse o início de uma segunda oportunidade. “Esta canção, o Eurofestival… foi uma oportunidade fabulosa. É como um milagre”, referem.
“Estou triste… É triste… É completamente diferente do que tem acontecido”, dizia Célia. Estes foram os seus únicos comentários ao que aconteceu com Portugal nesse ano. Mais baixo do que zero pontos não há. E foi isso que aconteceu em Dublin. A tristeza inundou toda a delegação portuguesa. Para Thilo Krasmann, a votação foi justa: “Se havia boas canções e a minha não era tão boa… se os júris votaram assim, quem sou eu para me opor a essa decisão?” Thilo defende que estas votações são isentas e não acredita em “lobbies”.
Quando chegou à Irlanda, Célia Lawson não cabia em si de contente. Dizia que era como viver um sonho, que não correu tão bem como esperado. Com o seu álbum de estreia, First, a sair na semana seguinte, Célia temeu que as pessoas associassem ambas as coisas e o álbum não tivesse a aceitação desejada. Contudo, promete: “vou seguir em frente, não vou cruzar os braços”, sendo que começou prontamente a planear a agenda de espetáculos, nos quais esperou poder contar com o irmão Paulo.
Quanto ao produtor de Célia, Nuno Carvalho, não deixou de acreditar: “A Célia já demonstrou que tem muito valor. Acreditamos nela.” Acontece que nem só do valor do artista se faz um bom resultado na Eurovisão.
07/12/2013
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Bom dia... só um reparo a Célia Lawson imitou Oleta Adams no Chuva de Estrelas, na 3ª série de 1996. Quem imitou Aretha Franklin foi a Marta Plantier na 2ª série de 1995.
ResponderEliminarDe facto, fomos induzidos em erro pela publicação em questão. Obrigada pela correcção ;)
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