
No mundo eurovisivo há imensos artistas que nos marcam especialmente. Daí que quando ouvimos o nome deles, os remetemos logo para a Eurovisão. Assim sendo, há sempre aquele desejo de ver este ou aquele artista de volta ao certame. Noutros casos, há o desejo do próprio participante de voltar a ser lembrado, daí que escolha voltar a participar no Festival. Nuns casos esta escolha é bem sucedida, noutros nem por isso.
Assim de repente, sabemos que a Irlanda é perita nos regressos. Johnny Logan, Linda Martin, Niamh Kavanagh, Jedward. Não podemos deixar de falar destes últimos, um caso de persistência que foi a praga dos últimos anos. Nunca os suportámos, nem achamos que tenham acrescentado algo ao Festival – “Waterline”, sobretudo, é uma miséria. Um tiro para a vitória que saiu pela culatra.
Outros dois casos de persistência nos últimos anos são os de Lena e de Valentina Monetta. Lena venceu o festival em 2010 e regressou, em 2011, numa versão muito mais adulta, onde demonstrou ser uma verdadeira artista.
Valentina não venceu nada a não ser o crescente carinho entre os eurofãs. Participou em 2012, com uma música que… Enfim, deu para rir. Regressou em 2013 para calar muitas bocas e fazer perceber que é uma cantora séria, com muitas capacidades. São Marino ficou a um dedinho da final e, por isso, Valentina estará de volta em 2014!
Falando do caso português, temos Simone de Oliveira. Simone participou na Eurovisão em 1965, com “Sol de Inverno”. Decidiu voltar em 1969, com a célebre “Defolhada Portuguesa”, que, ainda que não tenha feito grande sucesso no festival e lá fora, é para sempre lembrada entre todos os portugueses.
Temos ainda Nucha, vencedora do Festival da Canção em 1990, com o tema "Sempre, Há Sempre Alguém". Em 2009, regressou ao Festival para tentar a sua sorte, com um tema mais pesado que, apesar de tudo, não passou do Festival da Canção.
Lys Assia foi a primeira vencedora da Eurovisão. Em 2012, para surpresa de todos, Lys quis voltar aos palcos eurovisivos, terminando em 8º e sem conseguir ir a Baku. “All In Your Head” foi o tema com que participou na seleção suíça este ano. Este era um tema moderno, contudo de fraca qualidade, sendo que Malmö não foi a cidade onde Lys voltou ao palco da Eurovisão. Ambição não lhe falta, mas sim uma música de jeito.
Dana International foi outro caso de falhanço. Ganhou a Eurovisão em 1998, e, em 2011, foi a Düsseldorf com “Ding Dong”, ficando-se, para surpresa de muitos, pela semifinal.
Há ainda os casos de regresso à Eurovisão bem sucedidos. Para além da diva sueca Carola, que foi bem-sucedida nas suas três participações no certame, ficando sempre no top5, é impossível não falar de Helena Paparizou. Para muitos, os Antique mereciam a vitória em 2001. Eis que Helena volta a participar no Festival em 2005 conquistando a primeira e única vitória da Grécia na Eurovisão.
Por agora, o regresso que mais esperamos é mesmo o do nosso país ao Festival!
Imagens: Google
02/08/2013
02/08/2013
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