Estudantes da Universidade de Reykjavík fizeram recentemente um estudo sobre as capacidades do país para receber uma edição do Festival Eurovisão da Canção.
O estudo foi realizado a propósito da "semana da catástrofe", ou hamfaravikan, na língua local, durante a qual é colocado um desafio ou problema aos alunos de Ciências e Engenharia para que estes possam resolver.
O tópico para este ano foi a realização de um Festival da Eurovisão na Islândia. Com o estudo, os estudantes, organizados em pequenos grupos, provaram que, contrariamente àquilo que a generalidade das pessoas pode pensar, o país tem condições para organizar o certame, especialmente na capital.
Os alunos simularam que a edição de 2014 tinha sido recusada pela Dinamarca e, em alternativa, tido ido parar às mãos da RÚV, emissora islandesa. Assim, os jovens concluíram que, dada a conjuntura económica atual, a estação iria passar por imensas dificuldades financeiras na montagem do espetáculo, mesmo sabendo que a EBU, os patrocinadores e as receitas de bilheteira ajudariam nas despesas. Por isso, começou-se a procurar uma arena com tamanho suficiente para albergar o maior número possível de espetadores, o que permitiria aos islandeses reaver parte do investimento.
Assim, um ESC na Islândia só poderia ser realizado no Egilshöll, uma arena multi-usos em Reykjavík, com capacidade para 15 mil pessoas. Além de permitir uma boa assistência, a localização do espaço evitaria também problemas de tráfego.
Observaram-se também outros dois espaços: o novo centro de conferências, Harpa, com capacidade para apenas 1800 pessoas, e o complexo Fífan, que fica numa localidade próxima, Kópavogur.
Os estudantes concluíram que uma Eurovisão na Islândia seria não só possível como desejável, como forma de reforçar a economia do país.
A Islândia nunca ganhou o Festival, mas esteve perto de o conseguir por duas vezes. Em 1999 e 2009, o país ficou em segundo lugar.
Fonte: Eurovisionary/Imagem: Google
12/10/2013
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