A decisão da CyBC de não participar na próxima edição do Festival Eurovisão da Canção mereceu críticas por parte da imprensa e de artistas locais.
Esta semana, a estação pública anunciou que não vai levar representante a Copenhaga devido a problemas financeiros. A imprensa do país acusou o canal de estar a abandonar um projeto como a Eurovisão para continuar a investir em programas com baixa audiência e nenhum retorno financeiro.
Mario Skordis, anterior chefe de delegação cipriota, comentou que a decisão do canal não está certa e foi baseada em falsos argumentos. Mario dá o exemplo de Malta, em que a Eurovisão é um evento cultural apoiado pelo Ministério da Cultura, e diz que com as passagens à final em 2010 e 2012 a CyBC ganhou bastante dinheiro com publicidade, patrocínios e televoto. "Se é assim, devemos desistir dos eventos desportivos porque os nossos atletas não se qualificam para a final", comparou Skordis.
Do lado dos artistas, Constantinos Christoforou (representante do país em 1996, 2002 e 2005) disse que a decisão vai de encontro ao dever da televisão pública. "Especialmente agora, durante a agitação financeira, a ilha precisa de toda a promoção que puder ter no estrangeiro", comentou o cantor, acrescentado que a CyBC não deve cancelar programas desportivos ou musicais por causa da crise.
Já Andreas Georgalis, compositor da canção que o Chipre apresentou este ano em Malmö, disse que tem certeza de que "alguns estão muito satisfeitos" por o país não ir a Copenhaga. Já ele só estará feliz quando "pararem de financiar desportos bárbaros como futebol ou o Motor GP ou outros programas que não têm mais de 17 telespetadores".
A última vez que o Chipre esteve na final foi em 2012, com "La La Love".
Fonte: Oikotimes/Imagem: Eurovision.tv
05/10/2013
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